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LÓGICA FORMAL
Você sabia que existe uma forma correta de se pensar?
Não, não se trata de julgamento de conduta ou moralidade.
Provavelmente você já ouviu alguém que falava, falava
e no final não dizia nada. Refrescou a memória? Pois
então, quando isso acontece é porque o raciocínio e,
consequentemente, a fala da pessoa em questão, carece
de lógica. Dito de forma bem simples, a lógica estuda as
normas que regem o raciocínio correto.
Apesar de Aristóteles ter sido o primeiro a sistematizá-la, muito tempo antes, o pré-
socrático Parmênides já havia criado um pensamento filosófico que é recheado de
lógica, “o ser é, e o não ser não é”. Parece óbvio, e na verdade é para ser assim. Afinal,
quando uma afirmativa ou questão é muito clara e não deixa dúvidas, costumamos
dizer, “é lógico que sim”.
Princípios da Lógica
Para iniciarmos o nosso estudo, vamos aprender sobre os três princípios de lógica
que foram derivados a partir do pensamento de Parmênides. Para que fique claro,
Parmênides através do seu célebre aforismo (“o ser é, e o não ser não é”), afirmou em
outras palavras, que nada pode ser e não ser ao mesmo tempo. Passemos então aos
princípios da lógica:
f Princípio de identidade: cada coisa tem uma identidade própria pela qual pode
ser percebida, pensada e definida.
f Princípio de não contradição: uma coisa não pode ao mesmo tempo, existir e
ser pensada como o que é e como o contrário de si própria.
f Princípio do terceiro excluído: uma coisa será “isso” ou o contrário “disso”, não
havendo uma terceira possibilidade.
Lógica Aristotélica
Vamos agora nos aprofundar um pouco mais sobre a lógica clássica. Chamamos assim
a lógica conforme sistematizada por Aristóteles em seus livros reunidos sobre o nome
Organon. Como é de se esperar, esta obra possui muitas partes, e vamos ver algumas
delas.
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Em primeiro lugar, as proposições expressam linguisticamente os juízos do pensamento.
Lógica
Isto quer dizer que, em Lógica, chamamos de proposição tudo o que se afirmar sobre
algo. Por sua vez, estas proposições são formadas por sujeito e predicado que são
unidos ou separados de acordo com a relação que mantêm com aquilo que eles
designam. Essas relações são expressas pelo verbo ser, que é chamado de cópula (é;
não é; são; não são).
Temos duas proposições acima que podem ser representados graficamente pelo
modelo seguinte:
Silogismo
Sem dúvida, um dos aspectos mais conhecidos da lógica aristotélica é o conceito de
silogismo. O silogismo ocorre quando se tem duas proposições, chamadas de premissas
que, unidas por um nexo, acabam resultando em uma terceira, chamada de conclusão.
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Sócrates é homem. (segunda premissa)
Lógica
Logo, Sócrates é mortal. (conclusão)
Por outro lado, nas relações entre as premissas e conclusões existe toda uma série de
regras que devem ser seguidas. Elas encontram-se listadas abaixo:
f O termo médio deve ser tomado universalmente ao menos em uma das premissas.
f As premissas não podem ser todas negativas, pois daí nada se conclui.
f As premissas não podem ser todas particulares, pois daí nada se conclui.
Por fim, a lógica de Aristóteles segue um padrão tão meticuloso, que ele adotou uma
extensa classificação para cada tipo de proposição que poderia ser apresentada,
segundo a quantidade e a qualidade.
Qualidade:
f Afirmativas: S é P.
f Negativas: S não é P.
Quantidade:
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LÓGICA INFORMAL
Lógica
Enquanto a lógica formal trata das regras estruturais que permitem a formação de
raciocínios que não se contradizem e nem chegam a falsas conclusões, a lógica informal
lida com os raciocínios que levam a enganos, por meio da linguagem e da influência
psicológica sobre os ouvintes.
Veremos a seguir vários tipos de argumentos falaciosos usados por pessoas, nas mais
diferentes situações, que tentam vencer argumentos e influenciar psicologicamente
uma audiência.
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f AD POPULUM (Populismo)
Lógica
É quando se apela para a popularidade de uma opinião ou raciocínio para convencer
os ouvintes a adotar o mesmo.
“Faça como milhares de eleitores de fulano e vote nele nas próximas eleições”
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f NON CAUSA PRO CAUSA (Falsa causa)
Lógica
É quando se tenta explicar um acontecimento apelando para uma causa que não
existe. Por exemplo, alguém vai mal na prova de Biologia e coloca a culpa no gato
preto que passou por ele no dia da prova.
f ANFIBOLOGIA (Ambiguidade)
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f GENERALIZAÇÃO APRESSADA
Lógica
É quando a partir do comportamento de um indivíduo ou mais, se generaliza uma
regra para todo um grupo. Em outras palavras, é querer derivar de um caso particular
uma regra generalizada.
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Basicamente, a lógica formal e informal, quando devidamente utilizadas, são uma arma
Lógica
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