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GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CIÊNCIA DOS MATERIAIS
PORTO ALEGRE
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................4
2.1 ALCATRÃO......................................................................................................................4
3 APLICAÇÕES.....................................................................................................................9
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................13
5 REFERENCIAS................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
São classificados como materiais betuminosos os quais são obtidos através da destilação
do petróleo ou através da forma natural por poços de piche e extração de minérios. Para que
um material possa se encaixar nas condições desse tipo, deve apresentar as seguintes
características: ser um complexo de hidrocarbonetos na sua microestrutura, possuir alto peso
molecular (densidade), ser inflamável por possuir carbono na sua estrutura interna, ser
hidrófogos (repelir a água), ser aglomerante de partículas (em altas temperaturas), possuir
viscosidade, ter propriedades reológicas, ser solúvel em SC2, apresentar sistema coloidal.
Apesar desse tipo de material possuir viscosidade, ela é afetada com o aumento de
temperatura. Outra característica notável é a cor escura do betume e seu cheiro forte. É
importante ressaltar que o sistema coloidal é aquele que não solubiliza as partículas, e sim,
apenas cria microcápsulas que quebram a molécula. Os materiais betuminosos são divididos
em dois tipos: Asfalto e alcatrão. As diferenças entre os mesmos são poucas, pois são
derivados do mesmo material de origem.
2.1 ALCATRÃO
(fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-carvao.htm)
Figura 3 - Breu
(fonte:
http://brasilisnet.blogspot.com.br/2012/06/
pitch-lake-um-lago-de-piche-natural- (fonte:
em.html?m=1) http://www.fenixceras.com.br/#!projects/br
eu.html)
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(fonte: http://www.betuseal.com.br/vantagens-asfalto-borracha/)
As intempéries tiram o material mais leve da estrutura do asfalto e fica o mais pesado
(petróleo). A microestrutura do asfalto possui sistema coloidal com duas fases:
Fase I - dispersa:(micelas - asfaltenos, carbóides e carbenos),
Fase - II: fase dispersante (matriz-maltenos).
Asfaltenos dão resistência, estabilidade e adesividade ao asfalto. Já carbóides e
carbenos aumentam a dureza e diminuem a adesividade do asfalto e os maltenos
concedem a ductilidade e flexibilidade do asfalto. O modelo de micelas de Yen não é
homogêneo internamente.
(fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfVwEAE/diferentes-metodos-producao-
asfalto)
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(fonte: http://www.martinsconstrutora.com.br/?page_id=81)
Usa-se como solvente a água. Para fazer uma mistura estável entre o asfalto (óleo
pesado) e água, é necessário um agente conhecido como emulsificante, que pode ser: aniônico
e catiônico.
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Aniônico: potássio, sódio (usado mais antigamente). Reagiam com alguns agregados.
Catiônicos: aminas (atual). Não reagem com agregados. As aminas não causam efeito
expansivo.
A emulsão asfáltica é feita para ser evaporada a água e não ter contato/ estar trabalhando
com solventes tóxicos, já que solventes orgânicos são tóxicos.
3 APLICAÇÕES
As enchentes que são causadas por excesso de chuvas e poucas áreas permeáveis de
solo, causam estragos financeiros e econômicos para as cidades e sua população, devido
aos estragos materiais que elas ocasionam. Por conseguinte, esses problemas levam a
investimentos da cidade que poderiam ser utilizados em outras áreas, além de que uma
parcela dos cidadãos sofre até com a perda completa da moradia ou frequentes trocas de
móveis, e sofrendo risco de vida nestas ocasiões.
Figura 7 – Camadas da pavimentação. Asfalto: com o aglutinado, não deixa falhas profundas
nesta camada, ou seja, sem vazios entre os agregados. Base: poucos espaços vazios entre os
agregados devido suas dimensões pequenas. Sub-base: bastantes espaços vazios entre os
agregados devido suas dimensões.
(fonte: http://engenhariacomonuncacivil.blogspot.com.br/2013/08/pavimentacao.html)
As designações de suas classes são feitas: Em função do tempo necessário para que
ocorra a ruptura(evaporação da água), podendo ser dividida em rápida(RR),
média(RM) e lenta(RL);
Teor do asfalto contido na mesma, indicando a faixa de viscosidade, sendo dividido
em 1 e 2;
Em função da carga iônica, podendo ser: Catiônica (C), funcionando bem com
qualquer tipo de agregado, e Aniônica (A), funcionando melhor com agregados da
natureza.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERENCIAS
Como a impermeabilização do solo pode interferir no ciclo da chuva? In: Petra. Disponível
em: http://www.petra.ind.br/noticias/como-a-impermeabilizacao-do-solo-pode-interferir-no-
ciclo-da-chuva. Acesso em Junho de 2016.
Bernucci, L. B.. P338 Pavimentação Asfáltica. Rio de Janeiro, Petrobrás: ABEDA, 2006.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7208 Materiais Betuminosos para Emprego
em Pavimentação. Rio de Janeiro, 1990.