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Uma língua viva, apesar da unidade que a torna comum a uma nação, apresenta variedades
quanto à pronúncia, à gramática e ao vocabulário.
Chama-se variação linguística a essa propriedade de diferenciação de uma língua em função
do espaço geográfico, da sociedade, da situação e do tempo, dando origem a variantes e a
variedades linguísticas.
VARIEDADES DO PORTUGUÊS
CONCLUSÃO
A língua não é usada de modo homogéneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua
varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim
por diante.
Enfim, concluímos que o português falado no Brasil e em Moçambique existe alguma
diferença sobre tudo nos seguintes níveis: ortográfico, semântico e lexical, sintáctico,
morfológico e fonético.
1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo geral
Ø Falar da variação da língua portuguesa no Brasil e em Moçambique.
1.1.2. Objectivos específicos
Ø Identificar e descrever as variedades do português;
Ø Identificar as principais marcas distintivas das variedades da língua portuguesa no Brasil e em
Moçambique.
1.1.3. Metodologia
O presente trabalho tem como metodologia a consulta bibliográfica. Isto é, fez-se o
levantamento das possíveis bibliografia existente que abordam o presente tema em análise e
posteorimente fez-se a digitação do trabalho.
A nível semântico
As diferenças a este nível são inúmeras, seja pela influência das línguas indígenas, que estão
na origem de muitos brasileiros (ex.: guri, mingau), seja pelo diferente uso das palavras (ex.:
banheiro, no significa casa-de-banho e em Moçambique salva-vidas).
A nível ortográfico
- Supressão de consoantes mudas (as que não são pronunciadas) no português do Brasil.
Exemplo: fator, ótimo (PB) / factor, óptimo (PM). Algumas destas diferenças são anuladas
pelo acordo Ortográfico de 1990.
- Uso do trema no português do Brasil, sinal abolido em Portugal desde 1946, antes de e ou i,
quando o u é pronunciado. Exemplo: agüentar, antiqüíssimo (PB) / aguentar, antiquíssimo
(PM).
- Em palavras esdrúxulas e algumas graves (terminadas em –n, -r, -s ou –x), antes de –m- ou
–n-, as vogais –e- e –o- são acentuadas de forma diferente nas duas variedades, o que reflecte
pronúncia diversas. Exemplo: quilômentro, gêmeo, tênis (PB) / quilómentro, gémeo, ténis
(PM).
- Diferente acentuação também nas terminações –eica- e –oo-. Exemplo: assembléia, vôo
(PB) / assembleia, voo (PM).
3. Conclusão
A língua não é usada de modo homogéneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua
varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim
por diante.
Enfim, concluimos que o português falado no Brasil e em Moçambique existe alguma
diferença sobre tudo nos seguentes níveis: ortográfico, semântico e lexical, sintáctico,
morfológico e fonético.
4. Bibliografia
GOMES, Christina Abreu. (2003). Variação e mudança na expressão do dativo no português
brasileiro. Rio de Janeiro.
GONÇALVES, Perpétua. (2003). A Nativização da Língua Portuguesa em Sociedades
Africanas Pós-Coloniais: o Caso de Moçambique. Cascais.
GONÇALVES, Perpétua. (1990). A construção de uma gramática do português de
Moçambique: aspectos da estrutura argumental dos verbos. Lisboa.
HAMILTON, Russell. (2000). A literatura dos países africanos de língua oficial portuguesa.
Edições Cosmos e Cátedra Jorge de Sena. Rio de Janeiro.
MATEUS, Maria Helena Mira. (2003). Português europeu e português brasileiro: duas
variedades nacionais da língua portuguesa. Gramática da Língua Portuguesa, 5.ª ed., Lisboa.
VILLAR, Mauro, (1989). Dicionário Contrastivo Luso-Brasileiro, Editora Guanabara. Rio de
Janeiro.