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I - Ambiguidade:
A) Equívoco
B) Anfibologia
Problema: No carro de quem? Dela? Do pai dela? Da pessoa a quem foi dita a
frase? Não ficou clara a fala.
II - Apelo a Motivos:
Ex.: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu, um homem sofrido,
que agora passa pelo transtorno de ser julgado em um tribunal.
Problema: O advogado quer que o júri absolva o réu por compaixão, sem
considerar seus crimes.
Ex.: Sou formado em Física, por isso eu afirmo: Safo de Lesbos é a maior
poetisa grega.
É como se um especialista pudesse acertar em tudo o que diz, mesmo sendo
algo fora da sua área de especialidade. Essa falácia consiste em usar as
opiniões de especialistas em áreas nas quais eles são leigos, como um físico
se pronunciando sobre poesia. A opinião dele só vale dentro da física.
Problema: Estudos feito por quem? Não foi citado o nome da instituição.
III - Erros categoriais e de regras gerais
A) Acidente
Essa falácia tem o nome original de Dicto Simpliciter e pode ser chamada
em português de Generalização Inadequada.
Trata-se de querer aplicar uma regra geral a todos os casos, ignorando as
exceções.
Ex.: Não me importa se você está com o pé ferido. Não pode entrar de
sandálias na Escola!
Problema: A pessoa quer cumprir a regra de maneira cega, ou seja, sem abrir
exceções e com isso prejudicou alguém que não merecia.
B) Inversão do Acidente
Trata-se de querer usar uma exceção como se fosse uma regra geral.
Ex.: Se a aluna grávida pode sair a hora que quiser de sala, então todos
podem.
IV – Causais
A) Cum hoc ergo propter hoc (com isso, logo, por causa disso)
Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão
relacionados. Sendo que a relação é fraca e inconsistente.
Ex: Desde que a Filosofia entrou no currículo escolar os alunos pioraram nas
notas de Matemática. Logo, a Filosofia atrapalha o conhecimento em
Matemática
B) Post hoc ergo propter hoc (depois disso, logo, por causa )
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o
outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não
implica causalidade.
D) Terceira causa
VI - Falácias da explicação
Problema: Trata-se de usar uma premissa que é igual à conclusão e forma com
esta um raciocínio circular. Na premissa já sabia o que a conclusão afirmou.
C) Conclusão irrelevante
A) Falsa dicotomia
Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas,
quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.
Ex.: Ou tu és meu amigo ou és meu inimigo.
Problema: Não há apenas essas duas opções: ser amigo ou inimigo, sendo
que a pode simplesmente não ser amiga e nem inimiga dessa pessoa.
Ex.: A distância de Rio Bonito a São Gonçalo tu dizes que é de 20 km, eu digo
que é 50 km, então vamos dizer que a distância é de 35 km.
O ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.
Ex.: Sereias existem porque ninguém conseguiu provar que elas não existem.
Problema: O ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que sereias
existem. A ausência de prova não significa prova de ausência, não sendo
necessário que alguém prove a existência de algo para demonstrar a
invalidade dos argumentos que defendem a inexistência.
Ex.: Se o prefeito diz tanto que sua opositora política é uma corrupta , então ela
é.
Ex.: Ela mostrou dados de que o candidato que eu votei não é honesto, eu a
chamei de feia e magrela além de xingá-la de outras coisas.
Problema: A pessoa deixou de argumentar o assunto, provavelmente por não
saber refutar, e faz ataques pessoais, saindo do assunto da discussão.
IX – Falácia do Espantalho
X - Generalização precipitada
A) Amostra Limitada
Ex: Conheço dezessete homens que traem suas esposas, logo todo Homem
traí.
B) Falsa analogia
De uma semelhança parcial conclui-se uma semelhança total; em outras
situações, duas coisas sem relação são comparadas.
Ex.: Os filhos são como pregos - temos que martelar a cabeça para que
cumpram suas funções.
XI – Esnobismo Cronológico
Ex.: Ouvi boatos de que seu pai, falecido há 20 anos, foi morto por milicianos.
XIV - Nomotética
XV – Arenque Vermelho
Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto
discutido, para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.
Problema: O fato de um palhaço ter matado uma criança não significa nada,
não interfere no caso em questão.
Ex.: Ninguém deve se meter na confusão dos vizinhos, pois como diz o ditado -
Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.
Problema: A pessoa usa essa frase popular para dizer que está certa.
Ex.: