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Fálacias informais mais importantes

Tipos mais conhecidos de erros ou formas enganosas de comunicação (8falácias informais)


Falácia das perguntas múltiplas- pergunta é feita de uma forma abertamente agressiva( ex: paraste de
bater na tua mulher? Qualquer resposta direta pressupõe que ele admite ter batido na mulher)

Falácia "de ignoratio elenchi" ou falácia da conclusão não pertinente ou falácia de ignorância da
questão- quando um argumento é conduzido de maneira a provar uma conclusão errada (ex: processo
por assassinato: a acusação argumenta com sucesso que assassinato é um crime hediondo. É um
diversionismo, pois é obrigação de provarem que aquele réu em específico é culpado.)

Várias falácias apelam às emoções, sendo as emoções diversionistas logo as falácias emocionais são
quase falácias de pertinência.

Falácia "argumentum ad baculum" (apelo à força)- um participante recorre à força ou à ameaça para
impor a sua conclusão.

"argumentum ad misericordiam"- apelo à piedade


"argumentum ad populum"- apleo às emoções, entusiasmo e sentimentos coletivos de uma palteia.

O apelo emocionaln é usado para disfarçar a falta de provas.

Falácia "argumentum ad verecundiam" (apelo à modestia)- mau uso que o participante faz da opinião de
um perito ou autoridade na tentativa de se furtar à própria opinião.

Falácia post hoc, proper hoc- fundamenta erroneamento uma conclusão causal numa fraca correlação
estatística entre dois eventos.

Outras falácias decorrem da imprecisão e da ambiguidade de termos e frases de linguagem natural,


podendo haver problemas e confusões.

Falácia argumentum ad ignorantiam ( argumento da ignorância)-Ex: os fantasmas existem porque


ninguèm conseguiu provar que eles não existem.

Falácia do equívoco: confusão entre dosi significados diferentes de um termo. (ex: "Todos os elegfantes
são animais. Henri é um elefante e Henri é um elefante pequeno. Logo Henri é um animal pequeno". O
problema aqui é op significado de "pequeno", que muda quando aplicado a elefantes (animais grandes) .

Falácia do espantalho: quando a posição de um agumentador é deturpada por ser citada de maneira
errada, exagerada ou distorcida.

Falácia doa rgumento circular: conclusão a ser provada pelo argumenatdor já está pressuposta nas suas
premissas. Ex: Bob, um ateu, pede a Leo para provar que Deus é benevolente. Leo diz "Deus tem todas
as virtudes e a benevolência é uma virtude. Logo Deus é benevolente" Bob pode opbjetar dizendo que
Leo pressupõe a própria conclusão que deveria provar, pois Bob duvida que Deus tenha qualquer
virtude.

Falácia da ladeira escorregadia: quado uma proposta é criticada, sedm provas suficientes, sob alegação
de que vai levar a resultados catastróficos.
Falácia da composicão: argumentação de maneira irracional, partindo dos atributos de algumas partes
de um todo. Ex: é um errro concluir que certa equipa de hóquei vai jogar bem e ganhar um campeonato
só porque cada um dos jogadores é individualmente excelente, pois caso não consigam cooperar não
ganham.

A PERSPETIVA CRÍTICA
O diálogo racional deve ser aberto e estimular perguntas esclarecedoras, sendo necessária, dentro de
limites, a interação entre adversários e o uso de argumento contra o outro.
A argumentação racional tem como característica um aspetoi competitivo (pois cad aargumentador
procura persuadir alguém). Quando este aspeto se torna mais agressivo, a argumentação passa a ser
menos racional.
O problema do debate é que o objetivo passa a ser a vitória pessoal, contudo o diálogo só é considerado
racional, quando o objetivo de construir uma argumentação mais forte do que a do oponente é levado a
cabo. Daí a importância da crítica imparcial (sabedr reconhecer quando o diálogo deixa de ser racional).
Em alguns casos as falácias podem ser usadas com imparcialidade para atender a objetivos legítimos.

Apontando as falhas de um argumento questionável, o cr´tico demonstra que este está sujeito à crítica
racional.

O erro do dogmatismo cego, que só considera um dos lados do argumento como a posição que vale a
pena investigar, está entre os mais graves impedimentos de diálogo racional.

ARGUMENTO A PARTIR DAS CONSEQUÊNCIAS


Uma das partes no diálogo diz á outra "Esta ação não vai ser boa, pois pode ter más consequências" ex:
Estar a jogar a última ronda de golfe, mas avistam-se nuvens negras e sons dde trovoada ao longe, o
ajudante indica " eu recomendo contra jogar esta ultima ronda, pois se começar uma tempestade
podemos ser atingidos por um raio". Este argumento chama-se argumento a partir de conseqências
negativas. A conclusão é que a ação não é recomendada. Também podem ser usados de forma positiva.

Esquemas de argumentação são formas de inferência das premissas para uma conclusão, do tipo usado
em argumentos usados em diálogos em que cada
parte está a tentar fazer com que o outro aceite sua conclusão.

Para analisar a falácia a partir de consequ~encias e a falácia do espantalho temos de perceber que a
falácia não se encontra na forma do argumento, mas sim no esquema de argumentação. Temos de ver
como este esquema é usado num diãlogo.

QUESTÕES E RESPOSTAS NUM DIÁLOGO


Num diãlogo razoável, uma das partes é obrigada a dar uma resposta direta à pergunta, se esta for
apropriada. Se não souber a resposta, é obrigado a ser o mais informativo possível. Se quem responde
não conseguir dar uma resposta direta, esta pdoe ser percebida como evasoiva ou não ajudou.

O propósito de uma questão é a solicitação de informação. Aqui a informação refere-se a preposições.


"Whether questions"- dá uma quantidade de alternativas e solicita à pessoa que responde para escolher
uma. EX: "Ela estava a usar as meias cinzas, o vestido vermelho ou as calças azuis?" solicita a quem
responde a escolha de uma proposição. O exemplo de uma resposta direta seria "Ela está a usar o
vestido
vermelho".

"Why-question"- pede uma quantidade de proposições wue dão premissas num argumento razoável
para a proposição questionada.
Uma respotsa direta a uma pergunta dá exatamente a informação solicitada por esta. Uma resposta
indireta dá apenas parte da informação.

Algumas perguntas não são solicitações honestas de informação. São questões agressivas com
proposições com a intenção de magoar.
É necessário um bom julgamento para saber se a questão é razoável num contexto específico ou se um
falhanço a dar uma resposta direta deve justificávelmengte ser criticado como uma evasão ou
irrelevância.

PRESUPOSIÇÕES DE PERGUNTAS

Uma pressuposição de uma pergunta é uma proposição que é presumivelmente aceitável para quem
responde quando a pergunta é feita, para que este se mantenha empenhado á proposição quando dá
uma resposta direta.
Fazer questões pode ser uma forma de discutir e por isso influenciar o curso de um argumento.
A pessoa que dá uma resposta direta para uma questão, torna-se automaticamente empenhado nas
pressuposições da questão. Por isto, o facto de fazermos questões pode afetar a posição de quem
responde e o seu empenho no diálogo.
Alguns tipos de perguntas são considerados falaciosos pois são constituídas por pressuposições que
incurralam quem responde.

-Já paraste de bater na tua mulher?


-Sempre foste um mentiroso ou só estás a começar agora?

Estas perguntas contêm um propósito prejudicial. Independentemente da resposta, irá sempre dar a
entender que op fazia. Nestes casos as perguntas não cont~em uma forma de escapar.

Através deste exemplo:


"O homem que está sentado na última fila, a usar um chapéu vermelho, faz parte da aula de psicologia?"

Percebemos que nem todas as questões que contêm pressuposições são falaciosas. Nesta frase existem
múltiplas pressuposições: que há um homem na última fila, que está a usar algo, que está a usar um
chapéu, que o chapéu é vermelho...

As duas primeiras proposições falaciosas são chamadas de "compromissos indesejáveis" e as questões


que os contêm "questões carregadas".
QUESTÕES COMPLEXAS
Existem questões complexas que podem não ser falaciosas nem problemáticas.

-"Apanhaste a tua t-shirt e meteste-a na máquina de lavar?"


-"Vais abrir a porta se o Kevin se esquecer das chaves?"

Cada uma destas questões é semanticamnete complexa, mas nenhuma destas deve sesr chamada de
"questão carregada" ou falaciosa. Mas também há vezes em que a questãop é sim falaciosa.
Questões complexas podem representar um problema, no entando, quem responde pode responder a
cada parte separadamente.

JÁ PARASTE DE BATER NA TUA ESPOSA?


Esta questão é tanto complexa como carregada, e esta combinação é usada numa forma contra quem a
recebe.

É UMA PERGUNTA COMPLEXA:


Pode ser partida em duas partes, que são respondidas separadamente:
"Não, eu nunca bati na minha mulher no passado"
"Não, eu não bato na minha mulher agora"

Dividindo esta pergunta, destruiriamos o seue feito falacioso.

É UMA PERGUNTA CARREGADA


Presumimos que a pessoa que responde não está comprometido copm a prática de abusar da sua
mulher e não quer reconhecer pessoalmente.

Esta pergunta está disfarçada como se fosse completamente inofensiva, pois é uma pergunta de sim ou
não.
O problema é que a pergunta em si está feita para que quem responde seja forçado a aceitar a
pressuposição independentemente da forma como responde.

Logo esta pergunta, tem 3 aspetos, é complexa, carregada e de sim e não.

podemos fazer um perfil de diálogo para a questão


A razão pela qual questionamos num diãlogo pode servir para extrair informação e compromissos de
quem responde, que mais tarde +podem ser usados como fomas de persuadir-lo.

QUESTÕES DISJUNTIVAS
-Que tipo de questão é?( questão sim ou não é considerada segura, mas pode ser carregada ou
complexa, whether-question que dão várias alternativas(podem ser falaciosas se as alternativas
razoáveis não são representadas justamente: falácia branca e preta ( a zebra é branca ou preta?))

-És um pacifista ou um fomenatdor de guerra?


-A zebrda é branca ou preta?
Estas ultimas perguntas são disjuntivas, sendo que a melhor forma de serem respondidas é fazer outra
pergunta que irá ajudar na resposta.
Não é errado fazer uma pergunta disjuntiva, mas o problema mais reconhecido é quando a pergunta é
questionável, viola a ordem razoável de pergunta-resposta e resposta num diálogo.

WHy-questions pode pedir uma explicação para algo, ou uma razão para aceitar uma proposição.

"Porque é que o pacifismo é moralmentye errado?"


Neste contexto, a why-questyion é uma disputa, onde quem responde comprometeu-se a uma certa
posição.

Passo para nalisar um diálogo:


1. Identificar o tipo de questão envolvida.
2. Identificar e declarar as pressuposições da questão.
3. Perguntar se a pressuposição da pergunta é compelxa.
4. Perguntar se a pressupoisição da pergunta é carregada.
5. S e as respostas ao passo 3 e 4 forem sim, o 5º passo é perguntar se a questão faz parte de uma
falácia de múltiplas questões.
6. Avaliar se a resposta é direta.
7. Se não for uma resposta direta, perguntar se a resposta é relevante.

ARGUMENTOS A PARTIR DA IGNORÂNCIA


É de obrigação de quem responde num diálogo dar informação pertinente e relevante de forma direta a
uma certa questão caso consiga. Se não souber se a proposição é falsa ou evrdadeira tem a escolhja de
dizer "Eu não sei" ou " Não tenho nenhum comentário", ou seja, o ignorante tem de saber admitir a sua
ignorância. Como Socrates disse, o começo da sabedoria é quando admitimosa nossa ignorância se
realmente não sabemosa resposta a uma pergunta. Traduzido na falácia ad ignorantiam. (os fanatsmas
existem)
Esta é defenida em duas formas:

1. Proposição A não é conhecida como verdadeira, logo é falsa.


2. Proposição A não é conhecida como falsa, logo é verdadeira.
Nem sempre são pouco razoáveis, podendo não ser falácias., dependendo do contexto.

RESPONDER A UMA QUESTÃO COM UMA QUESTÃO


Se alguém faz uma pergunta carregada, o ônus da prova cabe lhe a ele de provar as pressuposiçoes da
questão. Quando a questão é feiyta agressivamente, o ônus da prova muda para quem a recebe para
justificar a sua posição.
Quem responde, nestes casos, pede a quem pergunta para dar provas para as premissas feitas na
questão.

Richar Whately disse que se a vítima de um acusação pouco suportada carrega o ônus de tentar provar a
sua inocência, em vez de desafiar quem questiona a provar a sua acusação, pode acabar por conceder a
sua própria culpa.

A estratégia usada em questões agressivas é juntar o máximo de informação carregada em


pressuposições de uma questão carregada, que quem responde seria severamente implicado e
condenado por qualquer tentaiva de dar uma resposta direta. Se não der uma resposta de sim ou não
direta, então quem questionou pode acusar de evasão.

A melhor forma de responder a estas questões é trasnferir o ônus da prova para quem questionou.
Em alguns casos, responder a uma pergunta com outra pode se tornar evasivo.

Ex:
"Porque é que não estavas a tomar conta da minha criança corretamente?"
"Como é que podemos cuidar de 36 crianças, quando tu não consegues tratar de uma?"

-Retirar a atenção de quem responde da pergunta, usando o impacto emocional.

Quando é que é razoável usar esta tática?


-Se o contexto do diálogo e o compromisso de que responde no diálogo mostram claramente que ele
deve ser obrigado a justificar ou explicar uma propoisção expecífica, então há um ônus em quem
responde para responder á questão que pede essa justificação. Se este falhar responder, é considerado
evasivo. Mas se a questão for evasiva., esta é uma dorma excelemnte de questionar a questão.

COMEÇANDO A PERGUNTA
Num diálogo persuasivo, o objetivo de cada participante é provar a conclusão de premissas aceit´+aveis
como compromissos por outro participante.

Diãlkogo da virtude de Deus


Um diãlogo que implora a uma questão é conhecido por se fomentar na falácia do argumento circular.

Começar a questão é uma faltanum diálogo persuasivo pois um argumento circular é inútil no propósito
de persuadir alguém a aceiytar a conclusão baseada em premissas em que estão ou irão estar
comprometidos.

PERGUNTAS EM ENQUETES

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