Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LUANDA SUL
2022
1
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO ZANGO ZANGO – POLO
LUANDA SUL
2022
2
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 11
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 05
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................... 23
4
0. INTRODUÇÃO
A Língua Portuguesa está entre as 5 línguas mais faladas no mundo e está presente em
todos os continentes. Pela sua grandeza e alcance, é normal que surjam pontos de
convergências e divergências. Daí a necessidade de existirem entidades que a gerenciem, para
que haja diversidade na unidade.
O presente trabalho visa abordar sobre o gerenciamento da Língua Portuguesa por parte
das entidades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dos Países Africanos
de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e analisar as convergências e divergências existentes
entre estas entidades.
5
CAPÍTULO 1. CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS DO
GERENCIAMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA PELA CPLP E
PELOS PALOPs
A Língua Portuguesa, como todas as línguas naturais, é dinâmica e heterogénea e está sujeita
às constantes modificações, conservando apenas as suas estruturas básicas.
Como nos confirma Duarte (2000:21), a língua portuguesa “apresenta áreas mais ou
menos extensas de variação, imputáveis a factores de diferente natureza.”
Tais factores podem ser internos, do funcionamento do próprio sistema, e podem ser
externos, decorrentes do contacto com outras línguas e com outras culturas.
Sendo o português uma língua falada por nove países e pequenas comunidades ao redor
do mundo, é natural que surjam entre os falantes destas comunidades linguísticas pontos de
concordâncias e de discordâncias. Daí que seja importante o papel de entidades competentes,
a fim de se encontrar um ponto de equilíbrio, um padrão aceite pela maioria, senão mesmo por
todos falantes.
A Língua Portuguesa é gerenciada por entidades dos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (PALOP) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o que tem
resultado em convergências e divergências, como veremos.
6
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
Angola
7
comunicação entre os diversos grupos étnicos e sofreu algumas modificações dando origem a
espécies de crioulos, uma mistura entre o português europeu e as línguas nativas.
Cabo Verde
Guiné-Bissau
Guiné Equatorial
A Guiné Equatorial foi uma colónia espanhola entre 1778 a 1968 e foi originalmente
um grupo das colónias portuguesas entre 1474 a 1778. É o lar de um crioulo de base portuguesa,
o Fá d'Ambô, que é falado pelos moradores da ilha de Ano-Bom. Em 2007, o
presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo anunciou uma decisão de transformar o
português na terceira língua oficial do país, após o espanhol e o francês. Isso foi um esforço do
governo para melhorar suas comunicações nas relações comerciais e bilaterais com os países
de língua portuguesa. Apesar das promoções do governo, o português é raramente falado na
Guiné Equatorial, mas, como as relações políticas e comerciais com os países de língua
portuguesa (Brasil, Angola, Portugal etc.) aumentou, o número dos falantes de português tende
a aumentar neste país. As notícias, desportos, entretenimento e média em português, sem
8
dúvida, também irá facilitar o aumento da compreensão. A maioria da população (cerca de
90%) ainda fala o espanhol como sua primeira língua, e o espanhol ainda é a principal língua
da administração e da educação, enquanto o francês é a segunda língua oficial. O português é
agora uma língua oficial na Guiné Equatorial e o país desde julho de 2014 é um membro de
pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Moçambique
9
Ocidental, da Comunidade Económica dos Estados da África Central, do Mercado Comum da
África Oriental e Austral e da Comunidade dos Estados do Sahel-Sara. O português coexiste
na Guiné-Bissau, em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe com vários crioulos de base
portuguesa (crioulos da Alta Guiné e do Golfo da Guiné), e em Angola, Moçambique e Guiné-
Bissau com línguas africanas autóctones (principalmente da família nigero-congolesa).
Além das instituições de língua portuguesa, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e
Príncipe são também membros da Organização Internacional da Francofonia e Moçambique é
membro da Comunidade das Nações e tem o estatuto de observador na Francofonia. Por outro
lado, a Guiné Equatorial anunciou em 2011 a sua decisão de introduzir o português como
terceira língua oficial, além do espanhol e do francês, e entrou como membro de pleno direito
da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014.
Maurícia, Namíbia e Senegal também aderiram à CPLP como membros observadores
associados.
Como língua oficial, o português serve para a administração, educação, direito, política
e meios de comunicação. Dada a diversidade linguística existente nos Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa, o português também serve o propósito de língua franca, permitindo
a comunicação entre os cidadãos das diferentes origens etno-linguísticas.
Além disso, o português conecta os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa uns
aos outros e também com Portugal, Brasil, Timor-Leste e Macau, eles próprios são ex-colónias
portuguesas.
A música é uma maneira em que os perfis linguísticos dos Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa aumentaram. Muitos artistas dos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa, além de cantar nas suas línguas maternas, também cantam em português para um
grau ou outro. O sucesso desses artistas na indústria da música mundial aumenta a consciência
internacional do português como língua africana.
Como língua da literatura, o português tem um papel importante nos Países Africanos
de Língua Oficial Portuguesa. Autores como José Luandino Vieira, Mia
Couto, Pepetela, Lopito Feijó, Luís Kandjimbo, Manuel Rui ou Ondjaki deram valiosas
contribuições para a literatura lusófona, levando um perfume africano e ideias para a língua e
criação de um lugar para a língua português no imaginário africano.
10
O português é a língua do jornalismo, que serve como um veículo para a divulgação da
língua. A alfabetização nesses países é um problema, o rádio serve como uma fonte de
informação importante para os africanos lusófonos.
A BBC de África, a Rádio França Internacional e a RTP África são todos os meios de
comunicação que fazem questão de apresentar o português como língua africana para além das
suas origens na Europa.
A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. No ano de 2002, após conquistar
independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante. Em 2014, Guiné
Equatorial tornou-se o nono membro da organização.
11
domínios tão importantes como a Justiça, a Educação, as Forças Armadas, Ambiente e
Migrações, entre outros.
Este novo quadro legal permitiu, designadamente, o reforço da acção dos pontos focais,
com a conversão das suas reuniões em órgão da CPLP, a criação dos Grupos da CPLP nas
capitais e nas sedes dos organismos internacionais, a regulamentação da adesão dos Estados e
organizações internacionais como observadores associados, das instituições da sociedade civil
como observadores consultivos, e a institucionalização pelo XII Conselho de Ministros, de
Novembro de 2007, de uma nova dimensão institucional à Organização com a criação da
Assembleia Parlamentar.
Porém, o processo multilateral tem reflectido, sem dúvida, uma contribuição decisiva
para a maturação da CPLP. Tal processo, que implica paciência, flexibilidade, espírito de
compromisso é também o garante de um maior equilíbrio, de reforço da compreensão mútua e
de uma aposta determinada na acção colectiva que é afinal o fundamento da Comunidade.
12
Convergências e Divergências do Gerenciamento da Língua Portuguesa
pela CPLP e pelos PALOPs
A palavra ortografia é formada pelos elementos de origem grega ortho(s), que quer
dizer correcto (a), e grafia, que quer dizer escrita.
No caso da língua portuguesa, uma vez que é uma língua falada em vários
países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e
Príncipe e Timor sentiu-se a necessidade de criar acordos entre as duas principais ortografias
oficiais do português, a europeia e a brasileira, de forma a unificar a língua elaborando o já
acima falado modelo ortográfico. Nesse sentido, foram várias as tentativas de unificar e
simplificar a língua portuguesa ao longo do século XX, de que se destacam as seguintes datas:
1911,1931, 1943, 1945, 1971, 1973, 1975, 1986 e 1990. Este último sujeito a várias polémicas
que atrasaram em mais de uma década a sua aprovação definitiva, que veio a acontecer em
2008.
Vejamos a seguir uma resenha dos vários acordos feitos pelos países de língua
portuguesa, sendo Portugal e Brasil os principais protagonitas.
Nos seus primeiros séculos de existência, a língua portuguesa tinha uma ortografia
muito variável. Este facto ficava a dever-se a dois factores, de importância naturalmente
variável ao longo do tempo: por um lado, o estatuto secundário do português em relação ao
latim fazia com que o ensino da língua vernácula fosse comparativamente descurado e os
próprios gramáticos não se ocupassem muito dela; por outro, não havia uma entidade
13
reguladora que promovesse a uniformização da escrita. De resto, as disparidades ortográficas
são um fenómeno normal dos processos de formação das línguas.
Foi ao longo do século XIX que surgiram vários projetos de reforma ortográfica, mas
nenhum chegou a ser posto em prática. Entretanto, era óbvio que a própria evolução da
sociedade (com a institucionalização do ensino e a divulgação da imprensa) ia propiciando uma
redução da variação ortográfica.
De acordo com Estrela et al (2012:21), “até ao século XX, vivia-se uma espécie de
babel ortográfica, onde todos os critérios eram consentidos…”
Foi somente em 1911 que foi decretada uma reforma, como resultado do trabalho de
uma comissão integrada por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Aniceto Gonçalves
Viana, Adolfo Coelho, José Leite de Vasconcelos, Cândido de Figueiredo e outros estudiosos
de grande craveira, em que o y foi eliminado, assim como grupos ph, ll e th.
O Brasil aderiu a esta reforma numa primeira fase, mas em 1915 revoga a sua adesão, uma vez
que não foi considerada a evolução autónoma do português no Brasil nem os hábitos de escrita
que aí se tinham consagrado. Quatro anos mais tarde, a Academia de Ciências de Lisboa e
a Academia Brasileira de Letras iniciam um trabalho conjunto para chegar a uma grafia
comum. Os esforços conjugados deram lugar à assinatura de um acordo em 1931, mas que,
contudo, nunca foi posto em prática. Como, porém, as divergências permaneciam, foi assinada
uma Convenção Ortográfica Luso-Brasileira em 1943, com a publicação de um formulário.
Dois anos mais tarde, em 1945, foi lançado um Acordo Ortográfico, que nunca foi ratificado
pelo Brasil, que continuou a reger-se por um vocabulário anterior, de 1943. Assim
sendo, Portugal passou a reger-se pelo acordo de 1945, enquanto o Brasil continuou a aplicar
a convenção de 1943.
14
Em 1947, foi publicado em Portugal o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa de
Rebelo Gonçalves, onde constam as alterações a ter em consideração do acordo de 1945, não
tendo sido esquecidas as alusões às divergências linguísticas com o Brasil. Do mesmo autor,
saiu em 1966 o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
O Acordo Ortográfico já se encontra em vigor na ordem jurídica interna desde o dia 13 de maio
de 2009, em resultado do depósito do instrumento de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
15
O Acordo Ortográfico já foi ratificado pelos parlamentos nacionais do Brasil, Portugal,
Timor-Leste, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
16
Síntese do Acordo Ortográfico de 1990
O Acordo Ortográfico visa acabar com algumas das divergências ortográficas que existem
entre as duas ortografias, a do português europeu e a do português do Brasil, assim como
permitir que algumas dessas divergências possam coexistir, atribuindo-se-lhes o nome de
duplas grafias. Este acordo é acima de tudo uma tentativa de criação de uma norma ortográfica
única, privilegiando a fonética e, assim sendo, aproximando a língua falada da língua escrita.
O alfabeto da língua portuguesa passa a ser composto por 26 letras com a introdução oficial
do k (capa), w (dâblio ou duplo vê) e y (ípsilon ou i grego). Essas letras já eram usadas em
alguns casos, mantendo-se o seu uso inalterado: antropónimos estrangeiros e seus derivados
(Darwin, darwinismo), topónimos estrangeiros e seus derivados (Kosovo, kosovar), siglas,
símbolos e unidades de medida internacionais (WWW de World Wide Web, km de
quilómetro, yd de jarda) e palavras de origem estrangeira de uso corrente (kart, web, yoga).
2. Acentuação gráfica:
O acento agudo é eliminado em palavras graves com ditongo ói (jóia > joia) e na
letra u de terminações verbais gue(s), que(s), gui(s) e qui(s)
(averigúe > averigue; redargúis > redarguis; delinquís > delinquis).
17
Andei a passear pelo Porto.
O acento gráfico passa a ser facultativo nas formas verbais terminadas em -ámos do
pretérito perfeito do indicativo na 1.ª pessoa do plural (amámos ou amamos), na forma
verbal grave do presente do conjuntivo do verbo dar (dêmos ou demos) e no nome
feminino forma com sentido de molde ou recipiente (forma ou fôrma). Em todos estes
casos de facultatividade, recomenda-se a adoção das grafias usadas até agora.
O presente acordo também legitima o uso de grafia dupla no caso de: palavras graves
ou esdrúxulas com e e o tónicos, seguidos das consoantes nasais m ou n, com as quais não
formam sílaba (ténis e tênis; fenómeno e fenômeno); palavras agudas com e e o tónicos,
geralmente provenientes do francês, em que há oscilação de pronúncia
(bebé e bebê; cocó e cocô); nas palavras agudas terminadas em o fechado
(judo e judô; metro e metrô).
3. Sequências consonânticas
18
óptimo > ótimo
19
anterioridade (ex-diretor), em formações com os prefixos circum- e pan-, quando o
segundo elemento começa por vogal, h, m ou n (circum-navegação, pan-africano), em
palavras formadas por prefixos que terminam em b ou d e em que o segundo elemento
começa por r (ab-rogar, sub-região).
5. Maiúsculas e minúsculas
A minúscula passa a ser obrigatória nos meses do ano (janeiro, dezembro), estações do
ano (verão, inverno), pontos cardeais, colaterais e subcolaterais (norte, sul, este), exceto se
estes nomes designam uma região geográfica ou quando se usam os correspondentes
símbolos, em designações usadas para mencionar alguém cujo nome se desconhece
(fulano, sicrano e beltrano) e em axiónimos (senhor doutor, senhor professor).
A maiúscula passa a ser facultativa em disciplinas escolares, cursos e domínios de saber
(português/Português), nomes de vias, lugares públicos, monumentos ou edifícios
(Rua/rua da Restauração), palavras usadas reverencialmente ou hierarquicamente
(Vossa/vossa Excelência/excelência), nomes de livros ou obras, exceto o primeiro elemento
e os nomes próprios que se grafam com maiúscula inicial (O Retrato de Ricardina ou O
retrato de Ricardina). A tradição do português de escrever nomes comuns com maiúscula
inicial pode ser mantida em usos específicos para efeitos de destaque, reverência, ou outros.
20
CONCLUSÃO
Vimos que abordar sobre acordos e desacordos entre os países que têm a Língua
Portuguesa como língua comum remete-nos imediatamente à problemática do Acordo
Ortográfico.
Observámos que a divergência ortográfica teve início 1911. Daí em diante, seguiram-
se vários acordos frustados até chegarmos ao Acordo Ortográfico de 1990.
Por estes motivos a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa
têm negociado com os países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)
o acordo para a unificação do idioma.
O referido acordo ainda não entrou em vigor nos países lusófonos por causar muitas
divergências e pela dificuldade em se implantar uma mesma proposta em vários países
diferentes.
21
As editoras precisarão reimprimir livros, dicionários, e outros materiais, contendo a
Nova Reforma Ortográfica. Tudo a custo social e financeiro elevadíssimo.
Sabemos que a maioria dos falantes do português no mundo tem baixa escolaridade, e
a maior parte dos países lusófonos são pobres, e prestam serviços educacionais fracos, logo
nem todos estão convencidos da necessidade da reforma. Há dificuldades políticas em países
africanos paupérrimos, para eles, um acordo ortográfico está longe de ser um assunto
importante.
Posto isto, sugerimos aos países que até então não ratificaram o Novo Acordo
Ortográfico de 1990 a fazerem-no, pois entendemos que uma escrita uniforme traria inúmeros
benefícios para todos os países envolvidos, como a construção de uma identidade comunitária
entre os povos da CPLP, fortalecer a unidade dos países.
Chamamos ainda a atenção para o significado que essa fixação ortográfica terá, no
sentido de garantir que documentos e registros possam ser oficialmente catalogados na
comunidade internacional. Sendo assim, além de facilitar o intercâmbio cultural, o Novo
acordo permitirá a promoção das criações intelectuais e artísticas no espaço da CPLP e até no
cenário internacional.
22
BIBLIOGRAFIA
Cardeira, Esperança & Mateus, Maria Helena Mira (2007). Norma e Variação. Luanda:
Nzila.
Estrela, Edite, Soares, Maria Almira & Leitão, Maria José (2012). Saber Escrever Saber
Falar. Alfragide: Dom Q
Porto Editora – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) na Infopédia [em
linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-01-13 10:21:28]. Disponível
em https://www.infopedia.pt/$paises-africanos-de-lingua-oficial-portuguesa
Porto Editora – acordo ortográfico na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult.
2022-01-14 09:55:37]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$acordo-ortografico
23