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Falácias..............................................................................................................................3
Argumento.........................................................................................................................7
Argumentar e argumentação..............................................................................................7
A finalidade da argumentação...........................................................................................8
Tipos de argumentos..........................................................................................................8
Generalização....................................................................................................................9
Previsão Indutiva.............................................................................................................10
Argumento de autoridade................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................12
Bibliografia......................................................................................................................13
Introdução
O presente trabalho tem como tema falar da falacia e argumento, O termo falácia deriva
do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio
errado com aparência de verdadeiro. Na lógica e na retórica, uma falácia é um
argumento logicamente incoerente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de
provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem
parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não
deixam de ser falsos por causa disso.
Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade
emocional, íntima, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos
de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a
argumentação alheia. As falácias que são cometidas involuntariamente designam-se por
paralogismos e as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão
designam-se por sofismas.
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Falácias
Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Este vocábulo
provém do grego fallere (de falácia, enganar).
Existe uma variedade de falácias, mas não há consenso quanto à sua classificação.
Contudo, as mais frequentes e comuns são:
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Mataka ama Abiba.
Logo, todos os homens amam Abiba.
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Logo, nenhum africano é hospitaleiro.
Confunde opostos e contraditórios, sendo, por isso, conhecida como a falácia do «ou-
tudo ou nada».
O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa sobre si. Mas como poderemos
acreditar num homem cujo passado é melindroso?
Não podemos aceitar o parecer da professora porque esta é muito jovem e não tem
experiência suficiente.
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conclusão para a qual não se encontram dados, provas ou argumentos racionais. Apela-
se à emoção das pessoas e não sua razão.
Querem uma cidade sem lixo? Querem uma cidade em que as ruas não estejam
esburacadas?
Falácia da composição (tomar a parte pelo todo) — se as partes de um todo tem ema
certa propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade. Esse todo
pode ser um objecto composto de diferentes partes como um conjunto de membros
individuais.
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Nem estes, nem aqueles sapatos me servem.
Logo, nenhuns sapatos me servem.
Argumento
Na vida quotidiana, um argumento é frequentemente sinónimo de discussão e esta de
litígio. Daí por vezes associarmos argumento a zanga. Contudo, no plano filosófico, o
argumento perspectiva-se num domínio de estrita racionalidade, procurando-se encadear
razões de um modo lógico, sustentando que é absurdo seguir caminhos diferentes.
Portanto, um argumento destina-se a resolver dissidências e não provocá-las.
Por isso, a linguagem não serve apenas para comunicar. Ela permite: influenciar as
outras pessoas e determinar as suas convicções e os seus actos; exprimir e “impor”
valores julgados preferíveis e aprovar ou desaprovar atitudes, de acordo com critérios
assentes na força dos argumentos que legitimam tais aprovações ou desaprovações.
Argumentar e argumentação
Argumentar é fornecer razões que sejam a favor ou contra uma determinada tese. A
argumentação constitui um acto, por um lado, de pensamentos e de discurso, o que
implica a produção de proposições, ou seja, enunciados, teses e opiniões que requerem
justificações e provas demonstrativas. Ela ocorre num acto de comunicação entre
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interlocutores com uso de princípios lógicos. Desta forma, a argumentação difere da
demonstração que apenas produz argumentos válidos.
A finalidade da argumentação
Toda a argumentação tem uma das duas finalidades: persuadir (que com argumentos
preferenciais e de ordem emocional procura convencer o auditório) ou refutar (negar
uma determinada proposição).
Tipos de argumentos
Ao definir os argumentos válidos como aqueles em que é impossível a conclusão ser
falsa no caso de as premissas serem verdadeiras, está-se a falar apenas de um tipo de
argumentos: os argumentos dedutivos.
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A principal diferença entre os dedutivos e os não-dedutivos é que a verdade das
premissas destes nunca garante logicamente a verdade da conclusão. Ao passo que é
impossível um argumento dedutivamente válido ter conclusão falsa com as premissas
todas verdadeiras, nos melhores argumentos não-dedutivos é apenas improvável, mas
não logicamente impossível, ter conclusão falsa com as premissas todas verdadeiras.
Por isso se costuma classificar os argumentos dedutivos como fortes ou fracos em vez
de válidos ou inválidos. A forma lógica dos argumentos não-dedutivos não tem a
mesma relevância que a dos dedutivos, pois com exatamente a mesma forma tanto pode
haver argumentos não-dedutivos fortes como fracos. Por isso, nos argumentos não-
dedutivos temos de dispor de informação de fundo, além das condições de verdade, para
determinarmos a sua força.
Assim, um argumento é indutivamente forte quando a verdade das suas premissas torna
improvável, mas não impossível, que a conclusão seja falsa; caso contrário, o
argumento é fraco. As noções de «forte» e «fraco», tal como como a noção de
«probabilidade», admitem graus: do mesmo modo que há acontecimentos mais
prováveis e outros menos prováveis, também há argumentos mais fortes e outros menos
fortes. Por sua vez, as noções de «validade» e «invalidade», tal como a noção de
«possibilidade», não admitem graus: do mesmo modo que não há coisas mais ou menos
possíveis, também não há argumentos mais ou menos válidos.
Generalização
É um tipo de argumento indutivo em que se parte da observação de certas características
comuns a vários membros de um dado grupo ou classe de coisas (uma parte ou amostra
do universo em causa) para concluir que todos os membros desse grupo ou classe de
coisas têm também tal característica. Concluir que todos os indivíduos de uma dada
classe têm as características já observadas numa parte deles é levar a cabo um processo
de generalização. Eis um exemplo:
Todos as pessoas que assistem à missa nesta igreja são contra a eutanásia.
Logo, todas as pessoas que vão à missa são contra a eutanásia.
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Muitas das opiniões das pessoas resultam de generalizações, grande parte das quais
muito fracas. Mas como distinguir as fracas das fortes? Há três critérios principais para
identificar uma generalização forte:
Previsão Indutiva
É também um tipo de argumento indutivo. Só que, ao contrário da generalização, a
conclusão é menos geral do que as premissas. Eis um exemplo:
Todas as pessoas que assistem à missa nesta igreja são contra a eutanásia.
Logo, a próxima pessoa que assistir à missa nesta igreja é contra a eutanásia.
Grandes partes das nossas previsões também são fracas. Os critérios para decidir se se
trata de uma previsão forte ou fraca são os mesmos que para o caso da generalização.
Assim, mesmo admitindo que a premissa do argumento anterior é verdadeira, ele viola o
critério c, pelo que é indutivamente fraco.
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Ora, os seres humanos pensam.
Logo, alguns computadores também pensam.
Ainda que as premissas do argumento anterior sejam verdadeiras, ele parece violar o
critério c, pelo que pode ser considerado fraco. Trata-se, mais precisamente, da falácia
da falsa analogia.
Argumento de autoridade
Neste tipo de argumento procura-se concluir algo com base no que é afirmado por
algum especialista, ou autoridade, na matéria em causa. Um exemplo disso é:
A ideia é que não podemos saber tudo directamente apenas pelos nossos próprios meios,
pelo que, em certos casos, precisamos de confiar nos especialistas que investigaram o
assunto. Mas também há argumentos de autoridade fortes e fracos. Os critérios para que
um argumento destes seja forte são os seguintes:
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Conclusão
Concluímos que a falácia é um tipo de argumento utilizado com a intenção de parecer
correto, porém quem opta por esse recurso geralmente omite algumas informações por
trás do discurso. Por definição, a falácia se refere a qualquer ideia equivocada ou falsa
crença em algo. Como, por exemplo, na frase “nenhum homem presta”. Ora, por mais
que muitas pessoas tenham tido experiências negativas com pessoas do sexo masculino,
esse argumento não pode ser utilizado para generalizar ou afirmar que todos os homens
sempre se comportarão da mesma forma.
Muitas vezes a falácia também é chamada de sofisma, que pode ser entendida como um
raciocínio criado de forma maliciosa com o objetivo de enganar o ouvinte. Há também
os paralogismos, que são raciocínios falsos, mas diferente da falácia e dos sofismas,
estes são feitos de forma não intencional. Para poder identificá-las, as falácias foram
divididas e classificadas em dois grupos: formais e não formais.
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Bibliografia
GEQUE, Eduardo; BIRIATE, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª
Edição. Longman Moçamique, Maputo, 2010.
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