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Falácia "de ignoratio elenchi" ou falácia da conclusão não pertinente ou falácia de ignorância da
questão- quando um argumento é conduzido de maneira a provar uma conclusão errada (ex: processo
por assassinato: a acusação argumenta com sucesso que assassinato é um crime hediondo. É um
diversionismo, pois é obrigação de provarem que aquele réu em específico é culpado.)
Várias falácias apelam às emoções, sendo as emoções diversionistas logo as falácias emocionais são
quase falácias de pertinência.
Falácia "argumentum ad baculum" (apelo à força)- um participante recorre à força ou à ameaça para
impor a sua conclusão.
Falácia "argumentum ad verecundiam" (apelo à modestia)- mau uso que o participante faz da opinião de
um perito ou autoridade na tentativa de se furtar à própria opinião.
Falácia post hoc, proper hoc- fundamenta erroneamento uma conclusão causal numa fraca correlação
estatística entre dois eventos.
Falácia do equívoco: confusão entre dosi significados diferentes de um termo. (ex: "Todos os elegfantes
são animais. Henri é um elefante e Henri é um elefante pequeno. Logo Henri é um animal pequeno". O
problema aqui é op significado de "pequeno", que muda quando aplicado a elefantes (animais grandes) .
Falácia do espantalho: quando a posição de um agumentador é deturpada por ser citada de maneira
errada, exagerada ou distorcida.
Falácia doa rgumento circular: conclusão a ser provada pelo argumenatdor já está pressuposta nas suas
premissas. Ex: Bob, um ateu, pede a Leo para provar que Deus é benevolente. Leo diz "Deus tem todas
as virtudes e a benevolência é uma virtude. Logo Deus é benevolente" Bob pode opbjetar dizendo que
Leo pressupõe a própria conclusão que deveria provar, pois Bob duvida que Deus tenha qualquer
virtude.
Falácia da ladeira escorregadia: quado uma proposta é criticada, sedm provas suficientes, sob alegação
de que vai levar a resultados catastróficos.
Falácia da composicão: argumentação de maneira irracional, partindo dos atributos de algumas partes
de um todo. Ex: é um errro concluir que certa equipa de hóquei vai jogar bem e ganhar um campeonato
só porque cada um dos jogadores é individualmente excelente, pois caso não consigam cooperar não
ganham.
A PERSPETIVA CRÍTICA
O diálogo racional deve ser aberto e estimular perguntas esclarecedoras, sendo necessária, dentro de
limites, a interação entre adversários e o uso de argumento contra o outro.
A argumentação racional tem como característica um aspetoi competitivo (pois cad aargumentador
procura persuadir alguém). Quando este aspeto se torna mais agressivo, a argumentação passa a ser
menos racional.
O problema do debate é que o objetivo passa a ser a vitória pessoal, contudo o diálogo só é considerado
racional, quando o objetivo de construir uma argumentação mais forte do que a do oponente é levado a
cabo. Daí a importância da crítica imparcial (sabedr reconhecer quando o diálogo deixa de ser racional).
Em alguns casos as falácias podem ser usadas com imparcialidade para atender a objetivos legítimos.
Apontando as falhas de um argumento questionável, o cr´tico demonstra que este está sujeito à crítica
racional.
O erro do dogmatismo cego, que só considera um dos lados do argumento como a posição que vale a
pena investigar, está entre os mais graves impedimentos de diálogo racional.
Esquemas de argumentação são formas de inferência das premissas para uma conclusão, do tipo usado
em argumentos usados em diálogos em que cada
parte está a tentar fazer com que o outro aceite sua conclusão.
Para analisar a falácia a partir de consequ~encias e a falácia do espantalho temos de perceber que a
falácia não se encontra na forma do argumento, mas sim no esquema de argumentação. Temos de ver
como este esquema é usado num diãlogo.
"Why-question"- pede uma quantidade de proposições wue dão premissas num argumento razoável
para a proposição questionada.
Uma respotsa direta a uma pergunta dá exatamente a informação solicitada por esta. Uma resposta
indireta dá apenas parte da informação.
Algumas perguntas não são solicitações honestas de informação. São questões agressivas com
proposições com a intenção de magoar.
É necessário um bom julgamento para saber se a questão é razoável num contexto específico ou se um
falhanço a dar uma resposta direta deve justificávelmengte ser criticado como uma evasão ou
irrelevância.
PRESUPOSIÇÕES DE PERGUNTAS
Uma pressuposição de uma pergunta é uma proposição que é presumivelmente aceitável para quem
responde quando a pergunta é feita, para que este se mantenha empenhado á proposição quando dá
uma resposta direta.
Fazer questões pode ser uma forma de discutir e por isso influenciar o curso de um argumento.
A pessoa que dá uma resposta direta para uma questão, torna-se automaticamente empenhado nas
pressuposições da questão. Por isto, o facto de fazermos questões pode afetar a posição de quem
responde e o seu empenho no diálogo.
Alguns tipos de perguntas são considerados falaciosos pois são constituídas por pressuposições que
incurralam quem responde.
Estas perguntas contêm um propósito prejudicial. Independentemente da resposta, irá sempre dar a
entender que op fazia. Nestes casos as perguntas não cont~em uma forma de escapar.
Percebemos que nem todas as questões que contêm pressuposições são falaciosas. Nesta frase existem
múltiplas pressuposições: que há um homem na última fila, que está a usar algo, que está a usar um
chapéu, que o chapéu é vermelho...
Cada uma destas questões é semanticamnete complexa, mas nenhuma destas deve sesr chamada de
"questão carregada" ou falaciosa. Mas também há vezes em que a questãop é sim falaciosa.
Questões complexas podem representar um problema, no entando, quem responde pode responder a
cada parte separadamente.
Esta pergunta está disfarçada como se fosse completamente inofensiva, pois é uma pergunta de sim ou
não.
O problema é que a pergunta em si está feita para que quem responde seja forçado a aceitar a
pressuposição independentemente da forma como responde.
QUESTÕES DISJUNTIVAS
-Que tipo de questão é?( questão sim ou não é considerada segura, mas pode ser carregada ou
complexa, whether-question que dão várias alternativas(podem ser falaciosas se as alternativas
razoáveis não são representadas justamente: falácia branca e preta ( a zebra é branca ou preta?))
WHy-questions pode pedir uma explicação para algo, ou uma razão para aceitar uma proposição.
Richar Whately disse que se a vítima de um acusação pouco suportada carrega o ônus de tentar provar a
sua inocência, em vez de desafiar quem questiona a provar a sua acusação, pode acabar por conceder a
sua própria culpa.
A melhor forma de responder a estas questões é trasnferir o ônus da prova para quem questionou.
Em alguns casos, responder a uma pergunta com outra pode se tornar evasivo.
Ex:
"Porque é que não estavas a tomar conta da minha criança corretamente?"
"Como é que podemos cuidar de 36 crianças, quando tu não consegues tratar de uma?"
COMEÇANDO A PERGUNTA
Num diálogo persuasivo, o objetivo de cada participante é provar a conclusão de premissas aceit´+aveis
como compromissos por outro participante.
Começar a questão é uma faltanum diálogo persuasivo pois um argumento circular é inútil no propósito
de persuadir alguém a aceiytar a conclusão baseada em premissas em que estão ou irão estar
comprometidos.
PERGUNTAS EM ENQUETES