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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO

GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Igor dos Santos Teixeira


Turma 340

TRABALHO SEMESTRAL SOBRE MATERIAIS BETUMINOSOS

PORTO ALEGRE
2016
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3

2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................4

2.1 ALCATRÃO......................................................................................................................4

2.1.1 Asfalto Oxidado.............................................................................................................8

2.1.2 Asfalto diluído................................................................................................................8

2.1.3 Emulsão asfáltica ou hidroasfaltos..............................................................................8

3 APLICAÇÕES.....................................................................................................................9

3.1 ASFALTO PERMEÁVEL.................................................................................................9

3.1.1 Problemas causados pela pavimentação.....................................................................9

3.1.1.1 Financeiro e econômicos..............................................................................................9

3.1.1.2 Ciclo da chuva..............................................................................................................9

3.1.2 Funcionamento do asfalto permeável........................................................................10

3.2 EMULSÕES ASFÁLTICAS............................................................................................10

3.2.1 Especificação Brasileira de emulsões asfálticas catiônicas......................................11

3.2.2 Vantagens da emulsão asfáltica.................................................................................11

3.2.3 Restrições da emulsão asfáltica..................................................................................12

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................13

5 REFERENCIAS................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

Os materiais betuminosos são uma mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida,


líquida ou gasosa, de origem natural ou pirogênica. Ele pode encontrado na natureza, mas
também pode ser obtido através da destilação do petróleo. Utilizado em grande escala no
mundo inteiro para pavimentação, os materiais betuminosos têm uma série de propriedades e
características que explicam sua larga produção mundial. Contudo, a poluição causada pela
extração de xisto betuminoso (uma das fontes de betume) é muito enfatizada por
ambientalistas, pois os impactos hídricos e de contaminação do ar são de grande proporção.
Atualmente as maiores reservas desse minério ficam nos Estados Unidos, Brasil, Estônia,
China e Rússia.
Contudo, a maior parte dos materiais betuminosos atualmente é de origem pirogênica, que
tem um impacto menor no meio ambiente quando comparado ao obtido pelo xisto, sendo mais
comumente o petróleo para produção do asfalto. Entretanto, para a produção de alcatrão é
mais utilizado a ulha que é de origem natural. O alcatrão e o asfalto são as divisões dos tipos
de materiais betuminosos que ocorrem de acordo com suas características químicas e físicas
como será enfatizado posteriormente.
Apesar de alguns materiais betuminosos serem utilizados desde a época dos antigos faraós
para mumificação, atualmente eles são utilizados em misturas com outros materiais
conferindo propriedades e características de ótima qualidade para os produtos finais e até
inovando em algumas áreas. Ou seja, sendo bem estudados e aplicados, eles podem ser de
grande proveito para várias áreas, da engenharia civil principalmente, e assim, suprir ou
compensar suas características ruins.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

São classificados como materiais betuminosos os quais são obtidos através da destilação
do petróleo ou através da forma natural por poços de piche e extração de minérios. Para que
um material possa se encaixar nas condições desse tipo, deve apresentar as seguintes
características: ser um complexo de hidrocarbonetos na sua microestrutura, possuir alto peso
molecular (densidade), ser inflamável por possuir carbono na sua estrutura interna, ser
hidrófogos (repelir a água), ser aglomerante de partículas (em altas temperaturas), possuir
viscosidade, ter propriedades reológicas, ser solúvel em SC2, apresentar sistema coloidal.
Apesar desse tipo de material possuir viscosidade, ela é afetada com o aumento de
temperatura. Outra característica notável é a cor escura do betume e seu cheiro forte. É
importante ressaltar que o sistema coloidal é aquele que não solubiliza as partículas, e sim,
apenas cria microcápsulas que quebram a molécula. Os materiais betuminosos são divididos
em dois tipos: Asfalto e alcatrão. As diferenças entre os mesmos são poucas, pois são
derivados do mesmo material de origem.

2.1 ALCATRÃO

É um subproduto da coqueificação (transformação do carvão mineral em coque


siderúrgico) sem acesso ao oxigênio. A coqueificação serve para eliminar o enxofre (S) do
carvão mineral, para que o heteroátomo que está na estrutura interna do hidrocarboneto não
enfraqueça a ligação. Seguindo o mesmo raciocínio, o coque é usado para fazer aço, ou seja,
ao ser retirado o enxofre há um aumento na resistência do material. Em aproximadamente
1000ºC os gases gerados na queima terão acesso ao oxigênio e serão condensados para a
obtenção do alcatrão. Segue abaixo as características do alcatrão:
 Contém menor quantidade de betume;
 É constituído de moléculas mais simples (tem mais carbonos livres = menos viscoso);
 Possui consistência líquida;
 Tem cheiro de creolina;
 Tem como origem o carvão mineral/ulha;
 Apresenta menor resistência a intempéries (sol, chuva, vento);
 Maior adesividade aos agregados (consegue penetrar em locais de difícil acesso
porque é mais líquido);
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 É menos resistente à temperatura.

Figura 1 - Carvão mineral.

(fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-carvao.htm)

A destilação do alcatrão dá origem ao piche (menor qualidade que alcatrão) e a


destilação do piche dá origem ao breu (possui muito material orgânico e aparência mais
vidrada).

Figura 2 – Lago de piche

Figura 3 - Breu

(fonte:
http://brasilisnet.blogspot.com.br/2012/06/
pitch-lake-um-lago-de-piche-natural- (fonte:
em.html?m=1) http://www.fenixceras.com.br/#!projects/br
eu.html)
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Tem origem na destilação do petróleo. A destilação possui dois tipos: destilação do


petróleo natural (CAN) e destilação do petróleo por craqueamento (CAP). Na destilção do
tipo CAN (cimento asfáltico natural) o petróleo surge na superfície da crosta terrestre e as
intempéries provocam sua destilação. Já na destilação do tipo CAP (cimento asfáltico de
petróleo) o asfalto é um subproduto do petróleo e possui maior peso molecular. O
craqueamento, como o próprio nome já diz, é uma quebra ou fracionamento das partículas do
petróleo para a transformação em subprodutos. Há uma observação relevante: CAP e CAN
levam consigo o nome de cimento por ser aglomerante de partículas (como já dito antes) e
nenhum deles possui cimento em sua estrutura. Segue abaixo algumas das características do
asfalto:
 Possui envelhecimento precoce quando exposto as intempéries;
 Contém maior quantidade de betume (90 a 95% na composição);
 Tem consistência sólida ou semi-sólida (sua viscosidade é tão grande que o produto
não "escorre");
 Possui cheiro semelhante a óleo queimado;
 Tem como origem na destilação do petróleo ou é um dos subprodutos do mesmo;
 Apresenta menor adesividade aos agregados (por ser mais sólido tem dificuldade em
percorrer caminhos difíceis);
 Possui maior resistência as intempéries depois de destilado;
 É mais resistente à temperaturas;
 É possível ser usado em três diferentes tipos de asfaltos: diluído, por aquecimento ou
emulsão, dependendo do tempo de evaporação necessário;
 Pode ser modificado com polímeros.
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Figura 4 – Asfalto para pavimentação

(fonte: http://www.betuseal.com.br/vantagens-asfalto-borracha/)

As intempéries tiram o material mais leve da estrutura do asfalto e fica o mais pesado
(petróleo). A microestrutura do asfalto possui sistema coloidal com duas fases:
 Fase I - dispersa:(micelas - asfaltenos, carbóides e carbenos),
 Fase - II: fase dispersante (matriz-maltenos).
Asfaltenos dão resistência, estabilidade e adesividade ao asfalto. Já carbóides e
carbenos aumentam a dureza e diminuem a adesividade do asfalto e os maltenos
concedem a ductilidade e flexibilidade do asfalto. O modelo de micelas de Yen não é
homogêneo internamente.

Figura 5 – Modelo de micelas de Yen

(fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfVwEAE/diferentes-metodos-producao-
asfalto)
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2.1.1 Asfalto Oxidado

É utilizado para a produção de mantas de impermeabilização. A manta é um tanto


endurecida. Durante o período de produção acontece o fenômeno de envelhecimento precoce
do asfalto, já que no mesmo ocorre a utilização de temperaturas acima de 200ºC para ter a
destilação, logo em seguida acontece um resfriamento por correntes de ar e por último o
asfalto é soprado. Nesse processo de oxidação o asfalto tem perda de óleos mais leves e fica
mais resistente ao calor e as intempéries. O envelhecimento ocorre naturalmente, porém como
está passando por processos de diferença temperatura, é acelerado. Sua estrutura interna foi
modificada juntamente com as propriedades, portanto não se usa para pavimentação.

Figura 6 – Manta asfáltica

(fonte: http://www.martinsconstrutora.com.br/?page_id=81)

2.1.2 Asfalto diluído

O solvente evapora normalmente para não alterar as propriedades do asfalto e ter


maior adesividade. Exemplos: gasolina, querosene e diesel.

2.1.3 Emulsão asfáltica ou hidroasfaltos

Usa-se como solvente a água. Para fazer uma mistura estável entre o asfalto (óleo
pesado) e água, é necessário um agente conhecido como emulsificante, que pode ser: aniônico
e catiônico.
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 Aniônico: potássio, sódio (usado mais antigamente). Reagiam com alguns agregados.
 Catiônicos: aminas (atual). Não reagem com agregados. As aminas não causam efeito
expansivo.
A emulsão asfáltica é feita para ser evaporada a água e não ter contato/ estar trabalhando
com solventes tóxicos, já que solventes orgânicos são tóxicos.

3 APLICAÇÕES

3.1 ASFALTO PERMEÁVEL

A principal aplicação dos materiais betuminosos é na pavimentação de rodovias,


porém, devido a sua característica de impermeabilidade, ele traz grandes malefícios as
regiões com muita pavimentação. Em especial, essas áreas sofrem com constantes
enchentes em épocas de chuvas e o ciclo da chuva delas é prejudicado. Entretanto, existe
um outro tipo de asfalto que pode resolver esses problemas ocasionados pela
impermeabilização do solo.

3.1.1 Problemas causados pela pavimentação

3.1.1.1 Financeiro e econômicos

As enchentes que são causadas por excesso de chuvas e poucas áreas permeáveis de
solo, causam estragos financeiros e econômicos para as cidades e sua população, devido
aos estragos materiais que elas ocasionam. Por conseguinte, esses problemas levam a
investimentos da cidade que poderiam ser utilizados em outras áreas, além de que uma
parcela dos cidadãos sofre até com a perda completa da moradia ou frequentes trocas de
móveis, e sofrendo risco de vida nestas ocasiões.

3.1.1.2 Ciclo da chuva

O ciclo da chuva consiste na evaporação da água, precipitação do vapor dela e


escoamento superficial dela por fim, e como esse ciclo se repete, a impermeabilização do
solo afeta diretamente no escoamento da água que, por sua vez, acarreta na diminuição do
volume de água que participa do ciclo. Por conseguinte, uma menor quantidade de água
em circulação significa menos água potável para consumo e isso interfere diretamente nas
questões de meio ambiente e consumo inteligente de água. Isso também tem impacto no
solo, pois ele não drena a água que normalmente seria absorvida por ele e
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3.1.2 Funcionamento do asfalto permeável

Conforme figura 9, o principal problema encontrado na pavimentação quando se refere


a impermeabilização do solo, é o asfalto que confere a ela essa característica. Por isso, o
asfalto permeável não acaba com essa propriedade química do asfalto, mas simplesmente
altera sua característica física na visão macro do da pavimentação, pois a diferença está
principalmente em seus agregados que são maiores, deixando mais espaços vazios para
circulação da água por dentro da estrutura.

Figura 7 – Camadas da pavimentação. Asfalto: com o aglutinado, não deixa falhas profundas
nesta camada, ou seja, sem vazios entre os agregados. Base: poucos espaços vazios entre os
agregados devido suas dimensões pequenas. Sub-base: bastantes espaços vazios entre os
agregados devido suas dimensões.

(fonte: http://engenhariacomonuncacivil.blogspot.com.br/2013/08/pavimentacao.html)

Devido ao aumento dos espaços vazios na camada de asfalto, é necessária adição de


alguns elementos para compensar a diminuição da resistência que ocorre devido a
implementação desse tipo de pavimentação. Podendo-se utilizar borracha nessa compensação
de resistência do material.

3.2 EMULSÕES ASFÁLTICAS


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Emulsões asfálticas são dispersões de cimento asfáltico(CAP), em estado líquido, pulverizado


em um moinho coloidal com água e um emulsificante. A quantidade de emulsificante varia de 0,2% a
2%, enquanto a quantidade de asfalto varia de 58% a 70%.
No moinho, o asfalto será dispersado em micro partículas e será envolvido por uma película do
agente emulsificante, que irá impedir que as partículas se unam, tornando a união estável.
Sua cor pode variar entre marrom escuro e castanho.
Tem fácil aplicação, boa flexibilidade e seu custo de transporte e estocagem são baixos. Possui
elevada adesividade. Dispensam o uso de secadores de agregados.

3.2.1 Especificação Brasileira de emulsões asfálticas catiônicas

 As designações de suas classes são feitas: Em função do tempo necessário para que
ocorra a ruptura(evaporação da água), podendo ser dividida em rápida(RR),
média(RM) e lenta(RL);
 Teor do asfalto contido na mesma, indicando a faixa de viscosidade, sendo dividido
em 1 e 2;
 Em função da carga iônica, podendo ser: Catiônica (C), funcionando bem com
qualquer tipo de agregado, e Aniônica (A), funcionando melhor com agregados da
natureza.

Quadro 1 – aplicações das emulsões asfálticas

Aplicação das emulsões asfálticas


Tipo Aplicação
RR-1C Pintura de ligação, tratamentos superficiais
RR-2C Pintura de ligação, tratamentos superficiais
RM-1C Pintura de ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto
RM-2C Pintura de ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto
RL-1C Pintura de ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto e solo-
betume.

3.2.2 Vantagens da emulsão asfáltica

 Evitam gastos de combustível para o aquecimento;


 Eliminam os riscos de incêndio e explosões;
 Não poluem o meio ambiente;
 Reduzem o tempo de construção das obras rodoviárias;
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 Permitem o emprego de equipamentos para estocagem e de produção de menor custo.

3.2.3 Restrições da emulsão asfáltica

 Não se recomenda a execução de serviços de pavimentação com o emprego de emulsão


asfáltica, em condições ambientais com temperatura inferior à 10°C;
 Emulsão asfáltica aquecida não deverá ser diluída com água (choque térmico), podendo
ocorrer ruptura da mesma, no ato da diluição ou durante o emprego;
 Emulsões asfálticas estocadas, em depósito em período superior a 5 dias, deverão ser 
recirculadas para homogeneização, antes de serem utilizadas;
 O produto poderá ser mantido ao ar livre (entamborado) ou depósitos (granel), devidamente
vedados.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os materiais betuminosos são divididos entre alcatrão e asfalto. São materiais


extremamente parecidos devido ao seu material de origem, porém, existem certas diferenças.
O alcatrão é um material com menos quantidade de betume, tem uma consistência líquida, é
originado da hulha e é geralmente usado em cigarros e plásticos. O asfalto é um material
obtido naturalmente ou através da destilação do petróleo, com uma quantidade muito superior
de betume, com consistência sólida ou semi-solida e é usado principalmente em
pavimentações e impermeabilizações.
O asfalto pode ser dividido em cinco tipos, sendo eles: CAP(Cimento asfáltico de
petróleo), CAN(Asfalto natural), Asfalto oxidado, asfalto diluído e emulsões asfálticas. O tipo
de asfalto mais utilizado é o CAP, ele é principalmente em impermeabilizações e
pavimentações devido a suas características de flexibilidade e alta resistência. O asfalto
devido a sua grande capacidade de impermeabilização está se tornando um problema em áreas
com grandes chances de enchente, fazendo com que se pense em uma solução alternativa para
melhorar este problema. O asfalto permeável poderá ser substituído progressivamente pelo
CAP, visto que ele traria uma maior segurança para a região.
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5 REFERENCIAS

Como a impermeabilização do solo pode interferir no ciclo da chuva? In: Petra. Disponível
em: http://www.petra.ind.br/noticias/como-a-impermeabilizacao-do-solo-pode-interferir-no-
ciclo-da-chuva. Acesso em Junho de 2016.

Pavimentação. In: Engenharia como nunca civil. Disponível em:


http://engenhariacomonuncacivil.blogspot.com.br/2013/08/pavimentacao.html. Acesso em
Junho de 2016.

Xisto Betuminoso. In: Brasil escola. Disponível em:


http://brasilescola.uol.com.br/geografia/xisto-betuminoso.htm. Acesso em Maio de 2016.

Transporte, pavimentação asfáltica. In: Infraestrutura urbana. Disponível em:


http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/artigo260588-1.aspx. Acesso em
Maio de 2016.

Tipos de carvão. In: Mundo educação. Disponível em:


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/tipos-carvao.htm. Acesso em Junho de 2016.

ISAIA, Geraldo C. Materiais de construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de


Materiais. IBRACON, v.2. Brasil, 2010.

Bernucci, L. B.. P338 Pavimentação Asfáltica. Rio de Janeiro, Petrobrás: ABEDA, 2006.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7208 Materiais Betuminosos para Emprego
em Pavimentação. Rio de Janeiro, 1990.

Emulsões asfálticas para pavimentação. In: Brásquiímica. Disponível em:


http://www.brasquimica.com.br/informacoes-tecnicas/prg_pub_det.cfm/emulsoes-asfalticas-
para-pavimentacao. Acesso em Junho de 2016.
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Emulsões convencionais. In: Betunel. Disponível em:


http://www.betunel.com.br/emulsoes_convencionais.html. Acesso em Maio de 2016.

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