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Breeding #02

Este livro é sensacional. Amor instantâneo. Não há


nada exceto cenas sensuais, bebês sendo feitos, e um herói alfa
barbudo obcecado que reivindica uma virgem que será sua para
sempre. Se você quiser algo quente e sujo, é isso!

* Sussurros * Há uma surpresa suja e doce no final!


Capitulo
Um
PAINE
— CARALHO! De onde essa gostosa saiu? — Puxando
minha cabeça de debaixo do capô do carro, eu sigo a linha de
visão de Butch. Ele solta um assobio baixo enquanto olha para
fora de uma das portas da oficina. Irritação e inveja disparam
através do meu corpo, e eu não tenho ideia do porquê. Talvez seja
a maneira como ele disse isso ou o tom de sua voz, mas eu olho
por ele para ver do que ele está falando.
A loira, na qual ambos temos nossos olhos agora, parece
que acabou de sair de uma passarela. Ou como eu suponho que
uma modelo de passarela seja parecida. Embora a partir das fotos
que eu vi em revistas de modelos, suas curvas são melhores. Seu
cabelo louro platinado cai até a sua cintura onde as extremidades
começam a ondular. Faz-me querer envolver meu dedo em torno
de um deles, pegar um punhado dele enquanto eu bombeio meu
pau dentro dela. Eu me pergunto como ela gemeria enquanto eu
me afundava dentro dela.
Seu vestido curto abraça suas curvas em todos os
lugares certos e mostra suas longas pernas. Meus olhos seguem
até os saltos ridiculamente altos que ela está usando. Eu não
tenho ideia de como ela está andando neles no concreto desigual
que cobre a frente da minha oficina. O jeito que ela está vestida
me faz pensar que ela deve ser da realeza. O que ela está fazendo
aqui, eu não tenho a mínima ideia, porque ela claramente não se
encaixa.
Ela olha para nós, como se ela nos sentisse observá-la.
Seus olhos cinzentos se encontram com os meus, e é como se
levasse um soco. Todo o ar sai dos meus pulmões, e todo o meu
sangue corre para o meu pênis. Faz-me sentir tonto, e eu aperto o
carro que eu estou trabalhando buscando apoio.
Eu sou muito velho para ficar duro só olhando para uma
garota. Vinte e oito anos não é velho, mas é muito velho para ser
atraído por algo tão simples. Demasiado velho para ter
pensamentos sujos sobre uma garota aleatória, algo que eu não
fiz desde que eu era um adolescente. Eu não mergulho meu pau
em qualquer buraco aleatório. Um meio sorriso puxa seus lábios,
e é como se ela estivesse tentando jogar de inocente ou alguma
merda. Deve ser parte de seu jogo.
Quando ela finalmente tira os olhos dos meus, eu sinto
uma perda inexplicável. Porra. Isso não pode ser bom.
— Deixe comigo chefe, — diz Butch com um sorriso de
merda no rosto. É um olhar que eu conheço muito bem, e eu
posso ver que ele está agindo como se ele fosse cumprimentar a
loira gostosa na frente do escritório. Antes que ele possa dar dois
passos, eu estou agarrando-o pelo braço.
Isso não está acontecendo. Butch sempre tem mulheres
enroladas em seu dedo. Esqueça isso, embrulhadas em torno de
seu pau é mais parecido com ele. Ele tem mulheres caindo aos
seus pés sempre que saímos, e é provavelmente porque ele está
sempre sendo simpático. Pelo que ele diz, eu pareço ter um olhar
de "não fale comigo" colado em meu rosto, assustando a todos.
Eu desejo coloca-lo para fora apenas por pensar em falar
com ela, mas eu empurro o sentimento de volta, porque é
ridículo. Como se qualquer um de nós tivesse uma chance com
uma mulher assim. Quem sabe o que ela está fazendo em uma
cidade pequena como esta. Provavelmente passando por aqui e
algo deu errado com seu carro. Está aqui hoje, irá embora
amanhã. O pensamento faz meu estômago apertar. Vou precisar
de um gosto antes que ela se vá. Algo que eu tenho certeza que
não será fácil.
— Termine de arrumar o motor. Eu faço isso. — A
irritação em minha voz é clara enquanto eu o ordeno a voltar ao
trabalho. Eu quero ser o primeiro a falar com ela, mas eu vejo
Joey se adiantar quando eu entro no escritório da frente.
— Há quanto tempo ele está fazendo esse ruído? — Joey
pergunta, puxando uma caneta de seu rabo de cavalo preto
escuro. Quando seu cabelo pega a luz de uma certa maneira,
quase parece azul.
— Bem, eu estava... — A deusa loira para de falar quando
ela finalmente percebe que eu me juntei a elas no escritório. Um
rubor leve bate em suas bochechas, e faz meu pau inchar. Porra!
Um maldito rubor está fazendo meu pênis doer de desejo.
Ouvi que Joey largou o bloco de notas no balcão e olhei
para vê-la revirar os olhos e devolver a caneta ao rabo de cavalo.
— Eu tinha certeza que seria Butch. — Joey diz com um
sorriso em seu rosto. Tenho certeza que ela pensou que seria
Butch. Porque perseguir não é algo que eu faça. Mas parece que
esta pequena deusa me fez mudar algumas regras.
— Ele está ocupado e precisa de sua ajuda. — É uma
mentira. Butch pode terminar o trabalho por conta própria, mas
eu não preciso de Joey aqui me dando conselhos ou abastecendo-
se de motivos para poder me incomodar mais tarde.
Ela resmunga, mas sai pela porta que eu acabei de entrar
e me deixa sozinho com a deusa.
Nós dois ficamos olhando um para o outro. Nunca vi uma
mulher tão perfeita em minha vida. Há algo nela, em como ela é
perfeita, isso me faz querer jogá-la no chão e transar com ela ali
mesmo. Ela ficaria tão suja quando eu terminasse com ela. A
graxa em minhas mãos mancharia toda a sua roupa, seu cabelo
ficaria selvagem depois que eu introduzisse dentro e fora dela, e
sua maquiagem ficaria borrada. Eu poderia olhar para ela e saber
que fiz isso. Que eu fiz esta pequena perfeita mulher ficar suja
para mim e ela adoraria, me imploraria para fazê-lo uma e outra
vez até que ela estivesse pingando com o meu sêmen.
Ela finalmente rompe o contato visual, tirando aqueles
olhos cinzentos dos meus. É então que eu percebo que estou
olhando para ela como um cachorro apaixonado. Eu limpo a
minha garganta e chego ao assunto antes de eu gozar em minhas
calças pensando em todas as coisas que eu quero fazer com ela.
— Viajando? — Minha voz sai mais profunda do que eu
quero conforme eu caminho em torno do balcão. Preciso ter um
pouco de espaço entre nós e encobrir meu pau duro antes de
assustá-la.
— Oh sim, — ela diz, mordendo seu lábio. Eu quero dizer
a ela para parar com isso, mas eu apenas apoio meus braços no
balcão, esperando que ela continue. — Eu acabei de chegar a
cidade, e meu carro começou a fazer um barulho estranho.
Ela parece um coelho assustado, pronta para fugir a
qualquer momento. Eu preciso ir devagar antes de fazê-la correr.
Se ela soubesse as coisas que eu estava pensando há alguns
momentos, ela estaria longe há muito tempo. Eu estou supondo
que os homens com quem ela esteve foram suaves e delicados
com ela, algo que eu não tenho certeza que eu posso ser, mas
maldição, se ela pedisse, eu iria com certeza tentar apenas para
tê-la debaixo de mim por alguns minutos. Mas eu não acho que
alguns minutos seriam suficientes com alguém como ela. Aposto
que um gosto deixaria um homem de joelhos. Ela não está
acostumada a falar com um mecânico sujo como eu. Não, ela está
mais acostumada a ternos e clubes de campo. O pensamento de
alguém tocar nela deixa uma névoa vermelha em meus olhos.
Eles não saberiam o que fazer com ela. Eu nem sei o que fazer
com ela, mas morreria tentando dar a ela o que ela quisesse. Uma
mulher como ela deve ser adorada e fodida regularmente.
— É, provavelmente, apenas a correia da ventoinha, — eu
finalmente disse, tentando afastar meus pensamentos de querer
transar com ela.
— Isso é um reparo fácil? Eu tenho uma tonelada de
coisas que preciso fazer.
Eu mordi minha língua para me impedir de dizer algo
rude. Com certeza a realeza aqui tem um grande dia de compras
à frente dela e não quer gastá-lo em uma oficina suja comigo. Eu
estendo a mão querendo suas chaves, e ela se afasta. Ela olha
para minhas mãos, e eu percebo que elas não são as mais
bonitas. Elas ainda estão cheias de graça do último carro onde eu
tive minhas mãos dentro. Elas mostram sinais de trabalho
manual, algo que ela provavelmente nunca fez. Aposto que sua
pele é macia e sedosa por toda parte. Sua mão em volta do meu
pênis seria muito melhor do que a minha própria, que é tudo o
que meu pau teve por um tempo muito longo. Talvez seja por isso
que meu pau está implorando por algo que não deveria.
— Chaves, — eu estalo, fazendo-a pular de novo. Estou
irritado que minha mão a repeliu, e não consigo evitar o tom da
minha voz. Eu olho para cima, e posso ver o pulso em seu
pescoço começar a bater mais forte quando ela olha para trás na
porta. Eu sei o que ela está pensando, mas eu a paro.
— Apenas faça compras na cidade, Duquesa. Me dê as
chaves.
Seus olhos cinzentos enrijecem com o apelido, e ela me
dá um olhar gelado. Porra. Até isso me excita. Estou começando a
pensar que não há nada que ela possa fazer para me desligar.
Como alguém pode irritá-lo e excitá-lo ao mesmo tempo? Eu não
sei como ela está fazendo isso, mas ela está.
Ela procura em sua bolsa, puxando suas chaves e
jogando-as para mim. Eu as pego no ar, desejando que ela tivesse
acabado de entrega-las para mim. Eu poderia ter roubado um
toque e descobrir se ela é tão suave como parece.
— Volte em uma hora e ele estará pronto. — Eu aponto
para a prancheta no balcão. — Preencha seu nome e número de
telefone para que eu possa chama-la se eu terminar antes de você
voltar.
Ela rapidamente rabisca seu número antes de se virar e
sair da loja, me dando uma bela visão de sua bunda enquanto ela
caminha para fora. Pego meu telefone e olho para baixo para ver
seu número e nome, e rio quando eu vejo que ela se identificou
como 'Duquesa'. Eu o programo em meu telefone antes de rasgar
seu número da folha e colocá-lo no meu bolso. Eu odeio a ideia de
que ele esteja anotado onde qualquer um possa acessá-lo.
Eu rapidamente puxo seu Carrera GT1 para a loja e troco
a correia da ventoinha em tempo recorde. Eu gostaria de dizer
que é porque eu estou apenas tentando fazer rápido, mas eu
estaria mentindo para mim mesmo. Só quero que ela volte aqui.
Durante todo o tempo em que estou trabalhando no carro dela,
estou irritado com a ideia de que ela nunca vai me dar uma
chance. Eu sou uma piada de merda para alguém como ela.
Então por que tentar?

1
Puxando o meu telefone para ligar para ela, eu olho para
cima e vejo que ela já está no escritório novamente. Desta vez eu
a vejo rindo de algo que Butch acabou de dizer, mais à vontade
com ele, do que ela estava comigo.
Eu vou mata-lo. Ele pode ser um pouco grosseiro, mas
seu cabelo loiro e olhos azuis sempre parecem atrair as mulheres.
Ele parece mais agradável do que eu sou capaz de ser. Eu olho
para ver Joey tentando segurar uma risada enquanto ela olha
entre mim e o que está acontecendo na recepção.
— Puxe a porra do carro para frente e largue as chaves
no balcão quando acabar, — respondo, fazendo-a rir mais. Depois
de um segundo ela levanta a mão, estendendo o dedo médio para
mim.
Eu caminho através da oficina até a porta aberta um
pouco mais duro do que eu quero fazer. Estou chocado que a
parte de vidro na porta não quebrou quando ela atingiu a parede.
O som faz a Duquesa saltar de novo. Porra. Tudo o que eu faço,
faz ela pular.
Butch só se inclina contra o balcão como se ele não
tivesse nenhum problema no mundo, e irritação ferve dentro de
mim. Eu olho para ele e acabo com a conversa que ele está tendo.
— De volta ao trabalho. Eu não lhe pago para flertar com
os clientes.
A Duquesa cora com as minhas palavras, parecendo
envergonhada. Se eu tivesse uma chance com ela, aquele rubor
cobriria cada parte de sua pele. Sim, como se você tivesse essa
chance, uma voz no fundo da minha mente diz. Meninas como
ela, com classe, não me dariam uma oportunidade. Não importa o
quão duro eu trabalhe, ou o que eu tenho no banco, elas só
pensam que elas são melhores do que eu. Tipos como elas
querem homens em trajes finos e jantares cinco estrelas. Eu
conheci garotas como ela enquanto crescia, e aprendi a ficar
afastado, e eu sempre consegui, mas algo sobre ela está me
puxando para perto.
Butch pisca para ela ao sair, e isso me faz ranger os
dentes enquanto ele caminha pela porta aberta. Se eu enegrecer
seus dois olhos, ele não seria capaz de piscar de novo por um
tempo, penso comigo mesmo. Uma vez que ele saiu pela porta, eu
me aproximo e a fecho. Tento me recompor e empurrar para trás
todas essas emoções estranhas. Eu respiro e tento suavizar as
coisas.
— Tudo pronto. Era a correia, — confirmo. — Siga-me
para o meu escritório, e eu vou fazer a sua conta. — Começo a
caminhar de volta para o escritório e libero a respiração que eu
estava segurando quando ouço o clique de seus saltos me
seguindo. Olho para as janelas que alinham a oficina e vejo Joey
e Butch nos observando. Provavelmente se perguntando por que
eu estou levando ela para o meu escritório e não apenas no
balcão. Eu a quero no meu espaço. Talvez quando estivermos no
meu pequeno escritório, finalmente consiga um cheiro dela.
Aceno para que ela se sente quando chegamos ao
escritório, e fecho a porta atrás dela. Então fecho as cortinas da
janela para que assim ninguém possa nos ver. Apenas ela e eu
agora.
Tomando o assento em minha mesa, eu a observo
enquanto ela arruma seu vestido. Seu esmalte cor-de-rosa foi
feito perfeitamente, e enquanto eu olho seus dedos puxar a borda
do vestido, tudo o que eu penso é em subi-lo para ver se sua
calcinha combina.
Ela parece tão fora de lugar aqui. Assim como a maioria
da oficina, meu escritório é uma bagunça. Eu nunca tive uma
mesa ou cadeiras boas, porque elas estariam manchadas em
duas semanas. Tudo está velho e gasto, assim eu não me
preocupo com tudo sendo estragado. O contraste entre ela e a
sala é outro lembrete de que ela nunca estaria com alguém como
eu. Mesmo se eu estivesse tão bem de vida como um desses caras
de terno, ainda é tudo sobre aparências para pessoas como ela.
Eu combino com suas contas bancárias, mas tenho certeza que
essa porra não me pertence.
— Foi um serviço fácil. — Eu digo a ela quando eu
começo a preencher o recibo. Eu deveria ter quebrado outra coisa
e ter certeza de que ela ficasse na cidade um pouco mais. — Mas
eu não iria muito longe por um tempo. — A mentira dispara da
minha língua facilmente, mas eu não tenho um momento de
culpa por isso. — Fique perto da cidade, quero dizer. — Eu
levanto minhas sobrancelhas para ela, para avaliar sua reação.
— Oh, eu estou na cidade indefinidamente. — A forma
como ela diz isso deixa claro que ela não está feliz com isso. Ela
não parece ser daqui, já que não há muito nesta pequena cidade.
Se você quiser algo extravagante, você tem que conduzir por duas
horas de carro até Denver.
— São vinte e cinco pela correia com o trabalho já
incluso.
Sem hesitar, ela alcança sua bolsa e pega um cartão de
prata American Express.
— Nós não aceitamos cartões. — Eu não sei por que, mas
eu não lhe digo que nós aceitamos cartões, apenas não esse. Vou
deixá-la tirar suas próprias conclusões.
— É tudo o que tenho comigo, a menos que eu possa
correr até um caixa eletrônico ou algo assim. — Ela começa a se
levantar da cadeira como se fosse embora.
— Desculpe, não há caixa eletrônico, e o banco está
fechado. Eu estou fechando a loja para a noite, então eu preciso
receber o pagamento. — Eu minto novamente tão facilmente
como antes. Elas continuam escorregando de mim, mas eu quero
vê-la novamente. Talvez se eu puder trazê-la de volta amanhã, eu
posso chegar a um plano de como fazer um movimento sobre ela,
ou pelo menos descobrir quem ela é e por que ela está aqui. Todo
mundo sabe tudo em uma cidade pequena como esta.
Ela volta para a cadeira.
— Mas... — Eu a cortei.
— Apenas volte de manhã com o dinheiro. — Eu levanto e
ando até a porta como se eu fosse sair, mas ela me para.
— Eu preciso do meu carro esta noite. Eu ainda tenho
alguns recados que eu preciso entregar. Tenho planos.
Faço uma pausa na porta, virando-me para olhar para
ela. Ela ainda está sentada na cadeira, olhando para mim. Seus
olhos estão implorando, como se ela estivesse tentando me fazer
ceder com um beicinho em seus lábios cheios.
Meus olhos movem-se para seu peito e permanecem lá, e
isso faz com que sua respiração trave. Isso me dá uma abertura,
e eu vou usá-la. Eu volto para frente da minha mesa e sento
minha bunda na borda na frente dela, minha perna quase
tocando a dela.
— Você poderia me pagar com outra coisa. — Meus olhos
vagam pelo seu corpo, e eu deixo meu significado se tornar claro.
Eu não sei o que me fez dizer isso, mas as palavras estão fora da
minha boca antes que eu possa puxá-las de volta. Espero que ela
se levante e me dê uma bofetada, ou que ela saia do escritório,
mas ela apenas se agita na cadeira um pouco.
— O que... O que... — Ela nem consegue dizer as
palavras, e eu não a deixo terminar porque estou impaciente. Se
ela não está correndo, então eu vou empurrar um pouco mais.
— Puxe o seu vestido para cima. Quero ver sua calcinha.
Seu rosto fica vermelho, mas ela agarra a bainha de seu
vestido como se fosse fazer isso. Mas, em vez disso, ela apenas o
prende em suas mãos, seus nódulos ficando brancos. Ela é
realmente tão tímida? Ninguém que tem sua aparência e que está
vestida assim, é tímida. Ela é uma Duquesa rica entrando em um
lugar como este e pedindo por isso. Caralho, se ela quer se fingir
de tímida, eu vou ajudá-la.
Inclinando-me para frente, agarro-a pelos braços, sua
pele suave como seda contra meus dedos. Puxo-a para mim,
assim suas pernas estão em ambos os lados de minhas coxas
grandes enquanto eu permaneço sentado na borda da mesa. Ela
solta um guincho em resposta, mas não faz nenhum movimento
para me parar. Interessante. Eu não tinha ideia de que isso seria
tão fácil.
Alcançando para baixo com minha mão manchada, eu
puxo seu vestido para cima, revelando uma calcinha de cetim
branca. Suas pernas estão espalhadas apenas o suficiente para
que eu possa ver uma pequena mancha molhada.
Porra.
Ela está excitada, e eu nem fiz nada com ela. A visão tem
meu pau empurrando contra o zíper do meu jeans, e eu agradeço
a dor. Porque me impede de gozar nas minhas calças.
— Segure, — eu digo, indicando que eu quero que ela
mantenha seu vestido desse jeito para mim. Preciso da minha
mão.
— Mas eu mostrei para você. Agora me dê minhas
chaves.
— Isso foi pela correia. Esta próxima parte é pelo
trabalho. — Eu lambo meus lábios só de pensar na próxima
parte. Deus, o que eu daria para enterrar meu rosto entre suas
coxas grossas e fazê-la gritar meu nome. Eu a faria dizer quem a
está comendo. Que ela está fodendo o mecânico local. Não o pau
de um mauricinho em um terno, que eu tenho certeza que é o que
ela está acostumada.
— Eu não vou dormir com você, — ela disse
abruptamente, e me fez apertar os dentes. Apesar de suas
palavras, seu vestido permaneceu amontoado em suas mãos e ela
se mantém revelada para mim. Tudo bem, Duquesa. Finja tudo o
que quiser. Eu jogarei se me der um pouco de você.
— Confie em mim, quando eu foder você, você vai
implorar por isso. — Alcançando para baixo, eu corro meus dedos
através da calcinha macia, apenas brincando com ela um pouco.
Eu sinto o ponto úmido contra meus dedos, e preciso de mais. Eu
uso dois dedos para puxá-la para o lado e sentir sua vagina nua.
Nada de pelos. Aposto que ela depilou. Mas para quem, eu me
pergunto. O pensamento me deixa com ciúmes e raiva, e não
consigo segurar o rosnado que sai do meu peito.
Seus olhos se arregalam ao som, e eu puxo a calcinha,
tirando-a de seu corpo. Eu quero ver sua vagina nua para mim, e
eu quero marcá-la como minha. O pensamento é primitivo e
bárbaro, mas não me importo. Eu quero essa boceta para mim.
Só para mim. Ela pode ter depilado para outra pessoa, mas eu
tenho certeza que fodê-la vai deixar minha marca nela.
— O que você está fazendo? — Suas palavras saem
ofegantes, mas ela não faz nenhum movimento para me parar ou
baixar o vestido. Na verdade, ela se inclina em mim um pouco
mais. Ela diz uma coisa, mas seu corpo está traindo ela.
Levo a calcinha ao meu nariz, aspirando seu cheiro doce,
e deixo que ele encha meus pulmões, quase perco o controle
quando sinto o ponto molhado contra meu rosto. Sabendo que eu
não tenho muito tempo antes de gozar, eu solto a calcinha sobre
a minha mesa e liberto meu pau de minha calça jeans.
— Meu Deus. Você é...
— Enorme, — eu termino por ela. — Eu sei.
Agarrando um de seus quadris, puxo-a para mais perto
de mim. Usando minha outra mão, eu guio meu pau para os
lábios de sua boceta. Eles se separam facilmente para a cabeça
do meu pau, e eu acho seu pequeno clitóris duro implorando por
atenção.
— Oh Deus.
— Não Deus, querida. Paine, — corrijo-a quando começo
a mover a cabeça do meu pau para frente e para trás em seu
clitóris. Eu quero rasgar o topo de seu vestido e chupar seus
grandes peitos, mas isso estragaria o vestido, e eu não quero que
ela saia daqui com eles em exibição. Então eu aperto seu quadril
um pouco mais forte, fazendo minha mão permanecer no lugar.
— O que você está fazendo comigo? — Seus olhos estão
vidrados, suas pupilas dilatadas. Ela está muito excitada, o
cheiro de sua vagina enche o escritório. Seus fluídos cobrem a
cabeça do meu pau, mostrando-me o quanto ela quer isso
também. Seu corpo está implorando por um pau.
É preciso tudo em mim para não dizer, “brincando com
sua boceta, que agora é minha”. Em vez disso eu digo:
— Pagando a conta com sua boceta.
Ela geme, deixando cair sua cabeça para trás, seu cabelo
escovando meus dedos que estão segurando seu quadril.
Ela parece tão jovem e pura, como se ela nunca conheceu
esse tipo de prazer antes. Porra.
— Por favor, me diga que você é maior de idade, — eu
rosnei. Não tenho certeza se posso me afastar se ela me disser
que ela é menor de idade. Pode valer a pena ir para a prisão.
— Vinte e um — murmura, perdida no prazer. Obrigado,
porra. Eu não sei o que eu teria feito. Tenho certeza que não há
nada que possa afastá-la de mim neste momento.
— Você gosta disso? — Pergunto, pegando velocidade,
esfregando seu clitóris de um lado para outro com a cabeça do
meu pau, deslizando facilmente através dos lábios suculentos da
sua boceta. — Você usa essa boceta para conseguir o que quiser,
não é? Aposto que você tem homens fazendo o que você quiser. —
As palavras me fazem parecer um idiota, eu sei disso. Eu comecei
isso, mas eu odeio que ela tão facilmente me deixou tê-la. Ela faz
isso com todos? Isso é um jogo para ela? Aqui estou eu, caindo
sobre ela e isso não significa nada para ela, mas talvez ela pense
o mesmo de mim. Ela não tem ideia de que eu não caio em todas
as mulheres. Caralho, eu nem sequer pensei em uma mulher em
anos. Estava muito ocupado trabalhando na minha loja. Até ela
aparecer.
Afasto os pensamentos porque não vou arruinar isso. Eu
vou desfrutar desta perfeição que tenho nas mãos enquanto eu
posso.
— Caralho. — Ela diz as palavras com raiva enquanto
tenta mover seus quadris. Ela está com muita raiva, mas quer me
fazer ir mais rápido. Aperto-a ainda mais para que ela não possa
pegar o que ela quer. Ela vai ter marcas amanhã do jeito que eu
estou segurando ela.
Eu posso dizer que ela está prestes a gozar, seu corpo
retesado. Estou tão perto também, mas estou controlando isso.
Ela já tem muito controle sobre mim; Eu pelo menos entendo
isso.
— Em breve vou estar fodendo você, Duquesa. Você vai
me ter dentro de sua pequena boceta até eu te preencher com
cada gota de esperma que tenho. Então vou fazer isso uma e
outra vez até que você me implore para parar.
— Paine! — Ela grita meu nome, gozando com as minhas
palavras imundas. Provavelmente nunca falaram com ela assim, e
eu adoro isso.
Eu me deixei gozar com ela, liberando o sêmen que se
acumulou em minhas bolas desde que ela colocou sua bunda
dentro da minha loja. Meu gozo derramando em seu clitóris, nos
lábios de sua boceta e coxas. Eu gozei mais do que eu já gozei em
toda a minha vida. Eu gozei tão forte, que vi estrelas. A
intensidade me balança até o núcleo. É algo que nunca senti
antes, e o calor enche meu peito.
Quando finalmente volto a terra, ela está deixando cair
sua saia e se afastando de mim.
— Duquesa, — eu digo, tentando alcançá-la e querendo
tocar seus lábios nos meus. Eu quero finalmente ter um gosto
dela. Ela deve ter sentido o que aconteceu aqui. Há algo entre
nós, mas ela esquiva a minha mão e destrava a porta.
Leva um minuto para obter o meu pau ainda duro em
minhas calças jeans antes de correr atrás dela. Quando chego à
frente da loja, vejo seu carro saindo, o ruído dos pneus enchendo
meus ouvidos.
— Como ela pegou as chaves? — Eu olho e vejo Joey
parada atrás do balcão. Eu lhe dou um olhar duro, e ela levanta
suas mãos em defesa.
— Elas estavam aqui. Eu pensei que ela podia ir. — Ela
levanta uma sobrancelha em questão, mas eu não respondo.
Caralho, eu nem sei o nome dela.
Capitulo
Dois
Penelope
— Vamos tomar uma dose! — Minha prima Lizzy grita
enquanto ela salta da nossa mesa e começa a dançar até o bar.
Seu cabelo marrom encaracolado salta com seus passos quando
ela quase esbarra em duas pessoas ao longo do caminho. Seu
caminhar instável deixa claro que ela não precisa de outra
bebida, mas eu preciso.
Meu corpo ainda está zumbindo do orgasmo que Paine
me deu horas atrás e eu preciso de algo para tirar o foco disso. Se
é assim que os orgasmos realmente são, eu tenho perdido. Estou
começando a pensar que aqueles que eu tenho me dado não são
orgasmos. Quando Paine me tocou, foi como se meu corpo tivesse
acordado pela primeira vez.
Ainda não acredito que fiz isso. Eu estou chamando isso
como a última coisa suja que eu fiz antes de me casar na próxima
semana. Acho que Scott nunca iria falar comigo como Paine fez
hoje. Eu sei que meu corpo não responde a ele como respondeu a
Paine.
Eu sigo Lizzy ao bar, precisando de outra dose para que
eu possa esquecer a minha iminente núpcias com um homem
que eu vi apenas um punhado de vezes. As únicas vezes que eu
converso com ele é quando estou tentando alcançar meu pai. Eu
nem mesmo abracei o cara. Fiquei tão chocada quanto todos os
outros quando recebi o convite do casamento pelo correio. Um
convite para um casamento que eu nem sabia que estava
acontecendo até duas semanas atrás. Aparentemente, logo depois
que me formei na faculdade, eu deveria me casar. Estou contente
que recebi o convite, caso contrário eu poderia não saber.
Planejei vir à cidade e dizer a meu pai que eu só casaria
com seu advogado sobre meu cadáver, mas mudei de ideia
rapidamente quando ele me informou que se eu não fizesse como
ele mandou, seria impedida de ver minha avó. Acabei de me
formar com o meu grau de negócios, e não preciso mais dele ou
do seu dinheiro. Posso conseguir um emprego e fazer a minha
própria vida, mas dizer que ele nunca vai me deixar ver minha
avó enferma novamente foi o suficiente para me convencer a fazer
o que ele quisesse. Era o prego no meu caixão de casamento.
Minha avó é tudo que tenho. Eu não tenho ideia de como
ela o tolera, mas ela não tem ninguém em quem confiar. Nunca
conheci minha mãe, então me agarrei a ela enquanto estava
crescendo. Ela era a única suavidade em minha vida. Meu pai só
me trata como um objeto que ele pode usar para promover sua
carreira política. Fui enviada para o internato aos oito anos de
idade, onde fiquei até que me formei no colégio e entrei na
faculdade. Ambos eram apenas escolas de meninas. Minha mãe
morreu no parto, então minha avó fez o melhor que pôde. Mas
meu pai teve a palavra final, usando a necessidade de uma boa
educação como razão para me mandar embora. Felizmente tinha
as cartas da minha avó para me fazer companhia, e qualquer
feriado que eu tinha, ela viria me visitar, dizendo que eu não
precisava vir para casa. Acho que ela sabia que ele tinha todo o
poder sobre mim, e como ela ficou mais velha e sua saúde
começou a deteriorar, ele agora tem poder sobre ela. Nós duas
tentamos nos agarrar uma na outra enquanto outra pessoa nos
controla.
Talvez seja por isso que reagi assim a Paine. Eu nunca
conheci um homem como ele. Que tem poder dentro dele, mas
não sentiu vontade de me controlar. Não, parecia muito mais do
que isso. Parecia que Paine queria me devorar. Ele queria
consumir meu corpo, mas em sua presença eu senti como se
tivesse o domínio. Ele exalava sexo e masculinidade, e acordou
algo dentro de mim que eu nem sabia que estava lá.
— Duas doses com gotas de limão, por favor, — Lizzy diz
ao barman, e ele dá um olhar de „realmente‟? O que ela esperava?
O bar é velho, com mesas de bilhar e alvos antigos, e um piso de
madeira que já viu dias melhores. Eu gosto, entretanto. Ele
combina com a cidade. O lugar parece aconchegante, como todos
os outros. Infelizmente, eu não conheço ninguém aqui, e eu cresci
na cidade. Bem, tecnicamente era o meu endereço de casa, mas
eu nunca estava lá. Estava sempre fora na escola ou algum tipo
de programa de verão. Quando cheguei em casa, passei todo o
tempo com minha avó na propriedade da família. Meu pai agora
mora na mansão do prefeito e, estranhamente, nunca estive nela.
Embora eu vá vê-la em breve porque eu vou me casar lá na
próxima semana. Eu tenho que segurar o rolar de olhos em meus
próprios pensamentos.
— Duas doses de vodca, — eu finalmente digo, vendo que
nenhum deles vai se mover. — Qualquer tipo de vodca que você
tiver está bom. — O barman enche dois copos de dose e os desliza
através do balcão para nós.
— Ele nem sequer os esfriou. — Lizzy olha a vodca como
se pudesse mordê-la. Eu não a culpo, mas neste momento eu não
me importo. Eu tomaria uma dose de qualquer coisa. — Disse
que devíamos ter ido ao DeDe's. — Ela ficou chateada por não ir
ao belo bar da cidade, mas eu queria vir aqui porque é diferente
dos lugares que eu normalmente vou. Eu quero coisas muito
diferentes ultimamente.
— Apenas beba rápido. — Pego uma das doses e bebo
tudo. A queimadura da vodca barata me faz encolher, mas por
alguma razão eu sorrio.
Lizzy tosse e, em seguida, agarra a cerveja do homem ao
nosso lado e bebe de um só gole. Ela é cômica sobre isso, e dá ao
estranho uma abertura para falar conosco.
— Posso comprar outra para as senhoras? É o mínimo
que posso fazer pela noiva.
Eu ajusto a faixa estúpida que estou usando. Lizzy e Deb
exigiram que eu colocasse a faixa rosa com „Futura Esposa‟
escrita em letras cor- de- rosa. O cara é quente, mas não tão
quente como Paine. O pensamento puxa minha mente de volta
para Paine. Seu corpo grosso e musculoso se inclinava perto do
meu. Sua enorme mão na minha cintura enquanto ele me segura
no lugar. Seus cabelos loiros escuros e sua barba desalinhada o
faziam parecer selvagem. Sua cintura elegante, seus ombros
largos, e aqueles braços que pareciam que ele poderia pegar dez
de mim. Ele parecia ter comandado um clube de motociclistas em
um desses programas de TV. Aposto que ele até pilota uma. Deus,
como me sentiria estando na traseira de sua moto? Eu aperto
minhas coxas juntas quando me lembro de seu pau longo e
grosso. Eu penso sobre as vibrações de uma motocicleta e tê-lo
em mim assim, e é o suficiente para ter minha calcinha molhada
de novo. Apenas o pensamento de Paine me faz mais quente do
que eu já estive em minha vida, e tudo que eu posso pensar são
suas mãos sujas em mim.
— Dose! Dose! Dose! Dose! — Eu ouço as outras garotas
da nossa mesa começarem a cantar, e isso afasta meus
pensamentos de Paine. Eu realmente queria que Lizzy não tivesse
organizado esta pequena festa de solteira, mas ela não faz ideia
de que não tenho vontade de me casar. Somos primas distantes,
não conversamos muito, tendo realmente passado apenas alguns
feriados juntas ao longo dos anos. Entre isso e alguns e-mails
aleatórios, ela não sabe o que realmente está acontecendo.
Eu não tinha ideia de que ela planejou algo, mas quando
ela me disse que estávamos saindo, depois do dia que eu tive, eu
só fui com ela. Agora eu estou vestindo esta estúpida faixa e
coroa, e eu não sei como minha noite poderia ficar pior. Pelo
menos eu as convenci a vir para Smokey, em vez de em outro
lugar. Eu só preciso de um bar com muito álcool, e este é o lugar
perfeito.
Tomamos a próxima rodada que o cara ao lado de Lizzy
nos comprou, e eu tive que prometer guardar uma dança para ele
quando a música começar. Todos nós conversamos e bebemos
por um tempo até que o bar finalmente se enche de música, e
todas nós saltamos. Vamos para a pequena pista de dança
improvisada quando a banda local começa a tocar. Estou me
sentindo bem com o álcool, e balanço meus quadris, fechando
meus olhos e curtindo a música.
— Porra. Paine está aqui. — Nas palavras de Lizzy, meus
olhos se abrem. — Deus, ele é tão gostoso. — Ela conhece Paine?
Claro que sim. Ela cresceu aqui e todo mundo conhece todos, ao
que parece. É preciso tudo em mim para não virar e olhar para
ele, então eu seguro minha bebida e me concentro no palco. Eu
olho para mim, e isso me faz amaldiçoar. Porra. A faixa. Lizzy
olha sem vergonha, sem um pingo de vergonha.
— Oh meu Deus, ele está vindo aqui. Porra, Penélope, ele
parece chateado.
Capitulo
Três
PAINE
Eu entro no Smokey's e vou direto para o bar. Está
surpreendentemente lotado considerando que este buraco é
normalmente vazio. Depois do dia que tive, preciso de uma
bebida. Eu me movo para o meu banquinho habitual, e Jake, um
dos barmen, vem com a minha cerveja habitual. Dizer que sou
uma criatura de hábitos é um eufemismo. Eu gosto do meu
pedido, e eu gosto de coisas simples. Mas depois que a pequena
Duquesa entrou na loja hoje e virou todo o meu mundo de cabeça
para baixo, preciso tomar uma bebida e tentar esquecê-la, algo
que não pude fazer desde que ela entrou na minha vida.
Butch e Joey estão atrás de mim, e Jake desliza seu
pedido habitual para eles. Eu pego o meu e aceno com a cabeça
meu agradecimento, mas ele está na minha frente, não indo a
lugar nenhum. Quando eu levanto uma sobrancelha em questão,
ele se inclina sobre o balcão como se tivesse um segredo para
mim. Que diabos? Estamos na sexta série?
— Há uma festa de despedida de solteira acontecendo
aqui esta noite, se vocês estão procurando alguma ação.
Posso sentir os olhos de Joey rolar ao meu lado,
enquanto Butch se inclina um pouco mais perto. Eu, por outro
lado, não tenho interesse em transar esta noite. Eu tive
problemas suficientes com boceta hoje para durar um tempo.
Uma imagem da boceta da minha pequena Duquesa
pisca em minha mente, e meu pau se contorce. O que eu não
daria para ter deslizado meu pau grosso dentro desse buraco
apertado. Aposto que ela o teria aspirado apenas a partir das
contrações de seu orgasmo. Eu balanço a cabeça e bebo um
pouco da minha cerveja, esperando lavar os pensamentos.
— Aponte-me na direção certa, Jake. Você sabe que eu
estou sempre procurando alguma carne fresca nesta cidade. —
Butch se senta e olha sobre a multidão enquanto Jake aponta
para a pista de dança. A curiosidade tira o melhor de mim, e
meus olhos seguem o dedo apontando de Jake. De repente, Butch
ri e olha para mim. — Parece que aquela garota rica com o
Porsche é a noiva.
Agarro a garrafa da minha cerveja com tanta força, estou
surpreso que não se quebra. Vejo tudo vermelho, e de repente
minha cerveja está sendo tirada da minha mão. Olho e vejo que
Joey a tirou de mim, e ela está me olhando.
— Eu vou segurá-la para você, chefe, — diz ela, e acena
para a pista de dança.
Eu não digo uma palavra quando eu me levanto e começo
caminhar para uma multidão de meninas. Há provavelmente
cerca de uma dúzia delas, todas em vários estágios de
embriaguez. Eu vejo Lizzy Eastman em pé na frente do que parece
a parte de trás da cabeça da minha Duquesa. Ela se afastou de
mim, e Lizzy está na frente dela, quase como se ela estivesse
bloqueando ela.
— Ei, Paine! É tão bom ver seu corpo, quero dizer, você.
— Lizzy bufa enquanto solta suas palavras, e eu estou um pouco
preocupado sobre como ela vai chegar em casa. Nós não somos
melhores amigos, mas eu sei o nome dela e a vi crescer. Esta é
uma cidade pequena, por isso, mesmo que nunca fomos
apresentados, sabemos quem é o outro.
— Deixa comigo, chefe, — Butch diz, batendo no meu
ombro e pisando ao meu lado. — O que há, Lizzy. Mostre-me
alguns desses movimentos de dança. — Butch toma a mão dela e
Lizzy o segue para o outro lado. Butch pode falar um monte de
merda, mas no fundo ele é um cara bom, e eu sei que ele vai ter
certeza que ela está segura.
Eu ainda estou no mesmo lugar, e a pequena Duquesa
não se moveu nem um centímetro. Ela está tensa e virada para
longe de mim. É como se pensasse que se ela não se virasse,
então eu não estou realmente aqui.
— Quando é o grande dia?
Eu vejo seus ombros caírem, e ela se vira para mim. Ela
me olha de cima a baixo e lambe seus lábios, e leva tudo em mim
para não a beijar bem aqui, agora. Esses lábios grossos parecem
que estão apenas implorando por um pau, e eu quero ajudá-la
com essa necessidade.
— Você vai me responder, Duquesa? — Tento manter a
raiva fora de minha voz, mas eu não acho que está funcionando.
Ela olha em volta e depois morde o lábio mais uma vez,
me fazendo querer encher sua boca com meu pênis. Ela
finalmente traz seus olhos de volta para os meus.
— Na próxima semana. — As palavras são sussurradas,
mas as escuto sobre a música.
Por que suas palavras se sentem como um tiro no meu
coração? Como se tivesse perdido algo que eu nunca tive? Preciso
juntar as minhas merdas. Obviamente, esta pequena menina rica
só queria brincar com um garoto do lado errado antes de se
casar. Ter uma última pequena aventura. Bem, eu vou dar-lhe
algo para lembrar antes de ela dizer "eu aceito". Eu digo a mim
mesmo isso, mas é uma mentira. Quero-a para mim.
Agarrando-a pelo braço, começo a arrastá-la para a parte
de trás do bar. Eu só sinto um ligeiro protesto, mas ela
rapidamente combina com o meu ritmo e vem de bom grado. Eu a
puxo pelo longo corredor que leva para um beco traseiro, mas em
vez de ir lá fora, eu abro a porta para o quarto de armazenamento
e a puxo para dentro. Há apenas uma única lâmpada em cima, e
uma vez que eu a ligo, fecho a porta atrás de nós e a tranco. A
sala está cheia de materiais de limpeza, um balde e um esfregão.
É um pequeno quarto sujo e apenas perfeito para o que eu quero
dela.
Eu me viro para olhar para a minha Duquesa e ver que
seus olhos estão um pouco largos com medo.
— O que você quer Paine?
— Eu quero que você deixe essa coroa enquanto você me
chupa. — Minhas palavras são sujas e arrogantes, mas eu não
me importo. Ela quer se esgotar e ter uma aventura, vou
conseguir o que puder. Não importa o que meu coração está me
dizendo. Vou ignorá-lo por enquanto.
Sua pequena língua sai e lambe seus lábios, como se
estivesse se preparando, mas ela balança a cabeça. Deixei
escapar uma risada curta e invado seu espaço pessoal.
— Você está tentando me dizer não? Você não conseguiu
encontrar essa palavra hoje, Duquesa. — Eu desfaço meu cinto e
depois meu jeans. Eu mantenho contato visual com ela enquanto
eu chego em minha boxer e retiro o meu pau duro. Envolvo
minha mão grande ao redor dele e o acaricio algumas vezes. —
Você quer se sujar com um homem do lado errado da cidade
antes de se amarrar, então é melhor você ficar de joelhos e chegar
a isso, Duquesa. — Eu preciso desses lábios suculentos em torno
do meu pau.
— Não é assim, — ela diz, lambendo os lábios novamente
e olhando para baixo entre nós. Seus olhos crescem quando ela
vê o quão grande eu sou, sinto meu pênis crescer quando ela
começa a ir em direção a ele. Antes que ela faça contato, ela olha
para mim hesitante. Ela deve ter feito isso muitas vezes, então eu
não sei por que ela está nervosa. Ela precisa se ajoelhar e abrir a
boca. Estou com tesão por causa dela, e ela precisa consertá-lo.
O pensamento dela com outros homens me deixa louco
de ciúmes. Eu nunca senti esse tipo de raiva antes, e isso está me
deixando louco. Normalmente, sou um cara descontraído que não
se apega a mulheres, mas uma visão desta coisa pequena e eu
estou sendo conduzido por meu pau. A visão de sua faixa e as
palavras "Futura Esposa" escrito me fazem ainda mais louco.
Eu estendo a mão, rapidamente pegando seu pulso.
— Você correu tão rápido de mim mais cedo que eu não
consegui saber nem seu nome. Por que você não usa essa doce
língua para soletrá-lo no meu pau?
Sua boca se abre em choque, mas vejo suas pupilas
dilatarem. Ela pode lutar quanto ela quiser, mas adora a
conversa suja. Se isso é tudo que eu posso ter dela, eu vou pegar
e lidar com as consequências mais tarde. Eu tenho que gozar
antes que minhas bolas explodam, e isso é tudo culpa dela. Hora
de fazê-la pagar.
Lentamente, ela balança a cabeça e passa as mãos pelo
meu peito e estômago, fazendo-me odiar a minha camisa
enquanto ela se move para baixo do meu corpo e fica de joelhos
na minha frente. Seguro meu pau para ela, e olho enquanto ela
estende a mão e o tira de minhas mãos trêmulas. Eu sinto um
tremor atravessar meu corpo ao mesmo tempo, e não sei por que
eu reajo a ela desse jeito. Eu não tenho qualquer controle sobre
meu desejo, e é enlouquecedor.
— Abra Duquesa. Eu quero que você ganhe a coroa que
você está usando. — Ela abre a boca, e eu abaixo, agarrando seu
cabelo loiro macio em ambas as mãos. Ela olha para mim através
de seus longos cílios pretos quando a ponta do meu pau toca
seus lábios. — E quando você me fizer gozar, quero que engula
meu gozo para que quando você voltar para aquele idiota com o
qual você vai se casar, você me tenha em seu corpo.
Uma gota branca de gozo surge na extremidade de meu
pau e cai em seu lábio inferior. Ela lambe, e eu sinto sua língua
quente contra o meu pau, o que faz outra gota branca aparecer.
Ela meneia a ponta de sua língua na fenda do meu pau como se
ela estivesse tentando obter todo o sabor que ela pode conseguir.
Quando vejo um pouco de sêmen em sua língua, ela fecha os
olhos e geme ao sentir meu gosto. Com essa imagem, eu quase
gozo.
— Caralho, — eu gemo, fechando meus olhos firmemente
e tentando pensar em beisebol. Eu não quero que acabe ainda.
Jesus, eu não quero que isso termine.
De repente, eu sinto a boca quente dela aberta larga
sobre o meu pau, e ela me suga para a parte de trás de sua
garganta. Eu olho para baixo, e a visão me faz apertar seu cabelo
mais forte. Eu sinto sua língua lambendo o lado de baixo do meu
pau, e ordenhando mais sêmen fora de mim. A veia grossa
embaixo está pulsando, e eu sei que ela está ficando espessa,
gota após gota, em sua boca. Me faz pensar em estar dentro dela
e tê-la de joelhos na minha frente me dá poder.
— Porra, Duquesa. Você chupa gostoso. Eu acho que
você pode chupar minha alma fora de meu pau. — Eu sinto sua
risadinha em torno do meu pau, e a sensação vai direto para as
minhas bolas. Ela tem uma boca feita para foder, e eu começo a
bombear meus quadris um pouco enquanto seguro seu cabelo.
Eu fodo dentro e fora de sua boca, e ela só se ajoelha lá,
recebendo.
Suas mãos vêm para cima para acariciar o comprimento
de meu pau que ela não pode engolir em sua boca, e ela me
agarra, esfregando para cima e para baixo enquanto eu mantenho
meus golpes superficiais, sua boca aberta e levando o que eu dou
a ela. Eu quero que isso dure para sempre, mas sua boca é muito
doce. É muito quente e muito boa, e eu não vou durar muito mais
tempo. Eu posso sentir sua excitação enquanto ela está me
lambendo, e eu posso ver seu corpo se movendo para seu próprio
ritmo. Ela está excitada com isso, sabendo que me leva até o
limite. Rápido.
Ela está gemendo em torno de mim e quase tonta quando
ela suga meu pau. Ela está amando, e eu não posso aguentar.
— Eu não aguento mais, querida. Você quer isso na boca
ou no rosto?
Ela puxa para trás apenas um segundo e diz:
— Boca, — enquanto inspira e volta ao meu pau. Ela
suga mais e mais, e é tão bom. Eu quero fechar meus olhos, mas
eu não posso suportar a ideia de perder um único segundo disto.
Pouco antes de gozar, eu vejo uma de suas mãos se
mover a partir da base do meu pau e ir entre as suas pernas e
abaixo de seu vestido. O fato de que ela está tocando sua vagina
enquanto chupa meu pau é tudo que preciso para me perder. Eu
aperto seus cabelos em torno de sua coroa de noiva e puxo para
baixo em meu pau enquanto gozo profundamente em sua
garganta. Eu a sinto engolir em torno da cabeça do meu pau, e
mal posso ficar de pé quando ela toma cada gota de mim.
Eu olho como a mão entre suas pernas acelera, e seu
corpo tenciona ao mesmo tempo que o meu. Jesus Cristo, ela
gozou apenas chupando meu pau. Droga, eu gostaria de poder
provar esse orgasmo. Eu quero jogá-la no chão e fazer um meia
nove2 com ela. Se ela gozou apenas sugando meu pau, imagine o
que ela faria se eu estivesse comendo sua boceta ao mesmo
tempo.
Depois que me recomponho, eu suavemente toco seus
cabelos e acaricio sua bochecha com o meu polegar. Me sinto tão
protetor com ela, e agora, eu só quero pegá-la em meus braços e
levá-la para casa comigo. Fechamos os olhos, e algo passa entre
nós. É como se ela estivesse lendo minha mente e me pedindo
para levá-la embora.
Abro a boca para pedir para vir comigo. Eu poderia levá-
la para casa e nunca a deixar ir embora, ela seria minha para
sempre, mas de repente há um barulho forte no outro lado da
porta. O feitiço foi rompido, e ela está em seus pés em um
instante. Eu me apresso colocando meu pau de volta em meu
jeans e me viro, abrindo a porta.
— Ai está você! — Lizzy corre, e eu vejo Butch correndo
atrás dela, jogando as mãos para cima em um pedido de
desculpas.
— Eu estive procurando por você incessantemente.
Temos que ir. Uma de suas amigas, Mindy, Wendy, Cindy, não
consigo me lembrar o nome dela. De qualquer forma, ela vomitou
no baterista e nós temos que ir. A limusine está prestes a sair.
Adeus, Paine. Sempre é bom ver seu corpo, quero dizer, você. —
Lizzy estende a mão e aperta o pulso da minha Duquesa,
puxando-a de mim.

2
Posição sexual entre duas pessoas, onde a face de cada pessoa fica voltada para os órgãos sexuais do
parceiro, simultaneamente, com o objetivo de fazer sexo oral. Como o próprio número 69 já demonstra.
Antes que eu possa estender a mão e puxá-la de volta
para mim, ela está através da porta. Eu dou um passo, e ela se
vira de volta para mim, gritando sobre a música.
— Penélope. Eu estava soletrando Penélope.
Capitulo
Quatro
PAINE
— Penelope, — murmuro para mim mesmo, tomando
outro gole da minha cerveja.
— Se você disser essa palavra mais uma vez, eu vou
derrubá-lo dessa maldita banqueta, — Joey diz, colocando seu
copo de volta no balcão. Parece que eu não sou o único a tentar
afogar minhas tristezas, mas estou meio que falhando, porque
esta é apenas a minha segunda cerveja. Talvez eu devesse mudar
para as coisas fortes, assim como Joey. Ela parece estar a
caminho de não se lembrar desta noite.
Não posso acreditar que a deixei escapar daqui.
Provavelmente foi para casa com o noivo. Eu devia ter deixado
claro que não havia mais nenhum maldito noivado em sua vida.
Ela pode ter sido sua ontem, mas ela era minha hoje à noite. Eu
cobri sua boceta e boca com meu gozo e a marquei como minha.
Ela não sabe, mas agora ela é minha. Quanto mais cedo ela
aceitar isso, melhor.
Porra, eu nem sei o sobrenome dela. Todo mundo para
quem eu perguntei no bar não tem ideia de quem ela é. Porra. Eu
arrasto minha mão através do meu cabelo desgrenhado tentando
liberar um pouco da tensão. Eu não conheço essa garota nem a
dez horas e eu estou ferrado. Ela me fez retorcer como nunca
antes, e foi tão forte e rápido que eu não pude parar com isso.
— Estou ferrado, — eu digo a Joey, olhando para ela
mexendo com o papel em sua garrafa de cerveja, puxando-o e
colando de volta.
— Sim, você está. Você foi atrás de algo que você não
pode ter e não deveria querer, — ela diz, seus olhos verdes
escuros chegando aos meus. Algo como a compreensão brilhando
neles. Eu me pergunto se ela está falando mais sobre si mesma
do que sobre mim. Eu não quis dizer que estou fodido por estar
com minha pequena Duquesa, eu quis dizer que estou fodido por
deixá-la escorregar através dos meus dedos esta noite. Eu não
gosto da sensação de não saber onde ela está. Não me parece
certo.
— Boa noite, xerife. O que posso fazer por você esta
noite? — Diz o barman. Isso direciona meus olhos para o espelho
atrás do bar, e vejo o xerife a um metro e meio de Joey e eu. Joey
se encolhe, e eu a vejo segurar o copo de vidro vazio firmemente
em sua mão.
Bem, isso é interessante. Espero que não seja o que eu
penso que é. Ainda não tenho certeza de como me sinto em
relação ao xerife Law Anderson, filho do prefeito. O prefeito o
nomeou com a Lei, como se soubesse que um dia ele o usaria, o
que me preocupa. Qualquer pessoa sob o polegar do prefeito
Anderson é alguém para manter um olho.
Ouvi dizer que ele costumava ser um grande detetive em
Chicago até que o papai prefeito o fez voltar para casa. E tinha
um xerife no bolso traseiro dois segundos depois. Law não é o
tipo que eu pensei que Joey gostasse, ou vice-versa. Joey tem
cabelos pretos, tão escuros que quase são azuis. Às vezes, ela
coloca cores selvagens nele que combinam com as tatuagens que
ela tem em seus ombros e costas. Ela está sempre em jeans
simples, botas, e nunca usa maquiagem ou qualquer coisa assim
sobre ela. Eu acho que eu sempre pensei que ela ficaria com
algum motociclista tatuado. Eu não faço a ela um monte de
perguntas. Mas eu nunca pensei que ela iria para o bom e velho
menino ao lado, Law Anderson.
— Apenas verificando as coisas, — ele responde, mas
seus olhos ficam nas costas de Joey. Ela está fingindo que ele não
está lá. Até que ele fale com ela.
— Como vai, Josephine?
Josephine? Caralho. Isso não é bom. Espero que ela se
levante e enfrente Law, mas ela apenas levanta a mão, mostrando
o dedo. Ela ainda não se virou e se recusa a encontrar seus olhos
no espelho.
— Josephine, doçura, não...
— Doçura... — Eu tento dizer alguma coisa, mas ela nos
corta.
— Que porra você está fazendo aqui, Anderson?
Certamente perseguição é contra a lei.
Eu assisto a mandíbula do xerife contrair. O bar tornou-
se estranhamente silencioso agora porque todo mundo está
assistindo o que está acontecendo. Parece que o xerife se sente
desconfortável, até romper o silêncio.
— Jake, e minha irmã? Eu pensei que elas viriam aqui
esta noite, — diz Law, olhando para o barman.
— Ela estava na despedida de solteira?
— Sim.
Se a irmã de Law estava na festa de despedida de
solteira, eu percebo que posso ter uma maneira de descobrir
quem é a minha Penélope. Eu começo a falar, mas suas palavras
seguintes me batem duro.
— Ela é a noiva.
De repente, tudo se encaixa no lugar.
Uma lembrança distante da filha do prefeito vindo para
casa da faculdade para se casar com seu advogado, Scott
Winstead, me tem apertando os dentes tão forte que estou
surpreso que eles não se quebram. Scott e eu temos uma história,
e ela não é boa para caralho. O cara é um bastardo arrogante que
acha que sua merda não fede, e ele é tão torto como o prefeito. Os
dois não prestam.
Pelo menos eu sei onde encontrá-la agora. Ela está na
casa do Prefeito ou na sua antiga propriedade familiar. Se ela
estiver na casa de Scott, eu vou queimar o lugar com Scott dentro
dele.
— Elas partiram daqui há duas horas, — Jake diz,
jogando ao velho Jim no final do bar outro copo de uísque barato.
— Tudo bem, eu só estava checando antes de ir para
casa encerrando a noite.
Joey bufa em suas palavras como se ela não acreditasse
nele. Ela murmura algo que eu não entendo, mas antes que eu
possa perguntar, Law está falando com ela.
— Josephine, posso ter uma palavra com você lá fora? —
Ele se desloca para frente e para trás em seus pés, parecendo
nervoso. Maldição, eu ficaria nervoso também se eu continuasse
chamando Joey de 'Josephine', mas é como se ele sempre fizesse
isso. Os dois não podem ter muita história, porque Joey só está
aqui há pouco mais de um ano.
— Quem está perguntando? — Ela pede para Sam
derramar outra dose. — O xerife ou o Law?
— Estou perguntando, doçura.
— Então a resposta é não. Além disso, você não gosta de
ser visto comigo em público. — Ela encolhe os ombros como se
ela não se importasse, mas eu posso dizer por quão tensa que ela
está, que é uma encenação.
— Isso não é verdade, e você sabe disso. — Law dá um
passo em direção a ela, mas Joey bate sua dose de volta e salta
do banquinho com um pouco de oscilação em seu passo. Tanto
Law quanto eu nos movemos ao mesmo tempo para ter certeza de
que ela não caia.
— Não toque nela, — Law rosna para mim, puxando-a
para si em uma atitude possessiva.
Normalmente, eu diria a ele para ir se foder, mas Joey
pode se virar sozinha, e eu não quero começar uma briga com o
irmão de Penélope. Eu já tenho uma briga à minha frente, e eu
não quero jogar combustível sobre o fogo ainda. Quero manter
minhas cartas escondidas o máximo que eu puder.
Assim como eu pensei, Joey empurra o peito de Law e o
faz dar um passo para trás. Joey é pequena, mal chegando ao
peito de Law, mas ela sabe como se defender.
— Você fez sua escolha. Agora viva com ela. — Ela tenta
passar por ele, mas ele a agarra pelo braço, e ela lhe dá um olhar
que mataria um homem menor.
— Você está muito bêbada para dirigir. — Suas palavras
são suaves e cheias de preocupação.
Ela nem responde a ele. Joey chama o nome de Butch.
Ele está em uma das mesas de bilhar, mas quando ele a ouve
chamá-lo, ele se aproxima.
— Butch me leva, — ela diz, e sua voz é um pouco
presunçosa.
Law aperta a mandíbula novamente, mas o que ele pode
realmente dizer? Se ele conhece Joey, sabe que ela compartilha
uma moradia com Butch. Ele era amigo de seus irmãos, e a era a
razão pela qual Joey se mudou para cá. Ela está hospedada em
sua casa desde que chegou aqui, mas até onde sei, nada
aconteceu entre eles. Mas, novamente, eu não faço um monte de
perguntas.
— Atenda seu telefone, — diz Law, mas Joey não está
ouvindo.
— Vá se foder. — Com isso ela sai, dando uma volta no
bar. Butch me dá um olhar "que porra aconteceu?" antes que ele a
siga, deixando o xerife, parado ali, parecendo um cachorro
chutado. Não tenho certeza de que ele possa lidar com Joey. Ela
pode ser pequena, mas compensa com atitude e uma vontade de
ferro.
— Você realmente a irritou, — digo, finalmente virando
para olhar para ele.
— Enquanto eu estiver em algum lugar com ela, eu vou
aceitar isso. — Com isso, ele segue Joey e Butch.
Sacudindo a cabeça, eu pego nossas guias e fecho a
conta, agradecido por não me deixar ficar bêbado como eu queria.
Não, preciso ter a certeza de que a minha doce Penélope está em
sua própria cama durante a noite. Sozinha. Uma vez que eu
consiga resolver isso, talvez eu possa começar a pensar em uma
maneira de sair desta tempestade de merda que pareço ter
desembarcado dentro.
Esta manhã eu acordei sem nenhuma preocupação no
mundo, e agora não sei o que é para cima ou para baixo. Estou
começando a entender o que o xerife estava dizendo. Eu prefiro
estar nesta confusão com Penélope a não ter Penélope em tudo.
Caminhando para a minha moto, eu pulo e conduzo
passando pela casa do prefeito primeiro. Quando não vejo carros
ou sinais de alguém em casa, me dirijo para a antiga propriedade
dos Anderson. Eu não posso acreditar que a família de Penélope
vive na mesma cidade que eu todos esses anos e eu nunca a vi
antes. Não há maneira que eu não me lembraria de uma menina
andando por esta cidade com cabelos e olhos como os dela, não
importa a idade. Caralho, eu nunca conheci Law até que ele
voltou para ser o xerife. Seu pai deve tê-los mandado para escolas
particulares durante toda a vida. Provavelmente não queria que
eles vissem a merda que ele faz.
Tenho certeza que ele queria esconder o fato de que ele
fode qualquer coisa que se move. O prefeito tem uma reputação
desagradável por não ser capaz de mantê-lo em suas calças,
mesmo que ele seja casado com uma mulher que não pode de
modo algum ser a mãe de Penélope. A menos que ela a teve com
cinco anos. Ouvi dizer que ele gosta das drogas também, mas
pelo que eu sei, isso pode ser apenas uma fofoca de cidade
pequena. A merda se espalha como um fogo selvagem por aqui.
Quando chego à propriedade Anderson, estaciono minha
motocicleta fora do muro norte para que ninguém possa vê-la ou
me ouvir. Saltando o muro, caminho até a casa. Só a vi de longe.
Minha família nunca foi convidada para nenhum dos eventos de
caridade ou festas que foram realizadas aqui. Nós não atendemos
ao seu padrão, portanto, nunca pisamos dentro dos portões.
Vendo-a de perto, parece um maldito palácio, tornando o apelido
de minha Duquesa ainda mais apropriado.
O que o prefeito vai fazer quando descobrir que eu tenho
meus ganchos tão profundos em sua filha que eles nunca irão
sair? Tenho um pressentimento de que as coisas não vão ser
fáceis depois desta noite.
Quando eu chego à frente da casa, faço um
agradecimento silencioso por seu carro estar estacionado na
entrada de automóveis. Um bônus, a coisa está destrancada.
Menina má, Duquesa. Abrindo o capô, eu tiro a bobina de ignição
e a desativo, garantindo que alguém vai precisar de um reboque
direto para minha loja amanhã de manhã.
Você pode correr tudo o que quiser Duquesa, mas você virá
até mim amanhã. Silenciosamente fechando o capô, eu olho ao
redor para ver se eu vejo o BMW de Scott. Pelo que sei, está
estacionado na garagem ou fora da casa de Tammy Lean. Como
eu sei disso? Scott a está fodendo desde que Butch tirou seu pau.
Voltando à minha motocicleta, vou para o outro lado da
cidade e solto um suspiro quando vejo o carro de Scott
estacionado na casa de Tammy. Obrigado, porra. Eu não queria ir
chutando na porta da frente dos Anderson. Agora eu não me
sinto tão mal por roubar sua garota. Ele não a merece se ele
continua a mergulhar seu pau em uma víbora como Tammy. Deve
ter algo de errado com ele, de qualquer forma, se ele joga
Penélope para o lado tão facilmente.
Olhando para o meu relógio, vejo que já são duas da
manhã. Eu volto para a loja, apenas decidindo ficar no
apartamento lá em cima esta noite. Eu quero ter certeza que eu
estarei aqui quando ela aparecer na parte da manhã.
Quando eu subo para o apartamento, eu vou para a
cama e rolo de volta sobre ela. Alcançando para baixo, eu puxo a
calcinha de cetim de Penélope fora do meu bolso, então livro meu
pau duro de minhas calças. Eu trago a calcinha para o meu nariz
e respiro seu perfume. Então eu enrolo-a em torno de meu pau e
lentamente começar a acariciar-me.
Eu a imagino montando meu pau e implorando para
enchê-la com meu gozo. Sua boceta quente se contrai ao meu
redor, sugando cada gota em seu corpo disposto. O pensamento
dela me implorando para derramar meu sêmen dentro de seu
corpo me faz gozar sobre mim mesmo. Mesmo depois que eu tirei
cada gota, não diminui a dor em meu pau.
Porra. Eu nunca vou adormecer.
Capitulo
Cinco
PAINE
Estou sentado na recepção com minhas botas chutando o
balcão e bebendo um café. Eu desisti de dormir e decidi esperar
aqui, desejando que ela entre antes que a loja se abra. Eu
arrumei a papelada, fiz a contabilidade, e verifiquei todo o
trabalho que está sendo feito na oficina.
Não tenho mais nada a fazer além de sentar e esperar, e
isso está me matando. A necessidade dela é como algo vivo e
respirando.
Cerca de uma hora depois, o telefone toca. É Eddie, o
cara que faz o reboque em nossa cidade. Ele está ligando para ter
certeza de que alguém está aqui para receber um Porsche, sorrio
de orelha a orelha quando dou a ele a confirmação.
Depois de seu telefonema, começo a andar pela loja, a
expectativa me matando. Eu ainda tenho pelo menos mais uma
hora antes de alguém aparecer para o trabalho na loja, e eu estou
esperando que eu tenha essa hora sozinho com minha Duquesa.
Depois do que parece uma eternidade, vejo um flash de
luz, e então ouço o som de um caminhão de reboque chegando.
Não posso conter a minha excitação enquanto eu estou na
entrada, esperando ele estacionar. Eu sinto um pouco da pressão
no meu peito aliviar quando eu vejo uma loira no assento de
passageiro de Eddie. Eu não tinha certeza se ela viria ou não,
mas estou feliz que ela o fez. Eu também estou feliz que Eddie é
um homem feliz, casado e com três filhos, ou eu não teria gostado
dela andando sozinha em um caminhão com ele.
Caminho para fora, a vejo abrir a porta do caminhão e
saltar para fora. Eu sinto uma dor profunda em meu pau com a
visão dela. Ela está usando uma camisa de flanela com jeans e
botas de cowboy. Seu cabelo loiro está em um nó bagunçado em
cima de sua cabeça, e ela não usa maquiagem. Ela parece que
acabou de acordar, e de repente eu tenho o desejo de jogá-la na
parte de trás da minha moto e levá-la para minha cama. Meu
Deus, ela não poderia ser mais bonita do que ela é agora. Toda
doce e feminina.
Fechando a porta do caminhão, ela caminha na minha
direção. Quando ela fica na minha frente, coloca as mãos em seus
quadris, e é então que eu percebo que ela está chateada. Isso me
faz sorrir.
— Bom dia, Duquesa. Você sentiu minha falta?
— Você mexeu no meu carro, não foi?
Dei um passo à frente, colocando meu corpo perto do
dela. Estamos quase nos tocando, mas não completamente. Ela
olha para longe, mas depois toma um fôlego e olha para mim
através de seus cílios.
— O que está errado? Não foi possível chegar à
Starbucks?
— Na verdade, eu estava indo para o café da manhã.
Eu estendo a mão e gentilmente acaricio sua bochecha,
enfiando um fio de cabelo atrás de sua orelha.
— Não conseguiu comer o suficiente ontem à noite? —
Minha insinuação é clara, e suas bochechas avermelham em
minhas palavras.
— Eu não sei do que você está falando. — Ela olha por
cima do ombro para Eddie, que está descarregando seu carro.
— Deixe-me levá-la para o café da manhã. Podemos ir ao
restaurante ao virar da esquina. — Eu deveria ter me oferecido
para fazer seu café da manhã, mas não há comida no andar de
cima no apartamento, e eu não sei se ela vai voltar para casa
comigo ainda.
Penélope se vira e olha nos meus olhos. Depois de um
segundo, ela finalmente concorda, e eu sinto que ganhei um
pouco mais de controle. Ela me tem tão amarrado por ela.
Caminhando até Eddie, eu assino a papelada e ele
descarrega o carro para que eu possa consertá-lo. Uma vez que
ele se foi, eu caminho até minha Duquesa e pego sua mão. Vamos
na direção do restaurante, e ela começa a puxar a mão dela.
Sentindo sua resistência, eu me viro e olho para ela, querendo
deixar isso claro.
— Você já se casou? — Eu não queria que as palavras
saíssem com raiva, mas elas saíram.
Ela olha para longe de mim, deslocando o olhar para o
chão. Eu mal consigo entender a palavra enquanto ela sussurra:
— Não.
— Então você pode segurar a porra da minha mão e
tomar café da manhã comigo. — Pegando sua mão de volta, eu
ando para o restaurante novamente, e desta vez eu não sinto um
pingo de luta nela. Ela pode ser prometida a outra pessoa, mas
ela é minha. E vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para me
certificar de que permaneça assim.
Tento não pensar em quão quente e suave é sua mão ou
sobre como eu estou esfregando meu polegar em seus dedos
enquanto caminhamos. Estou tentando me concentrar em meus
passos para não cair no chão, porque estou muito ocupado
pensando em como ela é bonita.
Nós caminhamos para o restaurante e há alguns
veteranos no bar. Eles me dão um aceno de cabeça porque eu sou
um cliente regular. Eu estou normalmente aqui as cinco da
manhã, tomando meu café, assim eu espero alguns olhares
quando eu puxo Penélope atrás de mim. Ninguém diz nada. Eles
apenas lhe dão um longo, persistente olhar e depois voltam para
o que estavam fazendo. Eu não posso culpá-los. Eu teria
dificuldade em manter meus olhos fora dela, mesmo se eu tivesse
setenta anos de idade.
Sentamos, e o velho Rick vem com os menus. Olho para
Penélope e espero que ela escolha primeiro. Ela olha para mim, e
eu vejo alguma hesitação em seu rosto, mas eu não sei por quê.
— Diga o que você quer Duquesa. — Ela morde seu lábio
inferior, e tem o meu pau duro. Ela parece tão bonitinha que eu
quero me inclinar sobre o balcão e morder seus lábios.
— Vou querer o café Hungry Man3. Panquecas com calda
de chocolate, bacon, batatas fritas, ovos, biscoitos e molho. — Ela
olha para mim e cora, então lentamente desliza o menu de volta
para Rick.
Quando estou prestes a fazer meu pedido, ela me
interrompe.
— Ah, e posso tomar um café? Mas quero leite com
chocolate junto com a minha refeição, por favor.
Rick escreve tudo e depois olha para mim. Eu sinto o
sorriso em meu rosto quando eu lhe devolvo o menu.
— Eu vou querer o mesmo.
Quando Rick se afasta, ela não encontra meus olhos,
então eu estendo minha mão em cima da mesa e espero por ela
para pegá-la. Ela leva um segundo, mas lentamente ela traz a
mão de debaixo da mesa e a coloca na minha.
— As pessoas vão falar, — sussurra, e olha pela janela.
— Sobre o quanto você pediu para o café da manhã?
Garantido. Onde uma pequena coisa como você coloca tudo isso?
Ela ri e olha para mim, e nós nos olhamos em silêncio.
Ela está certa. Esta é uma cidade pequena, e as pessoas vão falar
sobre nos ver juntos. Eu posso não ter sido capaz de descobrir
quem ela é, mas esses caras no restaurante conhecem o prefeito.
Se gostam dele ou não, eu não tenho certeza, mas eu sei que eles

3
Homem Faminto.
vão falar. Eu sorrio enquanto passo meu dedo sobre seu pulso.
Espero que eles contem para toda a maldita cidade.
— Você vai me dizer por que você mexeu no meu carro?
— Acho que você sabe por quê.
Ela olha para mim e solta a minha mão enquanto Rick
traz o nosso café. Pego a caneca e tomo um gole enquanto levanto
uma sobrancelha, desafiando-a a responder.
— Você poderia apenas ter pedido o meu número. — Ela
derrama creme e açúcar em seu café, tomando um gole e
levantando uma sobrancelha como eu fiz.
— Você teria dado para mim? — Eu pergunto, não a
lembrando que eu já tenho desde a primeira vez que ela entrou
na loja.
— Não. — Sua resposta é rápida, e ambos sabemos que é
a verdade. Ela é o tipo de mulher que precisa de uma mão firme.
E é óbvio que ela não está recebendo isso em outro lugar. Meu
pau endurece ainda mais quando penso em dominar seu pequeno
corpo. Enchendo-a com o meu.
— Pare de me olhar assim, — ela sussurra.
— Assim como?
— Como se você fosse me foder na mesa.
Eu estendo a mão, tomando sua mão novamente, e desta
vez eu a trago para a minha boca, beijando sua palma.
— O pensamento cruzou minha mente. Mas eu tinha
medo de que alguns dos velhos pudessem cair mortos por ver
uma beleza como você deitada nua. E além disso, eu não mostro
o que é meu, e você é minha.
— Sua? — O seu tom de voz é irritado, mas ela não puxa
a mão dela longe de meus lábios.
— Minha. — Eu rosnei a palavra e deslizei meus dentes
sobre seu pulso. Eu sinto seu coração pulsar, e eu a lambo lá,
provando sua doçura.
Há algo entre nós, e é intenso. Isso é diferente de
qualquer coisa que eu já senti antes, e eu não posso explicar isso.
Estar em sua presença é como ser perfurado no intestino e
sacudido ao mesmo tempo. É esmagador e incrível.
— Aqui vamos nós, — diz Rick, quebrando o feitiço. Nós
afastamos enquanto ele coloca prato após prato de alimentos. A
pequena mesa chega a ser cômica, carregada com uma ridícula
quantidade de comida. Não posso deixar de rir enquanto Penélope
sorri, procurando o xarope e atacando.

*******************

— Eu não posso me mover.


— Droga, — diz Penélope enquanto saímos do
restaurante.
Eu aperto minha barriga e sorrio enquanto eu sigo atrás
dela, agarrando sua mão. Não acredito que ela comeu junto
comigo. Eu sorrio para ela e aperto sua mão levemente. Ela não
se afasta de mim enquanto voltamos para a oficina em silêncio.
Quando chegamos lá, eu vejo que seu carro já está na
loja, e Butch está sob o capô. Eu escrevi uma ordem de serviço e
deixei sobre o balcão antes de sairmos para que eles soubessem o
que consertar. Eu só precisava trazê-la aqui hoje de manhã, e
agora eu preciso fazê-la ficar.
— Quando meu carro estará pronto? Eu deveria estar em
outro lugar. — Ela puxa sua mão da minha e cruza os braços,
sem olhar para mim.
— Esse outro lugar que você tem que estar tem alguma
coisa a ver com você se casar?
Ela levanta a cabeça e me olha duramente.
— Isso não é da sua conta. Eu não tenho que me explicar
para você. Eu nem te conheço. — Ela começa a olhar para longe,
mas eu me movo na frente dela e seguro sua mandíbula para que
ela não possa olhar para outro lugar senão em meus olhos.
— Não aja como se não sentisse isso também, Duquesa.
— Os sentimentos não têm nada a ver com isso. Nem
sempre conseguimos o que queremos Paine.
A forma como ela diz o meu nome soa com
arrependimento.
— Bem. Você quer fingir? Então também posso. — Com
isso, eu agarro seu braço e a puxo para dentro da loja para meu
escritório na parte de trás. Quando chegamos lá, fecho as
cortinas e tranco a porta.
Virando-me, vejo Penélope com os braços cruzados
novamente, e ela parece muito brava.
— Você pode destrancar essa porta. Eu não vou fazer
nada com você.
Eu me aproximo dela lentamente, fazendo meus
movimentos claros.
— Desculpe, mas o trabalho em seu carro não é de graça.
Seus olhos se arregalam em choque.
— Foi você quem o quebrou.
— Dinheiro ou sexo, Duquesa. É hora de pagar.
— Caralho, Paine. Eu não sou uma prostituta. — Ela
descruza seus braços e faz punhos em seus quadris. Ela está
chateada, e eu adoro isso. Eu fico ainda mais duro vendo a luta
nela. Vai torná-la muito mais doce. É claro que com ela eu tenho
que empurrar, e estou disposto a fazer isso por ela.
De pé na frente dela, empurro meu corpo grande contra o
dela. Eu agarro seus braços e a levanto sobre a mesa, prendendo
ela lá.
— Você não é uma prostituta, Duquesa. Você é minha. E
quando eu digo que é hora de pagar, isso significa que você vai
deslizar fora desses jeans e me mostrar sua boceta.
Ouço a respiração dela, e há um ligeiro tremor. Ela gosta
de minha conversa suja. Eu me inclino mais sobre ela e a
empurro de volta para que ela esteja deitada na minha mesa, com
as pernas penduradas sobre a borda. Uma vez que ela está
deitada, eu me sento e movo minhas mãos para a cintura de seu
jeans. Quando eu pego o zíper, ela estende a mão e tenta me
parar. Afasto seus dedos e volto para o que eu estava fazendo,
desabotoando seus jeans e agarrando o topo deles. Antes de eu
puxá-lo para baixo, eu olho em seus olhos e observo sua reação
enquanto eu lentamente puxo seu jeans e calcinha de seus
quadris, pelas coxas, e empurro-os para seus joelhos. Eu
mantenho meus olhos sobre os dela, e eu corro minhas mãos em
suas coxas macias, observando enquanto ela morde seu lábio. Ela
parece nervosa, como se estivesse perto de me dizer para parar.
— Você vai tentar me dizer não?
Ela fecha os olhos quando eu esfrego a palma da minha
mão sobre sua vagina nua e apenas descanso lá. Sentindo o calor
de sua boceta. Eu não me movo, eu apenas espero por sua
resposta, sentindo ela umedecer minha palma.
— Duquesa?
Ela abre os olhos, e eles estão vidrados. Ela está excitada
por tudo isso, mesmo que ela não queira admiti-lo. Depois de um
segundo ela engole, lambe seus lábios.
— Eu nunca fiz isso antes.
— Eu nunca fiz algo assim, querida. — Eu me inclino e
beijo seu estômago nu onde sua camisa de flanela ficou aberta. —
Faz tanto tempo que não tenho nada com uma mulher que não
tenho certeza se ainda lembro como se faz. Além disso, qualquer
pensamento de outra mulher deixou minha mente no dia em que
você entrou na minha oficina.
Eu a sinto rir nervosamente enquanto beijo sua barriga e
esfrego minha barba em sua delicada carne. Ver minhas mãos
manchadas contra sua pele cremosa lembra-me de como somos
diferentes. Mas isso não importa agora. Tudo o que importa é que
posso provar um pouco do céu.
— Não foi isso que eu quis dizer, Paine. — Sinto-a tensa
contra mim, e eu olho em seus olhos. Ela parece quase
assustada.
— O que você quer dizer? — Eu me sento, mas deixo
minhas mãos em seu corpo, esperando acalmá-la com meu toque.
Ela morde o lábio novamente e então toma outra
respiração profunda.
— Eu nunca tinha feito nada até antes de ontem. Nada.
Sou virgem.
Acho que a minha mandíbula está desfeita ao mesmo
tempo que meu pênis se dilata até o ponto de dor na minha calça
jeans. Ela é tão linda. Eu esperava que ela tivesse deixado uma
trilha de homens atrás dela. Mas saber que sou o primeiro a tocá-
la faz com que eu queira disparar um canhão e plantar uma
estaca ao lado dela que diga: "Esta terra é reivindicada." Ela é um
país desconhecido, e eu quero ser o maldito rei dele.
— Paine? — Sua voz me traz de volta à terra, e eu
balanço a cabeça, tentando encontrar a realidade novamente.
Fecho os olhos e coloco a testa contra seu ventre. Respirando o
cheiro de sua vagina.
— Apenas um gosto. Por agora, — eu digo contra sua
pele, e eu lambo em torno de seu umbigo. Olho para ela e movo
minha mão para que meus dedos delicadamente espalhem seus
lábios e esfregue seu clitóris úmido. — Eu vou ser o primeiro a
fazê-lo, Duquesa. Mas não aqui e não assim.
Ela geme e fecha os olhos, e eu mergulho meus dedos
mais baixo, tocando em sua entrada. Abro um pouco e beijo o
interior de suas coxas. Seu cheiro doce está fazendo minha boca
aguar, e eu não posso esperar mais. Suas pernas estão unidas
em seus joelhos por sua calça jeans e calcinha, então eu só sou
capaz de espalhá-las apenas um pouco enquanto eu lambo entre
suas pernas. Eu aperto suas coxas, pegando um punhado de
cada uma quando seu néctar bate em minha língua. Ela é mais
doce do que qualquer coisa que eu já provei, e uma gota me
deixou viciado.
— Mmm, — é tudo o que posso dizer enquanto minha
língua se move por toda a sua vagina virgem.
— Paine. — Ela geme meu nome como se ela estivesse tão
desesperada quanto meu pau está. Ele está implorando para sair,
mas sei que no segundo em que meu pau encontrar o ar, eu vou
precisar fodê-la. Por enquanto, eu o guardo nas minhas calças.
— Faça, Duquesa. Mostre-me o quão suja uma garota
como você pode ser. — Eu esfrego meu queixo em seu clitóris,
deixando minha barba absorver sua umidade. — Esse é o seu
pagamento, querida. Você não pode obter seu carro de volta até
que você goze no meu rosto. Agora limpe essa boceta na minha
língua e ganhe.
Sinto sua boceta pulsar contra meu rosto enquanto eu a
devoro. Não consigo me cansar dela, e quanto mais eu a bebo,
mais perto ela está de gozar. Sabendo que ela nunca teve isso
antes, quero dar-lhe o melhor. Eu quero ser o único em que ela
pensa para sempre.
Sugando seu clitóris com força, sinto seu corpo se curvar
sobre a mesa, e eu aperto suas coxas, segurando-a. Seu orgasmo
é duro e profundo, e ela grita meu nome quando ela atinge seu
pico.
Ouvir sua voz ecoar através do meu escritório me faz
sentir como um deus. Eu fui a lugares e fiz coisas na minha vida,
mas nada se compara ao sentimento de ser o primeiro a comer
sua boceta.
E eu serei o último, se eu tiver algo a dizer sobre isso.
Capitulo
Seis
Penelope
— Tente este, vovó. — Dou-lhe outra amostra de bolo,
tirando os outros dois de seu colo. Parei na loja do bolo e trouxe
todas as amostras para a propriedade da família. Este não é o
casamento que eu sonhei, mas eu sei que minha avó quer fazer
parte dele, e é algo que eu quero dar a ela. Eu poderia colocar um
sorriso falso e fingir que era o que eu queria, porque senão estiver
feliz, eu sei que ela se preocuparia. Ela começaria a fazer
perguntas e provavelmente estaria ao telefone com meu pai, e ele
não me deixaria voltar a propriedade para vê-la. Provavelmente
inventou alguma mentira sobre eu deixar o país ou algo assim.
Eu não gosto de mentir para ela, mas eu quero que possamos nos
ver, e eu vou fazer o que puder para que isso aconteça. Eu sei que
nossos dias estão contados com a sua saúde declinando.
— Todos têm o mesmo sabor, — diz ela, dando outra
mordida do que parece ser a vigésima amostra de bolo esta tarde.
Talvez esse café da manhã gigante tenha sido uma má ideia. Eu
sinto um formigamento entre as minhas coxas apenas pensando
sobre o que Paine e eu fizemos depois. Não, totalmente valeu a
pena. Um dos pequenos prazeres que eu ia dar para mim.
— Sim, eu digo que nós apenas devemos escolher um. —
Movendo os pratos para uma mesa ao lado, eu encontro-me na
extremidade da cama da minha avó e desabotoo minhas calças.
Se eu continuar com isso, eu não vou caber no vestido de noiva.
Então talvez eu não tenha que me casar.
— Escolha o de fava de baunilha então. Tem um recheio
delicioso. — Ela coloca o prato para baixo em seu criado-mudo,
em seguida, tira uma caixa de anel da gaveta.
— Eu quero lhe mostrar isto. Você se lembra disso? —
Ela me entrega uma pequena caixa de veludo, e eu a abro,
ofegando para o anel dentro. É um belo diamante circular,
cercado por um halo de safiras. O arco é repleto de diamantes
que envolvem todo o círculo, tornando-se antiquado. É o anel
mais perfeito que já vi.
— Seu avô me deu isso.
Puxo-o para fora da caixa e leio a inscrição.
Só você. Somente nós. Para sempre.
— Eu nunca vi você usá-lo. — Meus olhos caem para seu
dedo anelar, que tem a aliança de casamento que ela está usando
desde que me lembro. É um arco de ouro simples que parece
batida depois de todos os anos de desgaste.
— Eu usava de vez em quando para fazer o seu avô feliz
quando ele estava vivo, mas eu nunca consegui tirar este. — Ela
passa sua mão enrugada sobre a faixa de ouro em seu dedo
anelar. — Este foi o que ele me deu quando ele não tinha um
centavo. Com o qual ele me pediu para casar com ele. É com este
que eu vou ser enterrada. Ele só me deu esse porque pensou que
eu iria querer algo melhor.
Ela move o arco de ouro para trás e para frente em seu
dedo, e eu posso dizer que ela está tendo memórias sobre ele.
— Eu nunca me importei com tudo isso. — Ela acena
com as mãos, acusando a casa e sua riqueza. Vovô investiu no
mercado de ações, e rendeu. — Estou feliz por não ter que me
preocupar com você, e sei que seu avô sentia o mesmo. Ele queria
ter certeza de que nunca ficássemos sem, mas eu daria tudo para
ter apenas mais um dia com ele.
— Eu gostaria de poder lembrar melhor dele. — Digo a
ela, colocando o anel de volta na caixa. A vida parecia ser tão
diferente antes de eu nascer. Tanto amor encheu esta casa. Eu
não sei como meu pai abriu seu caminho, mas ele simplesmente
não se encaixava.
Vovô morreu quando eu era jovem, e eu não consigo me
lembrar dele. Minha mãe morreu quando eu nasci, e ele logo
depois dela. Eu não tenho certeza de como minha avó sobreviveu
perdendo seu marido e sua filha tão próximos. Outra razão pela
qual eu não permitiria que ela me perdesse.
— Ele se iluminava sempre que olhava para você. Ele a
amava tanto. — Eu adoro quando ela fala sobre meu avô. Seu
rosto inteiro aquece, e o amor que ela tem por ele se mostra
mesmo depois de todos esses anos que ele se foi. Eu quero um
amor como esse um dia. Talvez não hoje ou amanhã, mas um dia
eu encontrarei isso. Eu vou ter que sofrer por este casamento por
um tempo e aproveitar o tempo que tenho com a minha avó.
Neste momento, a vida se resume a viver um dia de cada vez.
Eu estendi a mão, entregando de volta a caixa do anel, e
ela coloca na sua mesa de cabeceira.
— Seu avô me deu esse anel porque ele queria me fazer
feliz. É o que ele sempre quis para sua família. É um anel bonito
que ele trabalhou tão duro para comprar. E para mim, é um sinal
do mais puro amor e devoção. — Ela sorri para mim, e eu não
posso deixar de desejar esse tipo de amor e felicidade.
Sei que ela quer que eu seja feliz. A felicidade é tudo que
ela e meu avô sempre quiseram para mim. É uma pílula amarga
de engolir porque este casamento é uma mentira. Serei miserável.
— A vida é sobre ser fiel a si mesmo e encontrar o amor
que você merece. A vida é muito curta para fazer isso de qualquer
outra forma. — Ela descansa a cabeça para trás em seu
travesseiro, e eu posso dizer que ela está cansada e
provavelmente precisa de uma de suas pílulas. Mas ela tem
razão. Talvez eu possa viver o máximo que puder antes de eu
caminhar pelo corredor até o meu destino.
Levantando da cama, eu vou ao banheiro, pego suas
pílulas e encho um copo de água. Colocando-os ao lado de sua
cama, inclino-me e lhe dou um beijo.
— Estou tão feliz que você está casando com alguém
daqui. Eu senti tanto sua falta quando você estava na escola.
— Não vou a lugar algum, vovó. Eu prometo.
Capitulo
Sete
PAINE
Estou enlouquecendo, penso comigo mesmo quando vejo
uma Tammy, que claramente acabou de ser fodida, sair do
escritório de Scott, que fica no centro da cidade. Nem dez minutos
depois, vejo Scott saindo do escritório, jogando uma sacola no
porta-malas do carro e virando, me observando sentado na minha
moto. Eu olho para ele, e posso dizer pelo olhar em seu rosto que
os sussurros já chegaram aos seus ouvidos.
Ele endireita seu terno e começa a vir em minha direção.
Se ele pensa que porque estamos no meio da cidade e ele é um
advogado, eu não vou fazer nada. Ele está errado. Normalmente,
eu não faria isso. Não sobre algo estúpido ou mesquinho. Mas
Penélope é mais do que isso, e ela definitivamente vale uma noite
na prisão. Embora eu não poderei rastreá-la a noite, se estiver
preso. Eu não gosto da ideia de não ser capaz de ter meus olhos
nela se eu quiser. Pareço um assediador, mas não dou a mínima.
Se rastrear minha garota e aparecer em lugares aleatórios
mantém ela fora das mãos de outro homem, você pode me rotular
como quiser, e eu vou usar esse título com orgulho.
— Você não pode correr até Kirksville se você precisa
ficar com o pau molhado, Paine? Nunca vi você mergulhar nas
garotas locais.
Todo o meu corpo se torna rígido com suas palavras. Ele
realmente falou sobre a mulher com quem ele iria se casar assim?
Não só isso, mas ele estava apenas fodendo boceta local. Mas isso
não é novidade. Eu nunca entendi os caras que perseguiam as
mulheres por aqui. Todo mundo estaria fodendo um ao outro no
final do dia. Não era algo que soasse atraente para mim.
— Eu nunca deixei Tammy chupar meu pau na parte de
trás do Smokey, não importa o quanto ela me implorou para fazê-
lo. Então parece que não sou eu a ficar com o pau molhado.
Eu sei que não estamos falando sobre Tammy, mas eu
quero que ele saiba que eu estou em seus jogos. Ele não teve a
minha menina, porque ela ainda tem sua cereja doce e esperando
por mim para reivindicá-la. Eu não sei o que está acontecendo
com estes dois, mas as coisas não estão certas. Eu não vejo uma
garota como Penélope deixando seu homem traí-la, então, ou ela
não sabe, ou talvez não se importe. Ela não parece o tipo de
mulher que só quer ser mantida e transformada em um pequeno
troféu. Eu poderia ter pensado isso quando ela entrou pela
primeira vez no meu escritório, mas a mulher que eu tinha nos
meus braços enquanto eu comia sua boceta esta tarde não era
nada disso. Ela era diferente, não importa como essa situação
parece ser.
Seus olhos endurecem ao ouvir minhas palavras. Parece
que Scott pensou que era o único que Tammy gostava de sugar.
Não, Tammy só quer alguém com dinheiro. Eu posso não ser tão
chamativo como Scott, mas eu faço uma vida boa, e isso é algo
que alguém como Tammy pode farejar facilmente.
— Fique longe dela, — Scott diz, a presunção que ele
tinha antes, agora quase não existe em suas palavras.
— De quem estamos falando aqui, Scott? — Questiono,
porque não estou totalmente certo. Ele não parecia muito irritado
quando ele estava me avisando de Penélope, mas um comentário
sobre Tammy e seu tom mudou completamente.
— Minha noiva...
Estou fora da minha moto antes que ele possa terminar a
palavra. De jeito nenhum posso suportar ouvi-lo chamar ela
assim. Não está acontecendo. Eu o tenho por sua jaqueta,
levantando-o para que ele esteja ao nível de meus olhos.
— Paine. Solte-o.
Sinto a mão de Law descer sobre meu ombro, e solto
Scott com força suficiente para mandá-lo ao chão. Ele tem sorte
que o xerife apareceu.
— Eu estou prestando queixa! — Scott grita, levantando-
se do chão e batendo a sujeira de seu terno.
Law solta meu ombro, balançando sua cabeça em mim.
Porra, eu deveria ter me controlado melhor. De jeito nenhum Law
deixaria de jogar minha bunda na prisão depois que eu joguei seu
futuro cunhado (ou assim ele pensa) no chão.
— Scott, pelo que eu vi você estava prestes a cair e Paine
aqui tentou evitar isso. Parece que você tropeçou de qualquer
maneira. — As palavras de Law me chocam.
— Você não pode estar falando sério, — Scott late, mas
mantém distância, não importa o quão hostil seu tom é. Ele é
inteligente o suficiente agora para manter alguns metros entre
nós. Isso é bom. Pelo menos ele entende que eu não estou
brincando.
— Eu não tenho tempo para sua merda hoje. — Eu tenho
um sentimento de que o xerife não está falando sobre eu e a
merda de Scott, mas provavelmente a do prefeito.
— Ele vai ouvir sobre isso, — Scott dispara para trás,
mas Law apenas encolhe os ombros como se ele não se
importasse. Acho isso difícil de acreditar, com o prefeito sendo
seu pai e tudo.
— Tanto faz. Tenho um encontro com Penélope. — Ele se
vira para ir embora, e Law me tem pelo braço. Eu nem percebi
que estava me lançando para Scott.
— Eu te arrasto se for preciso. — Law fala.
Eu empurro para me soltar, mas fico parado enquanto eu
assisto Scott saltar em seu carro e acelerar. Olhando em volta,
vejo uma boa parte da cidade olhando para nós, provavelmente a
maioria observando o que simplesmente aconteceu.
Eu não sei muito sobre o Law além de que Joey pode
estar querendo o cara, a julgar pela canção que ela estava
cantando esta manhã no trabalho. Mas como ele poderia deixar
um merda como Scott se casar com Penélope?
— Você vai deixar esse bosta pomposo se casar com sua
irmãzinha? — O desgosto é claro na minha voz.
— Fique fora disso, Paine. Esta é uma coisa familiar que
você não conhece.
— Sei que um homem como Scott arruinaria uma mulher
como ela.
— Concordo, — diz ele, e começa a se afastar. Eu agarro-
o pelo ombro como ele fez comigo momentos atrás.
— Você concorda? — Eu estou falando alto, e eu não dou
a mínima para quem nos ouve, mas aparentemente Law faz
porque ele se inclina mais perto de mim.
— Estou fazendo o que posso, mas tentando manter
minhas mãos limpas. Não é preocupação sua. Como você disse,
ela é minha irmã.
— Ela é minha mulher.
— Eu não acredito em fofocas da cidade, — ele diz,
referindo-se aos sussurros correndo pela cidade. — Eu também
nunca ouvi minha irmã pronunciar seu nome, então para mim
ela não é nada sua.
Está na ponta da minha língua dizer a ele que ela gemeu
meu nome várias vezes, só hoje, mas eu não vou tornar o que
tenho com ela sujo. O que temos e o que fizemos é especial, e não
vou jogá-lo assim. Pode ser sujo entre nós, mas entre nós é onde
essa porra fica.
— Por favor, xerife. Diga-me onde o bosta e Penélope vão
hoje à noite e eu vou ter certeza que ela não acabe com ele. Eu
farei da minha vida a missão de evitar que ela cometa um erro e
ande pelo corredor com aquele pedaço de merda. — Eu posso ver
a hesitação em seus olhos quando ele olha para longe e olha para
mim. — Não deixe que ela faça isso.
Ele toma uma respiração profunda, tomando uma
decisão, e balança a cabeça.
— Combinado.
Capitulo
Oito
PAINE
É isso aí. Eu já estou farto. Eu tentei ser agradável e falar
doce, mas eu cansei. Eu não me importo por que ela está se
casando com esse traste. Acabou.
Eu tenho a minha moto estacionada na frente de
Lucinda’s, o restaurante italiano mais caro que fica a duas
cidades de distância. É engraçado que Scott esteja disposto a
foder Tammy no meio de nossa pequena cidade, mas ele faz com
que a mulher que ele deveria se casar conduza quase uma hora
de distância. É como se Penélope fosse o segredo sujo, e esse
pensamento me deixa ainda mais louco. Ela é minha, e ela é algo
para se orgulhar.
Espero por um longo tempo até que finalmente vejo um
carro escuro da cidade estacionar e Penélope sair. Scott ainda
não está aqui, mas quando o motorista se afasta, eu acho que o
plano era para ele levá-la de volta para casa. Esse pensamento
me tirou da moto num instante e atravessei a rua para chegar até
ela.
Penélope está usando um vestido preto e saltos pretos.
Seu cabelo loiro está puxado em um nó apertado na nuca, e
parece que ela tem uma tonelada de maquiagem. Parece que ela é
uma pessoa diferente da doce garota sexy com quem eu tomei
café da manhã esta manhã. Eu odeio isso.
Quando chego à frente do restaurante, ela se vira e me
enfrenta, o choque claro em seus olhos.
— Paine? O que você está fazendo aqui? Você tem que
sair. Scott vai chegar a qualquer momento.
— Eu não dou a mínima. — Eu a agarro pelo pulso e a
puxo para trás, caminhando em direção à minha moto. Eu me
viro e tiro minha jaqueta de couro, segurando-a para ela pegar. —
Ponha isso e suba na traseira.
— Paine. — Há uma súplica em seus olhos, e quando ela
olha por cima do ombro para o restaurante e depois se vira para
mim, a indecisão percorre sua mente. — Não é que eu não queira
ir, porque acredite, eu quero. É porque eu não posso.
— Duquesa, eu não sei o que está acontecendo com você
e essa porra toda, mas o casamento não está acontecendo. Você é
minha, então coloque seu traseiro na minha moto. Você está
voltando para casa comigo esta noite e todas as noites depois
desta.
— Isso é ridículo. — Ela bate seu pé quando diz a última
palavra, e isso me faz sorrir. — Eu não posso ir com você. As
coisas podem ficar muito ruins para mim se eu não fizer isso. —
Ela dá um pequeno passo na minha direção, e seus olhos me
pedem de novo. — Eu quero mais do que qualquer coisa fugir,
mas isso não é só sobre mim.
Eu estendo a mão, agarrando seu queixo, e mantenho
meus olhos trancados com os dela. Eu não quero que ela perca
nada do que estou prestes a dizer, porque isso é crucial.
— Você confia em mim, Penélope?
Eu vejo pequenas lágrimas começarem a formar em seus
olhos, mas elas não caem. Ela apenas balança a cabeça enquanto
a mantenho no lugar.
— Então confie que não importa o que esteja
acontecendo, eu vou cuidar disso. Eu tenho todo o dinheiro que
você poderia precisar e uma casa para mantê-la. Não há nada que
eu não faça para te fazer feliz, e não há distância que me impeça
de consertar o que está machucando você. Você é minha, essa é a
linha de fundo. Agora você me diz, você sente o que existe entre
nós?
Ela fecha os olhos para tentar bloquear as minhas
palavras, mas eu aperto seu queixo um pouco e ela os abre de
novo. Depois de apenas um segundo, ela acena com a cabeça.
— Isso mesmo, Duquesa. Isto não é um pouco de
diversão. Isto não é uma aventura. Isto é real. Agora, você sobe
na minha moto ou eu tenho que amarrá-la? Porque eu trouxe
corda.
Ela respira fundo e eu solto seu queixo, segurando minha
jaqueta de couro para ela mais uma vez. Ela olha para a jaqueta e
depois estende a mão, pegando e vestindo-a.
Eu me viro, pego na minha moto, e sento lá, esperando
que ela venha comigo. Ela se vira e olha para o restaurante uma
última vez antes de subir por trás de mim, e eu a ligo. É neste
momento que Scott para e sai de seu carro.
— Solte os cabelos, Duquesa. Eu quero que eles soprem
ao vento na parte de trás da minha moto, e eu quero que o filho
da puta os veja, assim ele saberá.
Depois de um segundo eu sinto suas mãos quentes em
torno de minha cintura e seu peito imprensar nas minhas costas.
Eu guio para fora do estacionamento apenas quando Scott se vira
e nos vê. Quando passamos, estendo uma mão para trás,
correndo até a coxa de Penélope, e me asseguro de que ele a veja
ser minha.
O jogo acabou, imbecil.
Eu mantenho minha mão lá todo o caminho de volta para
a minha casa, segurando a minha menina.

*****************

— Você vai me contar tudo depois que eu tiver você em


nossa cama. Estamos claros?
Ela balança a cabeça, e eu a pego da minha moto e a
seguro enquanto entro. Suas pernas contornando minha cintura
e seus braços ao redor do meu pescoço. O sentimento dela
pressionada contra mim enquanto pilotávamos era maravilhoso,
mas eu estou querendo pressionar contra ela de muitas outras
maneiras.
Levo-a pela entrada principal e a acompanho pelo longo
corredor até o meu quarto. Uma vez lá, eu a coloco no meio do
quarto e dou um passo para trás.
— Quero que você vá até aquele banheiro e tire o vestido
que você usava para ele, e então eu quero que você lave o rosto.
Você é muito bonita para se esconder sob todas essas coisas, eu
quero ver a verdadeira você. Depois disso, você vem aqui e deita
na minha cama com as pernas abertas. — Eu estendo a mão e
toco seus cabelos loiros, que estão soltos. — Você está pronta
para fazer isso por mim? Dar-me essa boceta virgem?
Ela olha para longe quando um rubor rasteja em suas
bochechas, e maldição se isso não me faz mais duro. Depois de
apenas um segundo ela acena e passa por mim para o banheiro.
Eu a vejo entrar lá e fechar a porta, ando até meu armário para
me despir. Tiro a minha camisa branca em V, minhas botas e
jeans. Mantenho minha cueca boxer por agora, querendo que ela
a tire de mim. Passo meus dedos pelos meus cabelos loiros e
depois pela minha barba loura, pensando no que vou fazer com
ela.
Eu saio do armário, meu pau duro e pronto para foder.
Eu tenho que esperar por apenas um segundo antes que a porta
do banheiro se abra e ela saia, completamente nua. Seu rosto
está rosado de lavá-lo, mas ela se parece com a menina que
esteve comigo esta manhã. Ela parece doce e inocente, e eu não
posso esperar para colocar minhas mãos sujas em seu corpo
puro.
— Na cama, Duquesa. Pernas abertas para mim. Quero
ver tudo espalhado. O que você está me oferecendo. E que é meu.
Fico mais perto quando ela sobe e fica no meio. Depois de
apenas um momento de hesitação, ela abre as pernas. Eu me
movo para o fim da cama e fico lá de pé com meus braços
cruzados.
— Joelhos para cima, bebê. Quero ver toda a sua bela
boceta. Não se esconda de mim.
Ela respira nervosamente e faz o que eu peço, puxando
os joelhos para cima e expondo tudo. Minha boca enche de água
com a visão, e mal posso esperar para meter o meu rosto nela.
— Porra, você está tão linda assim. Deitada na minha
cama, pernas abertas e pronta para ser comida.
Ela é boa demais para um mecânico sujo como eu, mas
aqui está ela, boceta aberta, implorando para fodê-la. Eu posso
ver sua boceta excitada, umidade escorrendo até sua bunda, e eu
lambo meus lábios no convite que está me dando.
— Você é a única mulher que já tive em minha casa,
Duquesa. A única mulher que já esteve na minha cama. E depois
desta noite, você é a única que vai estar nela novamente.
Vejo suas mãos tremerem um pouco em minhas
palavras, e vê-la nervosa me faz impossivelmente mais duro.
— Eu vou comer essa boceta doce antes de eu levar a sua
cereja. Eu quero você escorregadia e relaxada quando eu entrar
em você. — Eu abaixo e esfrego meu pau através da cueca boxer,
tentando aliviar a dor. — Mas depois que você gozar e eu tiver
meu pau em você, eu quero foder você duro. Quero que você se
lembre desta primeira vez para sempre.
Subo na cama e mergulho entre suas pernas, não
desperdiçando mais tempo. Eu empurro suas coxas distantes e
coloco minha boca inteira em sua vagina. Abro largo, sugando-a
na minha boca e lambendo ao mesmo tempo. Suas mãos
disparam, agarrando meu cabelo, e ela me segura com força
enquanto eu a como.
Sua boceta virgem rica é tão doce e suculenta. Ela é
como um pêssego quente, e eu não consigo o suficiente. Eu me
movo para baixo, enfiando a minha língua tão longe dentro de
sua vagina quanto consigo. Sinto seu hímen com minha língua, e
eu lambo, deixando-a saber que estou prestes a foder através
dele.
Movendo-me para baixo, eu afasto as bochechas de sua
bunda e lambo lá, sentindo seu anel apertado. Ela geme
novamente com a sensação, e eu me movo, mordendo a bochecha
de sua bunda duro, deixando marcas de dentes. Quero marcar
seu corpo com sinais meus para que todos saibam a quem ela
pertence. Sem mais besteira de noivado, sem mais conversa de
casamento. Tudo isso termina hoje à noite.
Eu me movo de volta até sua vagina, chupando seus
lábios e clitóris. Eu não tenho muita paciência, então eu me
concentro em fazê-la gozar. Quando eu chupo sua boceta na
minha boca e dou ao clitóris uma mordida suave, ela quase puxa
meu cabelo fora quando chega ao clímax, tensa e gritando meu
nome.
Depois que eu ordenho o seu orgasmo, ela gagueja,
tentando me empurrar para longe, eu sento e me movo sobre seu
corpo.
— Abaixe e pegue meu pau, Duquesa. Quero que você
seja a única a colocá-lo em você. Quero que se lembre que você
me pediu para reivindicá-la.
Inclino para baixo, tomando a boca dela em um beijo e
deixando-a provar sua boceta. Seus sucos estão cobrindo minha
barba, e o cheiro dela está me deixando louco. Sua língua morna
varre minha boca enquanto sua mão vai entre nós e ela puxa
meu pau. Eu a sinto pegar a base dele e movê-lo para sua
abertura enquanto ela morde meu lábio inferior. Quando a ponta
do meu pau está em sua entrada virgem, eu sinto a cabeça dele
ficar revestido em seu suco pegajoso.
Parando de beijá-la, eu olho para baixo em seus olhos e
seguro seu rosto.
— Está pronta?
— Sim, Paine. Eu quero você. — Seus olhos são
suplicantes de desejo, posso ver que ela quer isso tanto quanto
eu.
Eu corro minhas mãos manchadas sobre sua pele branca
cremosa, até seus peitos. Pego um e inclino-me para baixo,
tomando seu mamilo na minha boca. Mordo duro sobre ele
enquanto eu empurro meu pênis nu em sua vagina virgem. É
mais apertado do que a minha própria mão. Mais apertado do que
qualquer outra coisa que eu já senti. Ela é tão quente e molhada,
e é puro céu. Sinto sua tensão sob mim, mas eu continuo. Disse
a ela que eu iria fodê-la áspero, e eu pretendo. Eu a quero
dolorida e pensando em mim toda vez que ela se sentar. Vou
beijá-la melhor mais tarde, mas agora, eu a estou reivindicando.
— Você toma pílula? — Eu grunho enquanto seu mamilo
escapa da minha boca. Empurro com força novamente.
Ela solta o que parece ser um som entre um gemido e um
grito, e eu agarro suas mãos, segurando-as sobre sua cabeça. Eu
seguro as duas mãos dela com uma minha e com a outra, eu
agarro sua perna e a jogo sobre o meu ombro. Eu quero estar lá
profundamente.
— Responda-me, Duquesa. Você está tomando qualquer
coisa para me impedir de engravidar você? — Seus olhos travam
nos meus, e eu sinto o sorriso perverso espalhado pelo meu rosto.
— Isso mesmo, querida. Eu planejo gozar em você até que você
esteja grávida. Você não está impedindo isso, está?
Eu sinto sua boceta apertar com minhas palavras, e eu
empurro mais forte. Depois de mais dois golpes, ela geme e
sacode a cabeça.
— Diga-me, Duquesa. Diga-me que você não está
tomando nada e você quer que eu goze dentro de você.
Olhando para mim, ela ergue os quadris para
acompanhar meus impulsos e geme,
— Eu não estou tomando nada. Goze dentro de mim,
Paine.
— Diga-me que você quer o meu gozo, Duquesa. Diga-me
que você quer isso dentro de você, cobrindo seu útero
desprotegido.
— Eu quero, — ela sussurra, e levanta os quadris
novamente.
Eu alcanço entre nós e esfrego seu clitóris. Com a perna
sobre o ombro, ela está bem aberta e aceita o que eu posso lhe
dar. Leva apenas alguns golpes e ela está apertando em torno de
mim, apertando meu pau e gozando em mim.
Eu olho para baixo para onde estamos unidos e vejo seu
creme espalhando para cima e para baixo em meu eixo enquanto
eu a fodo. Vê-la gozar me faz perder o controle, e eu empurro
duro uma última vez, esvaziando o meu sêmen dentro dela.
Meu orgasmo continua por um minuto conforme minhas
bolas enchem e descarregam em seu ventre. Depois que eu solto
cada gota, eu a mantenho no lugar com meu pau ainda dentro
dela, segurando seus quadris para cima, e me certificando que
meu sêmen permaneça lá.
Eu preguiçosamente movo o meu pau dentro e fora
apenas um pouco como se os firmando lá.
— Venha se deitar ao meu lado, Paine. — Penélope me
puxa, mas eu balanço a cabeça.
— Só mais um pouco, querida. Eu quero ter certeza que
meu sêmen permaneça em você. — Eu quero ter certeza que ela
esteja grávida. Nada vai tirá-la de mim.
Capitulo
Nove
Penelope
Eu acordei com beijos viajando pela minha espinha,
antes que eles se movessem para as bochechas da minha bunda.
Sua barba me faz rir e tentar me afastar. Eu ainda sinto a
umidade do seu gozo dentro de mim e em minhas coxas, e eu
recebo uma mordida macia na minha bunda para deter os meus
movimentos.
— Você desmaiou em mim, — ele murmura contra a
minha pele, então dá outra mordida macia na bochecha oposta,
como se estivesse tentando dar-lhes igual atenção.
— É tudo culpa sua. Eu desmaiei de exaustão, e você
nem me alimentou. — Eu olho por cima do meu ombro para ele
ver o meu melhor beicinho.
— Sinto muito, Duquesa. Nem passou pela minha
cabeça. Eu enchi sua doce boceta. — Ele beija os mesmos lugares
onde ele me mordeu, levantando da cama e me levando com ele
por cima do ombro, passeando pela casa como se eu não pesasse
nada. Eu nem lutei por ser carregada como se eu fosse uma
boneca. Eu tenho uma bela vista de sua bunda deste ângulo, mas
muito ruim que ele colocou sua cueca boxer. Eu vejo os
poderosos músculos das suas pernas mover-nos com facilidade
no corredor, me lembrando de quão grande ele realmente é.
Eu nunca tive essa proximidade com alguém antes, e eu
vou aproveitar cada segundo. Estou cansada de lutar contra isso.
As últimas horas da minha vida foram as melhores que me
lembro.
Eu acabei com tudo, e tudo vai mudar hoje. Isso é algo
que eu nunca fiz. Sempre fiz o que meu pai queria e isso não me
levou a lugar nenhum. Tudo, desde as aulas que eu tive, às
atividades em que participei, ele preparou para mim.
Me sinto livre. Eu pensei que eu teria essa liberdade
quando eu deixei a faculdade, mas em vez disso voltei para ter o
controle arrancado de mim novamente. Parece que jogar com as
regras do meu pai não me levou a lugar algum, e não importa o
que eu fizesse, ele simplesmente inventaria novas. Era um ciclo
infinito para me segurar.
Ainda estou um pouco preocupada com minha avó.
Talvez eu possa apenas dizer a ela o que está acontecendo. Estou
tão preocupada que isso possa estressá-la, e isso é algo que ela
não precisa agora. Ela parece estar tão fraca ultimamente que ela
não precisa de tudo isso colocado aos seus pés. Eu odeio que não
percebi quão doente ela estava realmente. Eu deveria ter voltado
para casa mais vezes, mas toda vez que eu ligava ela sempre dizia
que estava bem. Não foi até recentemente que eu descobri que as
coisas realmente não eram tão boas depois de tudo. E agora meu
pai realmente tem alguma influência sobre mim — a única coisa
que ele pode usar para me controlar.
Estou começando a me perguntar o que ele tem sobre
Law. Law e eu nunca fomos muito próximos, ambos indo para
diferentes internatos e ele sendo oito anos mais velho que eu. Sua
vida estava ocupada quando ele trabalhava em Chicago, e mesmo
quando eu conseguia vê-lo, ele sempre tinha a cabeça enterrada
profundamente em qualquer caso em que estivesse trabalhando.
Não tive muito tempo para falar com ele desde que eu
voltei. Eu estava sendo puxada em tantas direções, não tivemos
tempo para recuperar o atraso. Nós vamos ter que sentar e
trabalhar algumas coisas porque não há nenhuma maneira que
eu vou deixar que o papai me afaste da vovó, e é mais do que
provável que eu vou precisar da ajuda de Law.
Paine senta-me no balcão, me fazendo contorcer no topo
de granito frio.
— Desculpe, Duquesa. — Ele pega uma camisa
pendurada no banco do balcão do café da manhã, deslizando
sobre minha cabeça. — Eu adoro ver você nua, mas eu não quero
que você fique com frio também. — Inclinando-se, ele toma minha
boca em um beijo suave.
— Você está bem? — Seus olhos estão suaves, e eu posso
ver a preocupação em seu rosto. — Eu fodi você duro.
— Eu nunca estive melhor. — Sorrio quando digo as
palavras, porque elas são verdadeiras. Eu me sinto tão feliz com
ele. Como se estivesse em casa. — E obrigada, — eu digo,
olhando para a camisa desgastada com um carro velho nela. Eu
amo mais do que qualquer peça de roupa que eu tenho. É
completamente Paine, completo com o que parece uma antiga
mancha de gordura. Ainda melhor, cheira a ele.
— Você nunca terá que me agradecer. Cuidar de você é o
que eu devo fazer. — Ele passa o polegar pelo meu lábio antes de
se afastar.
— Do que você gosta, Duquesa? — Pergunta ele, abrindo
a porta da geladeira.
— Você cozinha? — Eu não posso imaginá-lo trabalhando
em torno de uma cozinha. Um carro, claro, mas fazendo
espaguete? Não muito.
— Quando tenho comida, sim, mas estou muito ocupado
para ir ao mercado. Alguém me fez persegui-la por toda a cidade.
— Ele se vira para sorrir para mim enquanto pega ovos e queijo
da geladeira.
É uma loucura o quanto isso é fácil. Como se
estivéssemos fazendo isso desde sempre. Talvez quando está
certo, é assim que é. Eu não tenho experiência com homens, mas
minha avó me disse que quando você encontra o homem certo,
você só sabe.
Eu fiquei preocupada que ela iria me perguntar se Scott
era o único, mas ela não fez. Talvez ela apenas pense que ele é.
Por que mais eu concordaria em casar com ele?
— Espero que goste de sanduíches de ovos e queijo. Nós
podemos correr até o mercado amanhã e estocar algumas coisas.
Planejo mantê-la em nossa cama nos próximos dias.
As borboletas tomam voo em meu estômago na palavra
"nós". Está agindo como se eu nunca fosse sair. Talvez eu não
saia. Acho que não vou poder ir para casa quando meu pai
descobrir que não vou casar com Scott.
É tudo tão simples aqui. Olho ao redor, observando a
casa de Paine. É quente e acolhedora. Os assoalhos de madeira
escura cobrem todo o piso, as paredes são azuis acinzentado. A
planta aberta com a cozinha ao lado da sala de estar, e uma
grande sala de jantar do outro lado da cozinha. Uma lareira
gigante ocupa uma parede, com telhas de prata ao seu redor.
Uma coisa que eu nunca gostei da casa da minha família
é que ela é muito grande. Eu amo a ideia de ser capaz de cozinhar
e ainda ser capaz de falar com alguém deitado no sofá. Eu posso
facilmente imaginar uma família aqui.
Eu cozinhando o jantar, Paine deitado no sofá assistindo
a um jogo de beisebol e falando comigo enquanto eu cozinho. As
crianças na mesa da sala de jantar, fazendo sua lição de casa
antes do jantar. Me faz sentir falta de algo que eu nunca soube
que eu quis. Estar aqui com Paine, é tudo tão claro.
— O que faz você ter esse olhar em seu rosto? — Eu volto
de minhas fantasias domésticas e o observo. Se ele quisesse dizer
metade do que ele disse quando me levou para a cama horas
atrás, então talvez estivéssemos na mesma página.
— Quantas?
— Quantas o quê? — Eu pergunto.
— Crianças.
Corro minhas mãos por seus braços tatuados, puxando-o
para mais perto. Ele coloca um prato no balcão ao meu lado e
envolve seus braços em torno da minha cintura.
— Três.
— Só três? — Ele brinca, e estou aliviada que o conto de
fadas que sonhei há alguns momentos está tão próximo. Eu
posso quase chegar e tocá-lo, ou talvez já esteja ao meu alcance.
— Vamos começar por aí. Ainda temos uma batalha
difícil, — eu o lembro.
— É hora de começar a falar. — Ele pula no balcão
comigo, me entregando um dos sanduíches que ele acabou de
fazer, e eu conto tudo para ele enquanto comemos.
— Eu vou descobrir isso. Ele não pode impedi-la de ver
sua avó.
— Eu não tenho tanta certeza. Scott é o advogado da
família, e não duvidas de quem o controla. Eu nunca tive que me
preocupar com isso antes, e eu sei que meu pai tem alguns
amigos poderosos, Paine. Eu só...
— Querida, acalme-se. — Ele pula do balcão, agarrando
meu rosto entre suas mãos. — Eu prometo. Eu não vou deixá-lo
mantê-la longe de você. Eu lhe disse, vou te dar tudo que você
sempre quis, e se você quiser ver sua avó, você verá sua avó.
Acredito nele, e não sei por quê. Eu o conheço por um
tempo tão curto, mas posso dizer pelo olhar em seus olhos que
ele quer dizer isso. E está bem claro que Paine consegue o que
quer.
— Confie em mim, Duquesa.
— Eu confio. — Ele me puxa contra o peito dele e me
segura, aquela sensação de estar em casa me aquece novamente.
Uma batida na porta nos puxa de nosso abraço.
— Quem diabos... — Paine olha por cima do ombro para
olhar o relógio no fogão. — É quase meia-noite.
— Um convite para sexo. — Eu meio que provoquei.
Quem mais apareceria em sua casa tão tarde?
Paine me olha com severidade.
— Eu lhe disse que eu nunca convidei uma mulher para
vir aqui. Não empurre a sua sorte ou eu vou espancar seu
traseiro.
Eu me agito com as palavras dele, pensando nele me
espancando enquanto me pega por trás. A imagem deixa o meu
núcleo apertado.
— Minha Duquesa suja. Você gosta da ideia de ter seu
traseiro espancado? Vou ter que me lembrar disso.
Eu ia mentir e dizer que não, mas outra batida soa na
porta.
— Eu estou indo, caralho, — ele grita. — Não se mova. —
Ele me lança um olhar, e eu fico enraizada.
Eu vejo como ele caminha para a porta, vestindo apenas
sua cueca. É melhor não ser uma mulher lá fora, porque eu não
quero que alguém veja sua cueca boxer abraçando suas coxas
firmemente. É então que eu percebo que todas as tatuagens em
seus braços e peito estão em exibição. Eu não sabia que ele tinha
tantas. Ele estava usando mangas compridas quando eu o
conheci, e apenas algumas das tatuagens apareciam em seu
pulso. Eu não sei se é seu lado duro que me atrai para ele. Nunca
conheci alguém como ele antes, e homens como ele não
frequentam os mesmos círculos que eu tenho frequentado por
toda a minha vida. Talvez seja por isso que eu nunca soube o que
era atração até eu conhece-lo.
Quando a porta se abre, eu ouço Paine soar irritado com
quem quer que seja.
— Esta é uma porra de propriedade privada. — Eu não
consigo ver ao redor dele, seu corpo grande enchendo a porta e
bloqueando a vista, mas eu sei quem é quando uma voz familiar
fala.
— Onde está minha filha?
— Onde ela deveria estar — responde Paine. Eu desço do
balcão e tento passar por ele para enfrentar meu pai, não
querendo que eles briguem.
— Eu sei que ela não está com seu noivo, — diz meu pai,
mas está claro que Scott disse a ele com quem eu estava. Não há
outra maneira que meu pai pudesse saber que eu estava aqui
com Paine.
— Então você pensou errado porque você está olhando
para seu maldito noivo. — Não há nenhuma falha no tom
possessivo na voz de Paine.
— Parem com isso. Vocês dois. — Eu finalmente passo
por atrás de Paine, me agachando debaixo do braço em um
movimento rápido, mas eu não chego longe. Ele envolve um braço
em volta da minha cintura, puxando-me de volta para sua frente.
O ar frio da noite bate em minhas pernas, lembrando-me
que eu só uso a camisa de Paine. Sorte minha que ele é um
gigante e a coisa vem quase até os joelhos.
Meu pai olha para mim com nojo. Como se ele tivesse
algo a dizer sobre isso. Não só é casado com uma mulher cinco
anos mais velha do que eu, mas todo mundo sabe que ele a traí.
Eu tenho um sentimento que ela, também, pela a forma como ela
olhava meu irmão no jantar de Ação de Graças.
— Coloque algumas roupas. Vamos embora.
— Ela não vai a lugar nenhum, — Paine responde por
mim. Eu não sei por que estou tão intimidada por meu pai, mas
eu estou, e eu estou feliz por ter Paine atrás de mim.
— Sua avó se machucou. Nós tivemos que chamar o
médico para levá-la. Ela está perguntando por você, Penny, —
meu pai diz, usando meu apelido, eu não o ouço há anos.
— Deixe-me pegar minhas coisas. — Eu tento romper
com os braços de Paine, querendo chegar a ela o mais rápido
possível, mas ele está me segurando firme.
— Dê-nos cinco minutos e estaremos prontos, — Paine
diz, finalmente me soltando.
— Eu não vou deixá-lo entrar na propriedade. — O tom
do meu pai é final, e eu sei que ele não vai. Ele ligará para a
polícia e mandará Paine para a cadeia.
— Eu não vou, ela não vai.
— Eu vou dizer a sua avó que você não poderia ser
incomodada, então. — Meu pai se vira para sair, e eu me sinto
tão irritada com a forma como ele sempre diz "sua" avó, como se
ela não fosse nada para ele. Como se ela não fosse a mãe de sua
falecida esposa. Como se ela não fosse sua sogra.
— Não, espere! — Eu gritei para ele, fazendo ele se virar
para me olhar. Ele tem um sorriso no rosto, o que torna as rugas
em torno de sua boca mais proeminente. O tempo não foi bom
para papai nos últimos cinco anos. A maior parte de seu cabelo
estaria cinza agora, se não o tingisse. Ele até perdeu algum peso.
— Duquesa — Paine diz, segurando meu braço. Seu
aperto deixa claro que ele não está me deixando ir sozinha.
— Você me pediu para confiar em você, Paine. Você pode
confiar em mim? Eu tenho que ir. Eu vou voltar. — Eu olho em
seus olhos, querendo que ele veja o que eu vi momentos atrás,
quando estávamos na cozinha juntos, falando sobre a vida que
queríamos.
— Não conte com isso, — ouço meu pai dizer por trás de
mim, e eu posso ver a tensão rodando em Paine.
— Ela vai sair em um minuto. — Paine me puxa para
dentro da casa, batendo a porta atrás de nós. — Eu não gosto
disso. Acho que ele está armado alguma coisa.
— Deixe-me verificar. — Partindo, volto para seu quarto
onde encontro minha bolsa, e eu puxo meu telefone para chamar
Law. Paine observa meus movimentos como um falcão enquanto
chamo meu irmão. Ele atende no segundo toque e eu vou direto
ao ponto.
— Ei. A vovó está bem? Papai acabou de me dizer...
— Ainda não cheguei a vê-la. O médico ainda está lá,
controlando-a, — diz Law, me cortando.
— OK. Estou a caminho.
Eu desligo o telefone, colocando-o de volta em minha
bolsa.
— Eu tenho que ir.
— Eu sei. Eu só não gosto disso porra. — O corpo inteiro
de Paine parece como se ele estivesse cheio de raiva.
Eu caminhei até ele e alcancei para agarrar seu rosto. Eu
o puxo para o meu, então estamos apenas a uma respiração de
distância. — Eu quero tudo o que nós falamos, — eu digo,
deixando-o saber que eu voltarei para ele.
Ele me beija antes de se afastar com relutância.
— Não se limpe. Se você estiver deixando esta casa sem
mim, o sêmen em suas coxas e boceta permanece. — Eu deveria
estar assustada, mas eu não estou. Eu gosto de sentir o cheiro
dele. Que quando eu sair, uma parte dele está vindo comigo. Eu
aceno, fazendo minha retirada para o banheiro.
Faço um trabalho rápido ao colocar meu vestido e
sapatos de volta. Jogo a camisa de Paine na cama. Quando entro
no quarto, vejo que Paine também está vestido e está andando de
um lado para o outro como um animal enjaulado.
— Paine. — Minha voz o faz parar e virar para olhar para
mim.
Eu não consigo ler o olhar em seu rosto, mas eu estendo
a mão, querendo que ele venha para mim. Ele se aproxima, sua
grande mão engolindo a minha. Levo ele pelo corredor e pela
porta da frente. Eu abro e vejo meu pai ainda parado ali.
Voltando para Paine, eu aperto sua mão.
— Eu ligo quando tiver notícias.
— Você vai me ligar a cada hora, — Paine corrige, mas ele
não está olhando para mim. Ele está olhando para meu pai.
— Ok, eu vou ligar para você a cada hora. — E eu vou, se
isso vai acalmá-lo um pouco e deixá-lo à vontade.
— Eu não sei qual é a porra do seu jogo, prefeito, mas
vou descobrir. E quando fizer, eu vou desmascará-lo.
— Fique com as coisas que você conhece Paine. Como
concertar carros. Você não quer me peitar. — Meu pai olha para
baixo em seu nariz, quando olha para Paine. Algo que ele faz
muito para as pessoas, e isso me faz querer atacar. Agora não é a
hora de começar uma briga quando está entre mim e minha avó.
— Já fizemos isso. Você aparece na minha propriedade,
pega minha garota, e acha que isso acaba aqui? Talvez você não
seja uma pessoa muito esperta.
— Chega. — Eu interrompo a discussão que eu sei que
apenas aumentará. — Vamos, eu quero chegar lá antes que o
médico saia. Eu quero ouvir o que ele tem a dizer. — Eu começo a
andar para a varanda, mas Paine me puxa de volta para ele, me
beijando duramente e possessivamente.
— Pegue isso. — Ele me entrega seu telefone.
— Eu tenho o meu. — Eu indico para minha bolsa sob o
meu braço.
— Eu quero que você pegue este. — Eu posso dizer pelo
seu tom que não há discussão. Ele pega minha bolsa, tira o meu
telefone e entrega a bolsa de volta. — Eu estou mantendo o seu.
Você pode me alcançar.
Eu não sei o que ele está fazendo, mas eu apenas vou
junto com ele. Dou uma última olhada em Paine quando entro no
carro do meu pai.
Enquanto o carro se afasta, eu espero que ele fale sobre
Paine e Scott, fazendo ameaças e exigindo que eu volte com Scott,
mas ele não faz. Ele assume uma tática diferente.
— Paine não te levará a lugar algum na vida, Penny. Só
quero o que é melhor para você. Eu pensei que se eu a
empurrasse para casar com Scott, você veria que ele era o certo
para você. Ele seria bom para você. Ele está indo a lugares, tem
influência e dinheiro.
— Ele não é. — Minha resposta é plana e sem emoção.
Está bem ali em suas palavras. Scott está indo a lugares, e eu
estou supondo que meu pai quer sua mão nesses lugares. Eu não
tenho ideia do que ele está querendo com esta abordagem suave e
atenciosa. Isso não é nada como ele foi dias atrás, quando ele
estava me dizendo o que eu faria e não estaria fazendo.
Ele suspira profundamente, fazendo-me olhar para ele.
Eu o vejo olhando para o telefone celular que Paine me deu, me
fazendo apertar mais forte antes de colocá-lo em minha bolsa.
— Discutiremos isso mais tarde. Vamos voltar para casa
e ver como está sua avó.
É silencioso o resto do caminho de vinte minutos para
casa. Estou fora do carro antes que ele chegue a uma parada
completa, correndo para a porta da frente tão rápido quanto os
meus calcanhares permitem. Subo as escadas e caminho para a
ala leste, e estou sem fôlego quando chego ao corredor do quarto
dela.
Quando chego à porta, vejo meu irmão sentado lá, ainda
de uniforme, seus olhos chegando aos meus.
— O médico acabou de sair. A vovó está dormindo.
Estou aliviada e triste. Eu queria vê-la, mas se o médico
saiu e não está sendo transferida para o hospital, então ela deve
estar bem.
— O que aconteceu? — Eu viro para ver se meu pai me
seguiu, mas ele não o fez. Ele não pareceu muito preocupado com
a vovó, mas ele não se importa com nenhum de nós, a menos que
ele tenha algum uso para nós. É claro que ele não está vindo
verificá-la se ela não tem algo que ele precisa no momento.
Exceto, talvez, pelo dinheiro dela.
— Ela teve uma tontura, e uma pequena queda, e bateu a
cabeça. Felizmente, ela não quebrou nada e tem apenas um
pequeno hematoma na testa.
— Oh! Graças a deus.
Law puxa-me em seus braços, dando-me um abraço.
— Ela está bem. Por que você não vai se deitar, e você
pode vê-la pela manhã. — Eu aceno em seu peito, mas por algum
motivo eu sinto que ele está tentando se livrar de mim. Não é algo
que eu quero contemplar agora, então eu deixo para depois. Este
dia foi longo e cheio de mais emoções do que eu posso lidar.
Preciso dormir, e minha cama está me chamando. Eu gostaria de
estar na cama de Paine, mas preciso estar perto da vovó.
Deixando de lado Law, digo boa noite e dirijo-me para o
outro lado da casa. Quando chego ao meu quarto, caio na minha
cama, tirando meus sapatos e jogando minha bolsa ao meu lado,
sem me importar que ainda esteja no meu vestido. Eu deixei
meus olhos fecharem até ouvir um telefone tocando.
Distraidamente, eu alcanço minha bolsa, puxando o telefone de
Paine dela e colocando-o em minha orelha.
— Eu estava tão preocupada! Você perdeu nosso horário
de ecografia. Por que você não me enviou mensagens de texto o
dia todo? A loja estava ocupada? — A mulher do outro lado da
linha explode com perguntas assim que eu atendo.
— Você deve ter ligado no número errado, — eu digo a
ela, pensando que ela está muito agitada por ser quase uma da
manhã.
Ela faz uma pausa por um segundo — verificando o
número que ligou, eu acho.
— Não, este é o número do meu namorado Paine. O
homem cujo bebê eu estou carregando. O bebê cuja consulta ele
perdeu hoje, — ela grita cada palavra mais alta do que a última, e
o desejo de vomitar me faz soltar o telefone. Corro para o
banheiro, perdendo tudo o que Paine me fez comer mais cedo.
Deito-me no chão frio e deixo que as lágrimas fluam. Eu
posso ouvir o telefone tocando mais e mais no meu quarto.
Como eu poderia ter sido tão estúpida? Todas as coisas
que Paine disse esta noite correm pela minha cabeça. De repente,
estou pensando em todas as vezes que me lembro de meninas no
meu dormitório chorando sobre os homens com quem tinham
saído que as tinham enchido com mentiras para entrar em suas
calças.
Levantando-me do chão, eu ligo o chuveiro, querendo o
cheiro dele fora de mim. É demais para suportar. Esfrego meu
corpo limpo, lavando seu cheiro, mas as pequenas mordidas de
amor que ele deixou ainda permanecem. Vê-las faz um soluço
escapar do fundo de mim. Desligando o chuveiro, pego meu
roupão, voltando para o quarto. Vejo seis chamadas perdidas
todas do meu número, quer dizer que é Paine. Eu puxo para cima
seus contatos, mas o único número programado é o meu.
Paine chama novamente, mas eu só desligo e clico em
suas mensagens de texto. Eu vejo um grupo do número que
chamou, alegando ser a namorada de Paine. Eu rolo algumas e
leio-as. Uma é uma imagem de uma ultrassonografia. As outras
falam sobre ele, e outra sobre todas as coisas sujas que ela vai
fazer com ele. Largo o telefone, incapaz de olhar para ele.
E se eu estiver grávida? Paine não usou nada comigo.
Talvez seja como sua estranha fantasia ou algo assim. Ele gosta
de transar sem proteção, e talvez seja por isso que ele tem um
bebê a caminho.
O telefone toca novamente. É Paine quem liga. Eu deveria
desligar, mas a minha raiva tem o melhor de mim. Ele não
poderia ter fingido tudo comigo esta noite, e talvez ele sinta algo
por mim, mas é claro que ele tem outra pessoa, também. O que
ele pode dizer? "Não, Duquesa, eu quero estar com você, não ela."
Oh, doce, basta soltar seu ex para a mais nova aventura. O que
acontece quando alguém vier e chamar sua atenção? Obrigada,
mas não, obrigada.
Pego o telefone, querendo machucá-lo de volta. Eu não
dou a ele a chance de falar antes de começar.
— Paine, acabou. Volte para sua namorada grávida e me
deixe em paz. Vou me casar com Scott. — Eu desligo antes que
ele possa responder. Coloco o telefone no silencioso e o jogo em
minha bolsa. Eu não posso suportar olhar para ele porque é algo
que só vai me lembrar de Paine.
Atirando minha bolsa na minha mesa de cabeceira, eu
derrubo a caixa do anel que Scott me deu quando me pediu para
casar com ele. Bem, eu acho que dizer que ele pediu não está
correto. Foram ele e meu pai me dizendo como isso foi uma ótima
ideia e como Scott e eu somos um grande ajuste. Abro a caixa e
olho para o diamante gigante. Não é nada como o anel que eu
pensei que usaria um dia. A minha avó me deu flashes de como
seria, mas eu afasto a imagem. Se eu não vou estar com Paine, eu
poderia muito bem fazer as coisas mais fáceis por aqui. Deslizei o
anel de Scott no meu dedo sem intenção de casar com ele, mas
talvez me dê algum tempo para descobrir as coisas. Tirá-los das
minhas costas. Eu acho que Paine não vai querer resolver meus
problemas agora.
As lágrimas começam a fluir novamente até a exaustão
me reivindicar.
Capitulo
Dez
PAINE
— Deixe-me entrar, Law.
— Já lhe disse cinco vezes. A resposta é não. São três da
manhã. Qualquer coisa que você precise dizer a Penélope pode
esperar até de manhã.
Ele está em pé na frente da casa, vestindo apenas jeans e
uma camisa. Tenho certeza de que ele poderia ser oficial e me
levar para a prisão, mas ele deve sentir o desespero em mim o
suficiente para me dar uma chance.
Eu sei que é tarde e sua avó está doente. Eu só preciso
esperar até a luz do dia e fazer isso direito, mas estou ficando
louco que por um segundo ela pensa que eu estive com outra
pessoa. Eu não toco em uma mulher há anos. Nem sequer um
beijo. É cientificamente impossível para eu ter um bebê com
alguém. Quero ser capaz de falar com Penélope e explicar isso,
mas ela não vai atender o maldito telefone.
Suspirando, viro-me e ando em direção ao meu carro. Eu
aperto minhas mãos em punhos, frustrado além da crença. Tudo
que eu posso ouvir é a sua voz quebrada na minha cabeça. Estou
chocado por ela pensar que eu poderia fazer algo assim, enganá-
la dessa maneira. Uma namorada grávida? Ela vai casar com o
Scott? Não vou suportar isso.
Me afasto da casa e entro no meu carro. Não queria
trazer a motocicleta, porque é barulhenta, e eu sei que sua avó
não está bem. Eu entro e me afasto da casa, observando na
retaguarda quando Law entra e desliga a luz da varanda.
Eu círculo ao redor da quadra e estaciono ao longo da
cerca na parte de trás da propriedade. Silenciosamente, eu salto
os muros da propriedade e rastejo ao longo das árvores através
da floresta. Quando chego à parte de trás da casa, subo a grade
ao longo da varanda. Sou capaz de me levantar para a varanda do
segundo andar, e me escondo nas sombras, sem saber em que
quarto estou.
Não está muito claro hoje à noite, e para minha sorte, as
portas estão abertas. Espero um som, e quando não ouço
nenhum, eu entro. Não dou nem cinco passos antes de uma
lâmpada de cabeceira acender. Paro no meio do caminho, preso
no ato.
— Você deve ser o homem pelo qual minha neta está
atraída.
Eu viro e enfrento a cama, vendo o que parece uma
Penélope muito mais velha. Ela e sua avó são quase idênticas,
sua avó apenas tem algumas linhas de expressão. Ela está na
cama, mas usando um roupão, seu cabelo comprido trançado e
caindo por um elegante ombro. Ela dobra as mãos em seu colo,
esperando pacientemente que eu fale.
— Ela te falou sobre mim? — Eu não sei por que essas
são as primeiras palavras que saem da minha boca.
— Não, mas ela e eu compartilhamos um vínculo estreito.
Eu sei quando algo a está perturbando, e você, meu querido, é
problema.
Eu mantenho minhas mãos erguidas e começo a defender
meu caso, mas ela inclina a cabeça para o lado e sorri para mim.
Ela estende a mão e acaricia a cadeira ao lado de sua cama, e eu
ando, tomando um assento.
— Você a ama? — Minha boca se abre com suas
perguntas sinceras. — Escute, quando você chegar a minha
idade, as coisas se tornam mais simples. Se você quer saber
alguma coisa, você pergunta. Então eu estou perguntando a você.
O que é que te faz entrar aqui no meio da noite?
Eu sinto um meio sorriso dançar em meu rosto. Este é o
meu tipo de senhora.
— Ela é algo especial para mim, e algumas coisas ficaram
estranhas esta noite. Eu estou aqui porque ela não atende ao
telefone e não me deixa explicar. Ela está chateada, e é por causa
de uma mentira. Estou aqui para lhe dizer a verdade. E se você
não se importar, eu gostaria de reservar a confissão de meus
sentimentos diretamente a Penélope. Acho que é justo que ela
ouça primeiro.
— Você vai deixá-la se casar com aquele idiota do Scott?
— Não, senhora. — Minha resposta é rápida e feroz. —
Ela é minha, e eu juro que vou protegê-la e cuidar dela para o
resto de nossas vidas. Eu não sei o que aconteceu hoje à noite,
mas vou consertá-lo, e então eu nunca vou deixá-la sair do meu
lado. Posso não ser capaz de dar tudo isso, — eu aceno a mão ao
redor para indicar a propriedade — mas eu vou tratá-la melhor
do que ninguém jamais poderia. Não há um homem vivo que
cuide dela melhor do que eu.
Ela me dá um sorriso suave e inclina sua cabeça contra
seu travesseiro. Depois de um segundo, ela fecha os olhos e
depois os abre de novo. Ela parece um pouco instável quando ela
se aproxima de sua mesa de cabeceira e abre uma gaveta. Ela
puxa uma pequena caixa de anéis e passa para mim.
— Você me lembra o meu falecido marido, James. Nós
começamos com nada além de amor, mas maldição se ele não me
amava o suficiente para que eu nunca precisasse de mais nada.
— Ela solta a caixa e envolve minha mão em volta dela. — Ela
está no corredor, quarta porta à direita.
Eu aperto a caixa e depois deslizo-a no meu bolso. Eu sei
o que é, e eu sei o que significa. Tão próxima quanto Penélope é
de sua avó, estou aliviado por ter sua bênção.
De pé ao lado da cama, eu olho para ela, vendo como ela
está cansada. Inclinando-me, coloco um pequeno beijo em seu
rosto, e sua mão se aproxima para tocar minha barba. Quando
eu puxo para trás, ela está sorrindo e então segura sua bochecha
onde eu a beijei.
— Esqueci o quanto senti falta da barba do meu James.
Vá buscar a sua garota.
Com isso, viro-me e saio do quarto, saindo
silenciosamente pelo corredor. Eu caminho e quando eu chego ao
quarto, eu coloco meu ouvido contra a porta e ouço. Eu ouço um
leve ronco, e sorrio. Essa é a minha Duquesa.
Abrindo a porta, vejo sua silhueta na cama. Eu posso
fazê-lo por causa do luar que flui dentro. Eu ando até a cama, me
despindo enquanto me aproximo. Quando estou completamente
nu, tiro as cobertas e deito atrás de Penélope.
Ela está embrulhada em um roupão que está retorcido
até seus quadris, e eu posso ver ela está nua por baixo. Eu me
movo em cima dela, e ela acorda, seus olhos cinzentos
arregalados. Eu coloco minha mão sobre a boca dela quando ela
começa a gritar, e eu mantenho o dedo sobre meus lábios.
— Shh, Duquesa. Você vai me ouvir. Não entre em
pânico.
Ela está gritando para mim debaixo da minha mão, mas
eu me inclino, beijando seu pescoço para ajudar a me acalmar.
Eu ainda posso senti-la lutando contra mim e chamando-me de
alguns nomes.
Inclinando-me, eu olho nos olhos dela, e eu posso ver que
ela está muito brava comigo.
— Você pode me chamar de cada nome que você quiser,
Duquesa. Eu não vou a lugar nenhum até que você me ouça.
Ela tenta mover as pernas e me chutar, mas tudo o que
faz é abri-las ainda mais. A ação também empurra meu pau
contra seu núcleo nu.
Eu a abraço firmemente e a espero se acalmar, beijando
seu pescoço e clavícula.
— Você ouviu algo de alguém, e nem me perguntou se é
verdade, você assumiu o pior. Por que bebê? O que eu fiz para
fazer você pensar que todas as minhas palavras não são
verdadeiras?
Olhando em seus olhos, eu posso ver que ela está
começando a hesitar, um pouco de sua raiva sumindo.
— Penélope, você disse que eu tinha uma namorada
grávida, o que é impossível. Eu não estive com ninguém, além de
minha mão em anos. Um número embaraçoso de anos, como
uma questão de fato. Então eu não sei quem te disse isso, mas é
tudo mentira.
Sinto que ela se acalma completamente debaixo de mim,
e lentamente afasto minha mão. Eu não afastei meu corpo do
dela. Em vez disso, pressiono contra ela com mais força,
deixando-a sentir o cume do meu pau contra sua boceta quente e
aberta.
— Você acha que eu mentiria para você sobre algo assim?
— Ela me olha nos olhos, e depois de um segundo, balança a
cabeça. — Isso mesmo, Duquesa. Eu nunca faria nada para te
machucar. Sempre vou lhe dizer a verdade, e eu nunca iria
esconder algo assim de você.
Eu movo meus quadris, arrastando a veia grossa na
parte de baixo de meu pênis através de seu clitóris sensível. Ela
geme com o movimento, e eu agarro seus pulsos, segurando suas
mãos acima de sua cabeça. Quando vou entrelaçar meus dedos
com os dela, sinto um anel em seu dedo. Um que com certeza não
fui eu quem pôs lá.
Sentando-me um pouco, agarro sua mão e olho, vendo o
diamante em seu dedo.
— Eu quero dizer algumas palavras sobre isso, mas eu
estou pensando em como você saltou para conclusões comigo,
então eu vou dar-lhe três segundos para explicar isso.
Ela levanta a mão, tirando o anel do dedo e colocando-o
sobre a mesa ao lado da cama.
— Eu estava com raiva. E embora eu não tenha nenhuma
intenção de casar com ele, pensei que tornaria a vida mais fácil se
o usasse.
Eu me afasto dela, agarrando meu pau e colocando-o em
sua entrada. Eu empurro duro dentro de sua boceta morna,
disposta e fodo dentro e fora dela. Eu aperto meus dentes e
mantenho suas pernas abertas, deixando-a sentir minha raiva e
meu desejo.
Nós fechamos os olhos, e eu levanto para agarrar seu
queixo.
— Ninguém além de mim coloca um anel em seu dedo.
Você me entendeu, Duquesa?
Ela balança a cabeça, e eu continuo empurrando duro,
pequenos gemidos escapando dela. Sua boceta está pingando
molhada e toma meu pau grande facilmente. Seus quadris se
erguem um pouco, dando as boas-vindas ao meu pau.
— Você me sente nu dentro de você, Duquesa? —
Quando ela acena de novo, eu seguro seus pulsos para baixo e
inclino para que seus mamilos duros esfreguem em meu peito. —
Eu não estive sem proteção com ninguém além de você. Nunca
haverá nada entre nós. Portanto, não deixe que as pessoas
tentem se colocar entre nós, também. Você me entendeu?
— Eu entendi, — ela sussurra, e eu tomo sua boca. Eu a
beijo bruscamente, depois me separo para chupar seu seio. Ela
geme quando eu mordo um, em seguida, o lambo. Eu não posso
esperar para engravidá-la e tê-los pingando com leite.
Atingindo entre nós, eu seguro seus quadris com ambas
as mãos, inclinando-os um pouco para que eu possa obter um
ângulo profundo. Tenho certeza que estou batendo em seu ponto
doce quando afundo, e sinto sua vagina apertar em torno do meu
pau com cada impulso.
Quando sinto seu colo beijar a ponta do meu pau, eu o
seguro lá por um momento e depois impulsiono dentro e fora dela
ligeiramente.
— Eu quero que você fique assim, então seu corpo se
abre para pegar minha semente, Duquesa. Eu vou manter meu
pau bem aqui, então quando você gozar, eu posso esvaziar em
você. Me certificando de que eu a engravidei bem.
Ela me aperta com minhas palavras, e depois de apenas
alguns golpes contra ela, ela goza. Ela tem que puxar um
travesseiro sobre seu rosto para abafar os gritos de êxtase. Sua
boceta quente pulsando em torno do meu pau me faz gozar com
ela. Eu me concentro em disparar em seu ponto doce, sabendo
que eu quero que meu bebê cresça dentro dela.
Depois que minhas bolas estão completamente drenadas
e ela se acalmou, eu rolo nós dois para que meu pau ainda esteja
dentro dela, e eu a segure contra mim.
— Eu não quero que você saia do meu lado nunca mais.
Penélope se senta e olha nos meus olhos, balançando a
cabeça.
— Nunca mais.
Empurro preguiçosamente nela enquanto ela adormece
em cima de mim. Esfrego suas costas com as pontas dos meus
dedos, finalmente calmo agora que estamos de volta juntos.
Capitulo
Onze
Penelope
Paine me prende a ele, seus braços envoltos em torno de
mim enquanto soluço incontrolavelmente. Eu não tenho ideia do
que eu teria feito sem ele hoje. Ele tem sido o meu suporte
através de tudo. Ajudando-me a me mover através dos
acontecimentos.
Quando fui verificar minha avó esta manhã, eu a
encontrei sem resposta. O resto foi um borrão de luzes vermelhas
e os médicos me dizendo que não havia nada que pudessem fazer.
Ela se foi. Ela descansou facilmente em seu sono em algum
momento da noite.
É tão estranho ficar de pé em um hospital, sendo
informada que alguém que você ama se foi. Então ser mandado
para casa. Você apenas vai sem sua pessoa amada. Eu não sei
por que eu pensei que isso era tão estranho, mas me bateu duro.
Eu não queria sair do hospital, senti que era muito cedo e muito
final. Ainda havia muito mais que eu precisava dizer enquanto as
enfermeiras e os médicos se moviam ao meu redor atendendo
outros pacientes. Mas eles estavam certos. Não havia razão para
estar lá. Mas eu não queria ir para casa.
— Coloque tudo para fora, Duquesa. — Paine acaricia
meus cabelos enquanto ele me balança lentamente em seu colo.
Estamos de volta à sua casa, em sua cama. Eu não tenho ideia de
quanto tempo eu estive em seu colo, mas não há nenhum outro
lugar que eu quero estar neste momento.
Quando o soluço finalmente para e eu não acho que eu
possa derramar outra lágrima, Paine me coloca em sua cama,
deslizando-me debaixo das cobertas.
— Querida, você precisa comer. — A menção de comida
faz meu estômago virar, e eu balanço a cabeça.
Ele deita ao meu lado. Ele suavemente afasta meu cabelo
fora do meu rosto, e eu penso em como posso ter acreditado que
ele iria me machucar. Esse homem que está me segurando
durante todo o dia nunca machucaria um fio de cabelo em minha
cabeça. Eu quero me chutar por duvidar dele, o que me faz
chorar ainda mais.
— A última conversa que tive com ela foi cheia de
mentiras, — digo a ele, confessando meus erros. — Eu falei sobre
aquele casamento estúpido. Eu queria ter dito a ela sobre você.
Ela teria te amado tanto. Você deveria ter ouvido a maneira como
ela falou sobre meu avô.
— Eu ouvi, Duquesa — sussurra, colocando uma caixa
de veludo vermelho entre nós. Eu percebo que ela parece familiar
porque eu a segurei no dia anterior.
— Como você... — Eu estendi a mão para agarrá-la, mas
ele a pegou de volta, dando-me um sorriso doce. Eu não sabia
que um homem como Paine poderia ter um sorriso doce, mas está
lá agora, em seu rosto, todo macio e quente.
— Ela me deixou entrar ontem à noite. — Ele abre a
caixa, puxando para fora o anel bonito, um contraste para suas
mãos ásperas e duras. — Ela queria que você fosse feliz, e eu
disse a ela que passaria a minha vida me certificando de que você
fosse. Ela sabia muito mais do que você imagina, e eu acho que
ela viu em mim o que você vê. Então ela me deu o anel.
Eu me sento, sem saber o que dizer. Ele falou com minha
avó na noite passada, e ela lhe deu o anel? Ele fica de joelhos ao
lado da cama, olho para ele.
— Eu queria fazer isso de forma diferente, dar flores e
dizer palavras cheias de poesia. Algo que uma mulher como você
merece.
— Uma mulher como eu? — Eu pergunto, sem saber o
que ele quer dizer.
— Uma Duquesa.
— Sua Duquesa — corrigi, fazendo seus olhos crescerem
possessivos.
— Eu posso não ter um castelo para colocá-la, mas eu
vou construir um se é isso que você quer.
— Eu ficaria feliz em ser sua Duquesa em qualquer lugar
que você me levasse, Paine. Se você pedir.
— Estou tentando, bebê, — ele brinca, me fazendo sorrir
pela primeira vez no dia todo. É disso que minha avó estava
falando. Ela não se importava com todas as coisas que meu avô
lhe deu. Era apenas estar com ele. Eu percebo o que ela estava
ganhando, e eu não me importo com isso também. A ideia de
voltar a gigante propriedade da família não é atraente. Quero ficar
aqui na casa de Paine pelo resto da minha vida.
Paine agarra minha mão, seus dedos ásperos correndo ao
longo dos nós dos meus dedos antes que ele deslize o anel em
mim. Ele se inclina para me beijar, sua boca tomando a minha
possessivamente, como nunca antes. Ele está me reivindicando,
como se tentasse deixar uma marca em mim para que o mundo
veja. O desejo dispara através do meu corpo, e eu tento puxá-lo
mais perto de mim, querendo seu corpo contra o meu. Assim que
eu tenho esse pensamento, ele interrompe o beijo e esfrega sua
bochecha contra a minha, ambos respirando pesadamente. Sua
barba é áspera contra minha pele macia, e eu inclino-me nela,
amando a sensação.
— Nada disso hoje à noite, querida. Você precisa dormir.
— Você disse que me daria o que eu quisesse. — Eu tento
fazer beicinho, mas ele me vira, afastando-me dele quando ele
vem se arrastando atrás de mim, envolvendo seus braços ao meu
redor. Ele puxa minhas costas contra sua frente enquanto ele nos
posiciona de conchinha, e eu fecho meus olhos pela sensação de
segurança. Isso é algo que vamos conseguir fazer pelo resto de
nossas vidas, e eu sinto outro sorriso puxar meus lábios.
— Durma, — ele sussurra em minha orelha antes de
colocar um beijo no meu pescoço.
— Você nem me pediu para me casar com você.
— Não, — ele diz, e envolve seus braços ao meu redor
ainda mais apertado. Tenho a sensação de que muitas coisas com
Paine vão ser assim. Ele quer algo, ele pega. Deveria me deixar
chateada, mas tudo o que faço é sorrir e dormir.
Capitulo
Doze
PAINE
Uma vez que sei que ela está dormindo, eu saio da cama,
pressionando um beijo em seu ombro nu. Porra, eu vou adorar
tê-la na nossa cama todas as manhãs antes de ir trabalhar. Vou
deixá-la quente em nossa cama, sabendo que ela estará aqui
quando eu chegar em casa. Posso não ser capaz de lhe dar um
castelo, como eu disse a ela, mas ela nunca vai ficar só. A vida
que vamos ter juntos, vou fazer qualquer coisa para ter, e
ninguém vai foder com a minha garota. Estes pequenos jogos já
foram longe demais. Acabou. Eles continuam tentando tirar ela
de mim, e agora eu vou ser o único a fazer a jogada.
Sua avó a deixou para mim e eu vou ter certeza de que
ela é cuidada como deveria ser. Eu sei que os próximos dias vão
ser difíceis, e não quero nada que os torne mais difíceis do que
eles já serão. Vou garantir que algumas pessoas fiquem fora do
nosso caminho. Eles fizeram bastante dano. Ela passou as
últimas duas noites chorando — ontem à noite por causa de
algumas mentiras que alguém lhe contou, e esta noite por causa
de sua avó. A primeira noite foi culpa deles, e essa porra não
ficaria assim.
Eu mudo minhas roupas e pego as chaves da minha
moto, empurro-a para fora da entrada para que não acorde
Penélope quando eu a ligar. Ela finalmente desmaiou, e precisa
de seu descanso para passar por todos os detalhes do funeral.
Quando eu chego longe o suficiente, eu abro meu
telefone, e ligo para Butch.
— Ei, — ele diz sobre a batida pesada da música. Ele
provavelmente está em algum bar, perseguindo alguma boceta.
— Preciso que vigie minha casa por uma hora.
— A caminho. — A linha cai, e eu sei que ele estará aqui
rápido e sem perguntas.
Eu subo e ligo o motor, que ruge para vida. Eu dirijo
através da cidade, um local em mente, sabendo que Butch se
certificará que ninguém chegue perto de minha menina enquanto
eu estiver fora.
Não demorou muito para eu imaginar que algo não
estava certo. Começou no hospital quando os médicos estavam
fazendo todas as perguntas para Penélope e Law enquanto seu
pai estava parado silenciosamente ao lado. Fiquei um pouco
surpreso por ele ter ido até o hospital, mas como seria se o
prefeito não fosse? Tudo para ele era ficar bem aos olhos do
público. Ele era bom em esconder a merda que ele estava
fazendo.
Eu não prestei muita atenção ao prefeito antes, porque
não tive razão para isso. Enquanto ele ficasse fora do meu
caminho eu não me importava. Eu sempre me perguntei como ele
foi eleito, mas a resposta simples foi dinheiro, e agora estou
começando a questionar se ele tem algum. Eu sei que ele se
casou com a mãe da Penélope e que sua família era rica, mas eu
não sabia quanto controle ele tinha sobre isso. Estou realmente
começando a suspeitar que é nenhum.
Coisas como fazer Penélope se casar com Scott, seu braço
direito, estava realmente começando a fazer sentido agora. Eu
não entendia por que ele estava tão empenhado nisso, chegando
a ameaçar sua própria filha se ela não o fizesse. Sim, eu posso ver
um cara como ele não querendo ela casada com o mecânico local,
mas empurrá-la para casar com um determinado homem estava
desatualizado, a menos que ele precisasse controlá-la. Parece que
ele tem feito isso com a avó de Penélope até certo ponto. Eu tinha
a sensação de que algumas coisas iriam ser reveladas em breve.
Quando eu chego à casa de Tammy, bato na porta, sem
dar uma merda o quão alto eu estou sendo. Sei que Scott está lá
dentro. Seu carro está estacionado na entrada. Eu também sei
que foi Tammy quem fez a chamada para minha garota ontem à
noite. Eu não dou a mínima se ela é uma mulher. Vou enterrá-la
junto com o prefeito e Scott. Eu liguei para o número de volta, e
quando ela atendeu, eu reconheci sua voz. Eu simplesmente
desliguei, e outra coisa se encaixou. Eu não ia falar com ela no
telefone. Não, eu queria fazê-lo em pessoa para que ela e Scott
pudessem ver o quanto eu não estava brincando. Que eu não
estou brincando.
Quando ela atende à porta, seu rosto fica surpreso, mas
rapidamente se transforma no que eu acho que é suposto ser
sedutor. Ela lambe seus lábios e deixa seu roupão cair aberto,
revelando que ela só usa uma calcinha. Eu olho por cima dela
para ver Scott sentado no sofá, nem mesmo olhando para este
lado, seus olhos na TV.
Quem diabos iria deixar sua mulher atender a porta
depois da meia-noite vestida assim?
— Feche sua maldita roupa. Você não tem nada que eu
queira ver.
Scott pula do sofá depois de ouvir minha voz. Posso dizer
que ele está prestes a dizer alguma coisa, mas eu o interrompo.
— Eu não sei que jogo você está jogando, mas se
qualquer um de vocês fizer outra coisa para machucar minha
mulher, eu vou matar vocês. Eu tenho um monte de terra, e os
corpos não são tão difíceis de esconder.
Tammy dá um passo para trás, envolvendo o roupão em
torno dela mais apertado depois de ouvir o meu aviso. Scott ainda
está lá e não está entendendo a porra da mensagem.
— Você não pode... — Eu atirei um olhar para ele, dando
um passo para dentro da casa, e ele recua, fechando a boca. É a
coisa mais inteligente que ele fez.
— Meu advogado entrará em contato com você amanhã,
Scott. Penélope e eu queremos ver toda a papelada na
propriedade da família. Eu não confio em você, e se ele encontrar
mesmo uma pequena coisa fora de lugar, qualquer coisa que
indique que você e aquele maldito prefeito estavam fazendo algo
que você não deveria ter feito, então é melhor você esperar que
Law ponha as mãos em você antes que eu.
Com isso, eu parto. Nenhum argumento com ele. Eu não
quero ouvir o que ele tem a dizer, porque não importa. Tudo o que
importa é voltar para a minha menina, fazer algo para ela comer,
e subir de volta na cama antes que ela acorde.
Capitulo
Treze
PAINE
Ela arreganha sua boceta no meu rosto enquanto agarro
seu traseiro com as duas mãos. A seguro forte para que eu não
agarre meu pau e me acaricie enquanto ela busca o seu prazer do
meu rosto, algo que eu estou mais do que disposto a dar-lhe.
— Você gosta de seu trono, Duquesa? — Eu esfrego
minha barba contra sua vagina, o que a faz gemer e empurrar de
volta em meu rosto. Porra, eu adoro o quanto ela está mais aberta
nas últimas duas semanas. Meu pau não é tão certo, porque ela
sempre o tem em um estado constante de desejo. Eu vou despejar
uma carga dentro dela só para que ela comece a tentar obter
outra fora dele. E agora ele está implorando para liberar, mas eu
não o deixarei. Eu o quero dentro de sua vagina antes que ele o
faça. Eu estive enchendo-a com cada gota que eu posso, tentando
colocar meu bebê dentro dela o mais rápido possível.
Eu olho para cima enquanto ela monta meu rosto, seu
cabelo caindo ao redor dela enquanto ela se inclina para frente
para segurar a cabeceira da cama. Seus grandes peitos saltam
com cada deslizar no meu rosto. Isso faz esperma escorrer pela
cabeça do meu pau e pingar para baixo até minhas bolas.
Desperdício de boa semente se você me perguntar, mas
eu vou segurar o resto. Agarrando seus quadris, eu interrompo
seus movimentos, sugando seu clitóris em minha boca. Eu vou
gozar tudo sobre mim mesmo se eu não entrar nela em breve. Ela
empurra meu rosto enquanto eu sugo o orgasmo de seu corpo e
bebo-o em minha garganta.
Quando a pulsação em sua vagina se detém, eu a viro e a
coloco de bruços na cama. Usando meus joelhos para espalhar as
pernas, empurro meu pau grosso nela.
— Paine. — Ela geme meu nome, fazendo um jorro de
esperma derramar dentro dela. Porra. Ainda não.
— Você gosta disso? Quando eu assumo? Faço o que eu
quiser a este corpo que agora me pertence? — Eu deslizo dentro,
mais duramente desta vez, meu pau quase toca em seu útero. Ela
agarra a cabeceira da cama mais forte para ajudar seu pequeno
corpo com meus impulsos. Ela me implora por mais e para fodê-
la com mais força. Minha garota suja.
Eu me aproximo mais dela, dando-lhe um pouco do meu
peso enquanto eu uso meus joelhos para espalhá-la ainda mais.
Quero mergulhar nela o mais profundo que puder. Meu peito
cobre totalmente suas costas, e eu pego um punhado de seu
cabelo, virando sua cabeça para que eu possa colocar meus
dentes em seu pescoço. Eu mordo e a beijo lá, então deslizo para
o seu ombro. Eu aprendi seus pontos favoritos e o que dizer.
Minha pequena Duquesa adora quando falo sujo com ela. Uma
noite eu estava brincando com seus mamilos, dizendo-lhe todas
as coisas que eu ia fazer com ela, e ela gozou sem eu sequer tocar
sua boceta.
Eu espanquei seu traseiro por desperdiçar um orgasmo
que minha boca ou pau não chegaram a provar. Então eu a
amarrei na cama enquanto eu a limpei com a minha boca, e
então fiz ela me dar mais dois para lamber de sua bela boceta. Eu
não sabia que uma boceta poderia ser tão bonita, mas ela provou
que eu estava errado.
— Diga, — eu grunho, enquanto eu empurro uma e outra
vez em sua boceta apertada, fazendo a cabeceira bater na parede,
o cheiro do nosso sexo enchendo o quarto. Vou ter que consertar
essa merda quando tivermos filhos. Talvez apenas pregar a coisa
na parede porque não há nenhuma maneira que eu vá parar de
foder sua vagina assim. Está me implorando por isso, agarrando
meu pau com cada empurrão como se estivesse preocupada que
eu vá deixá-la. Deveria saber agora que não vou deixá-la até que
esteja transbordando comigo, meu sêmen escorrendo fora dela,
derramando sobre a cama.
— Por favor, Paine, goze dentro de mim. Eu preciso. —
Meus dedos se apertam em seus cabelos. Eu posso sentir sua
tentativa de levantar a bunda para atender meus impulsos, mas
eu a tenho presa debaixo de mim quando pressiono mais e mais
profundamente nela.
— Você vai tomar cada gota de mim. — É um comando,
não uma pergunta, e é suficiente para fazê-la gozar. Ela grita, um
gemido selvagem quando ela goza em torno do meu pau,
agarrando-me forte. Eu continuo empurrando, balançando seu
corpo contra o colchão quando sua boceta puxa meu próprio
orgasmo de mim. Faz meu pau inchar ainda mais, e um gemido
alto soa do fundo do meu peito quando eu ejaculo dentro dela.
Longos jatos de sêmen a preenchem enquanto ela continua a
ordenhar meu pau.
Caindo para o lado para que eu não a esmague, a puxo
em meus braços, então estamos ambos deitados de lado, meu
peito contra suas costas. Eu enrolo uma perna em torno dela e a
abro, meu pau ainda dentro dela. Estendendo a mão, espalho os
lábios de sua boceta e ataco seu clitóris, incapaz de parar de
tocá-la.
— Eu preciso que você goze novamente, baby. Eu quero
essa boceta apertando e puxando todo o meu sêmen
profundamente dentro de você. Você quer aquele bebê, não é?
Sua boceta tem que sugar todo meu sêmen profundamente assim
posso colocá-lo lá.
Como sempre, seu corpo se sacode, gozando novamente,
fazendo como eu digo a ela. Um pouco mais de sêmen derrama do
meu pau, e sua boceta o leva avidamente.
Ela repousa silenciosamente contra mim, e eu beijo o seu
pescoço. Puxando para fora dela, eu me movo e pego sua boca em
um beijo suave.
— Eu te amo.
— Eu também te amo.
Ela passa o dedo pela minha bochecha e barba. Ela me
dá um sorriso sexy, satisfeito, que faz meu peito aquecer sabendo
que eu fiz essa merda para a minha mulher. Fico orgulhoso de
saber que eu coloquei esse olhar em seu rosto.
— Nós nunca dissemos isso antes de hoje. — Ela
sussurra as palavras, como se falar alto as fizesse ir embora.
— Eu só queria que você soubesse isso, antes de irmos
ao advogado hoje. Mas eu amo você. Desde o primeiro dia em que
eu coloquei os olhos em você. Sabia que você era diferente. Sabia
que eu a faria minha.
Seus olhos lacrimejam, e ela pisca algumas vezes para
impedir as lágrimas de escapar.
— Não sei o que teria acontecido se meu carro não tivesse
precisado de conserto. E se eu não tivesse encontrado você? Não
acho que eu poderia ter passado por isso sem você nas últimas
semanas.
— Eu teria encontrado você. — Digo as palavras com
toda a confiança no mundo, não querendo que ela pense dessa
maneira. Eu poderia não saber, mas estando sozinho por todos
esses anos, eu pensei que era porque estava ocupado e não tinha
interesse em mulheres. Agora eu sei que estava apenas esperando
por ela e ninguém mais. Uma parte de mim sabia que ela estava
lá fora, e só tinha que esperar e encontrá-la. — De jeito nenhum
eu teria perdido você andando pela cidade. Maldição, se você não
tivesse entrado na loja, eu teria encontrado você no bar naquela
noite.
— Eu sei. Era nisso que eu estava pensando. Eu estou
meio surpresa que você não me encontrou ao nascer com sua
habilidade de me rastrear, — ela ri, e o som faz meu pau crescer
duro novamente. Não que ele tenha abaixado. Estar nua contra
mim torna isso impossível.
— Nem pense nisso. — Ela pula da cama, correndo para
o banheiro. Ouço o chuveiro ligar, e eu levanto da cama, também.
Precisamos ir. Temos uma reunião com os advogados em uma
hora, mas talvez eu possa dar mais um orgasmo a ela.

******************

Obtive mais dois orgasmos dela. Ela deu um na minha


boca e outro no meu pau antes de eu puxá-la do chuveiro e nós
dois rapidamente nos arrumarmos.
Agora estou sentado em uma sala com três advogados,
Scott, Law e o prefeito, e minha cabeça está quase batendo.
— Eu não posso acreditar que você falsificou meu nome.
Eu nunca assinei nada disso.
— Eu também — diz Law, pegando a mão de Penélope na
sua. Eles nunca foram próximos, mas nas últimas duas semanas
eles estão trabalhando em ser uma família novamente. — Mas eu
tinha a sensação de que algo estranho estava acontecendo, então
comecei a investigar. Parece que quando algo não era como você
gostava, você o mudava, sendo isso legal ou não. — O olhar fixo
de Law diretamente em seu pai.
— Eu não sei do que você está falando. Como se atreve a
fazer essas acusações! Eu sou seu pai.
Law apenas passa uma mão através de seu cabelo, não
parecendo se importar. Tanto Penélope quanto Law praticamente
não o viram desde o funeral. Seu pai tentou fazer com que ambos
fossem banidos e não presenciar a leitura do testamento, dizendo
que seus nomes não estavam listados nele. Tudo mentira, e eles
sabem disso.
Scott está de pé, como se ele estivesse horrorizado com as
acusações.
— Meu cliente não tem que responder esta linha de
questionamento. — Talvez ele devesse ter sido um ator em vez de
um advogado.
— Eu me sentaria se fosse você, Scott, porque as mãos
do prefeito não são as únicas que estão sujas nisso. Parece que
você está aqui também.
— Nós estamos saindo. — Ambos tentam sair do
escritório, e eu me movo para agarrá-los, mas Law me impede.
— Eles não estão fugindo disso. Eles assinaram o nome
da minha mulher em todos os tipos de documentos. Dizendo que
ela desistiu dos seus direitos, coisa que ela nunca fez, e você está
falando como se tivessem as mãos em outra coisa também.
— Dois agentes do FBI vão agarrá-los antes que eles
cheguem ao meio-fio. — Law se inclina para trás em sua cadeira,
e eu entendo seu tom facilmente. Ainda assim, eu gostaria de ter
colocado minhas mãos sobre eles antes que os federais o
fizessem.
— Não só eles tentaram mudar coisas no testamento da
vovó e apresentar-nos um falso, como parece que o bom e velho
papai se meteu em alguma fraude de campanha, também. Eu
tenho investigado por alguns meses agora.
Ouvi Penélope fungar ao meu lado, e eu a puxo para o
meu colo. Ela vem facilmente, inclinando-se em mim.
Um dos advogados limpa a garganta, lembrando-nos que
ainda está aqui.
— Como eu estava dizendo, aqui está o testamento
verdadeiro. É realmente muito simples. Tudo é dividido
igualmente entre irmão e irmã. Tudo. E ela deixou uma carta. O
resto é apenas coisas legais que eu vou cuidar, e teremos tudo
passado para seus nomes.
— Uma carta? — Penélope diz, cortando o advogado. Ele
atravessa a sala, entregando-lhe a carta.
— Eu vou deixar isso para você. Eu entrarei em contato.
— Com isso, os dois deixaram nós três sozinhos.
Law se senta ao nosso lado enquanto Penélope abre a
carta, e todos nós a lemos.
Eu estava quebrada quando perdi seu avô e sua mãe tão
próximos. Deixei que o pesar me alcançasse, e antes que eu
soubesse, eu tinha perdido quase toda a minha família. Seu pai
mandou vocês dois para a escola, e você parecia tão feliz. Eu
pensei que seria egoísta fazer você vir para casa, mas talvez, só
talvez, com a minha morte, possamos finalmente juntar esta
família novamente. Amar e estar juntos. Nada é mais importante
do que isso.
Amo vocês para sempre, vovó.
— Você está indo embora? — Penélope olha para seu
irmão, nós sabemos que ele quer deixar a cidade e voltar para
Chicago. Se ele for, eu acho que ela vai querer ir junto, e eu estou
mais do que disposto a fazer isso por ela. Eu só quero estar onde
ela estiver.
— Não Penélope, nunca mais vou partir. Nós dois vamos
ficar juntos. — Ele olha para mim, um olhar de entendimento em
seu rosto. — Ela está certa. Nós precisamos juntar esta família de
novo. Começando com você e eu, e acho que nós dois vamos
começar nossas próprias pequenas famílias.
Ela suspira e acena com a cabeça.
— Eu gosto de como isso soa.
Capitulo
Quatorze
PAINE
— Oh, porra, Duquesa, é isso. Leve-o até a parte de trás
da sua garganta, bebê. — Eu a sinto chupar meu pau, e eu
enterro meu rosto de volta em sua boceta. Sua doçura enche
minha boca e barba, dirigindo meu desejo cada vez mais alto. De
alguma forma, acabamos no piso do nosso quarto. Por quê? Eu
não faço ideia. Temos uma cama king size perfeitamente boa ao
nosso lado, mas às vezes precisa ficar no caminho.
Estou levando-a em um meia nove, e está me matando.
Ela está no topo, e eu estou tendo dificuldade em controlar
qualquer coisa assim. Eu estou à mercê de sua boca, e não sei
quanto tempo eu posso aguentar. Normalmente, se eu puder vê-la
descer sobre mim, posso pegar seu cabelo e ajudar a controlar o
ritmo. Nesta posição, eu estou completamente tomado e
completamente fora de equilíbrio.
Eu tento concentrar-me em comer sua vagina e chupar
seu clitóris. Eu lambo para trás, enfiando minha língua
profundamente dentro dela, e pressiono um dedo contra seu
traseiro. Ela goza tão forte quando eu apenas coloco um pouco de
pressão lá, então esfrego seu anel apertado, fazendo ela gemer
mais alto em torno do meu pau. Ela fica tensa e esfrega contra
minha língua, levando o que ela quer.
Sentindo sua boca estalar fora de meu pau, lambendo
minhas bolas, dando-lhes atenção. Ela as chupa em sua boca
uma de cada vez, lambendo-as e esfregando com seu rosto. Eu
sinto que ela esfrega suavemente seu nariz e bochecha contra
mim, e o sentimento íntimo quase me faz gozar em seu rosto. É
muito intenso e perfeito demais ao mesmo tempo.
Ter sua boceta na minha boca e sua língua no meu pau é
celestial, mas eu não posso gozar assim pois vai desperdiçá-lo. Eu
amo gozar dentro dela.
Eu afasto a minha boca de sua vagina, empurrando seus
quadris para longe do meu peito.
— Você tem que parar ou eu vou acabar logo. Monte-me,
Duquesa. — Ela solta um pequeno gemido, como se eu tirasse
seu brinquedo favorito, e de certa forma, eu acho que tirei.
— Vamos querida. Eu vou te dar o que você quer. Eu
juro. — Ela se senta, e eu a ajudo a agachar sobre o meu pau,
ficando em posição de vaqueira reversa. Estou tão excitado, meu
pau já está de pé em linha reta, então é fácil segurá-lo no lugar
quando ela lentamente abaixa. Quando meu pau grosso está
totalmente dentro dela, eu empurro para cima, e ela solta um
gemido alto.
— Eu lhe disse que eu o devolveria a você, Duquesa. —
Agarrando seus quadris, a ajudo a saltar para cima e para baixo
em cima de mim. Sua bunda treme com cada impulso, e faz meu
pau vazar dentro de sua boceta apertada com cada golpe.
— Incline-se um pouco para frente, querida. Deixe-me
assistir. — Ela faz o que eu peço, inclinando-se para frente e
apoiando suas mãos em meus joelhos.
Eu olho para onde estamos conectados, assistindo meu
pau grosso foder dentro e fora de seu canal apertado. Sua vagina
é tão fresca e apertada, eu posso vê-la segurando meu pau
quando puxo para fora. Sua boceta agarrando-me e implorando
para ficar.
Cada curso dentro e fora deixa um revestimento de seu
creme no meu pau. Ela está muito excitada por isso, sua boceta
está pingando sobre a base do meu pau e fazendo uma pequena
poça. Cada vez que ela desce no meu pau, um som de beijo ecoa
através do quarto.
Depois de mais alguns saltos, sinto sua mão esfregar
minhas bolas. Eu gemo com a sensação, amando seu toque suave
lá. Elas apertam em seu contato, prontas para a liberação.
— Eu vou esfregá-las até que você goze dentro de mim,
Paine. Eu só quero sentir você pulsar em mim quando fizer. Eu
quero que seu esperma me aqueça.
— Caralho. — Eu fecho meus olhos firmemente, tentando
me segurar até que ela goze também. — Esfregue sua boceta,
Duquesa. Estou perto, e quero você comigo.
Ela esfrega minhas bolas, tentando ordenhá-las para
mim enquanto sua outra mão vai para sua boceta. Eu posso
sentir isso, porque eu posso sentir seus dedos deslizar em torno
do meu eixo molhado. Ela esfrega em torno da base do meu pau
onde estamos conectados, pegando o nosso creme combinado.
Ela esfrega ao redor e, em seguida, desliza até seu clitóris,
esfregando-o para gozar. Ela desliza para cima e para baixo em
meu pau enquanto esfrega nosso creme em sua boceta, e eu não
aguento mais. Vendo meu pau desaparecer e reaparecer conforme
a fodo e sentir seu pulsar apertado me deixa quase cego.
— Paine. — Ela geme meu nome quando meu orgasmo
bombeia dentro dela. Sua vagina se aperta enquanto seu orgasmo
bate. Eu posso sentir cada vez que meu pau se contrai, enviando
um esguicho de esperma.
Ela cavalga, movendo-se lentamente para cima e para
baixo, tomando tudo de mim enquanto ela grita seu orgasmo.
Apertando-me cada vez mais forte, ela fica tensa em seu pico.
Seguro seus quadris e tento respirar, deixando-a me
montar. Depois de alguns segundos, ela cai de costas em cima de
mim, uma pilha suada deitada em meu corpo. Envolvo meus
braços ao redor dela, segurando-a contra mim, beijando seu
pescoço enquanto ambos tentamos recuperar o fôlego. Foi tão
intenso e quente, e eu não sei quanto tempo fico lá, segurando
ela, tentando me recuperar.
Depois de alguns momentos, eu beijo seu ombro e digo-
lhe que é hora.
— Provavelmente já está pronto.
— Estou nervosa.
— Estarei com você o tempo todo. — Sorrio contra sua
pele e a aperto mais forte, deixando saber que eu nunca vou a
lugar nenhum.
Ela respira fundo e balança a cabeça, e eu levanto ambos
fora do chão. Pego sua mão e a conduzo ao banheiro principal.
Penélope está a poucos passos atrás de mim enquanto eu
a puxo para a pia comigo.
— Você percebe que o teste disse que só precisamos
esperar sessenta segundos, não é?
Eu sinto o sorriso arrogante aparecer no meu rosto, e me
viro para olhar para ela.
— Sim, e eu disse que sessenta e nove soou como uma
ideia melhor, e foi assim que acabamos no chão. Você não
protestou muito, se bem me lembro. — Ela cora um pouco, e eu
me viro para beijá-la.
Estas últimas semanas foram um paraíso absoluto. Eu
não sabia que amor como este poderia ser real, e cada dia eu
estou mais e mais feliz. Faz apenas seis semanas desde que eu
coloquei os olhos nela e senti o que sinto agora. Eu sinto que
estou em casa.
Quando saímos dos advogados naquele dia, fomos direto
para a propriedade e pegamos suas coisas. Havia muito tempo
para percorrer a casa e descobrir o que ela queria fazer com ela,
mas naquele momento, nós dois queríamos uma coisa, e isso era
ela morar comigo.
Eu queria que ela estivesse na nossa cama para sempre,
e o que fosse necessário para fazer isso, foi o que fizemos.
Perguntei-lhe um par de vezes que tipo de casamento ela queria,
e ela finalmente decidiu que queria fazer algo pequeno em nossa
casa.
Nós nos casamos no quintal sob o velho carvalho. Ela
usava o vestido de noiva da sua avó, que era clássico e simples. E
ela pediu ao seu irmão para leva-la pelo nosso corredor
improvisado. Butch foi meu padrinho, e surpreendentemente,
Penélope pediu a Joey para ser sua dama de honra. Nas últimas
semanas, elas se aproximaram muito, acho que tem algo a ver
com Joey sendo importante para Law.
Nenhum de nós queria um grande casamento ou
qualquer coisa extravagante. Então mantivemos simples. Nós só
queríamos algo para nós, e torná-lo inesquecível. E eu queria ter
certeza de que os anéis foram trocados.
Ela usa o anel que sua avó me deu, e eu uso um aro de
ouro simples. As pessoas me dizem que é perigoso usar um
enquanto trabalho nos carros, mas acho que seria mais perigoso
não usar um. Eu não quero ninguém pensando que eu não tenho
a mulher mais linda do mundo. Eu o uso com orgulho, e se você
me perguntar sobre minha esposa, é melhor ficar confortável. Eu
tenho uma longa lista do que eu amo sobre ela. E não poderia
estar mais feliz.
De pé no banheiro, eu interrompo nosso beijo para
alcançar e agarrar o teste de gravidez. Eu não olho para ele,
apenas o seguro para ela pegar. Seus dedos nervosos o tomam de
mim, e ela o segura, hesitando.
Eu puxo seu corpo nu perto do meu, envolvendo-a e
beijando sua testa.
— Vire-o, Duquesa.
Ela vira o teste de gravidez, e olhamos para baixo, vendo
o sinal azul. Eu sinto meu coração quase explodir de amor,
sabendo que nós fizemos um bebê juntos. Eu sabia que em algum
momento isso iria acontecer, mas vendo o teste torna tudo muito
mais real. Eu me sinto sorrir de orelha a orelha, e olho para baixo
para ver Penélope derramar algumas lágrimas. Beijei-a, a
pegando e levando para a nossa cama.
Deitando-a, eu me arrasto ao lado dela, apoiando minha
mão em sua barriga. Sinto uma lágrima escorrer dos meus olhos,
e ela se inclina para beijá-la, assim como eu fiz com ela. Estou
transbordando de felicidade, e está saindo sob a forma de
lágrimas.
— Obrigado por me fazer muito feliz, Penélope. — Eu a
abraço e penso em como tudo é perfeito. Eu lutaria até a morte
para manter esse amor, e eu nunca vou deixar que nada fique
entre mim e minha família. — Eu amo você e nosso bebê.
— Nós também te amamos, Paine.
Ela põe a mão dela sobre a minha, e nós repousamos lá,
falando sobre nomes de bebê e que tipo de berçário que
queremos. Eu não me importo com o que ela escolher, contanto
que ela esteja feliz.
Estou feliz por ser o filho da puta que ela escolheu para
passar o resto da sua vida.
Epílog
o
Penelope
5 anos depois...
— É melhor você parar isso ou nós vamos chegar
atrasados.
— Não seria a primeira vez, e não será a última, — Paine
resmunga contra meu pescoço, enviando calafrios pela minha
espinha.
— Quero dizer isso. Eu gastei três horas cozinhando para
este churrasco, e se nos atrasarmos e perdermos Law tirando a
carne de porco da churrasqueira, você terá uma mulher grávida
muito chateada em suas mãos.
Sentindo Paine se ajoelhar atrás de mim, eu começo a
mexer. Eu sei o que ele está fazendo. Cinco anos e três — quase
quatro filhos — depois. Conheço seus movimentos.
Ele levanta meu vestido de verão e mordisca minha
bunda. Eu agarro o balcão, um pouco da minha raiva derretendo.
— Paine, — eu aviso, mas ele me ignora.
Sua língua sai e se move das bochechas do meu traseiro
à área entre minhas pernas, e toda a minha resistência
desaparece. Curvando-me o máximo possível com uma barriga de
oito meses de gravidez, estendo as pernas, dando-lhe tudo de
mim.
Eu parei de usar calcinha há anos, cansada de tê-las no
caminho. Ele sempre me quer, a qualquer hora do dia, e eu
simplesmente desisti de tentar bloqueá-lo. Em vez disso, estou
quase sempre usando vestidos, sem calcinha, e tendo um
casamento muito feliz.
Não é sempre fácil com três crianças correndo ao redor,
mas quando o amor é importante, você encontra tempo.
Felizmente, as crianças tiveram uma festa de pijama na casa de
seu primo ontem à noite, então estamos sozinhos. Law e Joey os
levaram para a noite, sabendo o quanto seus filhos adoram tê-los
por perto.
Paine lambe o interior da minha coxa, provocando-me
antes de voltar ao meu núcleo. Eu gemo alto e empurro para trás,
querendo mais.
— Pare de brincar, Paine. Não me provoque. Tenho
muitos hormônios agora.
Eu sinto ele rir contra mim, então sua boca vai para o
meu clitóris. Ele me come por trás, e eu me entrego a ele. Depois
de apenas alguns traços conhecidos de sua língua inteligente, eu
gozo contra seu rosto, a liberação rápida e quente. Ele sabia o
que eu precisava, mesmo que eu não soubesse disso. É isso que
anos juntos nos fazem.
Descanso minha testa contra meu braço no balcão
quando eu sinto Paine beijar minhas pernas, amar cada
centímetro meu. Ele corre as mãos pelos meus quadris,
acariciando-me enquanto ele abaixa meu vestido de volta.
— Droga, eu precisava disso, — digo enquanto Paine se
levanta e esfrega minhas costas. Ele sempre sabe exatamente
como me tratar da maneira mais doce. Eu permaneço nesta
posição, inclino-me com ele, esfregando-me, e sinto toda a
ansiedade de hoje sumir.
Tenho sorte de ter encontrado um homem incrível que me
ama incondicionalmente. Ele me ama quando estou mal-
humorada e quando estou sendo uma pirralha. E o melhor de
tudo, ele sabe exatamente o que dizer para me acalmar. Eu
sorrio, achando que ele é muito sortudo, ele também me pegou.
— Tenho tudo pronto, Duquesa. Você vai sentar sua
bunda bonita no caminhão e esperar por mim.
Olho por cima do ombro e sorrio para ele. Eu me levanto,
me virando para lhe dar um beijo. Meu gosto sobre ele, e ele me
tem animada, querendo mais. Abaixando, eu esfrego seu pau
duro, mas ele pega minha mão e entrelaça nossos dedos juntos.
— Isso foi só para você. Nós vamos nos divertir hoje à
noite depois que as crianças estiverem na cama.
— Combinado, — eu digo, e me viro para sair da cozinha.
Ele dá um tapa na minha bunda quando caminho para fora, e eu
me viro, rindo e esfregando o ponto que ele bateu. Pego minha
bolsa, vou para o caminhão e faço o que ele diz.
Nossas vidas são altas, e confusas, e um pouco loucas às
vezes. Mas elas estão transbordando de amor, e isso é tudo que
importa.
Quando ele entra no caminhão e sorri para mim, eu sei
que ganhei a loteria do marido.
Fim
História Bônus

&
Joey
Clique, clique, clique, clique.
— Pare com isso ou você vai inundar o motor. — Eu olho
para o xerife através de seu para-brisa enquanto ele tenta ligar
seu carro. Eu juro, em toda parte que eu vá nesta cidade, lá está
ele. Hoje foi o jantar. Eu almocei mais cedo porque precisava
voltar para a loja, e ele apareceu lá. Como sempre, ele apenas
olhou para mim, e isso me confundia muito. Ele nunca falou
comigo antes, mesmo com todos os olhares fixos, mas,
novamente, dou-lhe uma grande distância quando o vejo. Ele me
faz sentir coisas, coisas que eu nunca senti antes, e seria melhor
para todos se esses sentimentos permanecessem enterrados.
— Só não consigo fazer a maldita coisa funcionar. — Sua
voz profunda rola sobre minha pele, fazendo-a arrepiar, embora
esteja bem quente agora.
— Hmm. Abra o capô. — Eu tropeço em minhas palavras,
e ele me lança um sorriso. Caralho. Provavelmente usado para
mulheres caírem sobre ele. Não que eu possa culpá-las. Eu
provavelmente cairia sobre ele também, se eu pensasse que eu
era seu tipo. O que eu definitivamente não sou.
Ele é o tipo de cara duro, bonito. Cabelo loiro, olhos azuis
e um sorriso de mil watts que sai fácil. Ele não poderia ser mais
bom rapaz nem se ele tentasse. Saindo de seu carro, ele abaixa e
abre o capô. Eu não espero por um convite quando eu saio da
calçada e levanto o capô.
É uma solução fácil se é o que eu acho que é.
Recuperando minha chave fora do meu bolso traseiro, eu pego o
cabo da bateria, dando-lhe um agito. Está solto, assim como eu
pensei, então o aperto de volta para o terminal da bateria
firmemente.
— Tente de novo. — Eu me endireito e me viro, batendo
diretamente em uma parede de peito. O crachá preso ao seu peito
brilha em meu rosto. — Calma lá, xerife. Eu não preciso de você
na minha bunda.
Eu estalo as palavras, tentando dar um passo para trás
conforme seu cheiro masculino invade meus sentidos. Deus, ele
cheira bem. Eu não sabia que um homem poderia cheirar tão
bem. Provavelmente porque ele não trabalha em uma loja de
carros cheia de homens suados durante todo o dia. Jesus, seu
cheiro me fez sentir aqueles arrepios de novo.
— Não mordo, Josephine.
O uso do meu nome me faz olhar para ele. Ninguém me
chama de "Josephine". Só a minha mãe, e esse nome morreu
junto com ela. É muito íntimo para ele estar usando esse nome, e
eu odeio como eu me senti quando ele disse isso. Fez-me sentir
feminina e doce. Não. Não vou tocar nisso.
— Meu nome é Joey, — eu o corrijo, tentando colocar
uma firmeza atrás do meu tom. Quero que ele saiba que não
estou de brincadeira. Mas ele só me atira esse sorriso perfeito e
estúpido, fazendo meu coração vibrar. Eu deveria dar um passo
para trás, mas eu não quero parecer intimidada por ele. Isso, e eu
ainda estou gostando do cheiro dele. Eu cresci com três irmãos
mais velhos que estão todos na Força Aérea agora. Certamente eu
posso lidar com um xerife sexy, cheio de músculos. Pelo menos
eu acho.
— Gosto mais de Josephine. Combina com você. — Sua
mão vai para o meu ombro, pegando o fim do meu rabo de cavalo
enquanto ele gira os fios negros em torno de seu dedo.
O quê?
Que.
Porra.
Eu não acho que eu já enrolei meu cabelo, e o fato de que
eu gosto dele me tocando me incomoda. Eu afasto a mão dele,
fingindo estar aborrecida.
— Como você sabe esse nome? Todos me chamam de
"Joey". — Eu dou o meu melhor olhar intimidante, o que parece
não ter nenhum efeito sobre ele, tampouco. Normalmente, os
homens correm quando dou esse olhar, mas eu não acho que o
xerife Law correu de qualquer coisa em toda a sua vida.
— Eu sei um monte de coisas sobre você. — Seu tom faz
soar como se fossemos íntimos, como se ele conhecesse cada
parte do meu corpo. É completamente falso, a menos que ele
possa ver através das minhas roupas com tudo o que ele está
olhando.
— Você está me perseguindo? — Eu empurro meus
ombros para trás, tentando me fazer maior, mas minha estatura é
ofuscada por seu tamanho amplo. Eu dou um passo para ele,
pensando que ele vai recuar em minha agressão, mas ele não o
faz. Na verdade, ele se inclina um pouco mais, fazendo-me sentir
o calor de seu corpo.
— Se for perseguição pensar em você todas as noites
enquanto eu acaricio meu pau e gozo com o doce nome
'Josephine' em meus lábios, então sim, eu tenho te perseguido.
Estive perseguindo você desde que eu mudei de volta para cá.
Todo o sangue corre para o meu rosto, e eu posso senti-lo
ficando vermelho brilhante. Estive em torno de homens toda a
minha vida que dizem a merda mais desagradável, e nenhuma
uma vez eu corei. Eu estou acostumada a isso, e às vezes eu até
adiciono algumas piadas minhas. Estar em torno de meus irmãos
mais velhos e trabalhar em uma oficina mecânica, provavelmente
não há muita coisa que eu não tenha ouvido. O que eu nunca
ouvi foi essa conversa imunda dirigida a mim.
Não eu. Joey, a menina moleque que se encaixa melhor
com os meninos. Joey, a garota que não sabe merda nenhuma
sobre ser uma garota.
— Eu não posso acreditar que você disse isso. — Estou
ofegante quando as palavras deixam a minha boca. Eu deveria
empurrar o joelho direito em suas bolas, mas eu acho que quero
tocá-lo lá, só não com o meu joelho.
— Isso não é nada em comparação com as coisas que
pensei em fazer com você, minha doce Josephine.
— Eu não sou doce, — eu mordo — ou sua. — Encerro o
assunto.
Ele se inclina para baixo, como se estivesse inalando meu
cheiro.
— Oh sim, você é doce sim. Você cheira a algodão doce
em um dia quente de verão. Provavelmente tem gosto também.
— Isso é graxa que você cheira, idiota. — Eu quero que
as palavras soem o que significam, mas elas soam mais como
uma provocação. O que ele está fazendo comigo?
— Saia comigo, — diz ele, ignorando minha declaração.
Eu apenas não estou acreditando. Porque agora? Nós
dois estamos juntos nesta cidade há mais de um ano, e esta é a
primeira vez que conversamos.
— Por que você está me convidando para sair agora? Já
correu por todas as bocetas locais e agora você está cavando o
fundo do barril? Obrigada, mas não, obrigada.
Viro-me para sair, fazendo a retirada que eu não queria
fazer. Eu queria que ele se afastasse, saísse do meu espaço, mas
isso claramente não estava acontecendo. Estou um pouco
chateada também. Eu o queria desde que ele apareceu nesta
cidade, mas nenhuma vez ele fez um movimento. Agora do nada,
ele está querendo sair. Algo está errado, e eu não quero fazer
parte disso, não importa o que meu corpo esteja implorando para
fazer. Não é como se eu quisesse que ele realmente fizesse todas
aquelas coisas que ele disse que queria me fazer. Não, eu minto
para mim mesma.
Ele me agarra pela cintura, puxando-me de volta para
ele, e meu corpo embaraçosamente derrete no dele. Eu não posso
deixar de amar a sensação de tê-lo pressionado contra mim. Meu
corpo está desfrutando tanto do contato físico que quase me faz
chorar. A solidão que eu senti veio correndo para fora, batendo
contra meu peito, e me lembrando quanto tempo foi desde que
alguém me segurou.
— A única boceta em que eu pensei é a sua. — Ele diz a
palavra "boceta" como se ele estivesse chateado por ter que usá-
la. O que é loucura, porque minutos atrás ele disse coisas mais
cruas para mim. — Na verdade, eu pensei tanto nisso que não
consigo fazer o meu maldito trabalho. Eu cansei de esperar, então
eu poderia tomar isso agora. Talvez depois de ter você sob mim,
eu possa ter alguma sanidade e realmente terminar de fazer o que
eu vim aqui para fazer.
— Não. — A palavra não tem absolutamente nenhum
poder por trás disso. Algo está errado comigo. Estou quebrada.
Estou deixando que ele me maltrate, e eu nem estou lutando
contra isso. Porra. Eu não quero lutar contra isso. Por que eu
deveria? Eu sou uma virgem de vinte e dois anos cujo corpo está
gritando por alguma atenção física. Talvez seja hora de retirar o
curativo virgem. Talvez ele esteja procurando um bom momento,
e precise me tirar de seu organismo. Por que eu estou em seu
organismo para começar, eu não tenho ideia, mas talvez isso
possa funcionar. Vejo como outras mulheres na cidade olham
para ele. Elas flertam com ele o tempo todo, mas eu sempre o vi
ser profissional. Até agora. Gosto da ideia de que talvez eu tenha
feito ele rachar, mesmo que não seja verdade.
— Eu vou algemar você e levá-la até a delegacia até que
você concorde. — Ele se inclina para sussurrar em meu ouvido.
— Ou apenas esperar que todos saiam e comer sua boceta até
que você concorde. — Ele leva meu lóbulo da orelha em sua boca,
sugando-o, então dá uma pequena mordida. Um gemido escapa
dos meus lábios, amando a sensação.
— Porra. Não faça esse som quando estamos em público.
— Ele me solta, e então eu me lembro que estamos no meio da
cidade, ao lado do restaurante. Eu olho em volta, mas ninguém
parece estar olhando para nós ou prestando atenção. Não está
acontecendo muita coisa.
— OK.
— Ok? — Ele ecoa a palavra, levantando as sobrancelhas
como se ele não acreditasse em mim.
— Sim, tudo bem. Eu vou sair com você. — Seu corpo
perde parte da tensão que eu não percebi estava lá antes.
— Me dê o seu número. — Ele puxa o telefone, e na tela
eu vejo uma foto minha na oficina. Parece que estou rindo nela.
Pego o telefone da mão dele, me perguntando como ele tirou a
foto.
— O que é isso? — Eu olho para a foto, mas ele arranca o
telefone de mim.
— Eu vou ter uma melhor esta noite. — Ele me ignora,
como se não fosse estranho que eu fosse seu protetor de tela. Eu
finjo como se estivesse chocada, mas realmente, eu quero saltar
para cima e para baixo como uma colegial idiota que só descobriu
que o quarterback a quer.
— Número?
Eu apenas olho para ele.
— Você acha que eu realmente acredito que você já não
tem o meu número? — De jeito nenhum ele não tem. Não depois
da coisa da foto e ele sabendo meu nome real.
Ele sorri, deslizando o telefone de volta no bolso.
— Eu vou buscá-la às sete. — Ele dá um passo em minha
direção, colocando o dedo sob o meu queixo, fazendo-me olhar em
seus olhos. — E Josephine, — ele diz, olhando nos meus olhos. —
Não flerte mais com o Butch. Eu não quero ter que matá-lo.
Com isso, ele se vira, fechando o capô de seu carro antes
de entrar. Ele funciona bem, o motor rugindo quando ele sai e me
deixa boquiaberta. Eu não flerto com Butch.
Butch é um dos melhores amigos do meu irmão. Ele é a
razão pela qual eu vim para esta cidade. Ele me fez trabalhar na
oficina mecânica. Caso contrário, eu não estaria aqui. Crescendo
junto com todos os meninos, eu podia muito bem fazer qualquer
coisa que fizessem, exceto xixi em pé.
Porra, eu adoro o pensamento dele ficando com ciúmes
de Butch. Ele é como outro irmão para mim, e além disso, eu não
sou nem mesmo o tipo de Butch. Ele gosta das louras, altas, com
peitos gigantes, e o mais fácil possível.
Meu telefone emite um bipe, e vejo que tenho uma
mensagem de um número desconhecido. Deslizando meu dedo
pela tela, eu leio a mensagem.
Pare de sentir minha falta. Te vejo daqui a duas horas.
Eu rolo meus olhos, mas então eu me encontro sorrindo
enquanto eu ando de volta para a garagem.
— Idiota.
Law
Eu bombeio mais rápido, acelerando meu ritmo. Meu
pênis está doendo pela liberação, então isso não vai demorar
muito.
Imaginando Josephine em pé na minha frente,
inclinando-se, separando as bochechas de seu traseiro, eu
acelero o ritmo. Imagino-a olhando por cima do ombro, dando-me
aquele sorriso safado, implorando para preenchê-la. Eu penso em
sua boca inteligente me dizendo o quanto ela me quer, e eu
começo a gozar.
De pé no banheiro, eu assisto como meu gozo escorre
para baixo na água. Eu odeio desperdiçá-lo, mas de nenhuma
maneira posso me sentar durante o jantar e estar perto dela sem
algum tipo de liberação. Eu não serei capaz de me controlar,
então espero que isso ajude.
Jesus, parece como se eu tivesse quinze anos. Eu não
posso durar mais de sessenta segundos quando estou pensando
na minha Josephine. Não posso esperar até que ela esteja sob
mim, e eu possa obter alívio real. Que toda vez que eu ficar duro,
possa deslizá-lo em seu corpo e esvaziar a minha semente. Depois
do obstáculo desta noite, vou tê-la grávida antes do fim de
semana.
Sorrio para mim mesmo enquanto me limpo e saio, não
querendo chegar atrasado. Eu já dirigi até sua moradia mil vezes.
Sei que ela mora com Butch, mas pelo que eu posso dizer, eles
são apenas amigos. Ainda não gosto disso, mas no momento não
há muito que eu possa fazer, vou cuidar disso em breve, mas
primeiro eu tenho que levá-la para minha cama. Então eu vou
consertar tudo.
Eu estaciono e respiro, pensando que este provavelmente
não é o melhor momento com o caso ainda em andamento. Mas
esperei quase um ano para reclamar Josephine, e não posso
esperar mais. Eu a observei como um falcão desde o segundo em
que a vi pela primeira vez, incapaz de deixá-la ficar muito longe
de mim. Não estou orgulhoso de algumas das coisas que eu fiz,
mas quando se trata da"única", as regras não se aplicam. Pelo
menos é o que eu continuo dizendo a mim mesmo.
Saindo do meu carro, passo pelo carro dela e penso na
noite em que coloquei o rastreador sob ele. Ele está escondido sob
a junta da roda e completamente indetectável. Ela não o
encontraria a menos que estivesse procurando por ele.
Caminhando até a varanda, eu toco a campainha, olhando para
cima para ver a micro câmera que eu instalei. Ninguém saberia
que estava lá a menos que você a apontasse. E mesmo assim é
difícil dizer. Eu queria saber quem estava indo e vindo de sua
casa o tempo todo. Certificar-me de que ela chegasse em casa
segura todas as noites, também.
Oh sim, eu fiz um monte de coisas para manter os olhos
em minha Josephine. Quase um ano depois, e eu já tive o
suficiente de jogos. Eu não me importo se isso foder com o meu
caso, sou um homem, e sou forte, eu aguento.
A porta se abre, e Butch está ali sem camisa. Eu aperto
minhas mãos em punhos, pronto para arrancar sua cabeça fora.
— Boa noite, xerife. O que posso fazer por você? — Ele
parece genuinamente surpreso ao me ver, e eu não deveria ficar
chocado, Josephine não deve ter lhe dito que eu estava vindo.
Butch está lá esperando por uma resposta, mas minha
mandíbula está apertada demais para falar. Estou a poucos
segundos de derrubá-lo no chão quando Josephine aparece.
Quase paro de respirar quando ela caminha em nossa
direção, meu coração batendo em meu peito.
— Caralho, Joey. Quem morreu?
— Não enche, Butch. — Ela passa por ele, puxando a
porta fechada atrás dela, e fica na varanda. Ela olha para mim
com expectativa, mas eu ainda não consigo falar. Eu pisco
algumas vezes e tento focar.
— Bem, meu plano anterior era um desperdício, — eu
murmuro, pensando que me aliviar vinte minutos atrás foi
completamente inútil. Meu pau está com toda a atenção e
tentando sair da minha calça.
— O que você disse?
— Eu disse que você parece absolutamente linda,
Josephine. — Suas bochechas coram com meu elogio enquanto
meus olhos percorrem seu corpo. Ela está vestindo um estilo
pinup dos anos 50 com uma saia lápis alta apertada em seu
corpo. Uma blusa branca, com botões, de manga curta e saltos
vermelhos brilhantes peep toe completam seu visual. Seu cabelo
preto está preso de um lado, e seus lábios estão pintados na
mesma cor que seus sapatos. Parece que ela deve ser colocada na
frente de um avião, motivando os soldados na Segunda Guerra
Mundial. Seus olhos escuros olham para mim através de seus
espessos cílios, e estou literalmente sem fôlego em como ela é
bonita.
— Você está pronto? — Ela sussurra, e eu não tenho
ideia do que ela está falando.
Inclinando-me, encontro minhas palavras, puxando-a
contra meu corpo duro.
— Eu acho que deveria estar fazendo essa pergunta,
amor. Porque com a maneira como você está vestida e do jeito que
você está olhando para mim, você vai ter que tentar me manter
longe de você.
Espero que ela se afaste, chateada com minhas palavras
grosseiras, mas em vez disso, ela se inclina mais perto.
— E se eu não quiser manter você longe de mim?
Ela lambe os lábios vermelhos brilhantes, e eu tive tudo o
que posso suportar. Estendendo a mão, agarro seu pulso e puxo-
a atrás de mim para o meu carro. Estou quase arrastando ela,
mas meu desejo é muito forte, e eu não posso esperar.
Levando-a para o lado do passageiro, eu abro a porta e
silenciosamente a ajudo a entrar no carro. Quando eu vou ao lado
do motorista, entro e ligo o carro, afastando-me de sua casa.
— Para onde vamos? — Ela sussurra, e eu posso ouvir o
desejo em sua voz.
— Minha casa. Já esperei o suficiente.
Eu a ouço rir, e eu olho para vê-la se encostar no banco
do passageiro. Suas pernas estão juntas, mas a fenda na saia vai
até sua coxa, fazendo-me agarrar o volante mais forte.
— Este é o nosso primeiro encontro, e você está dizendo
que esperou o suficiente?
Eu olho para a estrada e acelero. Não consigo chegar em
casa rápido o suficiente.
— Você sabe muito bem o que vai acontecer.
De repente, eu sinto sua mão quente em minha coxa, e
eu abaixo e coloco minha mão em cima da dela. Eu olho e a vejo
lamber seus lábios vermelhos. Ela tem a boca mais bonita que eu
já vi, com lábios como se tivessem sido tirados de uma revista.
Mal posso esperar para estragar seu batom. Eu posso ver a
timidez em seus olhos, e eu sei que me alcançar era um
movimento ousado para ela. Ela geralmente é tão dura, mas hoje
à noite ela está cedendo e baixando sua guarda. Eu quero
mostrar a ela o quão bom pode ser entre nós, então eu vou
empurrá-la um pouco mais.
Agarro sua mão ligeiramente, eu puxo-a para que sua
palma esteja descansando em meu pau duro. O calor de sua
palma quase queima através de minha calça enquanto esfrega
seus dedos ao longo da cabeça do meu pau. Aperto sua mão com
mais força contra mim, e ela me segura com firmeza. É tudo o
que posso fazer para manter o carro na estrada quando eu desvio
na longa estrada até minha casa.
Comprei essa cabana quando voltei, optando por não
ficar na propriedade da família. Meu pai tinha algo a dizer sobre
isso, mas porra se eu ligo. Este lugar é lindo. É uma cabana
grande fora da cidade em um lago pequeno. Comprei a casa na
semana seguinte à primeira vez que vi Josephine.
— Caralho, esta é sua casa? — Ela solta seu aperto no
meu pau, mas não tira a mão dele. — Essa garagem é enorme. —
Há um pouco de admiração em sua voz quando ela vê a garagem
de quatro portas à direita da cabana.
— Sim, aparentemente isso costumava ser um hotel de
caça, e eles tinham a garagem para os hóspedes. Eu reformei o
interior, mas mantive a garagem como era.
Ela olha para mim e levanta uma sobrancelha.
— Eu pensei que você não sabia nada sobre carros.
— Eu não sei. Mas tenho sorte, minha mulher sabe. —
Eu reformei a garagem para ela. Uma vez que eu a trouxesse
aqui, eu não queria que ela tivesse qualquer razão para ter que
sair. Mostrar que eu não estava brincando. Ela deveria ser minha
a partir do momento em que eu coloquei os olhos nela. Eu sabia
disso na minha alma. Eu só tinha que ajeitar as coisas para que
eu pudesse tê-la, mas as coisas não estavam se movendo tão
rápido como eu gostaria, então eu estava acelerando o processo.
Sua boca cai aberta quando eu relutantemente afasto
sua mão de meu pau e saio do carro, indo ao seu lado. Abro a
porta e estendo a mão, ajudando-a a sair do carro.
Eu a pego, levando-a, como uma noiva até a frente da
casa.
— Law, o que você está fazendo? Coloque-me no chão. —
Ela tenta se contorcer um pouco, mas eu a seguro mais apertado.
— Não é uma opção, amor. É tradição.
— Você está brincando comigo, certo? — Há um ligeiro
grito em sua voz que eu só posso assumir ser medo. Está bem.
Isso vai passar quando estivermos juntos.
— Josephine, tenho quase trinta anos. Eu nunca estive
apaixonado ou qualquer coisa perto disso. Já faz mais de uma
década que eu não seguro a mão de uma mulher. Então não, eu
não estou brincando.
Eu olho em seus olhos enquanto abro a porta da frente e
a carrego para dentro. Posso ver maravilha lá, e eu também posso
ver esperança. Eu não sei de que tipo de vida ela vem, mas pelo
que eu vi ao longo do ano passado ao observá-la, ela construiu
uma fortaleza para manter as pessoas afastadas.
Chutando a porta fechada atrás de nós, eu a carrego
através da grande sala e ando pelo corredor. Eu a levo direto para
o quarto principal e a coloco no chão, segurando seus quadris
para estabilizá-la.
— Law, isso é loucura. Esta noite é apenas... é insano. —
Seus olhos escuros procuram a minha orientação. Ela está
desesperada por alguém para tomar as rédeas, e sorte para nós,
eu estou bem com isso.
Segurando seu pescoço com ambas as mãos, eu esfrego
meu polegar através da parte inferior de sua mandíbula.
— Você não está cansada, Josephine? — Ela me olha
interrogativamente. Eu me inclino, apenas encostando em seus
lábios. — Você não está cansada de segurar todas essas paredes?
Vamos, amor. Estarei aqui quando caírem.
Eu aperto meus lábios contra os dela, e ela abre para
mim, deixando-me entrar. Seus braços vão ao redor de minha
cintura, puxando-me para ela enquanto minha língua varre
dentro de sua boca.
Seu gosto é tão doce, eu mordo seu lábio inferior. Eu
quero devorar seu corpo, começando com seus lábios.
— Law, — ela sussurra, suas palavras como um bálsamo
para meu corpo dolorido. Sinto que ela soltou um suspiro, e eu
me afasto para olhar em seus olhos. — Eu não sou... experiente.
— Ela olha para longe e então olha para mim, apertando sua
mandíbula. — Eu nunca fiz isso antes. Não sei se isso importa
para você ou não.
Eu puxo-a para mim com um braço, deixando cada curva
de seu corpo derreter contra o meu. Com a outra mão, eu levanto
e começo a desfazer os botões de sua blusa.
— Não me importa com quem você esteve e o que você fez
ou não fez antes de mim. Tudo o que me importa é que eu sou o
seu último. — Uma vez que sua blusa está aberta, eu traço meus
dedos ao longo da borda de seu sutiã de renda preta e até o meio
de seu decote. — Tudo o que me importa é que nada ficará entre
nós esta noite. Só você e eu. Pele... — eu me inclino, beijando
entre seus seios — ...sobre pele. — Eu digo as palavras contra
seus mamilos exuberantes, precisando chupá-los.
Eu solto sua cintura, desabotoando sua saia e tirando
suas roupas. Ela está de pé diante de mim com seu sutiã de
renda preto, calcinha e seus saltos altos vermelhos. Ela está
coberta de tatuagens, e parece uma deusa do rock. Eu queimo
com a imagem em meu cérebro, querendo me lembrar disso
quando estivermos com cem anos, e eu lembrá-la sobre a
primeira vez que ela me deu seu corpo.
Alcançando em torno de suas costas, eu abro seu sutiã e
o deixo cair no chão. Seus peitos saltam livres, fazendo-me
lamber meus lábios. Mergulhando meus dedos no cós de sua
calcinha, puxo-a pelas coxas até os tornozelos. Ela tenta tirar os
sapatos, mas eu toco sua perna, parando seus movimentos.
— Deixe isso, amor. Eles são bonitos e delicados, assim
como você.
Ajoelhando na frente dela, eu olho para cima para ver um
rubor profundo espalhar em suas bochechas. Eu a ajudo a sair
de sua calcinha e depois volto para cima para apreciar a visão
dela completamente nua. Respiro profundamente em busca de ar.
— Jesus Cristo. Meu testamento está em minha mesa no
meu escritório se eu não conseguir passar desta noite.
Josephine ri, e eu saio do meu torpor, removendo minha
camisa e calça também. Quando eu estou na frente dela em
minha cueca boxer, ela caminha até mim, colocando os dedos na
cintura, puxando-a para baixo em meus quadris. Ela se ajoelha
na minha frente, enquanto eu saio dela, olhando para o meu pau.
Uma gota de sêmen paira no final do meu pau, e ela lambe seus
lábios vermelhos gostosos.
Eu pego os braços dela, puxando-a do chão e levando-a
para a cama.
— Ainda não, amor. Esta noite é tudo sobre você.
Colocando-a no meio da cama, eu rastejo entre suas
pernas, espalhando-as. Ela está um pouco tensa, e tenho certeza
que é porque ela é tímida.
— Relaxa Josephine. Eu vou fazer brincar com sua
boceta por um tempo. Depois disso, nós estaremos mais
familiarizados.
Eu vejo um sorriso espalhar em seus lábios quando beijo
o interior de seu joelho e subo beijando até sua coxa. Eu lambo e
mordisco entre suas pernas, sentindo sua carne macia contra a
minha língua. Quando eu chego a sua boceta, eu acaricio seus
cachos curtos e suaves e cheiro sua doçura. Porra, ela cheira tão
doce. Sugando os lábios de sua vagina em minha boca, um de
cada vez, eu fecho meus olhos e gemo em seu sabor.
Eu não consigo decidir se sua boceta tem gosto melhor
do que seus beijos, então eu lambo o clitóris para ver. Sinto suas
pernas se abrirem mais, e suas mãos vêm para segurar o meu
cabelo enquanto eu como sua doce boceta.
Seus cálidos sucos percorrem meu queixo enquanto
permaneço entre suas pernas. Eu começo a arquear na cama com
cada lambida, visualizando meu pau em vez de minha língua em
sua boceta.
— Law, mais. Por favor, estou tão perto.
Ouvir sua voz enquanto aperta meus cabelos mais forte é
o bastante para me fazer gozar. Eu rosno contra sua vagina
enquanto gozo em mim e nos lençóis, fazendo uma bagunça. Eu
não consigo me controlar quando se trata dela e eu quero ter
certeza que esta primeira vez seja boa para ela.
Agarrando suas coxas com mais força, eu chupo seu
clitóris, fazendo meu melhor para agradá-la. Eu lambo o botão
duro com minha língua repetidamente, sentindo-a tensa. Eu não
paro. Mantenho o mesmo ritmo até que ela arqueia suas costas
fora da cama e grita meu nome.
Sinto um respingo no meu queixo e percebo que ela
gozou tão forte que ela esguichou em mim. Eu gemo contra sua
vagina, querendo me banhar em seu orgasmo. Me sinto a porra
de um super-herói. E sinto como se o gozo no meu rosto fosse o
meu troféu, e eu quero gritar para o mundo o que ela me deu.
Beijando seu corpo, eu limpo a minha semente do meu
estômago e a trago até sua vagina, esfregando-a contra ela. Quero
tudo de mim sobre ela. Depois que seu clitóris está manchado
com meu sêmen, eu me movo entre suas pernas, meu pau em
sua abertura. Meu pau é uma cor roxa irritada, como se eu
apenas não tivesse gozado dois minutos atrás.
Inclinando-me sobre seu corpo, eu seguro seu rosto e
beijo seus lábios. Ela tem um sorriso sonolento em seu rosto, e
ela parece uma mulher que teve apenas um maldito de um
orgasmo.
— Está tudo bem, amor? — Ela murmura um sim contra
meus lábios, puxando-me para ela. — Esta parte pode doer um
pouco, mas eu vou cuidar de você.
Josephine acena com a cabeça contra mim, e eu beijo
sua mandíbula, descendo pelo seu pescoço. Eu aperto seu
mamilo duro com meus dois dedos enquanto eu me movo para o
outro, sugando-o e dando pequenas mordidas.
Quando ela está levantando os quadris para eu entrar
nela, eu empurro em um longo impulso. Ela tenciona sob mim e
solta um grunhido pequeno quando eu rasgo através de sua
virgindade. O aperto de sua boceta é tão forte que tudo o que
posso fazer é continuar lambendo seus seios para não gozar.
Concentro toda a minha atenção em seus seios, tentando
puxá-la da dor e trazê-la totalmente ao prazer. Eu lambo e
belisco, mordisco e chupo, até que ela está segurando meu cabelo
e gemendo.
Eu continuo um pouco mais até que ela retorce seus
quadris e me implora por mais.
— Por favor, Law. Estou bem. Não pare. — Ela está sem
fôlego de tanto desejo, e eu não posso negá-la.
Movendo meus lábios acima de sua garganta, eu empurro
duramente em sua vagina disposta.
— Nada entre nós, amor. Pele a pele sem barreiras. — Ela
geme com minhas palavras, ficando mais molhada enquanto eu
fodo profundamente, sua boceta me apertando tão doce quando
eu mordo seu pescoço.
— Law, eu não estou tomando pílula.
— Eu não pensei que você estivesse amor.
Sua cabeça está jogada para trás, seus olhos fechados, e
ela está perdida no prazer.
— Oh Deus, estou tão perto. Talvez você devesse sair.
Eu rio contra sua garganta.
— Não, querida, eu não saio de você. Nunca.
Ela aperta o meu pau duro, e eu sinto seus sucos em
torno de mim. Eu inclino meus quadris um pouco, batendo seu
clitóris com cada golpe, isso faz ela arranhar minhas costas e
gemer meu nome depois de apenas algumas bombeadas.
— É isso, Josephine. Goze por todo meu pau nu. Abra
essa boceta macia para mim, para que eu possa gozar dentro de
você. Eu não estou puxando para fora, então se você gozar em
mim, vou gozar em você.
Minhas palavras são suficientes para fazê-la gozar, e ela
grita seu orgasmo no quarto. Nosso quarto. Sinto sua vagina
molhando meu pau, e é todo o convite que eu preciso. Eu
empurro contra ela uma última vez e a seguro profundamente
quando gozo em sua vagina virgem.
Quando sinto a última gota do meu sêmen dentro dela,
eu rolo, não rompendo a nossa conexão. Ela se deita em cima de
mim, respirando com dificuldade, e eu sorrio.
Ela é minha agora.
Joey
— Jesus Cristo, Joey. Você tem esse sorriso estúpido em
seu rosto novamente.
Eu mordo o interior da minha bochecha para tentar
parar o sorriso quando eu olho para fora sob o capô do velho
Lincoln que estou trabalhando. Eu encontro os olhos de Butch e
falho miseravelmente, rindo do olhar que ele está me dando.
— Eu não posso acreditar que a porra de um merda
colocou esse olhar em seu rosto. — Ele se inclina sob o capô,
usando as duas mãos para se preparar, como se estivéssemos
tendo uma grande conversa sobre isso. Mas nós não vamos. Este
é o meu problema, e pela primeira vez na minha vida, eu não
tenho três irmãos mais velhos gigantes nele.
— Eu não falo sobre as mulheres cujas pernas você
entra, então por que você está me dando merda sobre quem está
entre as minhas? — Eu puxo o pano do bolso traseiro e limpo a
graxa de minhas mãos. Olhando para o relógio, vejo que tenho
tempo suficiente para chegar em casa e tomar banho antes de
Law estar à minha porta.
Como um relógio todos os dias nas últimas duas
semanas, ele está na minha porta, me pegando às seis e meia.
Cada vez ele me faz embalar uma bolsa gigante e me pergunta por
que eu simplesmente não vou direto para sua casa quando eu
saio do trabalho. Estou percebendo que a cada dia, lentamente,
mais e mais coisas estão desaparecendo da minha casa e ficando
na dele.
Deveria me irritar, mas não. Na verdade, só coloca um
sorriso estúpido no meu rosto.
— Apenas para ter certeza que você está bem. Você não
dormiu em casa uma vez desde que ele a levou naquele dia. Não
quero que você se aprofunde demais em algo e se machuque.
— Nem todos os homens são como você, Butch. Alguns
deles realmente ficam, não apenas fodem e as deixam.
— Eu não estou tentando ser um idiota, eu só quero que
você tenha cuidado, é tudo. — Ele passa a mão pelo seu cabelo
castanho e desgrenhado, como se estivesse pensando em alguma
coisa. — Para ser honesto com você, vocês simplesmente não
parecem se encaixar.
— O que isso significa? — Eu atiro a toalha na bancada,
em seguida, movimento para ele se mover para que eu possa
soltar o capô no Lincoln.
— Ele só se parece com o tipo de cara com uma esposa
troféu imprestável. Seu pai é o prefeito, porra. Você se vê como a
esposa desse cara? — Suas palavras queimam como ácido no
meu estômago. Caralho. Nem sequer estou ouvindo. Eu sei o que
está acontecendo entre Law e eu nas últimas duas semanas, e
tem sido perfeito. O jeito que ele me toca e me trata, é como se eu
fosse a coisa mais rara da terra. Como se ele não pudesse viver
sem mim.
— Porra, Butch. Só porque eu não sou uma socialite rica
não significa que não posso atrair um homem.
— Espera. Não é isso o que eu quis dizer. Isso foi nos dois
sentidos. Ele também não parece seu tipo. Eu pensei que você
iria acabar na parte de trás da moto de alguém ou algo assim.
Não com o quarterback da equipe de futebol.
Ele me pegou lá. Eu posso ver por que ele pensaria isso,
mas como a maioria das coisas na minha vida, eu não me encaixo
no molde do que as pessoas pensam. Por que isso seria diferente.
— Obrigada pela sua preocupação, mas não é necessário.
— Eu abro meu macacão, deixando-o cair no chão quando eu
saio dele. Pegando, jogo-o no cesto com toda a roupa suja e
coberta de graxa.
— Basta ter cuidado, é tudo que estou dizendo. — Butch
faz o mesmo, tirando suas roupas de trabalho antes de jogá-las
no cesto. Eu sinto meu telefone vibrar contra minha bunda,
aquecendo meu estômago porque eu sei quem é. Passando o dedo
pelo telefone, leio a mensagem.
Law: Não posso fazer isso hoje à noite, doçura. Um
trabalho surgiu. Te ligo quando puder. Beijos.
— Porque essa cara? — Butch pergunta, tirando meus
olhos da mensagem. A decepção deve estar estampada em meu
rosto. Talvez uma noite sozinha não seja tão ruim. Eu poderia ir
para aquela loja de lingerie bonita na cidade e obter algumas
coisas. Tenho, apenas, dois conjuntos de lingerie bonitos, e já os
usei duas vezes. Quero algo diferente e divertido.
— Law acaba de cancelar comigo. — Eu tento deixar
minha voz baixa, como se não fosse grande coisa, mas Butch
coloca seu braço em volta de mim.
— Venha tomar algumas cervejas com Paine e eu.
É melhor do que ficar em casa.
— Certo. Eu só preciso correr para casa e me trocar antes
de fazer uma parada rápida. Encontro vocês lá?
— Por mim tudo bem. Você pode me ajudar a cutucar o
cara sobre a gostosa loira que ele estava babando hoje.
Eu bufo, lembrando como Paine ficou quando a mulher
entrou na loja. Eu pensei que ele poderia tropeçar em seus
próprios pés para chegar até ela. Ficou pior quando ela o ignorou.
Agora ele está de volta em seu escritório fazendo beicinho sobre
isso nos últimos vinte minutos. Eu nem sabia que Paine podia
fazer beicinho.
— Nos vemos lá. — Eu caminho até o meu armário, pego
minhas coisas, e vou para casa. Tomo um banho rápido, e só me
leva trinta minutos para estar de volta à cidade. Eu coloquei um
jeans e uma camiseta preta simples com minhas botas. Não é
como se eu estivesse tentando impressionar alguém esta noite.
Tenho um homem. O pensamento simples me faz corar e ficar
tonta de excitação. Tenho um homem. Digo repetidamente na
minha cabeça, amando-o cada vez mais.
Decidindo deixar meu carro no estacionamento do bar,
eu ando em direção a Main Street para a loja de lingerie. É uma
pequena cidade, e se você para em qualquer lugar pela estrada
principal, você pode praticamente caminhar a pé para qualquer
lugar. Caminhando pelas diferentes lojas, paro de repente quando
um rosto familiar me chama a atenção. O que eu vejo faz meu
estômago cair.
Lá, no pequeno restaurante italiano, eu vejo o prefeito e
sua esposa, com Law, e uma loira alta que eu nunca vi antes.
Todos estão sentados em uma mesa juntos, e Law está segurando
a mão da loira. Como se sentisse meus olhos nele, ele se vira para
olhar para mim, mas eu evito a janela de vidro e me inclino
contra o prédio de tijolos, tentando controlar meu coração
disparado.
Surgiu um trabalho o caralho. Porra, Butch poderia estar
mais certo? De repente, eu me sinto como seu pequeno segredo
sujo. Law nunca me leva para jantar, nem mesmo fala sobre sua
família. Se não fosse pelo fato de que é do conhecimento comum
que ele é o filho do prefeito, eu nunca saberia.
Dói. Porra, dói demais. Empurro as lágrimas para trás e
sacudo a dor, colocando a raiva em seu lugar. Eu estava prestes a
ir buscar lingerie para o idiota e fazer algo sexy. Eu ia chamá-lo
para tomar uma bebida na minha casa e colocá-la para ele. Dizer
a ele que não precisava jogar, que eu queria estar lá.
Estúpida. Estúpida. Estúpida.
Eu deveria saber. Eu vejo como meus irmãos procuram
mulheres bonitas. Maldição, eu moro com Butch, e eu vejo como
ele está sempre atrás delas. Eu sou uma garotinha e uma Jane
simples na melhor das hipóteses. Como eu esperava manter
alguém como Law?
Meu telefone vibra no meu bolso traseiro, e vejo que
tenho duas mensagens. Uma de Butch e outra de Law. Ele está
me mandando mensagens de texto enquanto ele está em um
encontro? Um encontro que ele marcou com seu pai? Eu aperto
meus dentes e clico na mensagem de Butch.
Butch: Vi o seu carro no estacionamento do bar. Onde
você está?
Eu: Estarei aí em cinco minutos.
Eu atravesso a rua, não querendo passar pela frente do
restaurante novamente, então vou ao bar. Não consigo me
impedir de clicar para ver o que Law disse.
Law: Saudades de você, doçura.
Eu aperto o telefone para me impedir de atirá-lo. Doçura.
Eu amei esse nome. Como ele sempre disse que eu tenho um
cheiro tão doce, um gosto tão doce, que sou muito doce. Ninguém
jamais me chamou de doçura antes, e eu estava adorando. Era
como se ele visse o verdadeiro eu. Sim, eu gosto de consertar
carros e assistir futebol e vestir jeans e camiseta, mas eu sou
uma mulher, e quando ele me chamou de doçura, me fez sentir
como uma. Estúpida, eu me recrimino de novo. Ele te tocou. Era
tudo o que queria. Sexo. Alguma garota para foder quando ele
quisesse, e ninguém saberia sobre isso.
— Você parece brava. — Eu olho para cima para ver
Butch e Paine esperando por mim fora do bar.
— Não quero falar sobre isso. — Minha voz é firme, mas
tem um pouco mais de emoção do que eu gostaria, mas ambos
apenas acenam com a cabeça, entendendo. Essa é a grande coisa
sobre ter amigos do sexo masculino. Eles não fazem você falar
coisas até a morte. Você diz, "não quero falar sobre isso", e tudo
termina muito rapidamente.
Butch e eu seguimos Paine, e eu posso dizer Paine está
tão de mau humor quanto eu estou. O único que parece estar
bem é o Butch, mas ele sempre tem um sorriso estúpido em seu
rosto.
Sem perguntar, Jake o barman nos desliza nossas
bebidas, e eu rapidamente pego minha cerveja, pensando que eu
vou precisar de algo mais forte hoje à noite.
— Há uma despedida de solteira acontecendo aqui hoje à
noite se vocês estão procurando alguma ação, — Jake diz, me
fazendo rolar os olhos enquanto eu sento ao lado de Paine.
— Aponte-me a direção certa, Jake. Você sabe que eu
estou sempre procurando alguma carne fresca nesta cidade. —
Butch endireita e dá a multidão uma varredura enquanto Jake
aponta para a pista de dança.
Sem poder me controlar, sigo o dedo de Jake para ver
quem será a presa de Butch esta noite.
De repente, Butch está rindo e olhando para trás, e eu
vejo por que quando eu pego o cabelo loiro da mulher que saiu
correndo da loja hoje com Paine atrás dela.
— Parece que aquela garota rica com o Porsche é a futura
noiva, — diz Butch num tom provocador, e eu vejo Paine pegar
sua garrafa de cerveja tão fortemente que estou chocada que não
quebra em sua mão.
Eu estendo a mão e pego sua garrafa enquanto seus
olhos se encontram com os meus.
— Eu seguro para você, chefe, — digo a Paine porque eu
sei para onde ele está indo. Direto para a pista de dança para
obter a garota que Butch está seguindo. Eu tomo minha cerveja e
peço outra, saboreando estar no bar sozinha. Eu não me sinto
muito social.
Meu telefone zumbe através do balcão, e eu verifico a
mensagem. Eu deveria desligá-lo porque eu sei que só pode ser
uma pessoa, mas como uma masoquista, clico na mensagem.
Law: Doçura me escreva de volta. Você me deixou
preocupado.
Ele está preocupado? Ele está preocupado enquanto ele
tem seu pau na boceta de outra garota? O pensamento me faz
perder o ar dos meus pulmões. Peço outra bebida, e Jake a deixa
cair na minha frente momentos mais tarde.
Paine se senta ao meu lado, e eu não comento sobre onde
a loira foi. Maldição, eu vejo Butch atrás de mim no espelho sobre
o bar, correndo atrás de alguma garota. Todos os homens são
iguais? Eu não posso acreditar que eu me deixei pensar que
encontrei algo diferente.
Meu telefone vibra novamente.
Law: Droga, Joey, responda-me ou eu vou espancar sua
bunda quando eu colocar minhas mãos em você.
Como é que ele pode falar comigo assim quando está com
outra mulher?
Eu: Por que você não espanca a loira com quem você
estava jantando. Você sabe, aquela que você apresentou à sua
família.
Com isso, desligo meu telefone. Eu não quero ler suas
desculpas, ou pior, ver que ele não responde nada. Ele
provavelmente sabe que foi pego, então tenho certeza que ele
terminou comigo.
— Penélope, — Paine resmunga ao meu lado pela décima
vez desde que ele se sentou, tomando outro gole de sua cerveja.
— Se você disser essa palavra mais uma vez, eu vou
derrubá-lo dessa banqueta, — digo a ele. Não podemos chafurdar
em nossa miséria em silêncio? Estou apenas grata que o bar
finalmente mudou a música desde que a despedida de solteira
terminou.
— Eu fodi tudo, — Paine diz, olhando para mim enquanto
eu brincava com o papel em minha garrafa de cerveja. Eu puxo-o
fora e colo de volta, irritada com tudo.
— Sim, você fez. Você foi atrás de algo que você não pode
ter e você não deveria querer, — eu digo a ele enquanto encontro
seus olhos. Ambos fomos atrás de pessoas que estavam fora do
nosso alcance e em um nível que nunca entenderíamos. Law pode
ser apenas um xerife, mas ele vem de uma família com muito
dinheiro. Seu pai é a porra do prefeito.
— Boa noite, xerife. O que posso fazer por você esta
noite? — Diz o barman. Meus olhos sobem para o espelho atrás
do balcão, e eu vejo Law a um metro e meio de Paine e de mim.
Meu corpo inteiro trava, e eu pego minha cerveja, querendo algo
para segurar. Ignore-o, digo repetidamente em minha cabeça. Já
lhe dei o suficiente de mim mesma. Eu não vou dar mais. Ele já
viu partes de mim que ninguém mais teve. A garota que está
debaixo das minhas camadas. Uma que está voltando a se
esconder para lamber suas feridas.
— Apenas verificando as coisas, — Law responde, e eu
posso sentir seus olhos em mim. Eu tento fingir que ele não está
lá até ele falar direito comigo. — Como vai, Josephine?
Meu coração aperta com o uso do meu nome. Isso me
incomodou no início, quando ele me chamou assim, como se ele
me conhecesse, mas nas últimas semanas, eu tenho aprendido a
amá-lo. Desejar que ele diga isso. Quando fazíamos amor e ele me
chamava assim, era a coisa mais doce que eu já conheci. Eu
ainda me recuso a encontrar seus olhos no espelho e apenas
continuo ignorando-o. Eu não posso acreditar que ele está
fazendo isso no meio do bar para todos verem. Antes de hoje eu
não teria pensado que fosse um grande negócio, mas depois de
vê-lo com a outra mulher, as peças se encaixaram. Ele não queria
que as pessoas soubessem que estávamos juntos. Como eu não vi
isso antes? Eu estava muito contente de gastar nosso tempo
juntos apenas escondida em sua casa, em sua cama.
Em vez de responder a ele, eu apenas lhe dou o dedo
médio. Porque é isso que ele pode fazer. Ir se foder!
— Josephine, doçura, não...
— Doçura? — Paine tenta dizer, mas eu paro os dois na
hora.
— Que porra você está fazendo aqui, Anderson?
Certamente perseguir é contra a lei.
O bar tornou-se estranhamente silencioso agora, e eu sei
que todo mundo está assistindo o que está acontecendo.
— Jake, onde está minha irmã? Eu pensei que elas
viriam aqui hoje à noite, — diz Law, me irritando ainda mais. Ele
tem uma maldita irmã? Law sabe tudo sobre mim, e eu nem
sabia que ele tinha uma irmã. Oh, eu sei por quê, não há
nenhum ponto em saber porque você nunca vai conhecê-la. Você
é apenas o segredo sujo do xerife que ele fode em sua cabana.
— Ela estava na despedida de solteira?
— Sim. Ela é a noiva.
Eu quase quero rir da ironia das palavras de Law. Paine e
eu estamos sentados no bar, deprimidos sobre um irmão e irmã
que estão fora de nosso alcance. Mas eu tenho um sentimento de
que isso não vai parar Paine. Quanto a mim, meu ego não pode
lidar com outra rodada. Eu posso me magoar mais.
— Partiram daqui há duas horas — diz Jake, servindo
um copo de uísque barato.
— Tudo bem, eu só estava checando antes de ir para
casa para encerrar a noite.
Eu não posso me impedir, mas bufo em suas palavras,
não acreditando nele.
— Provavelmente vai estar fodendo seu encontro hoje à
noite, já que ele não vai me foder, — murmuro para mim mesma.
— Josephine, posso falar com você lá fora? — Eu quero
gritar para ele: “É claro, então ninguém vê quem o xerife está
escondendo”, mas eu não posso ignorá-lo. Ele ainda é o xerife.
— Quem está pedindo? — Eu peço a Jake que me dê
outra dose. — O xerife ou Law?
— Eu estou pedindo, doçura.
— Então a resposta é não. Além disso, você não gosta de
ser visto comigo em público. — Eu encolho os ombros, tentando
fingir que eu não dou a mínima e falho. Eu posso sentir a tensão
em todo o meu corpo. Estou praticamente vibrando.
— Isso não é verdade e você sabe disso, — rosna Law, e
eu posso sentir ele se aproximando de mim, algo que eu não
quero. Ele não pode me tocar. Eu não vou ser capaz de conter as
lágrimas se ele o fizer, e eu não vou lhe dar as minhas lágrimas.
Eu bebo minha dose, saltando da banqueta, e eu oscilo um
pouco. Ambos Law e Paine saltam para me estabilizar.
— Não toque nela, — rosna Law para Paine, puxando-me
para seu corpo em uma atitude possessiva. Eu sinto a barragem
dentro de mim começar a cair, e leva tudo em mim para obter as
minhas palavras sem desmoronar.
— Você fez sua escolha. Agora viva com isso. — Eu tento
empurrá-lo, mas ele me agarra pelo braço e eu me viro,
disparando toda minha raiva contra ele. Eu tenho que segurar a
raiva até sair desse bar.
— Você está muito bêbada para dirigir.
Eu nem respondo às suas palavras. Eu só falo o nome de
Butch.
— Butch me leva, — eu digo, esperando que isso atinja
em seu intestino. Law pode não querer que todos saibam que
estamos juntos, mas eu sei que ele não quer me compartilhar.
Isso não é a porra de um duplo padrão?
Law aperta a mandíbula novamente, mas o que ele pode
realmente dizer? Todo mundo no bar está olhando para nós.
— Atenda o seu telefone, — ele grunhe para mim, mas eu
não estou fazendo parte disso.
— Vá se foder.
Com isso, agarro o braço de Butch, e ele me puxa para
mais perto, provavelmente porque ele vê a angústia em meu
rosto.
— Me leve para casa, por favor, — eu sussurro para ele
enquanto as lágrimas começam a cair.
Law
— Você realmente a irritou. — Paine diz as palavras, mas
eu não olho para ele. Eu continuo olhando pela porta que
Josephine apenas atravessou, levando uma parte de mim com
ela. Quando ela não respondeu as minhas mensagens de texto eu
fiquei um pouco preocupado, mas quando ela enviou a última
mensagem, senti como se o meu mundo tivesse caído.
Eu ranjo meus dentes e aperto meus punhos, tentando
controlar minha raiva. Eu só tenho que estar chateado. Eu fiz
tudo errado. O último ano da minha vida foi miserável e solitário,
e as duas últimas semanas foram as melhores que eu já tive. Não
vou deixá-la escapar pelos meus dedos tão facilmente. De uma
forma ou de outra, ela vai me ouvir.
— Enquanto eu estiver em algum lugar com ela, eu vou
aceitar isso. — É a verdade. Vou ter a minha menina de qualquer
forma que eu possa pegá-la. Posso tê-la irritado, mas isso é bom
para mim. Eu me afogarei nela, e será a mais doce morte que um
homem pode pedir.
Saio do bar e consigo chegar a tempo de vê-la entrar no
carro de Butch. Eu sei que eles são apenas amigos, mas caralho,
machuca vê-lo cuidar dela. Ela estava magoada quando eu entrei
no bar, e não é Butch que ela deveria chamar. Não, deveria ter
sido eu. Mas eu fodi tudo. Eu quero ser o homem para o qual ela
corre quando precisa de alguém para se apoiar. Eu quase
consegui toda a sua confiança, só para vê-la evaporar como
fumaça.
— Caralho! — Eu grito para o estacionamento vazio antes
de ir para a minha viatura. Eu não dou um pensamento. Eu ligo
as luzes azuis e a sirene, perseguindo-os.
Butch puxa para o lado da estrada e eu sigo o exemplo,
desligando a sirene, mas deixando as luzes acesas. Butch vai
abrir sua porta, provavelmente para discutir comigo, mas eu dou
a ele a mesma voz que eu usei em bandidos nas ruas de Chicago
quando eu trabalhei em patrulha.
— Mãos no volante e não tente mover a porra de um
dedo. — É um movimento arriscado, usando o meu poder para os
meus próprios fins, mas eu não me preocupo. Não há nada que
eu não faça para ter a minha doce Josephine, até mesmo arruinar
um caso de um ano. Vou encontrar outro caminho.
Eu vou até o lado do passageiro, puxando a porta aberta.
Estendendo o braço, solto o cinto de segurança, a puxo para fora
do carro e a coloco sobre meu ombro. Ela me dá um pouco de
trabalho, mas ela é tão pequena que é fácil controlá-la.
Butch sai do carro e olho para ele. Eu posso dizer pelo
olhar indeciso em seu rosto que ele está debatendo o que ele deve
fazer. Ele pode querer vir até mim, mas eu ainda sou o xerife.
— Você a fez chorar. Nunca a vi chorar antes, Law.
Suas palavras são como pedras que caem na água. O
primeiro impacto é brutal, o rescaldo rasga meu corpo, atingindo
minha alma. Eu fiz a coisa que eu estava tentando impedir, e
agora vou colocar minhas cartas na mesa.
— Eu vou consertar isso, — digo a ele, deixando toda a
minha emoção em minhas palavras. Eu não vou conseguir pontos
com Josephine se eu derrubar o seu melhor amigo do lado da
estrada, porque ela vai com ele só sobre o meu cadáver.
— Eu não estou brincando com você, Law. Corrija isso ou
Paine e eu vamos atrás de você...
— Butch! Que porra é essa? Você vai deixar que esse
bastardo enganador me leve? — Ela começa a chutar os pés
novamente, e eu dou um tapa em sua bunda. Estou tentando
colocá-la sob controle antes que ela tente me afastar do ombro e
eu pouse sua bunda no asfalto duro.
— Me ligue de manhã, Joey. — Butch volta para seu
carro e o liga, mas Josephine ainda grita até que ela percebe que
ele se foi.
Eu vou para o lado do passageiro da viatura e a coloco
em pé, prendendo ela dentro. Ela bate contra mim, tentando se
libertar. Ela está batendo em meu peito enquanto lágrimas
escorrem pelo seu rosto. Cada golpe verbal que ela atinge é um
golpe direto em meu coração.
— Eu realmente te amei! Mas eu era apenas um segredo
sujo para você. Não boa o suficiente para levar em público. Não
boa o suficiente para conhecer seus pais.
Quando a luta finalmente deixa seu corpo, extravasando
tudo o que ela estava segurando, ela cai contra o carro.
Eu caio de joelhos na frente dela, minhas mãos
agarrando seus quadris estreitos, olhando para cima enquanto
ela olha para mim. A lua faz seus grandes olhos verdes parecerem
mais brilhantes do que o normal, e meu coração dói duas vezes
mais.
— Você está certa sobre meus segredos sujos. — Ela
começa a empurrar minhas mãos fora de seus quadris, mas eu só
a seguro mais apertado. — São meus segredos sujos que eu tenho
tentado esconder de você. Eu não queria que eles te tocassem. Eu
não quero eles perto de você.
— Eu não acredito em você. — Suas palavras dizem uma
coisa, mas seus olhos se enchem de esperança. Suas mãos
pousam em meus ombros, e eu estou agradecido por ela não
estar tentando me empurrar com elas.
— Eu odeio meu pai e não suporto estar no mesmo lugar
que minha madrasta. — Eu não conto que é porque a mulher tem
tentado entrar na porra das minhas calças por anos, algo que me
faz querer vomitar, mas eu não quero fazer minha menina
ciumenta. O ciúme me come quando se trata dela. Caralho, na
semana passada fiquei com ciúmes da porcaria da bebida, e eu
não quero que ela tenha esses sentimentos. Não quero que ela
tenha dúvidas sobre o que ela é para mim, ou pense que eu me
importaria com outra mulher, porque eu não iria. Maldição, as
mulheres nem sequer estão no meu radar há anos. Foquei no
meu trabalho. Até ela aparecer. Ela virou meu mundo de cabeça
para baixo.
— Isso pode ser verdade, Law, mas vi você com outra
mulher. Você estava segurando a mão dela.
— Ela é do FBI. — Seus dedos apertam meus ombros
esperando que eu continue. — Eu tenho trabalhado em um caso
contra meu pai, e ela é parte disso. Há cerca de um ano meu pai
me pediu para voltar aqui para Springfield e me tornar o xerife.
No começo eu disse que não, mas ele continuou pressionando.
Então o FBI me procurou, e disse que as coisas em torno do meu
pai não pareciam muito bem. Eu não gostei disso. Eu só queria
lavar as mãos, mas eu ouvi falar sobre a minha irmã. Sobre trazê-
la de volta, e eu sabia que ele planejava colocá-la em algo sujo.
Talvez não fossemos próximos, mas não podia deixar que ele
fizesse isso.
— Eu fui nesse encontro hoje à noite como uma
armadilha. Sair para jantar e depois voltar para casa de meu pai
para tomar uma bebida. Eu distrairia o bom e velho papai e
minha madrasta, enquanto Debra, meu falso encontro, — eu
enfatizo 'falso' para que ela entenda o ponto, — iria bisbilhotar
um pouco. Mas tudo perdeu a importância quando você não
respondeu às minhas mensagens de texto. — Eu digo a ela
mesmo que eu não me importo que o plano tenha fracassado.
Vou encontrar outro jeito. Josephine é minha prioridade número
um. Não os golpes que meu pai tem dado para subir na vida.
— Eu estraguei o seu caso?
— Dane-se o caso, — eu rosnei, porque esse não é o
problema aqui. — Josephine, minha doce Josephine. Pense em
todas as formas em que eu adorei seu corpo. Fiz amor com você
todas as noites. Você é minha. Nada mais neste mundo inteiro
importa se eu não tiver você.
— Law. — Seus olhos se enchem de lágrimas de novo,
mas eu posso dizer que estou passando por ela. Seu lindo rosto
ficou suave. É o mesmo olhar que ela me dá quando digo como
ela é doce, e ela me diz que não há nada de doce nela, o que é
besteira absoluta. Ela é pura doçura. Uma doçura que só eu
tenho.
— Você quis realmente dizer isso? — Eu pergunto a ela.
Suas palavras ainda rolando ao redor e em torno de minha
cabeça.
— O quê?
— Quando você disse que me amava. Você quis dizer
isso? Você ainda me ama? — Suas palavras rasgaram-me quando
ela as jogou para mim com raiva. Quero elas de volta. Preciso
delas. Nós nunca dissemos um ao outro antes, porque eu não
queria empurrar. Já a tinha empurrado tanto que eu não queria
acrescentar nada. E para ser honesto, eu queria que ela dissesse
primeiro. Eu fiz tanto para conquistá-la. Fui atrás dela e apenas
assumi a situação. Eu queria que isso fosse algo que ela me deu.
Ela cai de joelhos na minha frente, mas eu a coloco em
meus braços e fico de pé. Ela envolve suas pernas em torno de
minha cintura, suas mãos ao redor do meu pescoço, seus dedos
cavando em meu cabelo na parte de trás da minha cabeça.
— Você nunca deve se ajoelhar.
Ela ignora minhas palavras.
— Desculpe por ter reagido exageradamente. Eu só...
Você é só... — ela tropeça em suas palavras, e eu prendo minha
respiração, me perguntando se ela diria de novo — ...muito
perfeito para ser verdade. Isso é tudo tão novo para mim. Eu
nunca fiz isso antes, mas eu deveria saber o que eu sinto quando
você me toca, você me ama e eu te amo.
Eu a tomo em um beijo profundo, empurrando minha
língua em sua boca, precisando de um gosto dela mais do que eu
preciso respirar agora. Eu estava tão assustado que ela nunca
mais me devolveria isso. Seu corpo se funde ao meu, sua doçura
escorrendo. Eu a pressiono contra o carro, mas eu rapidamente
puxo para trás, lembrando que ainda estamos ao lado da estrada,
e eu não quero que ninguém a veja com toda essa paixão em seu
rosto. É tudo meu, e eu não estou compartilhando nem uma gota
dela.
Ela tenta me puxar de volta para ela, e eu não posso me
impedir, mas rio. Nas últimas semanas ela se tornou mais
agressiva quando se trata do sexo. É adorável quando ela tenta
tomar o controle na cama e quando ela tenta atacar meu pau.
— Não aqui, — digo a ela, tentando me lembrar o motivo
antes que meu controle comece a escorregar.
— Me leve para casa.
Faço uma pausa em suas palavras, e ela deve sentir meu
corpo tenso.
— Nossa casa, — ela termina, me fazendo sorrir. Eu
tenho tentado lentamente movê-la, e parece que ela percebeu.
— Eu te amo, querida, e não há nenhum lugar que eu
prefiro te levar do que para a nossa casa.
Joey
Law me leva até a casa, e eu não consigo tirar minhas
mãos dele. A paixão entre nós se acendeu e não há como apagá-
la.
Quando eu abro os olhos para ver que estamos em nosso
quarto, eu salto fora de seus braços e começo a tirar minhas
botas.
— Vá para a cama, xerife. Eu estou no comando esta
noite.
— Sim, senhora.
Law me dá um sorriso arrogante, me deixando saber que
ele vai brincar. Eu sei que ele realmente não solta seu controle.
Ele só me deixa comandar por um tempo. Me senti como uma
idiota por estragar o caso dele, mas a caminho de casa ele
recebeu um telefonema de sua parceira dizendo que ela foi capaz
de esgueirar uma escuta no escritório de seu pai esta noite e que
ela deveria ter todas as evidências para afundar seu negócio
muito em breve. Law não parecia se importar muito, mas eu
estava grata por ele não ter desistido de todo esse trabalho só
porque fiquei brava e não o ouvi. Eu esquento rápido, e eu julgo
rápido. Eu deveria tê-lo ouvido. Isso é o que você faz quando ama
alguém. Você lhes dá uma chance. Isso é tudo novo para mim,
mas com Law do meu lado, podemos passar por qualquer coisa.
Uma vez que ele está nu e sobe na cama, ele coloca seu
corpo grande no meio, espalhando seus braços e pernas.
Seu pênis duro está apontando para cima, e eu não
posso me impedir, aperto entre minhas pernas em excitação.
Porra, eu adoro fodê-lo. Temos momentos em que é doce e lento, e
às vezes é áspero e rápido. Eu acho que hoje à noite eu quero um
pouco de ambos.
Eu lentamente tiro minha roupa, deixando-o observar.
Ele se estica entre as pernas, acariciando seu pau enquanto me
inclino para tirar minha calcinha, estendendo minhas pernas e
deixando-o ver tudo o que ele está prestes a conseguir.
— Porra, querida, não sei quanto tempo posso esperar.
Uma vez que estou completamente nua, eu lentamente
rastejo do pé da cama até seu corpo. Eu monto em sua perna e
esfrego minha boceta molhada em sua coxa, deixando-o sentir
meu calor e provocando a ambos. Eu esfrego para frente e para
trás, moendo em seu músculo duro e sentindo a fricção do cabelo
que ele tem lá contra o meu clitóris. É tão bom que eu abaixo e
estendo os lábios de minha boceta mais afastados, querendo tudo
de mim contra ele.
Eu pressiono para baixo enquanto o observo acariciar
seu pênis, gotas de sêmen escapando na ponta. Ele esfrega seu
pré-sêmen para baixo em seu eixo e usa como lubrificante
enquanto eu giro meus quadris para frente e para trás. Minha
boceta está encharcada, e eu posso ouvir o som pegajoso de
minha boceta contra sua pele, e isso me excita mais.
— Por favor, Josephine. — Eu olho para cima e vejo o
desejo desesperado nos olhos de Law, e eu subo, montando seu
pênis, colocando sua ponta grossa na minha abertura.
— Eu te amo, Law. — Lentamente me abaixando em seu
pênis largo, sinto que ele me preencheu da maneira mais
deliciosa.
— Eu também te amo, minha doçura.
Quando eu chego a base do seu pau e eu sou incapaz de
tomar mais dele, eu lentamente movo para cima e para baixo.
Molhando suavemente seu comprimento e tentando esticar minha
boceta para acomodar seu pau grande.
Mesmo depois de todas as vezes que fizemos amor, ainda
tenho que me acostumar com seu tamanho. Sinto-me
derramando sobre seu pênis, e eu aperto mais forte com a
necessidade de gozar. Eu acho que meu corpo estava tão cansado
do estresse mais cedo, e agora estou tão aliviada que tudo está
bem que eu só preciso gozar.
Esfrego círculos ao redor de meu clitóris quando eu
começo a mover para cima e para baixo no pau de Law. Ele
agarra meus quadris, empurrando para cima, e eu fecho meus
olhos e gemo. Depois de apenas alguns golpes, sinto-o sentar e
prender um dos meus mamilos. Ele está ainda mais profundo
neste ângulo, e eu não posso segurar o meu grito de êxtase
surpreso.
— Estou perto. — Eu mal consigo dizer as palavras
quando seus dentes encontram o meu pescoço, e eu uso a minha
mão livre para segurar o cabelo dele. Minha outra mão ainda está
no meu clitóris, aproximando-me cada vez mais da minha
liberação.
— Solte-se, Josephine. Estou aqui para te pegar.
Suas palavras de confiança e amor me enviam sobre ao
êxtase, e gozo em seu pênis, liberando toda a tensão que eu tenho
segurado. Eu me derreto nele e me movo para cima e para baixo,
cavalgando meu orgasmo e fazendo isso continuar mais. Ele
aperta meus quadris e me faz puxa para baixo ao mesmo tempo
que empurra profundamente e me enche. Eu sinto seu pau se
contrair dentro de mim enquanto seu gozo quente se espalha
através de minha boceta.
— Eu te amo, bebê. — Sorrio contra sua pele porque eu
não consigo parar de dizer isso. Eu me sinto tão boba e tímida
porque continuo repetindo isso, mas continua saindo. Estou
oficialmente apaixonada por este homem.
Eu o ouço sussurrar as palavras contra meu pescoço,
enviando calafrios para cima e para baixo em minhas costas. Me
movo um pouco e sinto que ele ainda está duro dentro de mim.
Geralmente não há um momento em que estamos juntos que ele
não esteja duro, e se ele não está, só leva um movimento de
minha bunda para deixá-lo assim.
— Case comigo, Law.
Ele puxa para trás rápido, agarrando meu rosto e
olhando em meus olhos.
— Diga isso de novo. — É uma exigência, não uma
pergunta. Seu olhar é intenso, e não posso dizer se eu o perturbei
ou o fiz feliz.
Eu respiro fundo e me lembro que isso é o amor. Tudo às
claras e coração aberto.
— Eu disse, case comigo, Law. Você vai se casar comigo?
— Eu mordo meu lábio e acho que ele talvez quisesse perguntar.
Mas ele deve saber agora que eu não sou uma menina
convencional, e este não é um relacionamento convencional. Eu
sou diferente, ele é diferente, e isso nos torna diferentes.
Ele fecha os olhos com força por um segundo e depois os
abre para olhar para mim. Seus grandes olhos estão um pouco
embaçados enquanto ele balança a cabeça.
— Você vai? — Minha voz sobe em um guincho na última
palavra, mas estou muito animada para me importar.
— Sim, Josephine, vou me casar com você. Estive
esperando por você pedir isso por um longo tempo. E para ser
honesto, pensei que eu teria que esperar um longo tempo para
isso. Eu te amo tanto amor. Mal posso esperar para fazer de você
minha esposa.
Ele me agarra pela cintura e me pega da cama, não
interrompendo a nossa conexão. Ele me leva pelo corredor até seu
escritório, ao redor de sua escrivaninha, e senta-se em sua
grande cadeira, tudo enquanto mantém seu pênis em mim,
comigo enrolada em seus quadris.
Ele então puxa uma caixa de veludo preta e entrega-a
para mim. Há um recibo no topo, e a data. É de quase
exatamente um ano atrás, olho para ele em confusão.
— Desde a primeira vez que te vi, Josephine. — Ele puxa
o anel — um diamante negro com corte esmeralda. — Você
sempre foi a única.
Ele desliza o anel no meu dedo, e meus lábios caem sobre
os dele, dizendo a ele o que eu não consigo encontrar as palavras
para dizer. Quando ele me coloca de volta na mesa e faz amor
comigo, percebo que ele me queria antes que me conhecesse. Ele
olhou para mim e soube que eu seria sua melhor amiga, sua
parceira, sua esposa e a mãe de seus filhos. Ele viu mais em mim
em um olhar do que eu vi em mim toda a minha vida.
Caralho sou uma mulher de sorte.
Epilogo
Law
DEZ ANOS DEPOIS…
— Já te disse três vezes, não vou fazer isso.
— Josephine, juro que é uma emergência.
Eu ouço o clique do telefone, e eu sei que ela desligou.
Sinto o sorriso presunçoso no meu rosto quando me encosto
contra minha viatura e espero por ela aparecer.
As crianças estão com Paine e Penélope neste fim de
semana, e que melhor maneira de começar o nosso tempo
sozinhos do que com um pouco de diversão.
Nós estamos juntos há tanto tempo que eu tenho certeza
que ela conhece o meu jogo.
As coisas entre nós só ficaram melhores ao longo do
tempo, e eu ainda não consigo ter o suficiente dela. Ela é o amor
da minha vida, e mesmo que as coisas fiquem agitadas, ainda
encontramos tempo para lembrar por que nos apaixonamos.
Eu não tenho que esperar muito antes de ela estacionar
seu Corvette. Eu comprei o clássico em seu trigésimo aniversário,
e ela parece muito sexy nele. Ela sai, e meus olhos vagam por seu
corpo. Ela usa uma camiseta preta, jeans apertados e botas de
trabalho. Seu cabelo preto cai em ondas pelas costas, e ela parece
uma deusa. Ela caminha em minha direção e cruza os braços.
— O que há de errado? — Ela olha por cima do meu
ombro para ver o capô da viatura e levanta uma sobrancelha.
— Não sei. Está porra não quer funcionar.
Ela morde o lábio para evitar sorrir e passa por mim para
conferir. Não vai demorar muito para ver o cabo da bateria
desconectado, mas a verdadeira diversão começará depois que eu
conseguir algemá-la.
Eu sorrio enquanto me viro e a sigo, pensando que isso
vai ser a porra de um fim de semana.

Fim
Alexa Riley são duas amigas

se uniram e escreveram

alguns livros obscenos.

Ambas são casadas mães

de duas criaturas que

amam futebol, donuts e

são obcecadas com livros

de heróis.

Elas são especialistas em amor

instantâneo, além dos limites, doces e bregas historia

de amor que não tomam todo o ano para aler. Se quiser

algo seguro, curto e sempre com um felizes para

sempre, então Alexa Riley é para você!

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@SassNSmut

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