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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TRABALHO FINAL
DISICPLINA: FILOSOFIA
Faça um texto de duas páginas falando sobre FILOSOFIA E CIÊNCIA:
REFLETINDO SOBRE AS DIFERENTES FORMAS DE CONHECIMENTO
Observações e critérios:
• A fonte de pesquisa será a apostila postada no sistema acadêmico.
• A fonte poderá ser também em livros da biblioteca digital Multivix.
• O texto deverá ter no mínimo duas laudas, fonte arial 12.

Nome: Valor:
“De onde nós viemos e para onde nós vamos?”. Essas, entre outras formas de
questionamento, são pensamentos que movem toda humanidade. Assim como a
filosofia gera o ato de pensar ao tempo que a ciência busca por seus métodos
encontrar uma solução para o problema proposto, o senso comum e a mitologia
respondem seus questionamentos por meio de narrativas contestáveis e experiencias
acumuladas por um grupo social. Considerando a citação de Albert Einstein, não
podemos resolver problemas usando o mesmo padrão de pensamento que tivemos
para criá-los; o mais importante é não parar de questionar. Dito isso, é importante
refletirmos sobre essas diferentes formas de conhecimento para esclarecer como se
encaixam, se relacionam e como impactam na sociedade num geral, expondo suas
definições e explicando seus objetivos.
• Conhecimento filosófico:
Sabemos que a filosofia teve um papel importantíssimo na história da humanidade, a
partir da razão do homem – a qual nos permite pensar, teorizar e chegar a conclusões
aceitáveis em determinadas situações –, prioriza também o seu olhar sobre a
condição humana. O conhecimento filosófico busca investigar, para então,
compreender e ser capaz de explicar questões sobre outras perspectivas.
• Conhecimento mitológico:
No ramo da filosofia, o conhecimento mitológico ou mais conhecido como mito baseia-
se em grandes histórias passadas ao decorrer do tempo. Neste sentido, podemos
dizer que tais narrativas não são comprovadas, assim como, não seria arriscado dizer
que a mitologia não possui fundamentos em seus fatos. Os mitos trouxeram uma série
de histórias maravilhosas baseadas na fé, sem qualquer compromisso com a lógica
ou qualquer explicação da realidade. Na Grécia antiga, o primeiro conceito de senso
comum veio da mitologia. As pessoas não eram conscientes do conhecimento natural
das coisas e enfrentavam os fenômenos naturais com poder sagrado. Então por
exemplo, "se houver uma seca, acredito que Deus nos castigou pelo que fizemos".
Com o passar do tempo e através de observações, as pessoas começaram a perceber
a lógica natural do mundo e gradualmente romperam os mitos.
• Senso Comum:
Quando lemos às pressas, podemos pensar que o senso comum e a ciência são
completamente opostos e não têm conexão. No entanto, existem conceitos diferentes,
alguns dos quais complementares entre ciência e senso comum. Um cientista ou
filósofo pode começar com o senso comum, desde que tenha uma visão crítica dos
elementos que estão sendo analisados. Nesse sentido, manter o bom senso significa
ficar parado, ao mesmo tempo em que adotar um ponto de vista crítico (ou senso
crítico) está caminhando para um conhecimento mais profundo. O senso comum é
uma maneira de pensar que não foi testada, verificada ou analisada sistematicamente.
Geralmente, o senso comum existe em nossas vidas diárias e é transmitido de
geração em geração. Pode-se dizer que esse tipo de conhecimento é universal em
categorias e culturalmente aceito, portanto, sua validade ou invalidez não pode ser
garantida. O senso comum adquirido com o movimento de repetição cultural pode ou
não estar correto. Assim como você confia na ciência, é impossível confiar nesse
conhecimento, mas não podemos invalidá-lo imediatamente, porque o fato de
métodos e testes não serem estabelecidos não significa necessariamente que o tipo
de conhecimento popular esteja errado. O senso comum é geralmente impulsionado
pela opinião pública. Podemos listar os estudos filosóficos do senso comum desde a
Grécia antiga. O surgimento da filosofia é uma maneira de lidar com um conhecimento
público menos rigoroso.
• Conhecimento científico:
Conhecimento científico é o conhecimento obtido de atividades científicas, incluindo
experimentos e coleta de dados, com o objetivo de demonstrar soluções para
problemas propostos relacionados a um determinado problema por meio de
argumentação. Deriva da aplicação de métodos mais formais que visam aumentar o
rigor de diferentes posições em termos de validade e confiabilidade. Esse
conhecimento pode ser dividido em conhecimento tácito e conhecimento explícito.
Conhecimento científico claro é conhecimento formalizado em artigos, revistas,
manuais, bancos de dados e portais de conhecimento, ou seja, pode ser comunicado
através de um sistema estruturado ou de meios formais, incluindo literatura científica.
Por outro lado, o entendimento tácito é difícil de transmitir em textos ou sistemas, sua
transmissão ocorre na relação entre cientistas e está relacionada à experiência e
capacidade dos pesquisadores. Através da interação desses dois tipos de
conhecimento, a criação de novos conhecimentos científicos torna-se viável. Por esse
motivo, seja pesquisa formal, escrita ou literatura científica, é essencial a participação
em atividades, redes de colaboração e interação entre pesquisadores, e a troca de
conhecimento científico é o processo básico de continuidade e desenvolvimento
científico.
Partindo do pressuposto do conhecimento filosófico, podemos observar que
este tem como um dos objetivos encontrar explicações cabíveis para diversos
problemas, ou seja, somos capazes de dizer que o conhecimento filosófico surgiu a
partir de sua diferenciação entre outras formas de saber, visto que tem como função
a argumentação, lógica e pensamento racional. Logo, a partir do momento em que
este conhecimento começou a ser posto em prática, os mitos começaram a ser
criticados. A mitologia trazia uma falsa ideia de que os deuses proviam tudo aquilo
que a humanidade precisava para sobreviver, mas essa concepção foi quebrada uma
vez que as contradições mitológicas fizeram surgir a necessidade da filosofia.
Relacionando também ao senso comum, enquanto o conhecimento filosófico tem o
método que se sustenta por uma teoria, o senso comum se fundamenta em questões
culturais, compreensão de mundo e experiências passadas de pai pra filho, sendo
possível afirmar inclusive, a existência do preconceito desde suas raízes até a ponta
de suas folhas. O senso comum não está de certa forma errado, mas não devemos
acreditar nele como acreditamos no conhecimento científico por exemplo, pois ele
analisa fatos reais, relaciona com fatos cientificamente já comprovados, para então
aplicá-los e levar para o mundo. “A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo,
uma vez possuído.” Disse certa vez Confúcio. Com isso, podemos concluir que as
diferentes formas de conhecimento surgiram a partir da necessidade uma da outra.
Embora a ciência tenha seus meios de comprovação, a filosofia é o que nos faz
questionar sobre a veracidade destes fatos e, mesmo o senso comum sendo algo
dificilmente valido, ainda assim não pode ser descartado.

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