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DO BRASIL
H a v r e . — T y p o g . A . L E M A L E A ín é , r u a d e l a B o u r s e , 3
HISTORIA'
DO BRASIL
CONTADA AOS MENINOS
POR
ESTACIO DE SA E MENEZES
RIO DE J A N E I R O
B. L„ G A R N IE R , L IV R E IR O -E D IT O R
6 9 , r u a d o O u v id o r , 69
1880
Ficam reservado» todos os direitos de propriedade.
PREFACAO
LEÍTUEA I
(1) Do norte.
(2) Divisões de um mesmo povo.
(3) Habitante.? das selvas, bosques ou matos.
1
2 HISTORIA DO BRASIL
(1) Do sul,
(2) Os que entrão á força em qualquer lugar.
(3) Interior de um paiz muito afastado da costa do mar.
(4) Correrias.
(5) Acto de apoderar-se violentamente de todo o paiz, ou de
parte d’elle.
(6) A serra dos Aymorès, que corre ao longo da costa do Bra
sil na direcção de norte a susudoeste, atravessando as provincias
da Bahia, Espirito-Santo e Kio-de-Janeiro.
HISTORIA DO BRASIL 5
D u v i d a s o E x p l a n a ç õ e s (t)
(1) Afastamento.
(2) Tormentos, castigos, açoutes.
(3) Povoador de um pans novo, lavrador, que cultiva terras que
lhe forão distribuidas.
(4) Explicações.
6 HISTORIA DO BRASIL
Duvidas e Explanações
( 1 ) A brigo, lu g a r on d e a lg u é m se esconde.
(2) Cumes, cimos.
(3) Branca, clara.
(4) Beiço.
(5) Debaixo.
(6) Tempo.
(7) Medidas, tamanho.
(8) Que causa admiração.
14 HISTORIA DO BRASIL
D u v id as o E x p lan açõ es
(1) Aldeias.
(2) Punha em movimento.
(3) Casas, ou antes cabanas.
(4) Ministros da religião, que entre nós se chamão padres,
(5) Solemnidade, festa,
HISTORIA DO BRASIL 21
(1) Lugar.
(2) Pendurados.
(3) Triste, melancólica.
(4) Uns aos outros.
(5) Alegria, contentamento.
(G) Ajuntamento de muitas vozes.
(7) Barulho, confusão, perturbação,
(8) Fumo,
00 HISTORIA DO BRASIL
Duvidas c Explanações
(1) Acabado.
(2) Sentidas, dolorosas.
(3) Clioros.
(4) Aquillo que toca a alguém quando se faz uma repartição.
(5) Gostarão.
(6) Tormento, sofrimento, morte.
HISTORIA DO BRASIL 27
%
»
LEITUEA V
Duvidas e Explanações
(1) Permittido,
(2) Separação dos casados.
(3) Rejeitado, repellido.
LEITUEA VI
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
A nno tic 1 5 0 0
(1) Voltou.
(2) Este cabo, que fica na extremidade meridional da África,
julgava-se impossível de ser dobrado.
(3) Dominio.
(4) A India, a China, o Japão e todos os paizes que ficão a leste
isto é, o lugar em que se suppõe nascer o sol,
h isto r ia do b rasil 37
dez caravellas ( I) etres navios redondos (2), dando-lhe
por capitão-mór (3) um fidalgo (4) por nome Pedro
Alvares Cabral.
No domingo 8 de Março de 1500 celebrou-se uma
missa solemne na capella do N. Sra. de Belém, erecta
no sitio então denominado Restello (5) á qual
assistio el-rei acompanhado de toda a sua corte. Para
íonrar o chefe da expedição, quiz o monarcha (6) que
estivesse elle sentado a seu lado debaixo do docel (7).
Pregou D.Diogo Ortiz, bispo de Couta (8), que exaltou
o valor dos que ião affrontar as fúrias do Oceano (9)
c colher novos louros (10) para Portugal. Durante
toda a solemnidade esteve collocada sobre o altar a
bandeira da ordem de Christo, a qual, depois de ben
zida, passou das mãos do rei para as de Cabral, em
cuja cabeça via-se um riquissimo barrete benzido pelo
Papa.
Acabados que forão a missa e o sermão, seguio-se
a procissão, levando á sua frente a bandeira recente-
mente benzida, dirigindo-se todos para a beira do
(1) Embarcações pequenas.
(2) Embarcações grandes a que algumas se chamavão nâos.
mimos S t 6S9Uadra’ °01'resp0nde “ > m
(4) Nobre, ílllio de família illustre.
(;0 Onde hoje se contempla o magnifico convento dos Jerony-
mos, convertido em Casa Pia.
(0) Rei.
rioí7) 1 rniííÇã0 que se põe P°r cima dos thronos dos reis, e ca-
denas dos bispos, presidentes de província, etc.
mm
que L w Ukde então
"VÍ iÚC\ situada cleíronte do estreito de Gibraltar,
peitencia a Portugal
(9) Mar.
(10) Victorias, triumphos,
38 HISTORIA DO BRASIL
(1) Repugnância.
(2) A sociedade dos homens quo têm chefes, leis, artes, indus
tria, etc.
(3) Os do navio.
42 h is to r ia do b r a s il
(1) Foi este mesmo que primeiro mostrou como era possível
dobrar-se o Cabo da Boa Esperança.
(2) Pequena embarcação com toldo.
(3) Matta, lugar cheio de arvores.
HISTORIA DO BRASIL 43
troca do braceletes o missangas que cm demasia mos*
travão apreciar.
No domingo da Pascoela, quo n ’esse anno cahio a
26 de Abril, resolveu Cabral mandar celebrar uma
missa n’uma pequena restinga (1) que ficava á entra
da do porto; erigindo para esse fim um altar debaixo
de um pavilhão (2) o arvorando a bandeira da Ordem
do Christo que cm Bolem recebera das mãos do bispo
de Ceuta. A missa foi celebrada por frei Henrique do
Coimbra, que ia na armada como superior de uma
missão (3) de religiosos franciscanos que se pretendia
estabelecer em Calicut (4). Acabada a missa subio a
uma cadeira o referido frei Henrique e pregou um
eloquente sermão encarecendo as vantagens do novo
descobrimento. Durante a ceremonia religiosa derão
os selvagens signacs do grande pasmo (5) e extraor
dinária attenção.
Desejando reconhecer até onde chegava o animo
pacifico dos indigenas, um mancebo (6) pedio ao ca-
pitão-mór licença para metter-so entre elles; sendo
acolhido com summa benevolcncia oíferecêrão-lhe
agua do suas cabaças, e accionárão para os que tinhâo
ficado embarcados que imitassem o exemplo de seu
compatriota (7). Ia porém se approximando a noite, e
(1) Baixo formado dc areias ou pedras.
(2) Tenda, barraca.
(3) Lugar onde pregão e ensinão os sacerdotes incnmbidos do
converterem os infiéis.
(4) Cidade da índia, onde os Portuguezes estabelecerão a sua
primeira feitoria, ou deposito de mercadorias.
(5) A d m iração .
(6) Moço.
(7) Da mesma terra.
44 HISTORIA DO BRASIL
O u v id a s e E x p la n a ç õ e s
(1) Admirados.
(2) Desterrados.
(3) Talento, capacidade.
(4) Desterro.
LEITURA YII
PRIMEIRAS EXPLORAÇÕES
T>© 1 5 0 1 a 1503
D u v id as o E x p lan açõ es
(1) Eeconliecimentos.
(2) Rios affluentes são os que juntão suas aguas ás de um rio
principal.
(3) Nobre, cavalheiro.
58 HISTORIA DO BRASIL
(1) Primeiras.
(2) A canna de nssucar, levada pelos Árabes á Sicilia (na Italia),
foi d’ahi transplantada para a ilha da Madeira, d’onde foi depois
levada a S. Vicente.-
(3) A villa, hoje cidade de Santos, edificada na margem septen
trional da ilha de Engua-Guaçú, ou de S. Vicente, é notável pela
circumstancia de ter possuído a primeira casa de Misericórdia que
houve em todo o Brasil (em 1513).
(1) Concedida, doada.
(5) Bahia da província de S. Paulo, cm cuja margem está assen
tada a cidade do mesmo nome.
00 Nas immediações da Laguna, na província de S. Catharina.
(7) Pequeno rio na província de Pernambuco.
(8) Na província da Parahyba, uma legua ao norte da emboca
dura do rio Mamanguape.
(9) Ilha da província de Pernambuco.
(10) Os que governão por mandado de outrem.
HISTORIA DO BRASIL 63
G8 hi stori a do bras i l
(1) De dinheiro.
(2) Proporção.
(3) Ilha da provinda do Maranhão, na bahia de S. Marcos, a
uma legua de distancia da cidade de S. Luiz, capital da província.
HISTORIA DO RRAS1L G9
(1) Kftçõep.
LEITURA IX
GOVERNO C E N T R A L NA BAHIA — O S P R I M E I R O S J E S U Í T A S
130 li* 1 9 U 1 5 5 G
(1) Homem.
(2) Chefe da tribu, homem digno de veneração pela Biia idade e
virtudes.
7*2 HISTORIA DO DRASIL
(1) Horríveis.
(2) Concordar.
(3) Os governadores costumarão ter na mão direita um bastao
como signal de autoridade,
(4 ) V ia g e m .
(5 ) I n s i g n i a d e v ic to r ia .
(ti) Morte, tormento.
80 nISTORIA DO BRASIL
(1) Perturbação.
* (2) Circumstancias.
(3) Valor, coragem.
(4) Província ecclesiastica.
h is t o r ia do b r a s il
82
para o melhoramento tios costumes dos colonos, sus
tentando com a sua autoridade espiritual as medidas
do governador, e prestando decidido apoio aos Jesuítas
cm suas lutas contra a avidez (1) dos colonos t a li
cenciosidade (2) do seu viver. A severidade do bispo
crangeou-lhe porém grande numero de desaffecto-,
tiue. habilmente explorando (3) o animo altivo e a de
masiada susceplilnl idade de D. Duarte da Costa
trouxerão um rompimento entre o governador e o
bispo, o qual, alvo (i) das mais infundadas accusaçoos,
foi chamado á córto para justificar-se. Em má hora
cmbarcou-se D. Pero Sardinha a bordo da náo
Senhora da Ajuda; porquanto naufragando esta n'uns
baixios que íieno entre os rios S. Francisco e Curu-
ripe, foi presa dos ferozes Caethés, que o devorarão
assim como aos seus companheiros de viagem, com
oxccpcâo de dous pretos e uni Poituguez, que, po-
saber-lhes a lingua, foi poupado. Pelo testemunho
d’esso Portuguez, soube-se que o bispo morrera com a
mesma santa resignação que outr ora mostiãião os
primeiros martyrcs da nossa religião.1234
(1) Avareza.
(2) Vida dissoluta, viciosa.
(3 ) A p ro v e ita n d o -s e , u tilis a n d o -s e , s e r v in d o -se .
(4) Ponto principal.
&
leitura a
1 3 G -7
’ • ;mo(9Uttenc5odametropolo,quedes-
ireceu a minima ( 2) aUençao al.
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(1) Os Tamoyos a denommavao
TVíMhpVfíV OU 6"WWliilx tv d , quo
uer dizer : agua escondida.
(2) Menor, mais pequena. goVernos deFrança,
(1) Proporção.
(2) Discórdias, desharmonias.
(3) Ilha do Mediterrâneo, celebre por servir de centro a uma
antiga ordem de cavalleiros que muitos serviços prestou á ehristan-
dade.
(t) Antiga província, e unidos grandes governos de França.
Corresponde aos departamentos de Loire-Inferior, Ille-et-Vilaine,
Morbihan, Costas do Norte e Finisterra.
(5) Pequena embarcação.
(6) Egte rochedo é assaz conhecido pelo nome de P ã o d ’A ssucar,
HISTORIA DO BRASIL 85
(1) Qualidade.
(2) Os quo se apossão de qualquer cousa violentamente, ou por
fraude.
(8) Persuasões.
(4 ) Q ue c a u sa re sp e ito .
(õ) De improviso, de sorpreza.
HISTORIA PO BRASIL 87
(1) Apertados.
(2) Da côrte, da capital do reino, império, republica, etc.
(3) Profundo e constante, semelhante a lethargies.
(1) Conhecedor.
(5) Pequenos, mesquinhos.
(6) Auxilios, soccorros.
(7) Navios grandes, iguaes e ás vezes superiores ás náo».
(8) Instrumentos, utensilios.
(l23*567810J) De guerra.
(10) Súbdito, o que está sujeito a outro.
(11) Kainha, imperatriz, etc., que governa.
(12) A qualidade de não se poder realisar.
HISTORIA PO BRASIL
00
ás fortificações inimigas, sendo portanto preciso
recorrer a S . Vicente, afim d’ahir tirar indiose ma
melucos amestrados na guerra especial que tinha c c
omprehender. . ,
N ao tendo comsigo quem pudesse incumbir-se de
tão delicada missão, assentou Estacio de Sá de ir
pessoal men te implorar taes soccorros, que o °ia
ministrados pelos (íeis Vicentistaa (1), estimulados
pelas ardentes predicas dos sempre citados Jesuítas
Nobrega e Anchieta.
Fortíssima era a posição dos Francezcsc seus olhados
os Tamoyos, de sorte que todo osso anno de 1565 e o
seguinte gastáráo-se em continuas refiegas (2) sem
resultado algum definitivo.
Vendo que não se obtinha o fim desejado, e cons
tando-lhe por Anchieta, que fora á Bahia receber a
ordem do prcsbytero (3) das mãos do bispo D Pedro
Leitão, dos apuros em que se via seu sobrinho, delibe
rou Mem de Sá vir ao Rio de Janeiro com as foiças
que pudesse reunir.
Ahi chegando no dia 19 de Janeiro de 1567 combi
nou-se o plano de ataque, que eíTectuou-se no dia 70,
cm que a Igreja commemora o martyrio de S. Sebas
tião. De ambos os lados combateu-se com a usual co
ragem, cabendo porém a victoria aos Portuguczos, C
certo que comprada á custa de muito sangue e lamen
táveis perdas, sendo d*entre todas a mais scnsivel a
do magnanimo Estacio de Sá, victima de certeira
frecha de adestrado Tamoyo.
(1) Naturaes, ou moradores da capitania de S. Vicente.
(2) Combates.
(3) Sacerdote que póde dizer missa.
HISTORIA DO BRASIL 91
Duvi<lns © Explanações
HISTORIA DO BRASIL 05
(1) Pirata é que sabe ao mar para saquear todos os navios sem
distineção alguma, e não 6 autorisado por seu governo. Apezar
d’esta distineção costuma-se tomar o pirata por corsário, e este
por aquelle.
(2) Terra, mundo.
(3) Grandes, alterosos.
(1) Objectos tomados ao inimigo.
(ã) Conjuncture, lance.
HISTORIA DO BRASIL
08
bi'iaguez aos moradores se retirarem de noite para o
interior do paiz, levando comsigo o que de mais p .
ci so possuião. Assim, quando oito dias depots chegou
ao porto de Santos o proprio Cavendrsh colheu o
“ isto desengano, e por si verificou a absoluta nupo -
sibilidade de abastecer-se de viveres. Furioso pela
docepcâo (1) por que lhe faziao passar, ordenou o m- _
cendio deS. Vicente, velejando em seguida pa a o
treito de Magalhães (2). A h i aguardava-o uma terrível
tempestade, que, dispersando sua frota, obngou-
a demandar de novo as costas do Brasil, onde ícu.
justa punição do sua temeridade.
Não servio porém para escarmento dos In-lezes o
triste resultado da expedição de Cavendish ; poiquan o
no anno de 1595 uína companhia de mercauores de
Londres esquipou uma esquadrilha destinada a operai
contra o Brasil, confiando seu commando a Jayme
Lancaster, que aceitando-o provou que mais pesava
cm seu animo o vil interesse do que a nobre giati-
dão Passando este chefe pela ilha de Vaio (3) reumo suas
forcas ás de João Verner, e navegando ambos com
destino a Pernambuco ancorarão diante de Olinda as
onze horas da noite do dia 29 de Março d’esse anno
de 1595.
Governava então a capitania 1). Philippe de Moura,
o qual tendo mandado saber quaes erão as intenções
O u v i d a » o líxpIantK-ues
(1) Fingindo.
(2) A extensão de mil passos.
(3) Os que davão dinheiro para o preparativo das expedições,
compra de navios, prémios aos marinheiros, soldadas, etc. A arti
lharia era sempre fornecida pelos governos que davão cartas de
c o rs o .
(-1) Acção pela qual se recupera o que so perdeu, mediante di
nheiro, ou cousa que o valha.
o.
102 HISTORIA HO BRASIL
os francezes no maranhao
(1) Costume?.
(2) Seio, centro.
(3) Com grande cuidado e zelo.
(1) Porção de trabalho distribuído a alguém.
108 HISTORIA DO BRASIL
m d"
anno do 161? ? f " 0 d° D0201" 11™ do proximo
iode 1615, tempo julgado sufliciento para ouo as
vameníe°a o "'3 “ Z® -Madrid (10) «S oassem definitã-
Maranhão.9Uem devera ficar pertencendo a ilha do
P
co n sid er!re°p eSPanho1 ° l é m ’ fJU0 s e obs‘inava em
i s Francezes d’essa ilha como piratas julgou
que nuo estava cm sua dignidade confirmar o armis-
com elles celebrado, e expedio (11) as mais apor-
(1 ) P ro v é rb io , rifã o , ad ag io .
D u v id as e E xplanações.
(1) Rival.
(2) Condições.
(3) Falta de meios.
112 HISTORIA DO BRASIL
(1) Casas.
(2) Chama-se liberdade dc consciência o livro cxcrcioio do
qualquer religião.
(3) Segurança, respeito,
(4) Graça, favor.
(5) A maior.
(6) Infelicidades, desgraças, desditas.
(7) Sem cabeça, sem chefe.
(8) Virs de successão erão uma relação dar pessoas que deve-
rião succeder ou substituir os governadores em caso do morte,
aprisionamento, moléstia grave, etc.
(9) Rebeldes, os que se levantão contra o governo estabelecido.
(10) Multidões de homens.
(11) Providos, abastecidos do viveres, e também de polvora
chumbo, etc.
118 HISTORIA DO BRASIL
(1) Portuguez.
m A «pTcUção dc D. Sebastião conta Marrocos, na qual sue-
cumbio com a flor cia fidalguia.
(4) Dado, cedido.
(5) Proezas, acções heroicas.
U u v id as o E x p lan açõ es
I NVASAO E E S T A B E L E C I M E N T O D O S H O L L A N D E Z E S EM
PERNAMBUCO
T> o 1 G 3 0 a lG 3 r»
(1) Desarmado.
(2) Sem defesa.
124 IIISTORIA PO IIBASIL
doira força foi organisada ao mesmo tempo cm vários
portos, d’on de deverão saliir separadamente. Não pôde
porém escapar esse segredo á sagacidade dos referidos
judòos, que com igual zelo servião a ambas as parcia
lidades (1), sendo elles que advertirão a infanta D. Isa
bel, que cm nome de Philippe IV governava os Paizcs-
Baixos Mcridionacs (2), a qual apressou-se em trans
mit tir essa noticia para Madrid, Não entendeu porém
essa corte que lhe fosse conveniente distrahir suas
forças da Europa, onde se proparavão grandes aconte
cimentos; assim, limitou-se o ordenar a Mathias de
Albuquerque, que então ahi se achava, que com
tros caravellas e vinte e sete soldados partisse para
Pernambuco, afim de prover á sua defesa.
No dia 19 de Outubro de 1629 chegou o novo gover
nador á villa de Olinda, c querendo dar execução ás
ordens que recebera, verificou com sentimento de ver
dadeira dor que tudo lhe faltava, achando os cofres
públicos exhaustos (3), os arsenaes vasios, e as tropas,
além de mal armadas, sem a minima (4) instrucção
militar.
Occupava-so scriamente em remediar essa penú
ria (5), quando (a 14 Fevereiro de 1630) annunciárão-
lhe que uma grande esquadra fòra avistada do Cabo
de S. Agostinho, parecendo velejar com direcção ao
Recife. EíTectivamente, cincoonta c seis navios, com-
(1) Fingindo.
(2) Lugar quo fica a quatro léguas ao norte do Olinda.
(3) llio na província de Pernambuco.
(4) Obstar-lhe, impedir-lhe.
(») Habilidade, sciencia, destreza.
(G) Passar um rio a pé ou a cavallo, sem ser por meio de bar
cos, canoas, etc.
(7) Desordem, confusão,
(8) Debaixo.
126 HISTORIA DO BRASIL
(1) Assustados.
(2) Bandos armados,
(3) Soldados ligeiramente armados,
(1) Demorava-se, retardava-se.
(5) Estenderia, alongaria.
((>) Passagem.
(7) Pequeno porto da província dos Alagoas, a seis léguas ao
norte da villa do Porto das Pedras.
(S) Pronuncia-se Banlmolo.
HISTORIA DO BRASIL 129
O u v i d a * o E x p la n a ç õ e s
(1) Inspirações.
(2) Desapego, desprendimento dos commodos e vantagens cm
proveito de alguém.
(3) Corpo.
(4) Passando por cima, desprezando,
8
134 HISTORIA DO BRASIL
(1) Desertor.
LEITURA XY
13 0 1 6 3 5 a 1 G 1 1
r n G ra n d e p o d e r. r.
( 2 ) G ra n d e rio que a tra v e s s a a p ro v in c ia d i M m as-G oraes, e s v
p a ra a p ro v in c ia de P e rn a m b u c o d a s d a B ah ia, A lagoas e S ergyi ,
in d o d e p o is d e sa g u a r no A tlâ n tic o por d u as bocas d e sig u a e s.
(3 ) D e s tru ir, e s tra g a r, a rru in a r.
(4 ) D ire c ç ã o .
(5 ) D e sg ra ç a .
% lo n g o d a costa, d e b a ix o , o u * «o,-
d ’agua,
142 IIISTORIA DO BRASIL
(1) Itccompcnsal-o.
LEITUEA XVI
DE 1G 15 A 1G5 1
(1) Ricos.
(2) Licença dada a alguém para poder com segurança atraves
sar as linhas e fortificações inimigas.
(3) Caminho que se faz por terra, o correspondente ã marcha
de um dia; differença-se de viagem que se faz por mar c por terra
ou simplesmente por mar.
148 HISTORIA DO BRASIL
(1) Crescido.
(2) Cousa rara.
(3) Perdidos pelas estradas ou caminhos.
(4) Tomal-o á força d’armas.
154 h is t o r ia d o b r a s il
(1) Perdoarem.
(2) Terminarem, Analisarem.
(3) Tropa que vai adiante.
(4) Bandeira.
HISTORIA DO BRASIL 155
Ouvidas e Explanações.
(1 ) L ig a d o s, u n id o s .
(2) Desprevenidos.
(3) Livres, desobrigados.
156 HISTORIA DO BRASIL
De 1084 a 108*5
Duvidas c Explanações.
LEITUEA XVIII
ic o r
(1) Reunião.
(2) Corresponde hoje ao posto de major.
(3) Assaltos.
(d) De guerra.
172 HISTORIA DO BRASIL
O u v id a s e E x p la n a ç õ e s .
x>e 1 7 0 8 a 1709
(1) Intermediário.
(2) Illustres, distinctas.
(3) Soldados que servem de guarda a alguém.
ll
182 HISTORIA DO BRASIL
D u v id a s e E x p la n a ç õ e s
r> e 1 7 1 0 a 1 7 1 1
(1 ) P e q u e n a b a h ia ,
(2) Inimigas.
(3) Alegria.
192 HISTORIA DO BRASIL
D e XV5G a 1 ^ 5 9
(1) Demoras.
(2) Passasse de um lugar a outro lugar,
(3) Do sul.
(4) Corpo de tropas,
204 HISTORIA DO BRASIL
para fazor semelhante intimação respondeu com cora
gem e desembaraço, que d’isso o incumbira o seu
padre cura.
Reconhecerão então os commissarios que estavão a
braços com uma sublevação de indios, promovida pelos
Jesuitas, e sentindo-se com faltas de meios para redu-
zil-os pela força, julgarão acertado celebrar um
armisticio com Sepê, retirando-se Gomes Freire para
Rio-Pardo (1) e Yaldelirios para o Salto Grande do
Uruguay, emquantosubmettião o occorrido ao conhe
cimento das suas rcspectivas cortes e solicitavão os
indispensáveis reforços. Fizerão-se estes esperar mais
do que convinha, porquanto só em começos de 1756
é que puderão as tropas portuguezas e hespanholas
operar juneção nas cabeceiras do Rio-Negro (2).
Essas tropas, que apenas chegavão a tres mil ho
mens, romperão as hostilidades atacando os indios
em suas posições fortificadas. Duas batalhas e alguns
combates se travarão entre os belligerantes (3),. fican
do sempre a superioridade do lado dos Europêos,
mais conhecedores da arte da guerra. Cumpre todavia
confessar que nas duas batalhas (dada uma a 10 de
Fevereiro e outra a 10 de Maio de 1756) revelárão os
indios conhecimentos estratégicos (4), e entre seus
despojos encontrárão os vencedores alguns ca-
Ouvidas e Explanações.
I NVASÕES HESPANHOLAS
r>e X7G2 a 1 7 7 7
Duvidas e Explanações
CONSPIRAÇÃO DO TIRADENTES
1*89
(1 ) F a v o r e c id a .
(2) Assim chamava-se o imposto consistente na quinta parte do
m irn m inorodA * *
216 h is t o r ia do b r a s il
(1) Escura.
(2) Affrontas, opprobrios.
222 h is t o r ia do b r a s il
Duvidas e Explanações
(1) De ilha.
(2) Que não tem conta.
(3) Que póde ser ferido.
226 historia do brasil
(1) Influencia.
(2) Que vêm de fóra, estrangeiras.
(3) Eelativa.
(4) Assim se chamava o governo do principe-regente, por causa
da quinta de S. Ghristovão onde hahitualmente residia o referido
príncipe.
(5) Despique, desforra.
230 historia do brasil
(1) Enviados.
(2) Comprehendida.
(3) Espingardeado.
(4) Por sua conta e risco, de propria vontade.
238 HISTORIA DO BRASIL
(1) Vingança.
(2) AfOrontag publicas, infamias.
HISTORIA DO BRASIL 241
(1) Assembléa.
(2) Passara, mandara de um lugar para outro,
(3) Também, igualmente,
HISTORIA DO BRASIL 243
I>uviílas c E x p la n a ç õ e s
r>e 1SÍ31 a 1 S 3 3
(1 ) P r o c u ra ç ã o , o rd e m , d e le g a ç ã o d e p o d e r e s .
( 2 ) Q u a lid a d e .
( 3 ) A u to r id a d e .
( ! ) E e u n iã o , a ju n ta m e n to .
(5) S itu a ç ã o , c a so , c ir c u m s ta n c ia .
( 6 ) M u ltid ã o d e m o s q u e te s , e s p in g a r d a s . ^
( 7 ) C om a s b a io n e ta s n a s p o n t a s d a s e s p in g a r d a s .
(8 ) D e sa rm a d o s.
h is t o r ia do b r a s il 247
(1) Paradas.
(2) Negociações de compra e venda.
(3) Partidos.
(1) Luctava.
(5) Faltos, deficientes, carecedores
248 HISTORIA DO BRASIL
(1) Lucta.
(2) Signal.
(3) Cálculos, presentimentos.
(4) Discórdias.
(5) Alegres,
(6) Seio, centro.
(7) Successo.
(8-) Viagem por terra.
(9 ) Officios, co m m im ic a çõ e s d a s a u to rid a d e s ,
254 historia do brasil
(1) 'Recompensar.
(2) Im portantíssim os.
LEITUEA XXVI
I>e 1 8 3 3 a 1S31
(1) Kepellidos.
(2) Intriga.
(3) Animados. _ .
(4) Cidade commerciante e populosa da província da Bania,
situada á margem do rio Paraguassú.
(5) Bandeira, estandarte.
(6) Verde e amarello.
(7) De cominercio.
258 historia do brasil
(1) Parto mats funda do navio, que quasi sempre fica debaixo
d’agua.
(2) Suffocados.
(4) Cidale°muito com m ercial da província do Maranhão,
situada na margem direita do rio Itapicurú.
(5) Grémio, seio, familia. _ n,. _i„i' n.
( 6) Deu-se este nome á Montevideo, ou Banda ’
ear ánuem do Eio da Prata relativamente ao Brasil.
‘ (7) c id a d e d a p ro v ín c ia de S. Catharina edificada na maige
occidental da lagoa do mesmo nome.
/
260 HISTORIA. DO BRASIL
(1) Derrotas.
(2) Vergonha, opprobrio.
(3) Falta de habilidade, incapacidade.
(4) Demoras, vagares.
(5) Regato, pequeno rio.
268 HISTORIA DO BRASIL
(1) Desgosto.
(2) Com violência, com ardor.
(3) Moda.
( 4) Os que tomão parte em alguém delicto ou paraelle concorrem.
272 HISTORIA DO BRASIL
(1) Concordar.
(2) Vulgarmente chamada Campo de Sta, Anna.
HISTORIA DO BRASIL 273
Duvidas © Explanações
S o p h i a . _Porque
se chama noite das garrafadas a
de 13 para 14 de Março de 1831 ?
Maurício. — Yeio-lhe este nome dos fundos de gar
rafas com que alguns desordeiros apagarão as luminá
rias e fogueiras que, como já vos disse, haviao os
Portuguezes aceso para celebrarem o regresso da pro
vinda de Minas de D. Pedro e de D. Amelia, dando
lugar esse excesso a represálias (1) da parte dos mes
mos Portuguezes, as quaes servirão para accelerar o
desfecho da revolução, planeada pelos liberaes desde
a dissolução da assembled constituinte.
I> c 1 8 3 1 a 1 8 4 0
(1) Conseguirão. , . .
(2) Assim se chamava a reunião dos representantes da provín
cia correspondantes aos deputados das assemhléas provinciaes.
(3 ) Pescoço.
(4) Povo baixo, gentalha, canalha.
278 HISTORIA DO BRASIL
(1) Derramamento.
(2) Villa da província do Rio Grande do Sul.
(3) Villa da mesma província.
(4) Resumir.
(51 Canricliosa.
HISTORIA DO BRASIL 283
lhe movia na camara dos deputados, exasperarão
Feijó a ponto de renunciara regencia, chamando para
substituil-o, na qualidade de ministo do império e
regente interino, o senador Pedro de Araujo Lima
(depois visconde e marquez de Olinda). P.assou-se isto
a 19 cie Setembro de 1837.
Confirmada a escolha de Feijó pelo suífragio (1) dos
eleitores, foi o dito Araujo Lima eleito regente do im
pério (a 22 de Abril de 1838).
Como seu antecessor, teve o novo regente, logo ao
estrear (2) sua governação, de attender a graves acon
tecimentos ; clerão~se elles na cidade da Bahia no dia
7 de Novembro de 1837, Um cirurgião, por nome
Francisco Sabino Alvares da Rocha Vieira, aproveitan
do-se da fraqueza do presidente da provincia, o senador
Francisco de Souza Paraizo, levantou o brado da re-
bollião contra o governo regencial, proclamando a
republica bahiense até a maioridade do joven imperador.
Felizmente nenhum apoio encontrou semelhante ma
nifestação no resto da provincia, que sem a menor he
sitação acudio ao reclamo do vice-presidenteHonorato
José de Barros Paim (a quem Paraiso passára a admi
nistração). Be todos os pontos comoçárão a marchar
cidadãos armados e.deu-se logo principio ao sitio da
capital, onde se havia circumscripto (3) a rcbellião. Es
sas forças ficarão sob a immediata direcção do briga
deiro Luiz da França Pinto Garcez, que n’essa época
commanclava as armas da provincia.
(1) Voto.
(2) Começar.
(o) Limitado.
h is t o r ia do b r a sil
284 %
Bem embaraçosa era a situação do governo central
quando recebeu a noticia da revolta da Bahia. Prote
lava-se (]) a guerra na provincia do Rio-Grande do
Sul, sem que se pudesse prever qual seria o seu exito,
maxime pela impossibilidade em que se achava o mes
mo governo de enviar novas tropas ao theatro da lucta.
Para a Bahia enviou o governo, na qualidade de
presidente, o desembargador Antonio Pereira Barreto
Pedroso, e ua de commandante das armas o marechal
João Ghrysostomo Callado, rccommandando-lhes que
organisassem areacção que já ahi appareceia. Cum
prindo honrosamente o seu mandato e auxiliados
pela expedição que de Pernambuco marchára, ás or
dens do coronel José Joaquim Coelho (depois barão
da Victoria), conseguirão essas autoridades supplan-
tar a rebellião nos porfiados combates de 16,17 e 18 de
Março de 1838.
Embaciado foi o esplendor d’esse triumpho pela com-
municação que poucos dias depois recebeu-se daperda
da exceilentee estratégica posição do Rio-Pardo,que,
com os immensosrecursos ahi accumulados, cahíra em
poder dos republicanos de Piratinim (a 30 de Abril
de 1838), sendo completamente derrotados os generaes
legalistas Barreto, Cunha e Calderon.
N’esse mesmo mez e anno, e apenas com tres dias
de differença, rebentou na cidade do Natal (2) um
motim (3) do qual foi victima o presidente Manoel Ri
beiro da Silva Lisboa.
O u v id a s o E x p la n a ç õ e s
(1) Occurrcncia.
(2) Baldou, inutilisou. ,
(3) Cidade da provincia de Minas-Geraes, á beirada estrada que
do Ouro Preto se dirige ao Rio de Janeiro.
(4) Desagradaveis.
(5 ) C o m b a te , re fre g a , p e le ja . .
(6) Lugarejo da provincia de S. Paulo a uma legua de dista
cia da cidade de Campinas.
h is t o r ia do b r a sil
294
(D D escu id ad o s.
(2) C on form e lei, permittido por lei.
(3) Lançadas, impostas.
(4) Causadas, lançadas. 17
298 HISTORIA DO BRASIL
(1) Intimação.
121 Enviado, ministro diplomático. .
(3) Assim se chama o governo brasileiro, por cansa do palacio
de S. Christovão, onde o imperador reside.
(4) Ministro diplomático, munido de plenos poderes. ,
IBI Vista, presença. ,
(6) Casa onde reside, ou exerce suasíuncções qualquer diplomata.
(7) Grande montanha da provincia do Rio Grande do Sul, q
serve de limite entre esta provincia e o Estado Oriental.
HISTORIA DO BRASIL 303
vice-consul de Porto-Alegre dos perpetradores (1) de
taes crimes e não havendo obtido a satisfação que
desejava, recorreu ao seu ministro no Rio de Janeiro
(Christie), o qual não tendo sido mais feliz junto ao
governo imperial, resolveu recorrer aos meios coerci
tivos (2), para o que estava autorisado.
O outro facto ainda era de menor importância, e
consistia na prisão de alguns officiaes da fragata F o rte,
que tendo ido,* sem distinctivo algum da sua profissão,
dar um passeio a um dos mais pittorescos (3) si tios
das immediações (4) do Rio de Janeiro (a Tijuca ),
travárão-se de razões com a sentinella de um corpo
de guarda que ahi existia, resultando cl’esse conílicto
serem recolhidos ao x a d r e z (5), e mais tarde remetti-
dos para o quartel do corpo policial, d’onde no dia
seguinte saliírão, apenas reclamados pelas autoridades
de sua nação.
Taes erão os aggravos que julgava ter de nós o mi
nistro Christie, e dos quaes exigia peremptória (6)
reparação.
Sorprendidos pelos acontecimentos, e sem que de
modo algum estivesse preparado parar arcar (7) com a
poderosa A lb io n (8) vio-se o nosso governo em graves
embaraços, augmentados pela attitude que assumio o
Duvidas e Explanações
FIM.
INDICE
P refa çã o .......................... v
Leitura I. — Dos indígenas do Brasil................................. 1
Leitura II. — Caracteres, crenças, usos e costumes dos
Tapuyas ................................................................................... • ?
Leitura III. — Crenças religiosas dos Tupys..................• • • 15
Leitura IY. — Solemnidades dos Tupys................ 20
Leitura Y. — Usos, costumes e artes dos Tupys.............. 28
Leitura YI. — Descobrimento do Brasil................ 36
LeiturA Y II.— Primeiras explorações.................................. 47
L eit u r a Y IIL — Expedição de Martim Aífonso de Souza.—
Primeiros donatários..................................... •■•^
Leitura IX. — Governo central da Bahia. — Os primeiros
Jesuitas............................................................................ #........ ^
"Leitura X . — Fundação da cidade do Rio de Janeiro... 83
Leitura X I. — Piratarias dos Inglezes no Brasil.............. 91
Leitura X II. — Os Francezes no M aranhão....................... 194
Leitura X III — Tomada e restauração da Bahia................ H4
Leitura XIV.— Invasão eestabelecimento dos Hollandezes
em Pernambuco............................................. '’*
Leitura XY. — Prosperidade do Brazil Hollandez. — Go
verno de Maurício Nassau............................................ . .
F eitura XVI.— Insurreição pernambucaua. — Expulsão
cfos Hollandezes.........................................................
L eitura XYII.— Revolta de Manoel Beckman no Maranhao. 157
322 ín d ic e
fim do índice
M S IE SIA S LIYEAEIAS