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2.

Sofismas
e Falácias
O Vamos tomar como fundamento parte do
artigo a logica aristotélica, que apresenta o
tópico falácias, é o que se segue abaixo,
com acréscimo de outros elementos.
2.1 Falácias : Meios de convencimentos
O Leia esta noticia
O Falso argumento com aparência de verdade.
O são argumentos que atacam de forma indireta outro
argumento, assim, são argumentos inconsistentes ou
inválidos.
O Em termos históricos na Filosofia, as falácias foram
originalmente atribuídas na Grécia antiga aos sofistas que
eram professores ambulantes que cobravam pelas suas
aulas onde ensinavam a retórica e a arte da boa
argumentação.
Alguns nomes de sofistas:
O Protágoras de Abdera (cerca de 480 - 410 a.C.)
"O homem é a medida de todas as coisas“.

O Hípias de Elis, o sofista (cerca de 460 - 400 a.C.)


“Só pela lei um é escravo e outro livre; pela
natureza não há diferença entre ambos”.

O Górgias de Leontinos (cerca de 485 - 380 a.C.)


"O bom orador é capaz de convencer qualquer
pessoa sobre qualquer coisa.
O Os sofistas foram combatidos por Sócrates e
Platão e tinham como diferenças em relação a eles
o fato do sofista cobrar para ensinar.

O Na democracia grega, a arte da argumentação e


a boa capacidade em discursar eram consideradas
extremamente valiosas.
O Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem
demonstrar como verdadeiras argumentos que
logicamente são falsos. Sua eficiência consiste em
transferir a argumentação do plano lógico para o
plano psicológico ou linguístico, servindo-se da
linguagem.
Dois Grupos de Falácias:
2.2 Grupo Lógico
O Este grupo de falácias está relacionado com a transferência
da argumentação do plano lógico para o plano psicológico.

O a)Falácia Ad hominem (ataque pessoal)


O Argumentos do tipo ad hominem tentam refutar uma
afirmação ou proposta, não atacando propriamente o
'conteúdo' de um argumento, mas atacando seu proponente.
Constitui–se como falácia porque a verdade ou a falsidade
de uma posição ou afirmação independente do caráter ou
situação circunstancial de uma pessoa.
O Onde a encontramos com frequência?

O 1 - Exemplo: “Não vou considerar o que ela fala


porque ela é uma recalcada”.

O 2 - Exemplo: João defende que o aborto deva


ser legalizado; João é uma pessoa que não
acredita em Deus e não é amado por sua
família; Logo, o aborto não deve ser legalizado.
O b) Falácia – Conclusão irrelevante (Ignoratio elenchi) –
quando se conduz a argumentação para uma conclusão,
intencionalmente ou não, que não é garantida pelas
considerações em questão. Isto se dá por inteligência
confusa, ou com intencionalidade de confundir o
interlocutor.

O Exemplo: Esta argumentação pode ser encontrada em


justificativas políticas (promessas incertas) que se dão
em prol de um progresso futuro incerto, para obras
publicas em detrimento aa questões emergenciais: como:
alimentação escolar, , ensino publico, etc.
O c)Falácia de petição de princípio - (Petitio Prinicipii)
quando se pressupõe como certo, o que deveria ser
demonstrado, ou seja, a conclusão a que leva um
raciocínio é extraída de um ponto de partida, sendo que
o que quer provar é exatamente a veracidade deste
ponto de partida. Este tipo de falácia encontra-se na
Filosofia e também, na vida quotidiana dos adultos.

O Exemplo: Uma criança pergunta:


O Pai, a cegonha existe”?
O Ora, se não existisse você não estaria aqui!
O d)Falácia Circulo vicioso – Neste caso
ambos,
o ponto de partida e a conclusão carecem de
demonstração. Um é demonstrado pelo outro,
formando assim um circulo.

O Exemplo a explicação a inflação, aumento


generalizado de preços, corroem o poder dos
salários, que precisam ser aumentados.
O e) Falácia de falsa causa – (Non causa pro
causa – post hoc ergo propter hoc) consiste no
sofisma de atribuir a um fenômeno uma falsa
causa ou concluir como sendo causa dele aquilo
que somente o antecedeu. Vem de fatores
ideológicos, míticos relações superficiais;

O Exemplo: espelho quebrado causa sete de azar.


O f) Falácia Generalização apressada
(enumeração imperfeita ou indução viciosa) -
acontece quando se aplica ao todo o que é
próprio de uma parte. A partir de uma observação
sobre um caso típico, ela passa a ser estendida a
casos atípicos. Grupo de padres, negro, médicos,
políticos.

O Exemplo: Toda vez que ligo a TV recebo a


notícia de que um político diferente está
envolvido em corrupção; Logo, todos os
políticos são corruptos.
O g) Falácia de acidente - acontece quando
se recorre a regras gerais, não levando em
consideração as possíveis exceções às quais
as regras não se aplicam.
O h) Falácia de Recurso à força (Ad baculum)
Incorre nesta falácia quem usa de força ou,
sutilmente, recorre à ameaça do uso da força na
tentativa de convencer a alguém.

O Exemplo: Professor diante de uma situação


difícil lembra a data da prova.
O I) Falácia de apelo à ignorância (Ad
ignorantiam) – baseia-se na suposição que uma
tese é verdadeira ou falsa, porque ainda não se
demonstrou claramente a sua contrária.
Frequente na jurisprudência (tem sentido), mas é
falacioso usar a da ignorância do outro para
sustentar uma tese.
O J) Apelo à piedade (Ad misericordiam) –é a utilização de
chantagem emocional, nem sempre claramente perceptível, para
forçar à adesão d alguém a certo ponto. Pais podem apelar para
filhos com base.

O Exemplo: Em uma apresentação de trabalho, a professora diz


ao estudante que seu trabalho não está adequado, e que ele
tinha mais uma chance para defender o resultado apresentado,
do contrário teria uma nota baixa.

O E o estudante se defende da seguinte forma:


O “Professora, não posso ficar com uma nota baixa nesse
trabalho, pois minha mãe disse que se eu tirasse mais uma
nota baixa, ficaria um mês sem ver televisão. Logo, a senhora
deveria me dar uma nota alta”.
O l)Populismo (Ad populum) – A falácia do
populismo tenta atingir a massa. Vale-se de
outras falácias, sobretudo jogando –se com a
vaidade sentimentos de patriotismo, status.

O Exemplo: Campanhas publicitárias para


consumidores.
O m) Apelo à autoridade (Ad verecundiam) – É critério
válido para sustentar uma posição apelar para o
testemunho de alguém, que se constitui como
autoridade reconhecida no especifico campo de
conhecimento a que tal posição se refere. Exemplo:
artistas propagando remédios, sem habilidade profissional.

O Fui a uma consulta médica, e a Doutora me afirmou


que se reelegermos o atual presidente, o país entrará
em uma grave recessão;

O Como a Doutora é uma mulher com muito estudo, ela


deve estar certa; Logo, não devemos reeleger o atual
presidente.
2.3 B) grupo linguístico
O Trata-se da transferência do plano logico
para o plano das funções dialógicas da
linguagem. O que vai constitui sofisma ou
falácia é o servir-se erroneamente das
funções para o convencimento de alguém.
A) EQUIVOCO
O Trata-se da utilização de uma mesma palavra, que tem
sentidos totalmente diferentes para coisas diferentes.
Exemplo: Manga
O Em linguagem lógica, a palavra chama-se “termo
oral”, o quer dizer:

O a) O termo indica o fim do processo: O processo de


apreender mentalmente uma coisa, ou o processo de
reproduzir mentalmente uma coisa. Mas o que se tem
na mente expressa oral.
O b) Oral – A expressão se dá por convenção, através de
signos linguísticos, que manifestam oralmente,
falando. Por isso, em lógica, Termo oral ou escrito, a
expressão dos conceitos que representam
intelectualmente as coisas .

O O EQUIVO CONSISTE EM UTIIZAR-SE DE UM


TERMO QUE, POR SER POLIVALENTE, PODE
PROVOCAR NO OUVINETE,
INTENCIONALMENTE,
UMAREPRESENTAÇÃO MENTAL DIVERSA,
LEVANDO – O A CONCLUIR FALSAMENTE.
Exemplo.
Exemplo –
O Alguem poderá tentar convencer a outrem da
seguinte verdade: um prisioneiro não poderá
agir contra a lei, porque, pelo fato de já ser
prisioneiro, ele não tem liberdade; e quem é
privado da liberdade é justamente aquele que
não pode agir.
O Na expressão desta verdade, quais os termos
equívos que existem – deixar falar..
Termos...
O Termos equívos...liberdade, tomada na
acepção física e jurídica; ação, tomada na nas
acepções física e jurídica
B) ANFIBOLOGIA
O Trata-se, não mais de termos aplicáveis a contextos diferentes,
mas de frases ou proposições, que por terem construção
gramatical ambígua induzem a interpretação errônea. Em
outras palavras, trata de um jogo de palavras que dáo a falsa
impressão de estarem no contexto correto..

O O oraculo de Delfos é famoso pelas respostas a quem o


consultava...Exemplo: O rei Creso, antes d atacar Ciro da
Pérsia, por sua vez, recebe a seguinte resposta: Se Creso
declara guerra à Pérsia, verá à destruição de um grande
exercito”. Creso declara guerra e é vencido. Ao queixar-se o
Oraculo, Creso obtêm a seguinte explicação: o grande
exercito que seria destruído é o seu.
c) ÊNFASE
O Dentre as funções dialógicas da linguagem (a mensagem num
contexto transmite significado, faz surgir ideias no ouvinte),
as que interessam a lógica são: função referencial, emotiva e
conotativa.

O Por outro lado, a mesma mensagem poder ser usada para


acentuar o estado emocional de quem fala ou intimidar e
inibir o outro.

O Ao se usar a linguagem com intenções emocionais ela passa


a ter função conotativa ou emotiva e ao ser usada com a
intenção de coibir ela tem a função conotativa ou
encantatória.
O Ao utilizar da linguagem, alguém poderá faze-lo de três
maneiras diferentes:

O Uma para vincular um contexto, quem escuta


pressupõe a competência linguística, Outra maneira a
mesma linguagem pode ser acentuada em alguma ou
algumas de suas palavras para produzir no receptor
uma compreensão sobre o estado psicológico de
quem fala, Ou ainda, a palavra ou palavras acentuadas
visam intimidar sutilmente o receptor como o
argumento (ad baculum).
d) COMPOSIÇÃO
O Trata-se de um conflito verbal entre as propriedades de
classes diferentes, que somente podem ser atribuídas
sucessivamente e não simultaneamente.

O Ignorar tal distinção é cometer a falácia de composição.


A falácia é cometida, por exemplo, ao atribuir ao todo e
às partes propriedades simultâneas, como quando ao se
assistir a um filme, pelo fato de a fotografia das cenas
serem perfeita, passa-se a atribuir ao filme, como um
todo, a perfeição.
e) DIVISÃO
O É o processo inverso da composição. Trata-se de
atribuir a uma classe dois predicados que lhe cabem
simultaneamente, mas não sucessivamente. Exemplo:
Ao afirmar que os homens estão desaparecendo
porque os índios estão desaparecendo e são homens,
comete-se a falácia de divisão, pois os predicados
índios e homens são simultâneos e não sucessivos.
EXERCITANDO

O Exercícios de fixação:
1. Defina o que são falácias ? As falácias podem
ser reunidas em dois grupos. Quais são e com
que cada grupo está relacionado?

2. Elenque aas falácias do grupo lógico e depois


do grupo linguístico.
O 3. Leia os textos e Identifique o nome das seguintes
falácias:

O a) Na última segunda-feira choveu,


O Na segunda-feira anterior também choveu,
O Logo, na próxima segunda-feira irá chover.
O Ou você vota no presidente João, ou o Brasil irá para o
buraco.

O b) É normal o deputado Pedro ser contra o aumento de


verba para as escolas públicas, pois ele mesmo não
sabe educar seus filhos.
O c) O famoso jogar de futebol do melhor clube
europeu, afirmou semana passada que o
consumo de ovo faz mal a saúde.

O d) A cegonha existe? ora, se não existisse você


não estaria aqui.
CAPITULO 3 HISTORIA DA LÓGICA

O Introdução – Seguiremos na íntegra a


parte histórica do artigo, algumas
considerações sobre Lógica de Cervo
(2016).
ANTIGAS CIVILIZAÇÕES
O Deixam um legado para a existência do ser humano.
O O Mundo grego marca indelével no campo da Filosofia Subsídios e
os atores entre os quais Heráclito, Parmênides, Sócrates, Platão e
Aristóteles.
O
O Na Idade Média , muitos expoentes contribuíram para
aperfeiçoamento da lógica de Aristóteles, Abelardo, Tomás de Aquino,
e Guilherme de Ockham.

O A Lógica foi considerada “ciência de todas as ciências, valor


valorizou mais a método dedutivo”.

O Como já refletimos a Lógica se agrupa em duas divisões, formal e


material.
O O aparecimento do pensamento lógico no
mundo grego:

O Várias culturas e tradições documentaram o


desenvolvimento da lógica, entre elas a da
China, da Índia, e a da Grécia, nossa atenção
no mundo Grego:

O Heráclito e Parmênides, com tendências


opostas preocupavam-se com o devir.
O A história da filosofia grega tem seu apogeu com
Sócrates, Platão, e Aristóteles, sendo que estes dois
últimos marcaram suas posições com relação à dialética
platônica e a analítica aristotélica que mais tarde passou a
ser conhecida por lógica, para Platão a dialética é um
modo de conhecer e para Aristóteles a analítica ou lógica
é um instrumento para o conhecer (CHAUÍ, 1999, p.
182).
3.1 Heráclito e Parmênides
O Preocupação com Natureza
O Posição antagônica de pensamentos, as de Heráclito e
Parmênides.

O Tese de Heráclito, nascido em Éfeso, tudo o que existe


está em permanente mudança ou transformação.

O Apenas a mudança é real, A essa incessante


transformação deu o nome de devir. Assegura que “é
impossível entrar no mesmo rio duas vezes”, as águas
já são outras, e, nós já não somos os mesmos.
O Meneghetti (2010) com Heráclito a observação se desloca
da natureza para o próprio homem, ao seu “devir”
existencial.
O Para Heráclito a όγοϛ (linguagem) e νοѷϛ (intelecto) são os
instrumentos através dos quais o homem busca e atinge a
verdade.
Tese de Parmênides
O CriticaHeráclito, nosso sentidos nos enganam
Meneghetti (2010, p. 78):

O “Parmênides colhe a essência da ontologia: “o ser é, o


não ser não é”.

O Carotenuto (2014, p. 13) a respeito do que defendia


Parmênides, “só o pensamento é capaz de conhecer a
realidade como ela realmente é, os sentidos, ao contrário,
detêm-se nas aparências, no sentido de opinião
(δόξα/doxa).
O Assim, Heráclito assegurava que a verdade e o
logos estão na mudança, e contrapondo
Parmênides que o mundo do ser é o mundo da
verdade, isto é, para o primeiro a contradição é
a lei racional da realidade, enquanto que para o
segundo a identidade é essa lei racional.
3.2 Platão e Aristóteles Sócrates:
O Construíram a base da Lógica

O Para sair da aparência e chegar à essência deve-se usar


a dialética, passando de imagens contraditórias a
conceitos idênticos para todos os pensantes.

O Para Platão a episteme é o esforço máximo conduzido


para chegar à beira da verdade utilizando as
possibilidades humanas.
O Meneghetti (2010, p. 81), “...Aristóteles representa o
fundamento científico da lógica racional”.

O Para Aristóteles, a Lógica é um instrumento para conhecer


e o ponto de partida conforme Chauí (1999), são os
princípios, regras e leis necessárias e universais do
pensamento.

O Os principais escritos de Aristóteles sobre este


conhecimento encontram-se na obra denominada de
“Organon” que significa “Instrumento da Ciência”.
O Contribuições de Aristóteles ao nascimento e
desenvolvimento da Lógica.
Eis alguns:
O A separação da validade formal do pensamento, a
separação do discurso da sua verdade material, a
identificação dos conceitos básicos da lógica, a criação
dos termos fundamentais para analisar a lógica do
discurso:

O “Valido, não válido, contraditório, universal,


particular”, pois a lógica de Aristóteles tinha um
objetivo metodológico, de mostrar um caminho correto
para realizar uma investigação, para construção do
conhecimento e demonstração científica.
Esquema da obra Organon
3.3 A lógica no período Escolástico ou Medieval:
O Avança a Lógica neste período
O Fontes (2005) em suas referências históricas diz:

O A lógica foi durante a Idade Média entendida como a “ciência


de todas as ciências competia-lhe validar os atos da razão
humana na procura da Verdade.

O Mentalidade do tempo, o saber científico tinha que obedecer à


lógica formal.

O Método processo dedutivo procurava-se encontrar a explicação


para todos os fenômenos particulares a partir de princípios
universais.
O Florescimento da Escolástica (séculos
XIII a XV) foram realizados notáveis
progressos na lógica aristotélica.

O A lógica tornou-se mais sistemática e


progressiva. São de salientar os contributos
de Duns Escoto, Guilherme de Ockham,
Alberto da Saxónia e Raimundo Lúlio.
O Lulio concebeu o projeto de mecanização da
lógica dedutiva, ideia mais tarde desenvolvida
por Leibniz.

O É neste período que o português Pedro Hispano


escreve a “Summulae Logicals difundido na
Europa até Século XVI.

O Destaque neste período


O Pedro Abelardo, Tomás de Aquino e Guilherme de
Ockhan.

O Foi um filósofo escolástico francês, um teólogo e grande


lógico Marconato: O método lógico de análise utilizado
por Abelardo consistia em estudar a questão filosófica
fazendo um exame das partes que a constituem,
percebendo assim os diversos pontos de vista
incoerentes e contrários.

O A frase “a dúvida nos leva à pesquisa e através dessa


conhecemos a verdade”
Expoente Tomás de Aquino
O Tomás de Aquino conseguiu aliar o pensamento lógico
e racional de raiz aristotélica com a fé cristã. O homem,
segundo Tomás de Aquino, só pode desejar o que
conhece, razão pela qual há duas espécies de apetites ou
desejos: as sensíveis e os intelectuais.

O Guilherme de Ockahn foi conhecido por “o Doutor


Invencível”. Também contribuiu para o aperfeiçoamento
da lógica aristotélica. Tornou-se mais conhecido por
devido ao princípio que leva o seu nome: “A Navalha de
Ockham”.
O Este princípio assegura que havendo duas teorias que
explicam os mesmos fatos observados, a mais simples é
a mais correta, dando a entender que se uma explicação
simples basta, não há necessidade de se buscar outra mais
complicada. Mas, afirma que quando a teoria mais
simples é a correta, não quer dizer que a mesma seja mais
fácil de entender, e nem a mais fácil de entender seja a
correta.
3.4 Forma Matemática

O Este período tem inicio no século XVII. É a


época do Renascimento que consiste numa
renovação cultural em todos os âmbitos de
conhecimentos.

O Fonte de Interesse
O Novos métodos científicos,
O Tradado da Metafisica
O Logica é estéril
O As ciências sociais conquistam seu estatuto
Epistemológico.

O A matemática assume o posto de orientação da


pesquisa, dando fundamento para os novos
métodos.

O Nem tudo perdido, o pensador Port Royal, não se


afasta da lógica, a concebe como novo sentido
“arte de pensar melhor”.
O Chaiu, (2000, p.246) “Os princípios e as leis da lógica
correspondiam à estrutura do próprio pensamento,
sobretudo à do raciocínio dedutivo – para os filósofos
franceses de Port-Royal – e à do raciocínio indutivo – para
o filósofo inglês Francis Bacon. Como arte de pensar, a
lógica oferecia ao conhecimento científico e filosófico as
leis do pensamento verdadeiro e os procedimentos para a
avaliação dos conhecimentos adquiridos”.
O Por fim esta etapa, continua Chaui, (2000, p.
246) É neste contexto que surge Leibniz (1646-
1716), como pioneiro da que se pode chamar
lógica matemática contemporânea.

O Movido pelo ideal de uma língua característica


universalis e considerando que o silogismo é
capaz de assegurar a infalibilidade do raciocínio,
reduzindo à forma, bem como o calculo
algébrico, que é outra forma de raciocínio.
O Leibniz se propôs elaborar um sistema que
domine essas formas e que se propôs elaborar um
sistema que domine essas formas e que seja
aplicável a todos os domínios do pensamento.

O Este ideal de Leibniz determina o marco divisor


do que se classifica como lógica clássica
aristotélica (que se endente de Aristóteles até o
século XIX) e lógica simbólica moderna.
OA relação entre lógica e matemática também foi
desenvolvida no século XVII pelo filósofo inglês Hobbes,
tendo a geometria como modelo. Hobbes considerava o
raciocínio um cálculo, isto é, quando raciocinamos,
simplesmente somamos, subtraímos, multiplicamos ou
dividimos ideias, cabendo à lógica estabelecer as regras
universais desse cálculo.
Exercitando...
O Questão única: Seguindo a linha histórica
cronológica, elencar e descrever
resumidamente a contribuição de cada
pensador para a disciplina da Lógica e
relacione com a linguagem a verdade.

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