O documento descreve como Lisboa se tornou um importante centro cosmopolita e comercial no século 15 devido aos descobrimentos portugueses. A cidade cresceu rapidamente à medida que novas culturas e mercadorias chegavam de todo o mundo, tornando Lisboa uma das maiores cidades da Europa.
O documento descreve como Lisboa se tornou um importante centro cosmopolita e comercial no século 15 devido aos descobrimentos portugueses. A cidade cresceu rapidamente à medida que novas culturas e mercadorias chegavam de todo o mundo, tornando Lisboa uma das maiores cidades da Europa.
O documento descreve como Lisboa se tornou um importante centro cosmopolita e comercial no século 15 devido aos descobrimentos portugueses. A cidade cresceu rapidamente à medida que novas culturas e mercadorias chegavam de todo o mundo, tornando Lisboa uma das maiores cidades da Europa.
Explique o cosmopolitismo de Lisboa no seculo XV.
As navegações portuguesas para os arquipélagos atlânticos, para a Europa, a
África, a Ásia ou a América, transformaram Lisboa, desde cedo, na metrópole comercial do mundo. A boa disposição territorial de Portugal comparativamente a outros países, centrado no coração do oceano Atlântico, contribuiu para o sucesso do porto - de Lisboa - que no seu espaço detinha as gentes, deambulando a um ritmo efervescente: eram sobretudo soldados, mercadores, missionários, aventureiros e curiosos que chegavam ou partiam para ingressar novas viagens numa descoberta do mundo até então desconhecido, aventurando-se em novos caminhos nada previamente traçados, deixando os corações divididos dos seus entes mais queridos. Lisboa começava a crescer a olhos vistos ao mesmo que uma sucessão de transformações tornava Lisboa numa das mais animadas e maiores cidades da Europa, vivendo um período áureo: o espaço urbano foi expandido, a população cresceu vertiginosamente, e os níveis de produção de volume de mercadorias sofria um forte incremento coadunado e auxiliado por uma panóplia de embarcações dos mais diversos tipos, proveniências e dimensões. As estruturas citadinas deixaram de responder às necessidades de um Império que se estenderia aos 4 cantos do mundo. E as suas obras posteriores realçaram a ligação da cidade à sua zona ribeirinha. Nas suas lojas e no mercados pairava o cheiro a canela e a pimenta que fascinava os que ali afluíam. O ouro, a prata, as sedas, as porcelanas, os tecidos, o açúcar, as plantas e as madeiras exóticas, provenientes das várias partes do mundo, deslumbravam os visitantes e os mais curiosos. Daí que não seja de admirar a recorrência de grandes homens de negócios à cidade de Lisboa. Estava assim consagrado o papel cosmopolita da cidade de Lisboa, que acolhia as muitas gentes que recebia num entrecruzar de dialetos e línguas assim como o seu papel vanguardista na abertura europeia ao Mundo, que considerámos ser responsável pelo alargamento dos seus próprios horizontes com as ulteriores viagens transoceânicas realizadas por mar.
Exponha as razões que contribuiram para o pioneirismo de Portugal nos
descobrimentos. O período das Grandes Navegações e a consolidação da economia mercantil dentro da Europa estabeleceu um novo tipo de relação entre as nações européias. O interesse na conquista de novas rotas comerciais e a descoberta de áreas de colonização permitiu uma relação competitiva entre as nações européias. O controle de uma terra distante e a descoberta de um novo ponto comercial significava a possibilidade de fortalecimento do Estado por meio da expansão de suas atividades mercantis. Apesar de termos essa situação competitiva se desenvolvendo ao longo da Idade Moderna, o papel pioneiro desempenhado pela nação portuguesa colocou este Estado à frente de outros países durante um bom tempo. Ao contrário dos longos e desgastantes conflitos que marcam a grande maioria dos processos de formação das monarquias nacionais, Portugal formou um estado centralizado em um relativo curto período de tempo. Já no século XIV, a chamada dinastia de Avis havia fixado uma situação política estável naquele país. A sua posição geográfica privilegiada transformava o litoral português em ponto de chegada e partida de várias embarcações que circulavam por diversos mares e, principalmente, pelo Oceano Atlântico. Sob o ponto de vista tecnológico, Portugal também ocupava uma posição privilegiada em comparação às outras nações do Velho Mundo. Nas primeiras décadas do século XV, com o incentivo do infante Dom Henrique, vários navegadores, cartógrafos, astrônomos, matemáticos e construtores reuniram- se em torno do aprimoramento das técnicas de navegação. Tal concentração de estudiosos formou a chamada Escola de Sagres.
Referir os instrumentos náuticos importantes para a navegação marítima.
A expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida da Ciência Náutica, uma vez que se tornou necessário superar novos obstáculos. Os Portugueses praticavam uma navegação de cabotagem, utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas e frágeis, até ao século XV, altura em que foram substituidos pela Caravela e pela Nau. O desenvolvimento da navegação astronómica com novos instrumentos e técnicas de navegação e os progressos da Cartografia permitiram que os portugueses se aventurassem «por mares nunca dantes navegados». Um dos vários instrumentos náuticos usados era o astrolábio este era usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a sua posição; também era usado o quadrante para determinar a distancia entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava; a bússula para dar as indicações apontado sempre para o eixo norte-sul; e a balestilha, a sua função era medir a altura (em graus) que une o horizonte ao astro.
Demonstre como os descobrimentos foram importantes para o renascimento.
Estas descobertas tiveram várias vantagens para ops portugueses. A descoberta de
novos territórios, civilizações e culturas levaram ao crescimento do comércio e da arte. Ganharam mais conhecimentos ccosmográficos, matemáticos, étnicos, botânicos e zoológicos. Houveram também evoluções bastante importantes na náutica e cartografia e na ciência e arte. Ou seja, os descobrimentos foram bastante importantes para o renascimento, contribuiram para a cultura portuguesa, pois com eles podemos ter acesso a novas técnicas e culturas de povos nunca antes conhecidos, e claro os novos territórios que nunca antes haviam sido encontrados o que ofereceu a portugal uma ainda maior riqueza cultural. Nome atribuído à proteção e ao financiamento das atividades culturais e das elites cortesâs do Renascimento.
O nome atribuído é Mecenato, este representa uma forma de financiamento das
artes com origem no Império Romano, esse recurso financeiro foi muito utilizado na Antiguidade e na época do Renascimento Cultural, versado sob os ideais humanistas e da arte renascentista.
6 – Antropocentrismo~ 7- “ a virtude é recompensada e estimada e, apesar de tudo ser prioridade comum, ninguém tem … de coisa alguma”
Análise de uma obra renascentista.
A arte deste periodo é inspirada pelas obras greco-romanas, sendo este
periodo conhecido como classicismo. Assim volta a harmonia, a proporção e a beleza e há também a utilização de cores vivas e dos corpos trabalhados.
Esta pintura representa Vénus, mostra um rosto sereno, estando então
presente a expressividade dos rostos e o rigor anatómico, aqui foi utilizada a perspetiva, é utilizado o sfumato, apresenta temas mitológicos, adere também ao realismo. Podemos ver a racionalidade das formas, a simetria e a proporção.
BERG, Isabela - O Ambiente Dos Monumentos, A Paisagem Dos Ambientes Uma Leitura Do Pensamento e Da Prática de Gustavo Giovannoni Na Tutela de Sítios de Valor Patrimonial