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Um pouco de Dialética
A Dialética possui diversas interpretações, quase uma para cada filósof o. Para
Platão a dialética é um dos principais caminhos para a verdade. A discussão
onde se questiona e através da argumentação chega- se à conclusão de onde
enxergaríamos a verdade.
Um pouco de Retórica
A Retórica, dif erente da Dialética, reserva- se à arte (alguns veem como
ciência) de argumentar, discursar e persuadir. Aristóteles dizia, até, que a
Retórica e Dialética eram opostas.
A linha tênue entre Retórica e Oratória, uma nascida da outra, seria o f oco da
retórica (grega) estar na argumentação e a da oratória (romana) ser a
eloquência. A Retórica é dividida em:
ii) Pathos: o uso de características que denotam emoção, f ervor ou até paixão
para influenciar o julgamento do ouvinte. Seguindo diversas técnicas para
despertar esses sentimentos na plateia, manter a atenção e causar
entusiasmo.
Se não f osse a lógica todos esses tratados não teriam significado. A sua
argumentação seria um erro, uma linha de raciocínio f alsa que não passaria da
mais simples demagogia para convencer uma plateia ou vencer um discurso. E
não buscar a verdade e questionar os f atos como é o sentido mais antigo
dessas artes.
Ex.: Ninguém conseguiu provar que Deus não existe, logo ele existe.
Ex: Nossos avós educavam dessa maneira, assim é o jeito certo de educar.
V) Argumentum ad nauseam
É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que, quanto mais
se diz algo, mais correto isso está.
Ex.: Se Guilherme insiste tanto que sua prof essora é má, então ela é.
VI) Argumentum ad hominem
Em vez de o argumentador provar a f alsidade do enunciado, ele ataca a
pessoa que f ez o enunciado.
Usa o f ato de Luiz ter dito algo para enf atizar que é f also só pelo f ato de ser
Luiz.
Ex.: João, ex- presidente, é acusado de corrupção e def ende- se dizendo: “Esta
acusação é uma mentira da Receita Federal!”.
VIII) Tu quoque
Consiste em admitir um erro que os outros também cometem, como se
f osse uma desculpa.
Ex.:
X) Plurium interrogationum
Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.
É um f also dilema.
Ex.:
Ex.: Você deve ser bom com os outros ou irá para o Inf erno.
A premissa é tida como válida somente porque a conclusão nos agrada ou
assusta.
Ex.: Se Aristóteles disse que o Sol gira ao redor da Terra em uma das esf eras
celestes, então é certamente verdade.