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Índice

I. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
II. OBJETIVOS..................................................................................................................................2
2.1. Geral...........................................................................................................................................2
2.2. Específico....................................................................................................................................3
III. REFLEXÃO SOBRE A LINGUA PORTUGUESA....................................................................4
3.1. Conceitos básicos.......................................................................................................................4
3.1.1. PALOP................................................................................................................................4
3.1.2. Língua portuguesa.............................................................................................................4
3.1.3. CPLP...................................................................................................................................4
3.2. Importância da língua portuguesa em Moçambique CPLP e PALOP..................................4
3.3. Divisão silábica...........................................................................................................................5
3.3.1. Regras Básicas....................................................................................................................6
Vogais.................................................................................................................................................6
Consoantes..........................................................................................................................................7
3.4. Translineação.............................................................................................................................8
IV. CONCLUSÃO................................................................................................................................9
V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................10

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I. INTRODUÇÃO
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, conhecida sob o acrónimo de “CPLP”,
constitui-se atualmente como um símbolo do património luso cultural que abarca quatro
continentes, oito países, sendo um instrumento de extrema importância para o desenvolvimento
da cultura e da língua portuguesa, conjugando a concertação político-diplomática, a cooperação
estratégica de geometria variável e ainda o apoio ao desenvolvimento, numa abrangência cada
vez mais intensa e global.
 
No plano externo é ao mesmo tempo, uma plataforma de comunicação (por via da língua
portuguesa), fórum de concertação político-diplomática, encontro de culturas e partilha de
Segurança e Defesa. Fatores imprescindíveis para a participação plena na vida internacional dos
tempos modernos e constituindo transversalmente um importante contributo para o reforço da
afirmação dos países lusófonos nos contextos em que regionalmente os seus Estados-membros se
inserem.
 No plano interno, trata-se, para todos os países de um elemento fundamental da sua identidade,
de afirmação pela cultura, valor cada vez mais importante num contexto de intensos intercâmbios
ideológicos, linguísticos e culturais, fruto do que se designou por globalização.
Nesse intuito, a Comunidade constitui-se como um factor adjacente de união, que liga povos,
países, culturas, organizações, continentes, mares e oceanos, numa sinergia comum de mais de
500 anos e que se constitui como instrumento de vital importância e de identidade própria para
cada um dos Estados-membros, dando corpo à imperiosa necessidade de preservar a Lusofonia,
reafirmando a identidade secular que nos uniu novamente em 17 de Julho de 1996.

A “Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”, surge oficialmente a 17 de Julho de 1996, na


presença dos Presidentes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e
São Tomé e Príncipe, tendo o seu início sido formalizado em Portugal, depois de conversações
havidas em ambos os lados do Atlântico. Timor-Leste completou em Brasília, o ciclo dos oito
países portadores da Lusofonia, ao garantir a sua adesão, em 31 de Julho de 2003, durante a 4ª
Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.

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II. OBJETIVOS
II.1. Geral
O presente trabalho tem como objetivo geral fazer uma reflexão da língua portuguesa.
II.2. Específico
 Importância da língua portuguesa em Moçambique; CPLP e PALOP;
 Estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfossintática, lexical,
semântica e pragmática.
 Divisão silábica
 Translineação

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III. REFLEXÃO SOBRE A LINGUA PORTUGUESA
III.1. Conceitos básicos
III.1.1.PALOP
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa é a designação dada a um grupo de cooperação
regional que reúne os países africanos que têm a língua portuguesa como oficial. Também
conhecidos como África Lusófona, o grupo é composto pelos cinco membros originais
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial,
que aderiu ao grupo posteriormente e adotou a língua portuguesa como oficial.

III.1.2.Língua portuguesa
A língua portuguesa é uma língua neolatina, formada da mistura de muito latim vulgar e mais a
influência árabe e das tribos que viviam na região. Sua origem está altamente conectada a outra
língua (o galego), mas, o português é uma língua própria e independente. O pai da língua
portuguesa. Luís de Camões.

III.1.3.CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi estabelecida através da Declaração
Constitutiva de 17 de julho de 1996, na Conferência de Chefes de Estado e de Governo que
decorreu em Lisboa. Nessa cimeira reuniram-se Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

III.2. Importância da língua portuguesa em Moçambique CPLP e PALOP


A importância da língua comum na comunidade PALOP é significativa, pois, além de ser uma
língua oficial em todos os países membros, é também uma língua de
integração regional e internacional.

O uso do português como língua comum entre os PALOP tem facilitado a troca de informações e


a cooperação em diversas áreas, como educação, cultura, comércio, entre outras.

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Cagliari (2009b) defende a presença do linguista no ensino do português, isto porque ele pode
dar o conteúdo e as técnicas de investigação por forma a “dosar o ensino, programá-lo na
sequencia conveniente e buscar motivações para o aluno estudar português

A acção da CPLP, tal como a actuação de qualquer organização internacional, nunca é


determinante para a governação de qualquer país. Ela é complementar. Os países da CPLP,
integrados nos seus respectivos grupos regionais.

Portugal na União Europeia, os 5 Palops na União Africana, a Guiné-Bissau na UEMOA, o


Brasil no Mercosul, Timor inserido na ASEAN e Angola e Moçambique na SADC – estão
obrigados a cumprir os requisitos e diretrizes impostas regionalmente.

A criação, desenvolvimento, consolidação e maturação da CPLP tem sido um processo


dinâmico, com avanços e recuos, decerto com algumas incompreensões mas, acreditamos,
também com muita inovação trazida por todos aqueles que se apropriam do projecto e o
convertem num instrumento eficaz de acção e de afirmação colectiva.

Em pouco mais de 12 anos de existência, através da multiplicidade de acções desenvolvidas,


foram geradas importantes mais-valias, representadas pelo desenvolvimento de um quadro
privilegiado de concertação política e diplomática entre os seus Estados membros, o estímulo da
cooperação nos mais diversos domínios e a adopção de posições comuns nas organizações
internacionais. As consultas, intercâmbios, trocas de experiência e colaboração daí resultantes
facilitaram e reforçaram a cooperação bilateral entre os Estados membros e, ao nível multilateral,
deram-nos projecção no mundo global.

A concertação político-diplomática possibilitou à CPLP desempenhar um papel de relevo na


gestão de situações de instabilidade e conflito nalguns dos países membros, bem como de
garante da Democracia. Recordo que temos com regularidade desempenhado um papel activo
nesta área, nomeadamente com o envio de missões de observação às eleições realizadas nos
últimos anos em Timor, Angola e mais recentemente na Guiné-Bissau.

III.3. Divisão silábica


A divisão silábica consiste na identificação e delimitação das sílabas de cada palavra, como
em me.sa e li.vro. As sílabas são as unidades maiores que constituem a palavra, que por sua vez,

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são formadas a partir da sequência de elementos (vogais e consoantes). Poder-se-á dizer que a
divisão silábica é um conhecimento intrínseco do falante, pois mesmo que este não seja
alfabetizado, será capaz de dividir palavras simples, como ca.ne.ta.

A sílaba é constituída obrigatoriamente por um núcleo, que pode ser preenchido por uma vogal,
como em ca.sa; ou por duas vogais, uma foneticamente chamada semivogal, como
em bei.jo e  li.ceu, formando um ditongo.

Existe, no entanto, um pequeno número de palavras no português, que contêm sílabas com três
vogais, como em pa.ra.guai.o e sa.guão, que formam tritongos. O núcleo da sílaba pode ser
precedido ou seguido por uma ou mais consoantes, como em clu.be e pers.pe.ti.va.

Em português, a estrutura silábica mais frequente é Consoante + Vogal (ou C+V), como
em ca.sa.co, ou C+V+C como em fe.liz.

III.3.1.Regras Básicas
As regras básicas para a divisão silábica são as seguintes:

Vogais
Todas as silabas têm pelo menos uma vogal

ex: u.va; a.mei.xa

Sequências de vogais

Indivisíveis

Sequências que formam ditongos decrescentes (Vogal+Semivogal) ai êi ãi ei éi oi ói ui au áu eu


éu iu ou ãe ão õe;

ex: mo.sai.co; bau.ni.lha; ca.dei.ra; mu.seu; de.zoi.to; ce.nou.ra; ba.lão;

As combinações qu e gu não são separáveis da vogal ou ditongo que lhes sucede,


independentemente de o u ser ou não pronunciado;

ex.: pa.que.te; bi.quí.ni; gui.tar.ra; bi.lin.gue; á.gua;  lin.gui.ça; tran.qui.lo; e.ques.tre

Os hiatos (V+V) ea eo ia ie io oa oe ua ue ui uo são indivisíveis quando ocorrem em sílaba átona


final;
ex: cu.tâ.neo; fa.mí.lia; bal.dio; a.mên.doa; in.gé.nua

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Divisível:

Os hiatos e as vogais duplas aa ee ii oo uu dividem-se em duas sílabas diferentes;

ex: ve.a.do; fe.ri.a.do; fa.ti.o.ta; ne.vo.a.do; ta.bu.a.da; can.de.ei.ro; sa.loi.i.ce; vo.o

Consoantes
Consoantes seguidas de vogais permanecem em início da sílaba (ataque), como em cal.ma. As
consoantes seguidas de outra consoante permanece em final de sílaba (coda),como em car.ta.

Sequências de consoantes

Indivisível

Os chamados grupos consonânticos, constituidos pelas consoantes b, c, d, f, g, p, t, v seguidas


por uma das consoantes l ou r, não são divisíveis;

ex: bru.to; cra.vo; ne.gro; pa.la.vra; ce.dro; tri.plo; flor; blo.co; a.tle.ta; cli.en.te; glo.bo;

Com exceção nalguns casos de palavras compostas por prefixos que terminam
em b e d (sub- / ab- /ad-);
ex: sub.li.ne.ar; ad.le.ga.ção; ab.le.gar; ab.rup.ção;

Os dígrafos lh, nh, ch - sequência de consoantes que representam um só som não se separam;


ex.: pa.lha; ni.nho; bo.la.cha; são indivisíveis os grupos consonânticos cz, ps em início de
palavra;
ex: cza.ri.na; czar.da; psi.ché; psi.cól.go;

Divisível:

São divisíveis todas as sequências de consoantes que não foram mencionadas anteriormente;
ex: op.ção; es.co.la; ad.mi.ra.dor; pac.to; pês.se.go; bair.ro; cáp.su.la; tam.bor; la.ran.ja; sim.pa
.tia; en.xa.me;

Sequências de duas ou mais consoantes são dividas nos seguintes modos:

Se nessas sequências estiver presente um dos grupos consonânticos que são indivisíveis, esse
grupo ocupa o ataque da sílaba seguinte e as consoantes que lhe precede ocupam a coda da sílaba

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anterior;
ex.: bác.trio; obs.tru.ção; pe.lin.tra; pran.cha; com.pli.ca.do; con.gres.so; cons.tru.tor

Se nessas sequências não ocorrer nenhum grupo consonântico, a divisão é marcada sempre antes
da última consoante;

ex.: trans.por.te; obs.te.tra; arc.ta.ção; sols.tí.cio; disp.nei.a; a.cu.punc.tu.ra

III.4. Translineação

A translineação ocorre quando há a “quebra” de uma palavra entre uma linha e a próxima. Para
isso, é utilizado um hífen.

Essa prática é bastante comum nas redações do Enem, em razão do espaço limitado que os
estudantes possuem para escrever os textos inclusive, ultrapassar essas marcações provoca a
perda de pontos.

A translineação é fundamental para manter a qualidade visual do texto, impedindo que o


candidato ultrapasse as margens indicadas pela folha de redação ou deixe o texto muito
desalinhado, fugindo do padrão adequado (justificado).

Afinal, ao poder “quebrar” as palavras, o participante consegue encaixar o termo desejado,


respeitando os limites e espaços disponíveis. Ele dá continuidade à palavra na linha seguinte,
sem que o texto perca sentido ou forma.

E claro a separação silábica também garante que determinadas palavras possam ser usadas,
evitando que o estudante perca tempo buscando por sinônimos ou até mesmo tenha que mudar a
ideia que está sendo construída.

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IV. CONCLUSÃO
Contudo,Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) é a designação dada a um
grupo de cooperação regional que reúne os países africanos que têm a língua portuguesa como
oficial.

A língua portuguesa é uma língua neolatina, formada da mistura de muito latim vulgar e mais a
influência árabe e das tribos que viviam na região. Sua origem está altamente conectada a outra
língua (o galego), mas, o português é uma língua própria e independente

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi estabelecida através da Declaração


Constitutiva de 17 de julho de 1996, na Conferência de Chefes de Estado e de Governo que
decorreu em Lisboa

A importância da língua comum na comunidade PALOP é significativa, pois, além de ser uma


língua oficial em todos os países membros, é também uma língua de
integração regional e internacional.

A divisão silábica consiste na identificação e delimitação das sílabas de cada palavra,


translineação ocorre quando há a “quebra” de uma palavra entre uma linha e a próxima. Para
isso, é utilizado um hífen.

Essa prática é bastante comum nas redações do Enem, em razão do espaço limitado que os
estudantes possuem para escrever os textos inclusive, ultrapassar essas marcações provoca a
perda de pontos.

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V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Academia das Ciências de Lisboa. Vocabulário Ortográfico Resumido da Língua Portuguesa.


Lisboa: Imprensa Nacional. 1970
Biderman, Maria Tereza Camargo. Dicionário Contemporâneo do Português. Petrópolis: Editora
Vozes Ltda. 1992
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009a.
MONJARDINO, Carlos Valente (2002) - A Comunidade dos Países de Língua Oficial
Portuguesa. Lisboa: Academia Internacional de Cultura Portuguesa. 29
Eduardo curaresadaca. Importância da língua comum na comunidade palop
https://brainly.com.br/tarefa/51759127 acesso em 08 de junho de 2023.

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