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ÍNDICE

Intodução...............................................................02
O que é uma falácia................................................03
Principais tipos de falácia.......................................04
Senso comum.........................................................06
Cultura e senso comum..........................................07
Exemplos de senso comum....................................08
Bibliografia.............................................................09
INTRODUÇÃO

As falácias são como obstáculos que


frequentemente encontramos no caminho do nosso
pensamento, capazes de nos levar a conclusões
equivocadas e distorcer a verdade. Elas estão
presentes em nossas conversas do dia a dia, nos
debates políticos e até mesmo nas nossas ideias
mais básicas sobre o mundo. Este trabalho vai
explorar como as falácias e o senso comum se
relacionam, mostrando como esses dois conceitos
muitas vezes se entrelaçam e influenciam nossa
maneira de enxergar o mundo ao nosso redor.
Já o senso comum é aquilo que todo mundo
parece saber, um conjunto de conhecimentos e
intuições que guiam nossas decisões cotidianas. No
entanto, mesmo esse senso comum pode ser
afetado pelas falácias, que se infiltram de maneira
sutil e nos levam a conclusões erradas.

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O QUE É UMA FALÁCIA

Falácia significa erro, engano ou falsidade.


Normalmente, uma falácia é uma ideia errada que é
transmitida como verdadeira, enganando outras
pessoas.
No âmbito da lógica, uma falácia consiste no ato
de chegar a uma determinada conclusão errada a
partir de proposições que são falsas.
A falácia foi um recurso utilizado por Aristóteles,
pela Escolástica, pela Demagogia e serve como
figura de linguagem em discursos e temas
argumentativos.
A palavra tem origem no termo em latim “fallacia”,
aquilo que engana ou ilude. Desta forma, falácia
será algo enganoso.
A filosofia de Aristóteles abordou a
chamada “falácia formal” como um sofisma, ou seja,
um raciocínio errado que tenta passar como
verdadeiro, normalmente com o intuito de ludibriar
outras pessoas.
De acordo com a lógica filosófica aristotélica,
a “falácia informal” difere-se da formal,
principalmente pelo fato da primeira usar de
raciocínios válidos, a princípio, para chegar a
resultados que sejam inconsistentes e com
premissas falsas.

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PRINCIPAIS TIPOS DE FALÁCIA

 Falácias formais
São as que dizem respeito a um tipo de raciocínio.
Esse tipo de falácia está no campo da lógica. Temos
como exemplo:

Quando chove, a grama fica molhada.


A grama está molhada hoje. Logo, choveu.

Nesse exemplo, o contexto ou outros fatores que


podem ter influenciado o fato não são considerados.
Nem sempre a grama estará molhada porque
choveu, pode ser que alguém tenha molhado a
grama.

 Falácias não-formais
As falácias não formais também são consideradas
como erros de raciocínio lógico. Às vezes provocada
por falta de conhecimento no assunto, por
problemas de atenção e até mesmo feita de forma
maliciosa, com duplo sentido. Observe o exemplo:

Todos as casas são plantas.


Todas as plantas têm folhas.
Portanto, todos os prédios têm folhas

Neste exemplo a falácia não formal foi criada por


causa da ambiguidade que existe na palavra
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“planta”, que pode ser usada para se referir a uma
espécie de vegetal ou a um projeto de um terreno.
Dentro dessa mesma classificação, existem outros
subgrupos que foram se ramificando ao longo do
tempo. Aristóteles, um dos filósofos responsáveis
pela conceituação do termo, dividiu a em dos
grupos: in dictione, que fazem referência ao modo
de se expressar, e extra dictionem, que são aquelas
independentes do modo de expressão. Ao longo do
tempo a escolástica definiu novas classificações
para além do sistema formal e não formal.

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SENSO COMUM

O senso comum é um tipo de pensamento que não


foi testado, verificado ou metodicamente analisado.
Geralmente, o conhecimento de senso comum
está presente em nosso cotidiano e é passado de
geração a geração. Podemos afirmar que esse tipo
de conhecimento é, categoricamente, popular e
culturalmente aceito, o que não garante a sua
validade ou invalidade.
O senso comum, por ser obtido a partir de um
movimento de repetição cultural, pode estar correto
ou não. Não é possível confiar nesse tipo de
conhecimento como se confia na ciência, mas
também não podemos invalidá-lo de imediato, pois o
fato de não se estabelecer métodos e testes
comprobatórios, não significa, necessariamente, que
o tipo de conhecimento popular está errado.
O senso comum é movido, geralmente, pela
opinião. Podemos elencar estudos filosóficos sobre
o senso comum desde a Grécia Antiga. A Filosofia
surgiu como uma maneira de contrapor aquele tipo
de conhecimento popular não rigoroso.

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CULTURA E SENSO COMUM

A cultura é o principal elemento constituinte do


senso comum (afirmação que também se evidencia
na sua forma oposta, pois o senso comum é um dos
principais elementos da cultura). Nesse sentido,
senso comum e cultura são elementos
complementares.
As afirmações propostas pelo senso comum
acabam tornando-se elementos culturais, na medida
em que a repetição as tornam verdadeiras. A cultura
popular está cheia de elementos do senso comum.

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EXEMPLOS DE SENSO COMUM

Tomemos como exemplo uma pessoa que sente


algum tipo de dor óssea crônica. Essa pessoa
observou que sempre que a dor ficava mais aguda,
chovia ou o tempo era tomado por uma frente fria.
Não há um nexo causal necessário e nem elementos
científicos que liguem a dor à chegada da chuva ou
da frente fria, mas essa pessoa passa a dizer, por
força da repetição de experiências, que “quando a
dor chega, é sinal de que vem chuva ou frio”.
Outro exemplo pode ser encontrado nas plantas
medicinais. Por milênios, o ser humano busca se
tratar de mazelas por meio de plantas e outros
elementos da natureza. Ao descobrir que o peumus
boldus (conhecido como boldo) é uma planta com
propriedades que estimulam a digestão e
desintoxicam o sistema digestório (descobriram isso
pela observação e pela repetição), passaram a
utilizá-la como planta medicinal.
As ideias comuns de que mulheres são frágeis,
que asiáticos são mais inteligentes, que
muçulmanos são terroristas ou que índios são
indolentes também são exemplos de conhecimento
de senso comum, mas não têm qualquer indício de
validade e são afirmações preconceituosas.

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BIBLIOGRAFIA

https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/senso-comum.htm

https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/falacia

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/falacia

https://www.todamateria.com.br/falacia/

https://www.significados.com.br/falacia/

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