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Tema:
Aglomerantes
Discente:
Abdul Magi Amad Sualei
Ada Dias
Albertina Manuel Whaite
Alzira Luís Fiscal
Cátia Victoria José
Delfina Francisco Nunes
Eduarda Carlos Pouca
Sádia Soares Manecas
Tema:
Aglomerantes
Enga: Izolda
e
1. Introdução......................................................................................................................................2
1.1. Objetivo......................................................................................................................................2
1.1.1 O objetivo geral.............................................................................................................................2
1.1.2 Objetivos Específicos....................................................................................................................2
1.1.3 Metodologia..................................................................................................................................2
2. Aglomerantes.................................................................................................................................3
2.1 Aplicação.........................................................................................................................................3
2.2 Classificação....................................................................................................................................3
2.3 Classificação quanto ao mecanismo de endurecimento....................................................................4
2.4 Classificação quanto à composição..................................................................................................4
2.5 Classificação quanto à pega..............................................................................................................4
3. Aglomerantes - Cal.........................................................................................................................4
3.1 Tipos:...............................................................................................................................................5
3.2 Cal Virgem.......................................................................................................................................5
3.3 Cal Hidratada...................................................................................................................................5
3.4 Vantagens.........................................................................................................................................6
3.5 Gesso...............................................................................................................................................6
3.5.1 Características...............................................................................................................................6
3.5.2 Aplicação.......................................................................................................................................6
3.6 Cal Aérea.........................................................................................................................................7
3.7 Cimento...........................................................................................................................................7
4. Cal hidráulica.................................................................................................................................9
4.2 Outros aglomerantes.......................................................................................................................10
5. Conclusão.....................................................................................................................................12
6. Referência Bibliografia................................................................................................................13
1. Introdução
1.1.3 Metodologia
Para o presente trabalho recorreu-se a pesquisa documental e bibliográfica para acedera
informação para a realização do mesmo, neste sentido, apresentam citando as fontes de cada
consulta feita, distanciando se de plagio ou mal entendido sobre a origem material do
conteúdo e o autor, quanto a natureza do problema recorreu-se a uma metodologia qualitativa.
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2. Aglomerantes
2.1 Aplicação
São utilizados na obtenção de argamassas e concretos, na forma de pasta (Aglomerante +
Água) e também na confecção de natas (pasta com excesso de água).
2.2 Classificação
Quanto ao princípio ativo
Aéreos: são os aglomerantes que endurecem pela ação química do CO2 no ar, como por
exemplo a cal aérea;
Hidráulicos: são os aglomerantes que endurecem pela ação exclusiva da água, como por
exemplo a cal hidráulica, o cimento Portland, etc. Este fenômeno recebe o nome de
hidratação;
Poliméricos: são os aglomerantes que tem reação devido a polimerização de uma matriz.
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2.3 Classificação quanto ao mecanismo de endurecimento
Aglomerantes quimicamente inertes – endurecimento decorrente de secagem natural;
Aglomerantes com adição – são compostos por um aglomerante simples, com grandes adições
de outros produtos a fim de propiciar propriedades especiais;
Fim da pega: Momento em que a pasta se solidifica completamente, mesmo que ainda não
tenha alcançado toda a sua resistência.
3. Aglomerantes - Cal
Cal Virgem
Cal Hidratada
Cal Hidráulica.
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3.4 Vantagens
Maior facilidade de manuseio, por ser um produto pronto, eliminando do canteiro de
obras o processo de hidratação;
Maior facilidade de armazenamento e transporte.
3.5 Gesso
O gesso é um aglomerante derivado de uma rocha natural denominada gipsita, do qual se
elimina parcial ou totalmente a água. Este é um aglomerante de pega rápida, que gira em
torno de 15 a 20 minutos, tendo a temperatura da água como variante, uma vez que esta pode
acelerar ou retardar a reação do material.
3.5.1 Características
Endurecimento rápido;
Plasticidade (quando fresco);
Lisura (superfície endurecida).
3.5.2 Aplicação
Material de revestimento (estuque);
Placas para rebaixamento de teto (forro);
Painéis para divisórias (Drywall);
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Elementos de ornamentação, como: sancas, florões, etc.
A cal virgem, ou cal viva, apresenta-se em grãos grandes e porosos ou em pó. De cor branca,
a origem e composição da rocha pode influenciar diretamente a química da cal, podendo então
ser classificada em:
Outra classificação que pode ser encontrada leva em consideração o rendimento do material:
3.7 Cimento
O cimento é um aglomerante muito utilizado na construção civil, produzido a partir da
mistura da rocha calcária e argila chamada clinker, a sua composição química é baseada em
cal, sílica, alumina, óxido de ferro, magnésia e impurezas.
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O cimento pode ser dividido nos seguintes tipos:
Cimento Tipo I (CP I) – é o chamado cimento Portland comum, composto em sua maior parte
por clinker e uma pequena parte por gesso. A norma que refere este tipo de cimento é a NBR
5732, que estabelece 3 classes de resistência sendo de 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.
Este tipo de cimento pode receber uma adição de pozolânio, recebendo a denominação de CP
I-S.
Cimento Tipo II (CP II) – é o cimento que é adicionado a materiais de baixo custo a fim de
proporcionar características especiais, sendo tratado na NBR 11578. A resistência é
classificada também em 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.
Este tipo de cimento pode receber adições de escória granulada de alto-forno e denominação
CP II – E; pozolânico com denominação CP II – Z; material carbonático e denominação CP II
– F.
Cimento Tipo III (CP III) – também chamado de cimento Portland de alto-forno, possui
adição de escória em altas porcentagens. Sua norma é a NBR 5735, que estabelece 3 classes
de resistência sendo elas de 25 Mpa, 32 Mpa e 40 Mpa.
Cimento Tipo IV (CP IV) – este é o cimento Portland pozolânico, uma vez que possui adição
de até 50 % de pozolana, proporcionando alta impermeabilidade e durabilidade. A norma que
descreve este tipo é a NBR 5736, que estabelece a resistência em apenas 25 Mpa e 32 Mpa.
Cimento Tipo V (ARI) – é o cimento que proporciona resistência apenas nas primeiras idades
dos concretos onde é aplicado, não possuindo nenhum tipo de aditivo, sendo utilizado em
elementos de desforma rápida. A NBR 5733 trata deste tipo de cimento.
Cimento Resistente a Sulfatos (RS) – é o tipo de cimento, como o próprio nome diz, resistente
a sulfatos, sendo muito utilizados em redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água
do mar e em alguns tipos de solo, de acordo com a ABCP.
Cimento Branco (CB) – este é um cimento que possui a coloração branca devido sua
composição de caulim substituindo a argila e possui baixos teores de óxidos de ferro e
manganês, podendo ser de propriedade estrutural ou não-estrutural.
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4. Cal hidráulica
A cal hidráulica é um aglomerante cujo processo de fabricação é muito semelhante ao da cal
aérea, ou seja, o material é obtido a partir da calcinação de uma rocha calcária. A diferença é
o material de origem: uma rocha calcária que, natural ou artificialmente, contenha uma maior
proporção de materiais argilo-sos.
Assim como a cal aérea, a cal hidráulica, depois de calcinada, deve passar pelo processo de
extinção. Esse processo deve ser conduzido de maneira adequada, pois assim como
estudaremos nos cimentos, a cal hidráulica possui silicatos em sua composição. Dessa forma,
a água adicionada deve ser suficiente para promover a extinção do material sem, no entanto,
provocar a hidratação precoce dos silicatos.
De acordo com Petrucci (1975), ao ser utilizada como aglomerante e misturada com água, a
cal hidráu-lica processa seu endurecimento através de dois tipos de reação. O hidróxido de
cálcio livre combina-se com o CO2 do ar e os compostos de cal e argila hidratam-se formando
produtos resistentes à agua, os quais justificam o fato do material ser classificado como
aglomerante hidráulico.
Apesar disso, Oliveira (2008) afirma que a cal hidráulica não é um produto adequado para
construções sob a água, pois sua pega é muito lenta. Dessa forma, o produto é mais adequado
a usos de menor agres-sividade, como na construção de alvenarias.
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A cal confere uma maior plasticidade as pastas e argamassas, permitindo que elas tenham
maiores deformações, sem fissuração, do que teriam com cimento Portland somente. As
argamassas de cimento, contendo cal, retêm mais água de amassamento e assim permitem
uma melhor aderência.
Segundo Oliveira (2008), os asfaltos podem ser classificados em 3 tipos, sendo cada tipo
caracterizado da seguinte maneira:
Cimentos Asfálticos: são obtidos a partir dos materiais residuais da destilação do petróleo,
compostos por asfalto e óleo. Sua consistência varia de firme a dura em temperaturas
normais, devendo ser aquecidos para se tornarem aplicáveis na forma de fluido. São
classificados segundo a resistência que oferecem à penetração, determinada em ensaio
específico.
Asfaltos líquidos: são obtidos pela mistura de cimentos asfálticos com óleos (asfaltos de
cura lenta - SC) e solventes (cura média - MC ou rápida - RC) e são aquecidos em
temperaturas inferiores às do cimento asfáltico para o uso. São produzidos em diversas
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variedades e recebem a nomenclatura em função da cura (SC, MC ou RC) e da consis-
tência (0- mais mole a 5- mais firmes).
Emulsões asfálticas: são misturas líquidas e homogêneas de cimento asfáltico,
emulsionantes e água, com a pro-porção de água variando de 30 a 45%, apresentando-se
em colorações que variam do marrom-claro ao marrom escuro. De acordo com Silva
(1985) as emulsões são classificadas de acordo com a rapidez em que ocorre a perda de
água, também chamada de quebra ou ruptura.
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5. Conclusão
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6. Referência Bibliografia
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5732: Cimento Portland comum.
Rio de Janeiro: 1991.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5733: Cimento Portland de alta
resistência inicial. Rio de Janeiro: 1991.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5735: Cimento Portland de alto-
forno. Rio de Janeiro: 1991.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7215: Cimento Portland composto.
Rio de Janeiro: 1996.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12989: Cimento Portland branco –
especificação. Rio de Janeiro: 1993.
OLIVEIRA, H.M. Aglomerantes. In: BAUER, L.F.A (Org). Materiais de Construção I. Rio
de Janeiro: 2008.
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