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1.1. Registrar
Por exemplo: um colega chega para você e diz: “vocês parecem crianças, como po-
dem fazer essa proposta de vendas ingênua?”, você responde: “você tem críticas à
nossa proposta”. Você evita o confronto, tentando ser um espelho para o interlo-
cutor, repetindo suas preocupações, críticas e sentimentos com outras palavras, e
demonstrando que registrou o que ele expressou.
1.2. Sondar
Na técnica da “frase de três partes”, a sentença que é expressa se compõe de três par-
tes. Na primeira parte, você fala o desejo da outra pessoa; em segundo lugar, você diz
como se sente frente a esse desejo e, por último, você diz o que quer.
Voltando ao nosso exemplo:
Seu interlocutor diz: “vocês parecem crianças, como podem fazer essa proposta de
vendas ingênua?”.
Você responde: “acho que você deseja que eu refaça a proposta. Eu acho que você
não dá valor ao trabalho. Preciso que você me diga, exatamente, na proposta, o que
sugere que eu mude, para que você concorde com ela.”.
A técnica do “disco quebrado” é aquela na qual você afirma sua posição, no caso de
ser intimidado ou manipulado. Você repete sua posição várias vezes frente a cada
argumentação, crítica ou ataque do interlocutor.
2.3. Nevoeiro
O nevoeiro, quando atiramos uma pedra nele, não oferece o mínimo de resistência,
nem ao menos pratica quaisquer retaliações, simplesmente se deixa atravessar pela
pedra, sem oposição.
Analogamente, as pessoas assertivas, quando recebem uma crítica ou observação ao
seu trabalho, ao seu comportamento ou a quaisquer aspectos da sua pessoa, sabem
que reagir, leva ao bate-boca com final imprevisível e, com certeza, fora do contexto
inicial da conversa, ou seja, gera muito calor e pouca luz.
Adicionalmente, as críticas ou observações, em respeito ao próprio emissor da críti-
ca, devem merecer do receptor, no mínimo, atenção. Na técnica do nevoeiro, o asser-
tivo não nega a crítica, não se defende, não se explica, não reage e não contra-ataca.
Procura entender e compreender a crítica, ou a simples observação, isto não signifi-
ca que concorda. Entender e compreender não significa concordância, mas ajuda, e
muito, a manter a conversa no rumo adequado e pretendido.
Essa técnica consiste em propor um acordo que contemple as duas partes envolvidas
na conversação, mas nem sempre é possível se chegar a um acordo porque nem tudo
é negociável. Em situações em que o autorrespeito está em jogo ou que os valores
sejam violados, não há negociação. Essa técnica pode ser usada para recusar pedidos
ou chegarmos a um consenso do que podemos fazer diante de um pedido.
Essa técnica consiste em apresentar uma expressão positiva antes e depois de uma
expressão negativa, para suavizar a expressão negativa (crítica) e para aumentar a pro-
babilidade de que o receptor escute claramente a crítica. Elogiamos; fazemos crítica e
depois elogiamos de novo. Essa técnica é usada para fazermos críticas.
Nessa técnica, interrompemos o ciclo do crítico provocando mais críticas a nosso res-
peito e pedindo maiores informações sobre o que está sendo criticado. Essa técnica
é muito interessante para distinguirmos críticas construtivas das destrutivas. É usada
para recebermos críticas.
Referências Bibliográficas
MARTINS, Luiz Carlos. Assertividade – a arte de ser objetivo. São Paulo: Suma Econômica.
GRILLEN, Terry. Assertividade. São Paulo: Nobel, 2001.