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F I L O S O F I A

-FALÁCIAS INFORMAIS
-TEORIAS DO LIVRE-ARBÍTRIO
Sónia Vieira, 24
10ºH2
F A L Á C I A S

I N F O R M A I S

PETIÇÃO DE PRINCÍPIO

Comete-se a falácia da circularidade ou petição de


princípio quando se pressupõe nas premissas aquilo
que se quer ver provado na conclusão.

Não estou a mentir, logo estou a dizer uma


verdade.

FALSO DILEMA

Incorre-se uma falácia do falso dilema quando numa


das premissas se considerarem apenas duas
possibilidades ou alternativas, quando na realidade
existem outras possibilidades que não estão a ser
devidamente consideradas.

Ou és vegetariano ou és carnívoro.
Não és vegetariano, logo és carnívoro.
APELO À IGNORÂNCIA

A falácia do apelo à ignorância consiste em tentar


provar que uma proposição é verdadeira porque
ainda não se provou que é falsa, ou que é falsa
porque ainda não se provou que é verdadeira.

Até hoje ninguém conseguiu provar que temos


liberdade, logo a liberdade é uma ilusão.

ATAQUE À PESSOA

Numa falácia do ataque à pessoa (ad hominem),


procura-se descredibilizar uma determinada
proposição ou argumento atacando a credibilidade
do seu autor.

Defendes que Deus não existe porque apenas


estás a seguir a moda, logo, Deus existe.

DERRAPAGEM

A falácia da derrapagem (bola de neve) consiste em


tentar mostrar que uma determinada proposição é
inaceitável porque a sua aceitação conduziria a uma
cadeia de implicações com um desfecho inaceitável,
quando, na realidade, ou um dos elos dessa cadeia é
falso ou a cadeia no seu todo é altamente improvável.
ESPANTALHO

Através da falácia do espantalho pretende-se


mostrar que se refutou um determinado argumento,
ou teoria, através da refutação de uma versão
distorcida e enfraquecida do(a) mesmo(a).

Os defensores dos direitos dos animais


sustentam que é tão errado matar um animal
como matar um ser humano, mas isso é
obviamente falso, logo os defensores dos
direitos dos animais estão errados (ou seja os
animais não têm direitos).

FALSA RELAÇÃO CAUSAL

A falácia da falsa relação causal, também conhecida


pela expressão "depois disso, logo causado por isto",
é um erro indutivo que consiste em concluir que há
uma relação de causa-efeito entre dois
acontecimentos A e B que ocorrem sempre em
simultâneo ou em que B ocorre imediatamente após
A.

Sempre que o José entra com o pé direito na sala


de aula tira positiva no teste de filosofia, logo a
positiva que o José tira no teste é causada por
entrar com o pé direito
AD POPULUM

A falácia ad populum consiste em apelar à opinião


da maioria ou "ao povo" para se sustentar a verdade
de alguma afirmação. A estrutura do argumento é a
seguinte: a maioria das pessoas afirma que P, logo, P
é verdadeiro. O problema desta inferência é que a
maioria das pessoas pode estar equivocada.

As sondagens indicam que os socialistas vão ter


maioria do parlamento, logo deves votar nos
socialistas.

AD TERROREM
A falácia ad terrorem consiste em evocar as
consequências negativas da não aceitação da tese
ou teses do orador. Consiste, portanto, no apelo ao
medo (ou ameaça).

Se fumares vais morrer de cancro de pulmão.

Emissor Mensagem Recetor

Orador Argumento Auditório ou


(teses) interlocutor
AD MISERICORDIAM

Esta falácia consiste no apelo à misericórdia, piedade


ou compaixão para se conseguir que o auditório ou
interlocutor aceite as teses do orador

Perante juiz J. (um parricida) pede clemência na


sentença por ser orfão.

FALÁCIA DA AMBIGUIDADE
(ARGUMENTO EQUÍVOCO)

Esta falácia resulta da utilização de termos equívocos


ou premissas com preposições gerar mais do que
uma interpretação porque as palavras podem ter
diferentes significados dado a sua polissemia.

Se todas as penas são leves e J. foi condenado a


pena de prisão prepétua, então J. não teve uma
pena leve.
T E O R I A S D O

L I V R E - A R B Í T R I O

Livre-arbítrio
Designa a capacidade inerente à natureza humana
(a vontade) de efetuar ou não um dado
comportamento, isto é, fazer opções.

Determinismo
Designa o princípio segundo o qual qualquer
fenómeno é rigorosamente determinado por
aqueles que os precederam ou acompanharam,
sendo a sua ocorrência necessária e não aleatória.

Compatibilismo
Livre-arbítrio e determinismo são compatíveis:

Determinismo moderado - o livre-arbítrio e o


determinismo são verdadeiros, somos livres LIV
num quadro de condicionantes.
Incompatibilismo
Livre-arbítrio e determinismo são incompatíveis:

Determinismo radical - só o determinismo é


verdadeiro, toda a ação é determinada por
acontecimentos anteriores;
Libertismo - só o livre-arbítrio é verdadeiro, a
livre vontade do agente é a única causa da
ação.

Indeterminismo
Não sendo regidas por leis determinísticas, as
ações são aleatórias e imprevisíveis.

LIV

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