Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A inovação técnica
A náutica
Quando os portugueses começaram a expansão, beneficiavam de uma herança
de invenções nas técnicas de navegação, que foram evoluindo.
Progressos:
A produção cultural
Distinção social e mecenato
O Renascimento despertou atitudes socioculturais, que testemunham a
superioridade do homem e o poder do individuo. Assiste- se á ostentação das elites
cortesãs e burguesas, á pratica do mecenato e o estatuto prestigiado dos intelectuais e
dos artistas.
A ostentação das elites cortesãs e burguesas
A imagem torna- se importante, tal como a maneira de agir, ao contrário da
Idade Média. As elites sociais, era onde se encontravam os nobres e burgueses em
busca de ascensão.
Trata- se de uma situação notória de Itália, mercê da próspera situação
económica das cidades e da bem-sucedida burguesia nos negócios.
Rodeados de luxo, conforto, beleza, sabedoria as elites vestiam – se a rigor,
possuíam ricos palácios, consumiam requintadas iguarias, investiam na aquisição de
obras de arte e no reforço das suas bibliotecas.
As elites deram origem a famosas cortes, que eram constituídas por um círculo
privilegiado de cultura e da sociedade renascentista. Fomentaram a erudição
humanista e os talentos artísticos, que se converteram em mecenato foram palco de
animadas festas, onde se destacava o cortesão, que era considerado a imagem
perfeita do homem do Renascimento.
O cortesão apresentava- se como modelo de talentos físicos e intelectuais, de
qualidades morais e boas maneiras. Era reconhecido pelo seu porte e pela linguagem
do seu corpo, vistas na forma como cavalgava, andava, gesticulava e dançava. Era
como uma obra de arte.
A vida quotidiana das elites cortesãs era condicionada por exigentes regras de
comportamento, civilidade, que instruíam sobre o modo de vestir, comer,
cumprimentar, falar, estar, higiene... A par doo esclarecimento intelectual, da
superioridade moral, da beleza tinha de haver também boas maneiras.
(era necessário conhecimento)
O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas
(os artistas ganham estatuto e pegaram nas técnicas antigas e adaptaram- nas)
Os burgueses e nobres ao realizarem encomendas aos artistas e intelectuais,
concediam- lhe prestigio. Encarregavam os artistas de grandiosos projetos de
arquitetura, estátuas, túmulos, retratos. Eram mecenas, procurando obras que os
patrocinavam, deixando os seus nomes imortalizados. Os mecenas expressavam, o
prestígio e a consideração que o Renascimento sentia pelos seus intelectuais e artistas.
O astuto do artista aumenta, passando então, a assinar as suas obras.
(técnicas: perspetiva, sfumato, entre outras)
Portugal: o ambiente cultural da corte régia
Em Portugal, não se passava o mesmo, eram pessoas rudes, sem maneiras
comparadamente com os outros.
Tentaram obter o prestigio, através de: festas realizadas, mecenato, acolhendo
humanistas estrangeiros, custeando bolsas a estudantes portugueses em Itália, França
e Países Baixos, fundaram o Colégio das Artes, mas faltava educação.
Os caminhos abertos pelos humanistas
Os humanistas sobressaíram em diferentes ramos da produção literária e eles
defendiam a excelência do ser humano, que consideravam ser bom e responsável,
inclinando para o bem e perfeição. Transmitia o ideal do antropocentrismo. (Homem
no centro do Universo)
Achavam ser o único ser da criação dotado de razão, o Homem era, também, o
único completamente livre, que já possuía a capacidade de construir o seu destino e
de escolher a sua missão. O livre-arbítrio superiorizava o Homem.
Valorização da Antiguidade Clássica
(tenta-se fazer uma época inspirada na Antiguidade Clássica)
Os humanistas tinham uma paixão pela Antiguidade, cujas obras consideravam
estarem contidas as verdadeiras sabedorias e beleza. Eles procuravam manuscritos
antigos para os compreenderem e traduzirem, estudarem o grego e aperfeiçoarem a
língua latina. Também sabiam latim, que expressava a dignidade do ser Humano.
Ao mesmo tempo que divulgam os clássicos, recuperaram obras sagradas.
O ensino, fomentou o conhecimento da Antiguidade, sendo que as
humanidades era a área fundamental para a formação moral de um ser humano.
Afirmação das línguas nacionais e consciência da modernidade
Os humanistas também criavam obras onde imitavam os autores greco-latinos.
Deixaram-se influenciar, praticaram os mesmos géneros literários, temas e recorreram
á mitologia.
Em Portugal, e pela Europa, verificou- se um movimento de afirmação das
línguas nacionais, que adquiriram regras gramaticais, uniformidade ortográfica e maior
vocabulário.
Luís de Camões, Shakespeare, são alguns dos humanistas que promoveram a glória das
línguas e literaturas nacionais durante o Renascimento. Esta consciência da
modernidade levou os humanistas a entendermos estudos dos clássicos: não como um
fim, mas como um instrumento que leva o individuo a desenvolver as suas
capacidades, e o leva a conhecer a si mesmo e ao Mundo.
Individualismo, Racionalidade, espirito crítico e utopia
Os humanistas consideravam que o individualismo se distinguia e afirmava no
mundo pelo uso da razão. A racionalidade deveria de ser, desde sempre, exercitada
pelos jovens. Eles defendiam que deveriam de ter espírito crítico e assim, denunciarem
comportamentos indignos e imaginaram sociedades ideais: Utopias.
A crítica social conduziu, frequentemente, a construção de utopias, inclusive,
diversas obras literárias de renascimento perspetivavam esses mundos de perfeição.
Esta descoberta proveio dos estudos matemáticos, esses dizem que o campo de
visão do observador é a estrutura por linhas que se unem no horizonte
(pirâmide visual)
Espaço tridimensional marcado pela profundidade, relevo e volume das formas.
Perspetiva aéreas e técnicas como o sfumato, gradação ou esbatimento, que
permitia maior nitidez.
Desmontagem do conceito medieval de espaço, tal como o novo olhar da
Humanidade.
A geometrização