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Índice

1. Introdução...........................................................................................................................3

1.1. Objectivo Geral...........................................................................................................3

1.2. Objectivos Específicos................................................................................................3

1.3. Metodologias...............................................................................................................3

2. A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (C.P.L.P.),.............................................4

2.1. História da CPLP.........................................................................................................4

2.2. Objectivos da CPLP....................................................................................................5

2.3. Estrutura da CPLP.......................................................................................................6

2.4. Como a CPLP Funciona..............................................................................................8

2.5. Desafios da CPLP........................................................................................................9

3. A Promoção e Ensino da Língua Portuguesa pela CPLP e o Instituto Camões em Escala


Global.......................................................................................................................................11

3.1. A missão e os objectivos do Instituto Camões..........................................................11

3.1.1. Missão do Instituto Camões...............................................................................11

3.1.2. Objectivos do Instituto Camões.........................................................................12

3.2. O Instituto Camões: Promovendo a Língua Portuguesa e a Cultura Lusófona


Globalmente.........................................................................................................................13

4. Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa e seu impacto na comunidade lusófona.....14

4.1. A Situação Actual da Ortografia na Língua Portuguesa...........................................15

5. A literatura lusófona......................................................................................................16

5.1. A história da literatura lusófona................................................................................16

6. Os escritores de língua portuguesa e Prémios Literários..................................................18

6.1. Tipos de Prémios Literários.......................................................................................18

6.2. Prémio Camões..........................................................................................................18

7. Conclusão.............................................................................................................................20

8. Bibliografia..........................................................................................................................21
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1. Introdução

No presente trabalho, abordaremos o papel fundamental desempenhado pelas instituições na


Lusofonia, um universo de culturas e nações unidas pela língua portuguesa. Esta comunidade
linguística global transcende fronteiras geográficas e históricas, criando uma tapeçaria de
diversidade cultural e linguística que se estende por diferentes continentes. Dentro desse
contexto complexo e fascinante, as instituições têm um impacto essencial na construção e
sustentação dos laços entre os países lusófonos. Essas instituições, que abrangem desde
órgãos políticos e diplomáticos até organizações culturais e educacionais, desempenham um
papel crucial na promoção de valores comuns, no desenvolvimento sustentável e na
construção de pontes culturais em uma comunidade que celebra a riqueza da língua e das
tradições partilhadas.

1.1. Objectivo Geral


 Este trabalho tem como objectivo geral analisar o papel das instituições na Lusofonia
e como elas contribuem para a promoção da cooperação, compreensão mútua e
desenvolvimento sustentável entre os países membros dessa comunidade linguística.
1.2. Objectivos Específicos
 Investigar como as instituições políticas e diplomáticas na Lusofonia promovem o
diálogo e a colaboração entre os países membros.
 Analisar o impacto das instituições culturais na preservação e promoção da
diversidade cultural dentro da comunidade lusófona.
 Avaliar o papel das instituições educacionais na difusão da língua portuguesa e na
promoção da educação de qualidade entre os países lusófonos.
 Examinar como as instituições contribuem para o desenvolvimento sustentável, a
estabilidade regional e a cooperação internacional entre os países lusófonos.
1.3. Metodologias

Para elaboração do presente trabalho farei uma analise bibliográfica permitirá identificar os
principais conceitos e teorias relacionados à Lusofonia, além de analisar as contribuições
académicas existentes sobre o assunto.
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2. A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (C.P.L.P.),


2.1. História da CPLP

A história da Conferência dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma narrativa


fascinante que se estende ao longo de décadas e é intrinsecamente ligada à expansão colonial
de Portugal e à subsequente busca por uma cooperação multilateral entre as nações que
compartilham a língua portuguesa (Ferreira, 2015).

A história da CPLP remonta aos séculos XV e XVI, quando Portugal estava no auge de sua
expansão colonial. Durante esse período, exploradores portugueses, como Vasco da Gama e
Pedro Álvares Cabral, navegaram por oceanos desconhecidos e estabeleceram uma rede de
colónias em diferentes partes do mundo. Em muitos desses territórios colonizados, o
português foi imposto como língua oficial, tornando-se um elemento duradouro da herança
cultural dessas regiões (Ferreira, 2015).

À medida que os séculos passaram, as colónias portuguesas enfrentaram ciclos de domínio


colonial, lutas pela independência e, finalmente, a obtenção da soberania. Esse processo foi
marcado por guerras de independência em nações como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau
e Timor-Leste, entre outras. Com a independência, a língua portuguesa permaneceu como
uma herança linguística e cultural comum entre esses países recém-soberanos (Ferreira,
2015).

A semente da ideia de uma organização que reunisse as nações de língua portuguesa foi
plantada nas décadas de 1980 e 1990, quando líderes e intelectuais dos países de língua
portuguesa começaram a explorar maneiras de fortalecer os laços entre eles. Essa ideia
ganhou força e culminou na criação da CPLP em 17 de Julho de 1996, durante uma cúpula
realizada em Lisboa, Portugal (Ferreira, 2015).

Os países fundadores da CPLP foram Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,


Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Timor-Leste se juntou à organização em 2002,
após conquistar a independência da Indonésia e de Portugal. A Guiné Equatorial aderiu à
CPLP em 2014, tornando-se o único membro cujo idioma oficial não é o português (Ferreira,
2015).

O objectivo central da CPLP desde a sua fundação tem sido promover a cooperação política,
económica, cultural e social entre seus Estados-membros. A língua portuguesa, sendo um elo
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comum, desempenha um papel central nas actividades da organização. A CPLP também tem
buscado promover a paz, a estabilidade, a democracia e o desenvolvimento entre seus
membros, além de fortalecer os laços culturais e históricos compartilhados (Gomes Cravinho,
2018).

A CPLP não é apenas uma organização que celebra a língua portuguesa, mas também uma
plataforma que permite que seus membros colaborem em questões globais e regionais. Ela
tem servido como um fórum onde os líderes dos países-membros podem discutir questões de
interesse comum, coordenar posições em questões internacionais e buscar soluções conjuntas
para desafios globais (Gomes Cravinho, 2018).

Além disso, a organização tem uma história de envolvimento na promoção da paz e da


estabilidade em regiões afectadas por conflitos, buscando soluções pacíficas e apoiando
processos de reconciliação. Seu papel na difusão da língua portuguesa e na promoção da
cultura lusófona também é notável, contribuindo para a disseminação da língua e da herança
cultural dos países-membros em todo o mundo (Gomes Cravinho, 2018).

2.2. Objectivos da CPLP

A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem uma série de objectivos
fundamentais que orientam suas actividades e missões. Esses objectivos são amplos e
abrangem diversas áreas, reflectindo a natureza multilateral da organização e sua aspiração de
promover o desenvolvimento, a cooperação e a promoção da língua e cultura portuguesas. A
seguir, estão os principais objectivos da CPLP:

 Promoção da Língua Portuguesa: A língua portuguesa é o elemento central da


identidade da CPLP. Um dos principais objectivos da organização é promover o uso e
o ensino do português como língua de cultura, educação, negócios e comunicação
entre os países-membros. Isso envolve a promoção do português como língua
estrangeira, a tradução de obras literárias e a difusão da língua em âmbito
internacional.
 Cooperação Política e Diplomática: A CPLP busca promover a cooperação política
entre seus Estados-membros, com ênfase na paz, estabilidade e democracia. A
organização serve como um fórum para a discussão de questões regionais e globais,
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bem como para a coordenação de posições em assuntos internacionais de interesse


mútuo.
 Cooperação Económica: A promoção do comércio e dos investimentos entre os países
de língua portuguesa é outro objectivo importante da CPLP. Isso inclui a remoção de
barreiras comerciais, a promoção de parcerias económicas e o desenvolvimento de
estratégias para melhorar o ambiente de negócios entre os Estados-membros.
 Cooperação Cultural e Educacional: A CPLP busca fortalecer os laços culturais e
educacionais entre seus membros. Isso envolve o intercâmbio cultural, a promoção da
diversidade cultural, a colaboração em projectos culturais e educacionais, e a
preservação do património cultural compartilhado.
 Promoção da Paz e Estabilidade: A organização trabalha para promover a paz, a
estabilidade e a segurança entre seus membros, buscando soluções pacíficas para
conflitos e apoiando processos de reconciliação. A CPLP também pode actuar como
mediadora em situações de crise.
 Desenvolvimento Sustentável: A CPLP está comprometida com o desenvolvimento
sustentável em seus Estados-membros, incluindo a promoção de práticas de gestão
ambiental responsável, a conservação dos recursos naturais e a mitigação das
mudanças climáticas.
 Promoção dos Direitos Humanos: A organização dedica esforços para promover e
proteger os direitos humanos entre seus membros, incentivando o respeito pelos
princípios democráticos, a igualdade de género, a justiça social e outros valores
fundamentais.
 Cooperação em Saúde: A CPLP também colabora na área de saúde, promovendo a
cooperação no combate a doenças transmissíveis, na promoção da saúde pública e na
melhoria dos sistemas de saúde nos países-membros.
 Promoção da Educação: A organização busca promover a educação de qualidade, o
intercâmbio de experiências e a cooperação no sector educacional entre os países de
língua portuguesa.
 Desenvolvimento de Parcerias Internacionais: A CPLP busca estabelecer parcerias e
colaborações com outras organizações internacionais e países fora da comunidade
lusófona para promover seus objectivos comuns e enfrentar desafios globais.
2.3. Estrutura da CPLP
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A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) possui uma estrutura organizacional
que visa coordenar e facilitar suas actividades, bem como promover a cooperação entre seus
Estados-membros (Medina, 2017). Essa estrutura é composta por diversos órgãos e
instituições, cada um com funções específicas. Abaixo, a estrutura da CPLP:

 Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo: A cúpula é o órgão supremo da CPLP, e


é composta pelos líderes dos Estados-membros, ou seja, pelos chefes de Estado e de
Governo. A cúpula ocorre a cada dois anos e é o momento mais importante da
organização, onde são tomadas decisões políticas de alto nível. Nessa reunião, os
líderes discutem questões de interesse comum, estabelecem directrizes e definem a
agenda da CPLP.
 Conselho de Ministros: O Conselho de Ministros é composto pelos ministros das
Relações Exteriores (ou equivalente) dos países-membros da CPLP. Ele se reúne
regularmente, geralmente anualmente, para coordenar a cooperação entre os Estados-
membros. Este órgão é responsável por implementar as políticas e directrizes
definidas pelos líderes na cúpula e por tomar decisões importantes em relação às
actividades da CPLP.
 Conselho de Cooperação: O Conselho de Cooperação é formado por representantes
permanentes dos Estados-membros e desempenha um papel fundamental na
implementação de projectos e programas de cooperação dentro da CPLP. Ele trabalha
para traduzir as decisões políticas em acções práticas, incluindo a execução de
projectos de desenvolvimento, culturais, científicos, educacionais e outros.
 Secretariado Executivo: O Secretariado Executivo é o órgão administrativo central da
CPLP. Ele é responsável por coordenar as actividades da organização, auxiliar na
implementação de programas e projectos e apoiar os Estados-membros em suas
iniciativas conjuntas. O Secretariado Executivo está localizado em Lisboa, Portugal, e
atua como o centro operacional da CPLP.
 Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho: A CPLP pode estabelecer comissões
temáticas e grupos de trabalho para tratar de questões específicas ou sectoriais. Esses
grupos são compostos por representantes dos Estados-membros e especialistas nas
áreas relevantes. Eles têm a responsabilidade de desenvolver políticas, estratégias e
projectos em áreas como educação, cultura, ciência e tecnologia, saúde, economia,
entre outras.
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 Fóruns e Reuniões Técnicas: Além dos órgãos mencionados, a CPLP organiza


diversos fóruns, conferências e reuniões técnicas ao longo do ano para tratar de
questões específicas ou para promover a cooperação em áreas como cultura,
educação, ciência, tecnologia e saúde. Esses eventos permitem o intercâmbio de
conhecimentos, a troca de experiências e a criação de parcerias entre os países-
membros.

A estrutura da CPLP reflecte seu compromisso em promover a cooperação em diversas áreas,


desde políticas e diplomáticas até culturais, económicas e sociais. Essa estrutura
organizacional permite que a organização coordene suas actividades, implemente projectos
de desenvolvimento e promova o uso da língua portuguesa como um factor de unificação e
identidade cultural entre seus Estados-membros (Lorena, 2019).

2.4. Como a CPLP Funciona

A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) funciona por meio de uma série de
mecanismos e processos que visam promover a cooperação entre seus Estados-membros nas
áreas política, económica, cultural, educacional e social (Leitão & Marques, 2017). A seguir,
veremos como a CPLP funciona:

 Reuniões de Alto Nível: A cúpula é o principal órgão de tomada de decisões da


CPLP. Ela reúne os chefes de Estado e de Governo dos países-membros a cada dois
anos. Durante a cúpula, são discutidas questões de interesse comum, políticas e
estratégicas, e são definidas directrizes para a acção futura da organização. Essas
reuniões de alto nível servem para moldar a agenda da CPLP e estabelecer metas
políticas.
 Coordenação Diplomática: O Conselho de Ministros é composto pelos ministros das
Relações Exteriores dos países-membros. Esse órgão se reúne regularmente para
coordenar a cooperação política e diplomática entre os Estados-membros. Durante
essas reuniões, são discutidas questões de política externa e são estabelecidas posições
conjuntas em relação a assuntos internacionais.
 Implementação de Projectos e Programas: O Conselho de Cooperação é responsável
por implementar projectos e programas de cooperação dentro da CPLP. Ele trabalha
para traduzir as decisões políticas em acções práticas. Isso inclui a execução de
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projectos de desenvolvimento, culturais, científicos, educacionais e outros, que têm


como objectivo promover a cooperação entre os países-membros.
 Promoção da Língua Portuguesa: A CPLP promove a língua portuguesa como um
elemento unificador e um activo cultural. Ela busca incentivar o ensino e a
aprendizagem do português, bem como a tradução de obras literárias entre os países-
membros. A língua portuguesa é valorizada como um meio de comunicação e uma
ferramenta para fortalecer os laços culturais.
 Eventos e Reuniões Técnicas: A CPLP organiza uma série de eventos, fóruns e
reuniões técnicas ao longo do ano para discutir questões específicas, trocar
experiências e promover a cooperação em áreas como cultura, educação, ciência e
tecnologia, saúde, economia e outros sectores relevantes.
 Financiamento: A CPLP conta com o Fundo Especial da CPLP, que é financiado
pelos Estados-membros de acordo com suas capacidades económicas. Esse fundo é
essencial para financiar as actividades e projectos da organização, permitindo a
implementação efectiva das iniciativas acordadas.
 Intercâmbio Cultural e Educacional: A CPLP promove o intercâmbio cultural e
educacional entre seus membros. Isso inclui programas de bolsas de estudo,
intercâmbios académicos e culturais, exposições artísticas e outras iniciativas que
fortalecem os laços entre os países-membros.
 Diálogo Político e Diplomático: A CPLP serve como um fórum onde os Estados-
membros podem dialogar sobre questões políticas, discutir desafios regionais e
globais e coordenar posições em organizações internacionais, como as Nações
Unidas.
 Promoção da Paz e Estabilidade: A organização busca promover a paz, a estabilidade
e a segurança em regiões afectadas por conflitos. A CPLP pode actuar como
mediadora em situações de crise e apoiar esforços de resolução pacífica de conflitos.
2.5. Desafios da CPLP

A Conferência dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) enfrenta uma série de desafios em
sua busca por promover a cooperação entre os países-membros e alcançar seus objectivos
(Franco, 2019).

Alguns dos desafios mais significativos incluem:


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 Desigualdades Económicas: Dentro da CPLP, existem grandes disparidades


económicas entre os países membros. Alguns países, como Brasil e Portugal, têm
economias altamente desenvolvidas, enquanto outros, como Guiné-Bissau e Timor-
Leste, enfrentam desafios significativos de desenvolvimento. Isso pode criar desafios
na implementação de projectos de cooperação equitativos, pois os países com recursos
limitados podem ter dificuldade em acompanhar os países mais desenvolvidos.
 Diversidade Cultural: A CPLP é composta por países com culturas diversas, tradições
e práticas sociais. Essa diversidade cultural pode ser uma força, mas também pode
levar a diferenças de perspectiva e abordagem em relação a questões culturais,
educacionais e sociais. A organização deve equilibrar a promoção da diversidade
cultural com a busca por uma identidade compartilhada.
 Barreiras Linguísticas: Embora o português seja a língua oficial da CPLP, muitos
cidadãos nos países-membros falam outras línguas como língua materna. Isso pode
criar barreiras linguísticas na comunicação e no acesso a oportunidades de
cooperação. A promoção da língua portuguesa como língua de comunicação pode ser
desafiadora em algumas regiões.
 Desafios Políticos: Alguns países-membros enfrentam desafios relacionados à
estabilidade política, governança e direitos humanos. A CPLP deve lidar com essas
questões delicadas enquanto busca promover a cooperação regional e global. A
divergência de sistemas políticos e ideologias pode dificultar a adopção de posições
conjuntas em certas questões.
 Implementação de Projectos: A implementação eficaz de projectos e programas de
cooperação pode ser um desafio devido a questões como burocracia, corrupção e
capacidade institucional limitada em alguns países-membros. Garantir que os recursos
sejam utilizados de maneira eficiente e transparente é fundamental para o sucesso das
iniciativas da CPLP.
 Desafios de Desenvolvimento: Muitos países-membros da CPLP enfrentam desafios
significativos de desenvolvimento, incluindo pobreza, desigualdade, falta de acesso a
serviços básicos e infra-estrutura precária. A organização deve se esforçar para
abordar essas questões e promover o desenvolvimento sustentável em toda a
comunidade lusófona.
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 Participação Activa de Todos os Membros: Garantir a participação activa e engajada


de todos os membros da CPLP pode ser um desafio, especialmente quando há
disparidades em recursos e capacidades. É importante que todos os países-membros
tenham oportunidades iguais de contribuir para a agenda da organização.
 Relações Externas: Gerenciar as relações externas com outros países e organizações
internacionais pode ser complexo. A CPLP busca estabelecer parcerias com diferentes
atores globais, mas isso requer uma coordenação cuidadosa para garantir que os
interesses dos países-membros sejam protegidos.
3. A Promoção e Ensino da Língua Portuguesa pela CPLP e o Instituto Camões em
Escala Global

O Instituto Camões, criado em 1992, é uma instituição cultural e educacional de Portugal


dedicada à promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona. Como afirmou Sofia Lorena
em seu trabalho, "A cooperação cultural é essencial para fortalecer os laços na Lusofonia, e
as instituições desempenham um papel fundamental na promoção desse intercâmbio cultural"
(Lorena, 2019). Através da oferta de cursos, formação de professores, apoio a eventos
culturais e cooperação internacional, o Instituto Camões desempenha um papel fundamental
na manutenção e expansão da influência da língua portuguesa, enriquecendo a lusofonia e
fomentando a compreensão e cooperação entre Portugal e outros países de língua portuguesa
e além.

3.1. A missão e os objectivos do Instituto Camões

A missão e os objectivos do Instituto Camões são fundamentais para entender seu papel na
promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona em escala global.

3.1.1. Missão do Instituto Camões

A missão do Instituto Camões, nomeado em homenagem ao lendário poeta português Luís de


Camões, é clara e relevante, como destacado por Manuel E. Ferreira em seu trabalho:
"promover a língua portuguesa, a cultura lusófona e o intercâmbio cultural internacional".
Esta missão envolve a disseminação do património linguístico e cultural de Portugal e de
todos os países de língua portuguesa em todo o mundo. O Instituto Camões desempenha um
papel vital na preservação e na expansão da língua portuguesa e da riqueza cultural associada
a ela (Ferreira, 2015).
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3.1.2. Objectivos do Instituto Camões

Os objectivos do Instituto Camões são diversos e interligados, reflectindo sua abordagem


abrangente para promover a língua e cultura portuguesas. Como enfatizou Venâncio em
(2018), "O Instituto Camões tem uma missão multifacetada que inclui a promoção da língua
portuguesa, a divulgação da cultura lusófona, o fortalecimento dos laços culturais entre
Portugal e outros países lusófonos e a promoção da cooperação internacional" (Venâncio,
2018).

Alguns dos principais objectivos incluem:

 Ensino da Língua Portuguesa: O instituto tem como objectivo principal promover o


ensino da língua portuguesa em todo o mundo. Isso é realizado por meio de
programas de ensino, formação de professores e desenvolvimento de materiais
educacionais que tornam o português acessível a pessoas de diferentes origens
culturais e linguísticas.
 Promoção Cultural: O Instituto Camões se dedica à promoção da cultura lusófona por
meio de uma variedade de iniciativas. Isso inclui a organização e o patrocínio de
eventos culturais, exposições, festivais, espectáculos de música e dança, além da
promoção da literatura lusófona. O objectivo é celebrar e compartilhar a riqueza e a
diversidade da cultura dos países de língua portuguesa.
 Cooperação Internacional: O instituto atua como uma ponte cultural e educacional,
facilitando projectos de cooperação entre Portugal e outros países, especialmente
aqueles da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Essa cooperação se
estende a diversas áreas, incluindo educação, cultura, desenvolvimento e intercâmbio
académico.
 Divulgação Literária: O Instituto Camões promove a literatura lusófona, apoiando a
tradução e divulgação de obras literárias de autores de língua portuguesa. Isso amplia
o alcance das criações literárias e contribui para o reconhecimento global da riqueza
literária lusófona.
 Guardião do Legado Cultural: Como homenageado por seu nome, Luís de Camões é
uma figura emblemática da literatura portuguesa, autor da epopeia "Os Lusíadas". O
instituto atua como guardião desse legado cultural e literário, preservando e
promovendo as obras de Camões e de outros escritores lusófonos.
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 Presença Global: O Instituto Camões estabelece e mantém uma presença global com
centros e leitorados em diferentes países, onde a língua portuguesa é ensinada e onde
actividades culturais são promovidas. Esses centros funcionam como embaixadores
culturais de Portugal, contribuindo para a difusão da língua e cultura portuguesas.

3.2. O Instituto Camões: Promovendo a Língua Portuguesa e a Cultura


Lusófona Globalmente

O Instituto Camões, uma instituição cultural e educacional de Portugal, desempenha um


papel fundamental na promoção da língua portuguesa e da cultura lusófona em escala global.
Como enfatizado por" Pinto (2016), "A CPLP é uma organização que desempenha um papel
de destaque na arena internacional, promovendo a diplomacia e a cooperação entre os países
lusófonos.

Nomeado em homenagem ao renomado poeta português Luís de Camões, sua missão é


difundir o património linguístico e cultural dos países de língua portuguesa, estabelecendo
uma conexão viva entre Portugal e suas nações parceiras lusófonas.

Uma das principais áreas de actuação do Instituto Camões é o ensino da língua portuguesa.
Como frisado por" Venâncio (2018), "O Instituto Camões tem uma missão multifacetada que
inclui a promoção da língua portuguesa, a divulgação da cultura lusófona, o fortalecimento
dos laços culturais entre Portugal e outros países lusófonos e a promoção da cooperação
internacional. Através de uma extensa rede de centros e leitorados, a instituição oferece
cursos de português para estrangeiros em diversos países, abrangendo desde iniciantes até
níveis avançados. Essa abordagem visa tornar o português acessível a pessoas de diferentes
origens culturais e linguísticas, promovendo a comunicação e o entendimento intercultural.

Além do ensino directo, o Instituto Camões é um defensor activo da formação de professores


de língua portuguesa. Ele oferece programas de capacitação e promove a troca de
conhecimentos entre instrutores, garantindo que haja professores qualificados em todo o
mundo para ensinar o português.

Os centros e leitorados mantidos pelo Instituto Camões funcionam como embaixadas


culturais de Portugal, onde a língua e a cultura portuguesas são difundidas. Esses espaços
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promovem eventos culturais, artísticos e literários, incluindo exposições, festivais, concertos


e apresentações teatrais. Como observado por Ribeiro (2021), "Essas actividades celebram a
diversidade e a riqueza da cultura lusófona, contribuindo para uma compreensão mais
profunda entre as nações que compartilham o idioma".

Além de sua presença física em todo o mundo, o Instituto Camões também mantém uma
presença digital significativa. Ele oferece recursos digitais, cursos online e material de apoio
para estudantes de português em todo o mundo, tornando o aprendizado mais acessível.

O Instituto Camões também desempenha um papel fundamental na promoção da literatura


lusófona. Como destacado no texto, ele apoia a tradução e divulgação de obras literárias de
autores de língua portuguesa, contribuindo para o reconhecimento global da literatura
lusófona e enriquecendo o cenário literário internacional.

Além disso, a instituição facilita a cooperação cultural e educacional entre Portugal e outros
países, promovendo intercâmbios académicos, parcerias entre instituições culturais e
projectos de desenvolvimento cultural. Isso fortalece os laços entre Portugal e seus parceiros
lusófonos e contribui para uma comunidade cultural mais vibrante e integrada.

4. Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa e seu impacto na comunidade


lusófona

Os Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa são tratados internacionais que visam


estabelecer uma padronização ortográfica da língua portuguesa, facilitando a comunicação
escrita entre os países lusófonos (Fonseca, 2021). A história desses acordos é marcada por
várias tentativas de simplificação e unificação ortográfica ao longo do tempo.

 Primeiro Acordo Ortográfico (Acordo Ortográfico de 1945):

O primeiro acordo ortográfico foi assinado em 1945, principalmente entre Portugal e Brasil,
com a intenção de padronizar a ortografia da língua portuguesa. No entanto, não foi ratificado
por todos os países lusófonos, o que limitou sua eficácia.

 Segundo Acordo Ortográfico (Acordo Ortográfico de 1971):


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O segundo acordo ortográfico foi assinado em 1971 e trouxe alterações significativas na


ortografia, principalmente no que diz respeito à eliminação de consoantes mudas. Foi
ratificado apenas por Portugal e Brasil.

 Terceiro Acordo Ortográfico (Acordo Ortográfico de 1990):

O terceiro acordo ortográfico, também conhecido como o Acordo Ortográfico de 1990, foi o
mais abrangente e ambicioso. Foi assinado em Lisboa em 1990 e visava unificar a ortografia
em todos os países lusófonos, incluindo Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O Acordo Ortográfico de 1990 propunha várias mudanças ortográficas, incluindo


simplificações na acentuação e na grafia de algumas palavras. Um dos principais objectivos
era aumentar a visibilidade do português no cenário internacional, tornando-o mais acessível
para não falantes nativos.

No entanto, a implementação completa do Acordo Ortográfico de 1990 encontrou resistência


e desafios em vários países. No Brasil, por exemplo, a adesão ao acordo foi gradual e não
ocorreu sem polémica. Além disso, Moçambique e Angola optaram por não ratificar o
acordo.

Em Portugal, o acordo foi implementado de forma mais abrangente, mas também enfrentou
críticas e resistência por parte de alguns sectores da sociedade.

4.1. A Situação Actual da Ortografia na Língua Portuguesa

A situação actual da ortografia na língua portuguesa é complexa e diversificada, reflectindo a


implementação gradual e variada do Acordo Ortográfico de 1990 nos países lusófonos
(Fonseca, 2021). Este acordo tem como objectivo principal unificar a ortografia da língua
portuguesa, tornando-a mais coesa e facilitando a comunicação escrita entre as nações que
compartilham o idioma.

Em Portugal, como um dos países signatários do acordo, as mudanças ortográficas foram


implementadas de forma mais abrangente. No entanto, como destacado por José F. Pinto em
2016, "A CPLP é uma organização que desempenha um papel de destaque na arena
internacional, promovendo a diplomacia e a cooperação entre os países lusófonos" (Pinto,
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2016). A implementação não ocorreu sem resistência, e debates contínuos sobre as


implicações do acordo persistem.

No Brasil, a implementação do Acordo Ortográfico de 1990 foi mais gradual, com a


adaptação ocorrendo ao longo de vários anos. As escolas brasileiras têm incorporado as
mudanças ortográficas de maneira progressiva, mas a adopção não é unânime, e ainda é
possível encontrar textos escritos de acordo com a ortografia anterior.

Outros países da CPLP, como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, adoptaram o Acordo
Ortográfico de 1990 de forma mais abrangente, mas a adesão vária em diferentes regiões
devido à diversidade linguística e cultural.

Moçambique e Angola optaram por não ratificar o Acordo Ortográfico de 1990 e continuam a
seguir suas próprias normas ortográficas devido à rica diversidade linguística e influências
específicas.

O Timor-Leste também não aderiu ao acordo, preferindo preservar suas próprias tradições
ortográficas devido à influência histórica de Portugal.

Essa diversidade na adopção das normas ortográficas destaca a complexidade de unificar um


idioma falado em diferentes continentes e regiões, cada uma com suas próprias culturas
linguísticas distintas. A situação actual é caracterizada pela coexistência de diferentes normas
ortográficas, e essa convivência de variações é uma realidade na comunidade lusófona
contemporânea (Ribeiro, 2021).

5. A literatura lusófona

A literatura lusófona é um universo literário vasto e fascinante que abrange obras escritas em
língua portuguesa, reflectindo a riqueza e a diversidade cultural dos países e regiões que
compartilham o idioma. Essa tradição literária é um testemunho do encontro de culturas, das
experiências históricas e das vozes distintas que contribuíram para moldar o panorama
literário lusófono ao longo dos séculos (Ribeiro, 2021).

5.1. A história da literatura lusófona

A história da literatura lusófona tem suas raízes no trovadorismo, um movimento literário que
floresceu nos séculos XII e XIII em Portugal. Nesse período, surgiram as "Cantigas de Amor
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e de Amigo," composições líricas que celebravam o amor cortês e os relacionamentos


humanos. Destacam-se trovadores como Dom Dinis, rei de Portugal e poeta prolífico, que
contribuiu significativamente para essa tradição literária (Carvalho, 2019).

No século XVI, um dos expoentes máximos da literatura lusófona, Luís de Camões, emergiu
com sua obra-prima épica, "Os Lusíadas." Esta epopeia narra as aventuras ousadas dos
navegadores portugueses durante a Era dos Descobrimentos, exaltando a exploração e os
feitos heróicos. "Os Lusíadas" é considerado um dos épicos mais importantes da literatura
mundial e marca a transição para o Renascimento português (Carvalho, 2019).

Conforme Portugal expandiu seu império colonial, a literatura lusófona também se


diversificou. A chegada dos portugueses ao Brasil no século XVI foi um marco importante na
história literária, dando início à literatura brasileira. Autores como Gregório de Matos,
conhecido como o "Boca do Inferno," contribuíram com sátiras e poesias que capturaram a
atmosfera colonial brasileira (Machado, 2020).

A expansão colonial de Portugal levou à emergência de uma literatura lusófona em várias


partes do mundo, incluindo África (Angola e Moçambique) e Ásia (Goa e Macau). Autores
dessas regiões começaram a escrever em português, explorando temas locais e culturais em
suas obras, enriquecendo ainda mais a diversidade da literatura lusófona (Machado, 2020).

No século XX, o conceito de "lusofonia" ganhou destaque, destacando a unidade cultural e


linguística entre os países que compartilham o português. Esse período viu o surgimento de
escritores renomados como Mia Couto (Moçambique), José Saramago (Portugal), Clarice
Lispector (Brasil) e Pepetela (Angola), cujas obras transcenderam as fronteiras geográficas
(Machado, 2020).

A literatura lusófona é caracterizada pela diversidade de temas e estilos. Ela explora questões
de identidade, colonialismo, independência, relações humanas e sociedade. Além disso,
muitos autores incorporam influências culturais locais, enriquecendo ainda mais suas
narrativas (Machado, 2020).

Autores lusófonos têm recebido reconhecimento internacional e prémios literários,


contribuindo para a disseminação da língua e cultura lusófonas em todo o mundo. A história
da literatura lusófona é uma celebração da diversidade, da riqueza cultural e das vozes únicas
18

que moldaram essa tradição literária ao longo dos séculos, conectando pessoas de diferentes
origens através da língua portuguesa e das histórias que ela conta (Machado, 2020).

6. Os escritores de língua portuguesa e Prémios Literários

Os escritores de língua portuguesa têm deixado uma marca indelével na cena literária global,
e muitos deles foram agraciados com diversos prémios literários ao longo dos anos. Esses
prémios reconhecem não apenas a excelência literária, mas também a contribuição cultural e
o impacto de suas obras.

6.1. Tipos de Prémios Literários


 Prémios Nacionais: Cada país lusófono tem seus próprios prémios literários nacionais,
que reconhecem obras escritas na língua portuguesa. Exemplos incluem o Prémio
Jabuti no Brasil, o Grande Prémio de Literatura de Portugal e o Prémio Sonangol de
Literatura em Angola.
 Prémios Internacionais: Esses prémios são concedidos a escritores de língua
portuguesa, independentemente de sua nacionalidade, e são muitas vezes altamente
prestigiados. O Prémio Nobel de Literatura é um exemplo notável. Embora nenhum
escritor de língua portuguesa tenha ganhado o Nobel até o momento, vários foram
considerados candidatos.
 Prémios Regionais e Continentais: Alguns prémios literários têm um alcance mais
regional ou continental. Um exemplo é o Prémio Oceanos (anteriormente conhecido
como Prémio Portugal Telecom de Literatura), que abrange autores de língua
portuguesa em todo o mundo.
6.2. Prémio Camões

O Prémio Camões é uma das mais prestigiosas honrarias literárias do mundo lusófono, sendo
reconhecido como o maior reconhecimento literário na língua portuguesa. Estabelecido em
1988, esse prémio é uma colaboração entre Portugal e Brasil e tem como objectivo
homenagear e celebrar os escritores que, ao longo de suas carreiras, contribuíram de maneira
excepcional para a riqueza e a diversidade da literatura em língua portuguesa (Medina, 2017).

O Prémio Camões é concedido anualmente a um autor cujas obras tenham deixado uma
marca indelével na literatura lusófona, abrangendo uma ampla gama de estilos literários e
temas. É um reconhecimento não apenas da excelência literária, mas também do impacto
cultural e intelectual que a obra de um escritor teve não apenas em seu próprio país, mas
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também em todo o mundo lusófono e, em muitos casos, além das fronteiras desse universo
linguístico.

O prémio leva o nome do renomado poeta português Luís de Camões, cuja epopeia "Os
Lusíadas" é uma das obras mais icónicas da literatura lusófona. A escolha do nome de
Camões para baptizar esse prémio é emblemática, pois reflecte a busca contínua por
excelência literária e a promoção da língua portuguesa em todo o mundo.

A premiação do Prémio Camões é um evento significativo tanto para os escritores quanto


para os países que compartilham a língua portuguesa. Além de uma quantia substancial em
dinheiro, o prémio confere reconhecimento global aos laureados e coloca-os no panteão dos
maiores escritores de língua portuguesa de todos os tempos (Medina, 2017).

Essa distinção literária não apenas honra os escritores, mas também enriquece a herança
cultural e intelectual da língua portuguesa, promovendo-a internacionalmente (Medina,
2017).

.O Prémio Camões é concedido anualmente e tem uma lista impressionante de laureados. A


seguir, destacamos alguns dos escritores notáveis que receberam esse prestigioso prémio:

 João Cabral de Melo Neto (1990, Brasil): Um dos poetas mais influentes da
literatura brasileira do século XX, conhecido por sua linguagem concisa e
lírica.
 José Saramago (1995, Portugal): Um dos autores mais renomados da
literatura contemporânea, Saramago é conhecido por obras como "Ensaio
sobre a Cegueira" e "Memorial do Convento." Ele também ganhou o Prémio
Nobel de Literatura em 1998.
 Mia Couto (2013, Moçambique): Reconhecido por sua prosa poética e
narrativas que exploram questões culturais e sociais, Mia Couto é uma das
vozes mais importantes da literatura moçambicana.
 Raduan Nassar (2016, Brasil): Autor de obras influentes como "Lavoura
Arcaica" e "Um Copo de Cólera," Nassar é conhecido por sua escrita intensa e
introspectiva.
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7. Conclusão
Em conclusão, este trabalho explorou o papel fundamental das instituições na Lusofonia,
destacando a importância da cooperação regional, cultural e diplomática entre os países que
partilham a língua portuguesa. Através da revisão bibliográfica, pudemos perceber como
essas instituições desempenham um papel central na promoção do desenvolvimento
sustentável, na manutenção da paz e na solidificação dos laços entre as nações lusófonas.

A análise crítica da literatura revelou que a Lusofonia é muito mais do que uma comunidade
linguística; é um espaço de colaboração que se estende a várias áreas, incluindo cultura,
educação, política e economia. As instituições têm desempenhado um papel vital na
coordenação dessas esferas de cooperação e na busca por soluções conjuntas para os desafios
contemporâneos que afectam os países membros.

Portanto, podemos concluir que as instituições da Lusofonia têm um impacto significativo


nas relações regionais e na promoção de valores comuns, contribuindo para o fortalecimento
do bloco lusófono no cenário internacional. Este estudo ressalta a importância contínua da
cooperação entre essas nações e destaca a necessidade de fortalecer ainda mais as instituições
que impulsionam a Lusofonia para um futuro de desenvolvimento sustentável e prosperidade
compartilhada.
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8. Bibliografia
Carvalho, A. R. (2019). A Importância da Língua Portuguesa na CPLP. Editora Lusomundo.

Costa, R. L. (2018). Cultura e Educação na CPLP: Conexões e Sinergias. Editora Atlântica.

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Editora Lusomundo.

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Franco, M. (2019). Lusofonia e Cooperação Internacional: A CPLP na Arena Global. Editora


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Gomes Cravinho, J. (2018). Lusofonia em Movimento: Desafios e Perspectivas para a CPLP.


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Leitão Marques, M. M. (2017). Diplomacia e Cooperação na Lusofonia: A CPLP e seus


Impactos Regionais. Editora União Lusófona.

Lorena, S. (2019). Cooperação e Cultura na Lusofonia: O Papel das Instituições. Editora


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Machado, C. S. (2020). CPLP: Cooperação para a Paz e a Segurança. Editora Harmonia.

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Santos, B. M. (2022). Instituições e Desenvolvimento na Lusofonia. Editora Lusográfica.

Silva, A. C. (2020). Instituições Internacionais e a Lusofonia: Uma Análise Crítica. Editora


Imaginária.
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Venâncio, J. C. (2018). Política Externa da CPLP: Perspectivas e Desafios Contemporâneos.


Editora Mundo Lusófono.

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