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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

JOÃO PEDRO MARTINS CAVALCANTE

LÍNGUA PORTUGUESA E A LUSOFONIA:


UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL DA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO POLÍTICA DA CPLP

João Pessoa

2023

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JOÃO PEDRO MARTINS CAVALCANTE

A LÍNGUA PORTUGUESA E A COMUNIDADE LUSÓFONA:


UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL DA CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CPLP

Pré-projeto de monografia apresentado como requisito básico


para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador (a): Túlio Ferreira

João Pessoa
2023
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO.........................................04

2. MARCO TEÓRICO......... .................................. ...................................................05

3. JUSTIFICATIVA....................................................................................................08

4. METODOLOGIA...................................................................................................08

5. OBJETIVOS............................................................................................................09

6. HIPÓTESE..............................................................................................................10

7. CRONOGRAMA.....................................................................................................11

REFERÊNCIAS...........................................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

O pós segunda guerra foi marcado por diversas mudanças estruturais ocorridas no
âmbito do sistema internacional. Pode-se destacar as grandes revoluções tecnológicas, as
problematizações por direitos civis e étnico-raciais, os questionamentos sobre o sistema, o fim
de hegemonias (com o começo de outras) e etc. Em tal contexto, tem-se as agitações fervendo
no Continente Africano por liberdade, soberania e autonomia, com gritos e acenos de povos
que viviam sob a dominação europeia desde o período das grandes navegações no século XV.
Ainda sob tal panorama histórico, existe Portugal. Um país pequeno, com população modesta,
baixo desempenho tecnológico e que via-se, há séculos, em uma situação de desamparo, em
virtude do fim das suas novas colônias e o retrocesso do isolamento internacional trazido pelo
Estado Novo de Salazar.
Portugal, assim, no final da década de 80, inicia sua volta à África, amparando-se no
único aspecto em comum com todos os países que fizeram parte do seu império: A Língua
Portuguesa. Retoma-se a ideia de comunidade lusófona(Freixo, 2006). Nesse contexto, tal
trabalho analisa as manifestações políticas e linguísticas que ocasionaram a criação e
institucionalização da Comunidade de Países de Língua Portuguesa(CPLP) na década de 90.
Partindo de uma perspectiva pós-colonial, este estudo busca compreender as implicações do
legado colonial na configuração da Comunidade Lusófona e na valorização da língua
portuguesa. Procura-se, também, entender a maneira como os países africanos e Timor-Leste,
na Ásia, lidaram com essa possível nova faceta do imperialismo português.
Edward Said, renomado teórico pós-colonial, em sua obra "Orientalismo"(1978, p. 23),
nos alerta sobre a importância de analisar as representações culturais e os discursos de poder
que permeiam as relações entre o colonizador e o colonizado. Inspirados por essa abordagem
crítica, explora-se as complexidades do pós-colonialismo e seu impacto na criação e
manutenção da CPLP.
Existem diversos estudos sobre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP). A organização tem sido objeto de interesse acadêmico e de pesquisa em várias áreas,
como relações internacionais, política, linguística, educação, literatura, cultura, economia e
desenvolvimento. Esses estudos abordam diferentes aspectos da CPLP, como sua criação e
evolução ao longo do tempo, as relações entre os países membros, as políticas linguísticas, o
papel da língua portuguesa, os desafios e oportunidades da cooperação lusófona, a promoção
da cultura lusófona, as relações econômicas e comerciais, entre outros temas relevantes. Além
disso, há também análises críticas sobre a CPLP, explorando questões pós-coloniais, relações

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de poder, hierarquias linguísticas, influências culturais e a efetividade da organização em
alcançar seus objetivos.
Contudo, no contexto da nova expansão de influência portuguesa após o Estado Novo,
pouca se discute sobre como os países africanos e Timor-Leste encararam a lusofonia e o
surgimento da CPLP. É importante considerar que os países recém-independentes tinham suas
próprias agendas e desafios pós-coloniais. Cada nação teve que lidar com as consequências da
colonização, como a reestruturação política, social e econômica, além de construir suas
próprias identidades nacionais. Alguns países mantiveram uma relação mais distante com
Portugal e buscaram se afirmar como nações independentes, evitando qualquer forma de
neoimperialismo ou influência indesejada. Outros países optaram por uma maior aproximação
com Portugal e viram benefícios na cooperação mútua.
Também, é importante ressaltar que a diplomacia linguística desempenha um papel
relevante nas relações internacionais, uma vez que a língua é um instrumento poderoso para a
construção de identidades, o fortalecimento de laços culturais e a promoção do diálogo entre
nações. No caso da língua portuguesa, compreender sua utilização como uma ferramenta
diplomática é essencial para explorar seu potencial como facilitadora de acordos,
intercâmbios acadêmicos, cooperação econômica e cultural entre os países da CPLP. Busca-se
assim, entender o papel da língua portuguesa e da construção e estruturação do conceito de
lusofonia na criação e manutenção de tal foro multilateral.

2. MARCO TEÓRICO

José Felipe Pinto(2016) discorre sobre a criação da CPLP, com lentes críticas,
expondo como a comunidade se mantém até os dias de hoje e o grande papel da construção da
lusofonia no processo de criação e manutenção. Já Victor Marques dos Santos (2004) explana
exclusivamente sobre o papel da lusofonia, alegando que a CPLP surgiu em virtude de duas
naturezas: a linguística e a histórico-cultural. A linguística refere-se à lusofonia, tendo o Foro
como uma expressão institucionalizada do mundo lusófono e servindo de matriz de
potenciação das cultural irmanadas da lusofonia.
Ainda sobre a CPLP e a lusofonia, Freixo(2009) investiga como a língua portuguesa e
a ideia de uma comunidade lusófona têm sido fundamentais na construção da identidade
portuguesa e na projeção de Portugal no mundo. Ele examina a história, a cultura e as relações

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de Portugal com seus antigos territórios coloniais, enfatizando a importância da língua como
um elemento unificador. Freixo alega pontos muito importantes do retorno ao conceito de
lusofonia. Para ele, a lusofonia, por mais que seja uma das ligas da CPLP, é desprovida de
sentido para os demais participantes da Comunidade, dado que muitos países têm o português
como língua principal mas na realidade utilizam-se de suas línguas maternas na comunicação
vernácula. Discute-se, então, o porquê da criação dessa comunidade, qual seria o papel da
língua portuguesa na manutenção de tal Foro Internacional e a influência da lusofonia na
política externa português pós-Salazar.
Em relação aos estudos pós-coloniais, O texto "Cultura e Imperialismo" de Edward
Said (2011) é uma obra essencial para compreender as interações entre cultura e
imperialismo. O autor explora a maneira como o imperialismo moldou a cultura das nações
colonizadas, examinando as relações de poder e dominação presentes nesse contexto. No
livro "Cultura e Imperialismo" de Edward Said (2011), o autor examina como as potências
coloniais, especialmente a Europa Ocidental, exerceram seu domínio sobre os territórios
colonizados por meio da imposição cultural. Uma das principais ideias discutidas pelo é a
forma como a cultura foi utilizada como uma ferramenta de dominação e justificativa para o
imperialismo. Ele argumenta que as representações culturais foram construídas de maneira a
reforçar a superioridade dos colonizadores, criando estereótipos e narrativas que perpetuavam
a inferioridade e submissão das culturas colonizadas.
Said também analisa a literatura produzida durante o período colonial, destacando como
os escritores colonizados ou de origem colonizada reagiram e responderam ao imperialismo.
Ele mostra como muitos desses escritores utilizaram suas obras como formas de resistência e
afirmação de identidade, desafiando as narrativas dominantes e buscando redefinir a imagem
de seus povos. Também, o autor busca elaborar um modelo geral na entre cultura e império,
com ênfase nas narrativas tanto dos dominadores coloniais, como dos povos colonizados para
afirmar sua identidade e a existência de uma história própria(SAID, 2011, P. 11). Nesse
contexto, critica-se, ademais, o conceito de identidade, sendo para o autor o núcleo do
pensamento imperialista que divide o “nós” e o “eles”.
Tal trabalho procura agregar a noção de cultura como espaço complexo de
interculturalidade no âmbito das relações internacionais. Para Borja(2010), “a concepção
antropológica de cultura como modo de vida e marca distintiva de um povo ajudou na
construção das ‘etiquetas’ das culturas nacionais: brasileiro, argentino e etc”. Nesse sentido,
também, a globalização tem ocasionado um efeito de maior aproximação do outro e, ao

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mesmo tempo, recrudescimento de conflitos indentitários e endurecimento de
fronteiras(HALL, 2006).
Considera-se importante os estudos sobre cultura e relações internacionais na formação da
tese como um todo em virtude, principalmente, do aumento das crises identitárias nos países
que foram colonizados, como eles lidam com tal problemática e de onde ela veio.
Natalia Tosatti(2020) aborda a diversidade linguística presente nos países que fazem
parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A autora destaca que, embora
o português seja a língua oficial compartilhada por esses países, cada um deles possui uma
realidade linguística única, com variações e influências locais. O texto ressalta a importância
de reconhecer e valorizar essa diversidade linguística dentro da CPLP, uma vez que ela reflete
as influências históricas, culturais e geográficas presentes em cada país. Além disso, essa
diversidade linguística contribui para a riqueza e a vitalidade da língua portuguesa como um
todo. Contudo, para Tosatti, observa-se que a hegemonia da língua portuguesa cria fronteiras
ideológicas nos países que a adotaram como língua oficial e que além disso, a língua
portuguesa possui uma posição de prestígio que marginaliza as línguas nacionais, tornando-se
um empecílio do processo de escolarização de tais estados, sobretudos nos meios rurais.
Seguindo tal linha de raciocínio, Tosatti (2020 apud MARIANI, 2004, p 197) aborda
que:

Além de marcar um passado de opressão, o português, em boa parte dos


paísesdaCPLP,seguecomoumelementodedelimitaçãosocial,circulando,
majoritariamente, em ambientes institucionais e de escolarização, predominando no
meio urbano, além de ser ainda associado à possibilidade de ascensão profissional e
social. Nesse sentindo, a língua portuguesa ao ser escolhida por sua suposta
“neutralidade” em países plurilíngues; por estar inscrita dentro de uma “revolução
tecno-linguística”.

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3. JUSTIFICATIVA

A língua portuguesa possui uma história intrincada com a expansão colonial


portuguesa, que resultou na disseminação do idioma por diferentes regiões do mundo. A
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) surgiu como uma organização
intergovernamental para promover a cooperação entre os países lusófonos, valorizando a
língua compartilhada e estreitando laços culturais e políticos. No entanto, a criação e a
manutenção dessa comunidade pós-colonial levantam questões complexas sobre poder,
identidade e as relações entre países de diferentes contextos históricos, políticos e
socioeconômicos.

Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma análise pós-colonial da criação e
manutenção da CPLP, explorando as dinâmicas de poder presentes na organização e as
implicações para os países envolvidos. Pretende-se examinar criticamente o legado colonial
na formação da CPLP, levando em consideração a diversidade de contextos culturais, sociais
e linguísticos dos países lusófonos. Além disso, busca-se compreender como a língua
portuguesa é utilizada como um elemento de identidade e de influência geopolítica dentro da
comunidade.

Tal pesquisa se torna relevante em um momento em que a CPLP busca consolidar-se


como uma organização capaz de promover o desenvolvimento econômico, social e cultural
dos países lusófonos. Compreender as relações de poder e as questões pós-coloniais
subjacentes à criação e à manutenção da CPLP é fundamental para uma análise crítica das
políticas linguísticas, dos processos de cooperação e das relações internacionais entre os
países membros. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para um maior
entendimento sobre a complexa dinâmica da Comunidade Lusófona, destacando as
assimetrias e os desafios enfrentados pelos países lusófonos no contexto pós-colonial.

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4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho consiste em uma abordagem interdisciplinar que


combina revisão bibliográfica, análise documental e análise crítica.

Inicialmente, foi realizada uma extensa revisão bibliográfica sobre pós-colonialismo,


língua portuguesa e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), explorando os
principais conceitos, teorias e debates relacionados ao tema. Cultura e imperialismo de
Edward Said(2011) e A minha pátria é a língua portuguesa de Adriano de Freixo(2009) serão
os dois grandes autores na construção de tal trabalho.
Ademais, procurou-se realizar uma revisão multidisciplinar na bibliografia de outra
teoria do conhecimento, como o estudo da linguística e da sociolinguística(TOSATTI,2020).
Em seguida, foram analisados documentos oficiais da CPLP, como tratados,
convenções e declarações, a fim de compreender os objetivos, princípios e estratégias de
atuação da organização. Também foram consideradas a legislação relacionada à língua
portuguesa nos países membros. Por fim, os dados coletados foram analisados criticamente,
considerando uma perspectiva pós-colonial, a fim de examinar as relações de poder, as
hierarquias linguísticas, as influências culturais e os desafios enfrentados pela CPLP na
criação e manutenção da comunidade lusófona.

5. OBJETIVOS

5.1 Geral

Realizar uma análise pós-colonial da criação e manutenção da CPLP, explorando as


dinâmicas de poder, identidade e relações entre os países lusófonos, considerando o papel da
língua portuguesa e suas implicações geopolíticas.

5.2 Específicos

1. Investigar o contexto histórico e político que levou à criação da CPLP e compreender a


influência do legado colonial na formação da comunidade.
2. Analisar criticamente as relações de poder presentes na CPLP, identificando possíveis
assimetrias entre os países membros e seu impacto na cooperação e nas políticas linguísticas.
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3. Avaliar as implicações da língua portuguesa como elemento de identidade e influência
geopolítica dentro da CPLP, considerando o uso e a promoção da língua nos países membros.
4. Compreender como os países membros lidaram com a criação de tal Foro Internacional

6. HIPÓTESE

A criação e manutenção da CPLP são influenciadas por relações de poder pós-


coloniais, refletidas na valorização da língua portuguesa e da lusofonia como instrumentos de
influência geopolítica e na preservação de estruturas de dominação presentes durante o
período colonial. Essas dinâmicas podem impactar a cooperação efetiva entre os países
membros, bem como a promoção da diversidade cultural e linguística dentro da comunidade.
A hipótese permite investigar e analisar essas questões em profundidade, examinando as
dinâmicas políticas, as desigualdades socioeconômicas e os interesses em jogo dentro da
comunidade lusófona.
Acredita-se, também, que o conceito de lusofonia enfatiza o uso de uma língua que
não faz sentido no contexto sócio-econômico-político de muitos países presentes na CPLP. A
língua portuguesa carrega o legado da colonalidade trazida por Portugal, ela desmotiva o uso
constante e amplo de idiomas próprios da região muito em função do sistema educacional
imposto pelos colonizadores em português, das oportunidades de trabalho quase inexistentes
para quem não fala português e da mídia veicular que reforça o uso da língua.
Não se condena, por sua vez, o uso da língua portuguesa nos países africanos, porém
busca-se trazer um trabalho que traga uma reflexão sobre o possível papel da lusofonia no
incentivo do uso de tal língua europeia no contexto de muitos países africanos.

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7. CRONOGRAMA

Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa do tema X

Definição do X
tema
Pesquisa X X
bibliográfica
Coleta de Dados X X X

Apresentação e X
discussão dos
dados
Elaboração do X
projeto
Entrega do X
projeto

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REFERÊNCIAS

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New York: New Press, 2004.

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