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Exemplos:
● Eu odeio brigar com você, mas é o que amigos devem fazer de vez em
quando;
● Olha, eu não acho que é justo dar mais tempo para você cumprir essa tarefa;
● Não posso falar sobre isso aqui, são regras da companhia.
3. Demandar
Exemplos:
Exemplos:
1. Observação
2. Sentimento
4. Pedido
Por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar
claro o que se quer da outra pessoa. O especialista recomenda usar uma linguagem
positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas
ou ambíguas ou dizer o que você não precisa. Clareza é fundamental!
Em seu livro sobre o tema, ele nos conta sobre um exemplo familiar e cotidiano:
uma mãe de adolescente, chega em casa e se sente irritada com a bagunça que
percebe em casa.
Ao invés de gritar e “mandar“ o filho arrumar, desencadeando uma série de
reclamações e vitimizações.
Como ela se sente? Qual necessidade esse sentimento revela? Como poderia dizer
ao filho qual atitude estaria de acordo com o que ela precisa? O desafio aqui é não
transformar um pedido em exigência.
TAREFAS DO MEDIADOR
Imparcialidade e receptividade
Evitar preconceitos
A sensibilidade
Enfocar no futuro
Nessa etapa o mediador apresenta‐se às partes, diz como prefere ser chamado, faz
uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais
são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e
estabelecer um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem
corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos
porque nessa fase da mediação as partes, normalmente, ainda estão muito
nervosas e inquietas, o que dificulta a sua captação de informações.
SIGILO
Cada um dos participantes terá a sua vez para se expressar sem interrupção. É
importante adiantar às partes que deverão evitar realizar interrupções nas
explanações de cada uma, mesmo que tal fato seja difícil, por isso oferecemos
papel e caneta, assim é possível registrar as ideias para usar na sua vez de falar.
Após uma exposição feita pelas partes de suas perspectivas, a qual o mediador,
entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar
perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem
obscuros.
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem
positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que
as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as
compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à
discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o
momento
Desse modo, o mediador deverá, com base nas questões apresentadas nas
necessidades, nos sentimentos e nos interesses manifestados na fase de reunião
de informações, escolher dois caminhos possíveis: se ele verificar que as partes
estão se comunicando eficazmente (estão demonstrando compreensão recíproca,
apresentando sugestões, quebrando impasses, etc.), ele parte diretamente para a
fase de esclarecimento de questões, interesses e sentimentos que será seguida
pela fase de resolução de questões com as partes ainda reunidas à mesa, uma vez
que, ao assim proceder, há uma grande possibilidade das partes, por sua própria
vontade e manifestação, chegarem a um consenso.
Esse resumo conjunto dos discursos das partes – também chamado de resumo de
texto único, por colocar duas perspectivas em uma única descrição – mostra-se de
suma importância, uma vez que dá um norte ao processo de mediação e,
sobretudo, centraliza a discussão nos principais aspectos presentes. Para o
mediador, trata-se de uma efetiva organização do processo, pois se estabelece uma
versão imparcial, neutra e prospectiva (voltada a soluções) dos fatos identificando
quais são as questões a serem debatidas na mediação e quais são os reais
interesses e necessidades que as partes possuem.
Durante a fase de exposição de razões pelas partes deve o mediador registrar quais
são as questões que serão trabalhadas na mediação
Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas
perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões
controvertidas.
“Para você, o que faria com que esta ideia lhe parecesse mais razoável?”
Outra ação importante consiste em induzir cada uma das partes a pensar nos
interesses da outra. O mediador pode perguntar a cada uma delas qual a oferta que
poderiam fazer e que julgam que poderiam ser aceitas pela outra parte. Esta técnica
é especialmente útil quando as ideias que estiverem surgindo girem em torno do
que o “outro” poderia fazer de diferente.
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela
satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de
impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também
serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.
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