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Para a valorização e difusão do idioma comum, realça-se o papel crescente que é exercido
pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), sedeado em Cabo Verde, assim
como pelo Secretariado Executivo da CPLP, que desenvolveu uma rede de parcerias voltadas
para o lançamento de novas iniciativas nas áreas da promoção e difusão da língua portuguesa.
Objectivo
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é o foro multilateral privilegiado
para o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros. Criada em
17 de Julho de 1996, a CPLP goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia
financeira. A Organização tem como objectivos gerais:
A Assembleia Parlamentar.
Ainda no século XIX, Portugal deparou com outra contrariedade no território moçambicano:
o desencadear de conflitos tribais no sudoeste de Moçambique, com origem em ataques
perpetrados, quer pelo emergente reino dos Zulos, quer pelos povos Zwangendaba e
Soshangane (que recusavam subjugarem-se aos portugueses). Este último foi responsável pela
fundação do estado de Gaza, no Sul de Moçambique, que apenas em 1897 foi desmantelado
pelos portugueses, passando, assim, todo o território a ser controlado por Portugal.
Este quadro não se alterou quando em Portugal o golpe de Estado de 1926 instituiu uma
ditadura (batizada depois de Estado Novo) que passou a controlar diretamente as colónias, e
entre elas Moçambique. O governo português terminou neste caso com as concessões a
empresas privadas, e instituiu políticas protecionistas por altura da Grande Depressão de
1930. Estas medidas viriam a resultar na acumulação de capital que só seria investido na
década de 50, em grandes projetos para o desenvolvimento de infraestruturas de
comunicações. Este investimento coincidiu com a chegada de milhares de colonos
portugueses que pretendiam aproveitar as várias oportunidades que o Estado Novo lhes
oferecia e que eram recusadas aos moçambicanos.
As cores representam:
Vermelha – resistência secular ao colonialismo, a luta armada de libertação nacional e a
defesa da soberania;
Verde – as riquezas do solo;
Preta – o continente africano;
Amarela dourada – as riquezas do subsolo;
Branca – a Justiça da luta do povo moçambicano e a paz.
Línguas de Moçambique
As línguas de Moçambique são todas de origem bantu, com exceção do português, que é
a língua oficial, desde que o país se tornou independente, em 25 de junho de 1975.
O Ethnologue lista para Moçambique 43 línguas, compiladas abaixo, das quais 41 são línguas
bantu, chamadas “línguas nacionais” na Constituição, e as restantes são o português e a língua
de sinais. De acordo com o censo de 2007 50,4% dos moçambicanos falam português
(contexto urbano: 80,8%; contexto rural: 36,3%); 12,8% falam maioritariamente o português
em casa e 10,7% da população total do país considera o português a sua língua materna, sendo
que esta percentagem em Maputo chega a 25%.
De acordo com o censo populacional de 1997, as línguas mais faladas em Moçambique como
primeira língua (língua materna) são o macua (emakhuwa), com 26,3%, seguida
do changana (11,4%) e do elomwe (7,9%).
Moçambique é um PALOP (um dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e é
membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Duas das suas cidades,
Maputo, a capital, e a Ilha de Moçambique são igualmente membros da União das Cidades
Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas, também conhecida como “União das Cidades Capitais
de Língua Portuguesa”.
Relação de línguas faladas em Moçambique
O=Oficial C= Reconhecida pelo Centro de Estudos de Línguas Moçambicanas (NELIMO)
E=Listada no Ethnologue:
C Ajaua (Ciyao), C Angone (Xingoni, Cingoni) - possivelmente um dialeto do nianja,
C Chope (Cicopi), C Chuabo (Echuwabo), C Cibalke, E Cidema, E Cikunda, C Cinsenga,
E Ciphimbi, E Citawara, E Citewe, E Echirima, E Ekokola, C Ekoti, E Elolo, C Elomwe,
E Emaindo, E Emanyawa, E Emarenje, E Emarevoni, E Emeetto, E Emoniga,
E Enathembo, E Esaaka, E Etakwane, C Guitonga, C Macua (Emakhuwa), E Manica
(Emanyika), C Ndau (Cindau), C Nianja (cinyanja), E Kimakwe, C Quimuane (Kimwani)
- próxima do suaíli [7], C Maconde (Shimakonde), C Nhúngue (Cinyungwe), O Português,
C Ronga (Xirhonga), C Sena (CiSena), C Suaíli (Kiswahili), C Suázi (Siswati), C Tswa
(Citshwa ou Xitswa), C Tsonga - inclui o ronga, o changana e o tswa, C Zulu (Isizulu).
Religião em Moçambique
A Situação actual da religião em Moçambique está mal documentada. O censo de 2007
revelou que os cristãos formam 56,1% da população, os muçulmanos compunham 17,9% da
população de Moçambique, enquanto 7,3% das pessoas afirmaram praticar outras crenças,
principalmente o animismo, e 18,7% não tinham crenças religiosas.
As diferentes comunidades religiosas estão distribuídas por todo o país. As província do norte
são predominantemente muçulmanas, mas algumas áreas do interior do norte têm uma forte
concentração de comunidades católicas e protestantes. Protestantes e católicos são geralmente
mais numerosos no Sul e nas regiões centrais, mas a minoria muçulmana também está
presente nessas regiões.
A Direcção Nacional dos Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça afirma que os cristãos
evangélicos são o grupo religioso que mais cresce no país. A crescente população de
imigrantes da Ásia Meridional é predominantemente muçulmana e segue a escola
Hanafi da jurisprudência islâmica.
A Constituição prevê a liberdade de religião, e o governo de modo geral respeita esse direito
na prática. Em 2010 estavam registradas no Departamento de Assuntos Religiosos do
Ministério da Justiça 732 denominações religiosas e 144 organizações religiosas. Os
principais grupos religiosos cristãos incluem Anglicana, Batista, A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias (Mórmons), Congregacional, Metodista,
Nazareno, Presbiteriana, Testemunhas de Jeová, Católica Romana, Igreja Batista do Sétimo
Dia, Adventista do Sétimo Dia e Igreja Universal do Reino de Deus, bem como
igrejas evangélicas, apostólica e pentecostal. Muitas igrejas evangélicas e protestantes
pequenas e independentes que se separaram das principais denominações reúnem crenças e
práticas tradicionais africanas na estrutura cristã.
O governo informa que nenhum subgrupo islâmico está registrado; no entanto, a grande
maioria dos muçulmanos é sunita, com a pequena minoria xiita principalmente originária da
Ásia Meridional. As três principais organizações islâmicas são a Comunidade Maometana, o
Congresso Islâmico e Conselho Islâmico. Jornalistas muçulmanos informam que as diferenças
entre o sunismo e o xiimo não é particularmente importante para muitos muçulmanos em
Moçambique, que têm mais probabilidade de se identificarem com um líder religioso,
independentemente de este ser sunita ou xiita. A população muçulmana do país representa as
quatro escolas de pensamento do islamismo: Hanafi, Shafi, Maliki, e Hanbali.
Estão também registrados grupos de judeus, hindus e bahá'í, mas estes e constituem uma
percentagem muito pequena.
As principais mesquitas do país e a Igreja Católica tentam eliminar práticas tradicionais
indígenas nos locais de culto, instituindo práticas que refletem uma interpretação mais estrita
dos textos sagrados; no entanto, alguns adeptos cristãos e muçulmanos continuam a
incorporar práticas e rituais tradicionais, e as autoridades religiosas geralmente são
permissivas.
Dança Nhau
Habitantes da província de Tete, que exige bastante agilidade do seu dançarino, duma
máscara de madeira e a dança tabu de ritos de iniciação. Como tradição dos habitantes desta
província, usam certos símbolos de seus hábitos e costumes, como símbolos de maniqueira,
que representam matéria prima para fazer sumo, doces, bebidas alcoólicas e alimentação , e o
de cabrito que representa fonte de riqueza. Como uma indumentária deste povo, para
mulheres ” chithero”, capulana com blusa “bhaju” mesmo tecido e os homens ” ngonda”
tecido branco denominado “tchiria” para os adultos. Os mitos, Deus da chuva considerado
“nsato”.
Relato de um espectador: “O nhau estava forte. A princípio chegara um homem alto, tão alto
que tocava com a cabeça as últimas folhas dos eucaliptos. Por detrás dele vinha uma jibóia. A
seguir veio um contingente de dançarinos. Todos traziam máscaras medonhas, de animais e
aves. Estavam nus. Os seus corpos eram pintados de um branco forte que lembrava a cal.
Empunhavam azagaias, chuços, catanas, machados. Alguns tinham os flancos cobertos com
pequenas esteiras de bambu, à primeira vista, poder-se-ia julgar que tinham os movimentos
presos. Mas a agilidade é a condição primária do nhau”.
Dança Maulide
Uma dança em vias de desaparecer. É uma demonstração da fé apresentada só por
homens que dançam e cantam e com uma espécie de alfinete, navalhas, pregos grandes de aço
ou ferro, espetos de ferro ou outros instrumentos afiados que se dá o nome de “tupachi”, que
penetram no corpo, perfurando a carne e que tem como admiração do público esses
dançarinos não sangram nem os corpos ficam com marcas das perfurações. Segundo a
informação que obtivemos, para se preparar o corpo do dançarino para este ritual, eles ficam
no mínimo 15 dias sem actividade sexual e sem comer polvo nem peixe. Esta dança era
antigamente muito praticada nos casamentos islâmicos. Esta dança ainda pode ser
encontrada na ilha de Moçambique, Angóche e Pemba.
Regime Politico em Moçambique
A Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique, foi o movimento que dirigiu a luta de
libertação nacional que culminou com a independência nacional em 25 de Junho de 1975.
Desde então que esse movimento político ou os seus sucessores dirigem a política nacional.
Em 1978, a Frente tornou-se num partido político marxista-leninista, denominado Partido
Frelimo, e Samora Machel ocupou a presidência do país, num regime de partido único, desde
a independência até à sua morte em 1986.
Em 1990, foi aprovada uma nova constituição que transformou o estado
numa democracia multi-partidária. O Partido Frelimo permaneceu no poder, tendo ganho por
cinco vezes as eleições legislativas e presidenciais realizadas
em 1994, 1999, 2004, 2009 e 2014. A Renamo é o principal partido da oposição.
De acordo com a constituição em vigor, o regime político em Moçambique é presidencialista:
o chefe de Estado é igualmente chefe do governo. No entanto, existe desde 1985 o cargo
de Primeiro Ministro, que tem o papel de coordenador e pode dirigir as sessões do Conselho
de Ministros na ausência do presidente.
O parlamento tem a designação de Assembleia da República e é constituído por 250 assentos.
Para além do Presidente da República e dos membros do parlamento, os presidentes e os
membros das assembleias dos municípios e das províncias (desde 2009) são
igualmente eleitos democraticamente, para mandatos de cinco anos.
Aspectos económica de Moçambique
O principal setor económico é a agricultura, que tem como principais produções o milho, a
mandioca, o feijão e o arroz, sendo a atividade complementada pela criação de gado. Por
outro lado, a produção agrícola para exportação assenta no açúcar, no chá e nos citrinos,
produtos incrementados na era colonial e que continuaram a ser produzidos. Também a
exploração florestal decresceu após a independência, apesar do interesse já revelado por
investidores internacionais. A atividade piscatória tem progredido, já que os rendimentos
provenientes da captura e venda de cavala, sardinha, atum e, sobretudo, camarão e lagosta,
têm vindo a aumentar gradualmente desde o início da década de 70.
O setor industrial engloba pequenas indústrias ligadas quer à exploração mineira quer à
manufaturação de matérias-primas para exportação. Ambas as vertentes se encontram pouco
exploradas, principalmente a ligada à exploração mineira, uma vez que os recursos
minerais são consideráveis, pois, para além de possuir a maior reserva de tantalite (minério
raro e muito importante para a indústria eletrónica), encontram-se facilmente outros minérios
com elevados níveis de qualidade, como o ferro, bauxite, cobre, grafite, mármore, granada
(pedra preciosa) e pedra de cal.
Os principais parceiros comerciais de Moçambique são a África do Sul, a Espanha,
o Japão e Portugal.
Comércio exterior
Em 2020, o país foi o 110º maior exportador do mundo (US $ 5,9 milhões em mercadorias e
serviços). Já nas importações, em 2019, foi o 114º maior importador do mundo: US $ 6,4
bilhões.O país é plenamente integrado a economia globalizada com altos níveis de
crescimento capitalistas apesar disto ter gerado corrupção.
A língua portuguesa pode não ter o mesmo prestígio que a língua Inglesa, mas também é uma
das mais faladas no mundo. Além de ser uma das mais belas línguas ela nos une a povos de
diversos países do mundo. Um ótimo exemplo disso é a Literatura Moçambicana que nos
permite sentir mais próximos do país.
Tendo o mesmo idioma que o nosso Moçambique é um país que mesmo estando tão distante
geograficamente pode ficar absurdamente perto através de seus livros e poesia. Porém, há que
se ressaltar que a literatura desse país tem uma história recente e um tanto curta se
compararmos com outros países.
Definição de Literatura Moçambicana
A literatura tida como literatura de Moçambique é aquela em português e que conta com
adição de expressões moçambicanas dentro do texto. Trata-se de um estilo literário ainda
bastante jovem, mas que já conta com autores de destaque como, por exemplo, José
Craveirinha, Mia Couto e Paulina Chiziane.
Como toda história literária a literatura de Moçambique também pode ser dividida em
períodos, confira abaixo um esquema com os principais acontecimentos e dados históricos de
cada período.
Periodização da Literatura Moçambicana
1º Período
Esse primeiro período da Literatura Moçambicana vai desde as suas origens até mais ou
menos o ano de 1924, ano em que os portugueses se retiraram da região. Em 1925, houve o
lançamento de O livro da dor, de João Albasini que marcou um novo período dessa rica
literatura.
O grande marco desse período foi a introdução do prelo no ano de 1854, porém, com menos
sucesso do que teve em Angola. Podemos dizer que até a década de 20 do século XX não
houve grande atividade literária em Moçambique. Um dos textos que mais se destacam nesse
período é o de Campos Oliveira (1847 a 1911).
2º Período
Esse é um período com uma produção um pouco mais extensa que o anterior e começa com o
lançamento de O Livro da Dor de João Albasini no ano de 1925 até o final da Segunda Guerra
Mundial.
Outro destaque desse período são os poemas de Rui de Noronha (1905 a 1943) publicados na
década de 30 de forma dispersa. No ano de 1946 foi lançado um livro chamado Sonetos com
uma compilação um tanto incompleta desses poemas, mas que serve de registro.
3º Período
O período tido como o 3º da literatura moçambicana vai de 1945/48 a 1963 e se caracteriza
por ser um período de formação dessa literatura. Passa a existir uma consciência de grupo
entre esses escritores. Além disso, é nesse período que Noémia de Sousa escreve todos os seus
principais poemas.
No ano de 1951 o livro Sangue Negro é publicado com 43 poemas dessa escritora. Outro
nome muito importante nesse período é o de José Craveirinha além de outros como Rui
Guerra, Rui Knopfli, Fonseca Amaral, Rui Nogar, Virgílio de Lemos, Orlando Mendes, entre
outros.
4º Período
Esse período da literatura de Moçambique se inicia em 1964 e vai até o ano de 1975. Esse
também é o período da guerra civil que tinha como objetivo libertar o país. O ano de 1964 foi
marcante pelo lançamento de Luís Bernardo Honwana publica Nós matámos o cão-tinhoso
que marca o começo da presença da prosa em detrimento da poesia.
As décadas de 60 e 70 são marcadas pela presença de muitos escritores de qualidade em
Moçambique. Dentre os principais nomes podemos destacar Heliodoro Baptista, Rui Knopfli,
Guilherme de Melo, Jorge Viegas, Sebastião Alba, Eduardo Pitta, Glória de Sant’Anna, João
Pedro Grabato Dias, Lourenço de Carvalho, Eugénio Lisboa, Ascêncio de Freitas.
5º Período
Esse é o período da consolidação da literatura moçambicana e vai de 1975 a 1992. Nesse
período não existem mais dúvidas a respeito da existência de uma literatura própria desse
país. O livro Silêncio escancarado (1982), de Rui Nogar (1935-1993) é um dos principais
marcos dessa época.
A literatura de Moçambique é uma parte importante da literatura da África como um todo e
perpassa pela história de luta civil desse país. Trata-se de um conjunto de obras muito
importante e que tem uma grande variedade de temáticas importantes para esse povo.
Monumentos icónicos
O Monumento aos Mortos da Grande Guerra em Lourenço Marques (Maputo)
Monumento da Grande Guerra, projecto do Escultor Rui Roque Gameiro. Representa a Pátria
fortalecida pela vitória militar.
Situada na Praça dos Trabalhadores em frente à estação dos Caminhos de Ferro ergue-se uma
estátua de granito em memória dos mortos da Grande Guerra.
Foi inaugurada no dia 11 de Novembro de 1935. Da autoria de Rui Roque Gameiro, é
constituída por um pesado bloco de forma cilíndrica, de pedras graníticas, com quatro
magníficos relevos alusivos ao esforço e sacrifícios dos que em Moçambique morreram pela
Pá tria nessa guerra, como descreve Alfredo Pereira Lima, no seu livro Lourenço Marques.
https://www.cplp.org/id-2763.aspx
http://bip.inage.gov.mz/wp
content/uploads/2021/04/Simbolos_Nacionais_Mocambique.pdf
Constituição da República Popular de Moçambique
«Página do Ethnologue com as línguas de Moçambique» (em inglês)
«Lusofonia em Moçambique» (PDF). Consultado em 22 de julho de 2015
"Moçambique: Inquérito de Indicadores de Imunização, Malária e HIV/SIDA em
Moçambique (IMASIDA), 2015" (PDF) (in Portuguese). Ministério da Saúde &
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