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M A R I N A M O R I C I

COMO LIDAR COM


SENTIMENTOS
NEGATIVOS NO
TRABALHO

Guia prático com 50 dicas para

aprender a lidar com a ira, a inveja, a

preguiça, a gula, a avareza, a luxúria

e a soberba no ambiente profissional.


SOBRE O PROJETO EQUILIBRISTA
A cada dia que passa os aspectos relacionais ganham maior protagonismo nas
organizações. As competências comportamentais atualmente são mais impactantes
para a obtenção de resultados nos negócios do que as competências técnicas,
adquiridas em cursos ou faculdades. Ganham relevância aspectos humanos como a
capacidade de comunicação, de liderança, de influência e tanto as pessoas como as
empresas buscam aprimorar tais habilidades.
Com a intenção de apoiar o desenvolvimento de competências de relacionamento
entre as pessoas no trabalho, surgiu o Projeto Equilibrista. O objetivo é disseminar
conteúdo para profissionais que querem melhorar suas habilidades de
relacionamento. Posicionar-se de maneira segura e assertiva é o caminho para mais
sucesso no trabalho e melhores oportunidades de carreira.

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SOBRE A AUTORA

Meu nome é Marina Morici e sou a


idealizadora do canal Equilibrista. Há mais
de 15 anos atuo diretamente com emoções
e comportamentos humanos em diferentes
organizações. Já ajudei centenas de
pessoas de maneia individual a superarem
suas dificuldades, e, com isso, a
conseguirem mais sucesso na carreira.
O projeto é a materialização de um sonho
e nasceu da vontade de desenvolver um
projeto abrangente e capaz de contribuir
de maneira objetiva para a melhoria do
clima das organizações.
Minha missão é apoiar o desenvolvimento
das relações humanas no trabalho para
que as pessoas sejam mais felizes e que
tenham maior sucesso profissional.
Sou psicóloga, com especialização em
Gestão de Pessoas e mestrado em
Administração de Recursos Humanos.

DIREITOS AUTORAIS
Esse material está inteiramente protegido por lei de direitos autorais. Todos os
direitos sobre o guia são reservados. Você não tem permissão para vender esse
material. Qualquer tipo de reprodução ou cópia, do todo ou em parte, é proibida sem a
aprovação da autora. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a
ações legais.

OBSERVAÇÃO SOBRE O GUIA


Esse guia contém dicas de comportamentos. É preciso deixar claro que quando o
assunto são sentimentos ou comportamentos humanos, não existe um jeito certo ou
errado de agir. A intenção é provocar uma profunda reflexão a respeito dos temas aqui
abordados. Com isso, você terá mais consciência dos sentimentos negativos no
ambiente profissional e poderá agir (ou reagir) de maneira mais consciente e
deliberada. Por favor, não tome esse guia como uma receita pronta.
SOBRE O PROJETO SETE PECADOS
O projeto Sete Pecados surgiu dos anos de experiência da autora com Recursos
Humanos em diversas organizações. Nesse guia, os pecados são abordados em sua
perspectiva humana, sendo tratados como sentimentos e comportamentos normais.
A ênfase não está na estigmatização desses sentimentos e comportamentos e sim em
reconhece-los e encontrar maneiras assertivas e propositivas de lidar com eles.

É natural que as pessoas sintam inveja ou raiva em suas relações cotidianas e não há
nada de errado com isso. Ao se deparar com esses sentimentos classificados como
“ruins”, é importante que se reflita a respeito e se encontre as raízes desse
sentimento.

Nesse guia cada “pecado”será tratado em três perspectivas:

1)      O que é e como ele se manifesta nas organizações ou as formas que aparece no
dia a dia.
2)      Como agir quando você tem esse sentimento ou se comporta dessa maneira.
3)      Como agir quando outra pessoa, próxima a você, tem esse sentimento ou
comportamento. Aqui não há como tentar mudar o outro, apenas perceber que
acontece e estruturar melhores maneiras de lidar.

Espero que vocês gostem!

Veja a playlist com os vídeos da


série dos 7 pecados no YouTube
Clique aqui =>
PROJETO SETE PECADOS

1 - A IRA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A Ira é a externalização da raiva ou do ódio por alguma coisa ou por alguém. É o forte
desejo de causar mal ao outro, sendo uma das grandes responsáveis pelos conflitos
humanos.

A forma mais visível da ira nas organizações são os acessos de raiva nos quais a pessoa
estoura e agride outra. Existem chefes que são famosos por ataques de ira, nos quais
gritam e diminuem os outros, causando grande descontentamento e às vezes
contribuindo para um ambiente de trabalho prejudicial.

A ira pode também não ser externalizada. Nessa situação, o sentimento de raiva não
se torna um comportamento agressivo ao outro, mas, mesmo assim, pode ser
prejudicial a quem sente. Algumas pessoas, ao sentirem raiva, têm dificuldade de
expor os pensamentos de maneira propositiva e por isso preferem se calar. O
sentimento reprimido ao longo do tempo pode causar até mesmo adoecimento.
A IRA
Se você sente:

1)      Afaste-se da situação fisicamente.Perceba a sua ira no momento em que


ela chega e tente dar distância do ocorrido. Vá dar uma volta, vá ao banheiro,
vá tomar uma água. Perceba o exato momento em que você ficou com raiva e,
caso não se sinta preparado para responder com tranquilidade, busque
distanciamento físico do que te causou desconforto.
 
2)      Distancie-se emocionalmente do ocorrido. É importante entender a
situação como um todo tendo a consciência que a responsabilidade pelo
sentimento é sua, e não do outro que “causou” a sua raiva. Reflita a respeito
do acontecido da maneira mais racional possível.
 
3)      Converse apenas com pessoas de extrema confiança. Quando estamos
com raiva de algo, é comum que queiramos compartilhar a situação com os
que estão a nossa volta e contar a nossa versão da situação. Nas
organizações, no entanto, é preciso conter a vontade de “desabafar” e se
abrir apenas para pessoas muito próximas. Caso não tenha proximidade com
ninguém do seu trabalho, busque pessoas de fora da organização para
conversar, se for preciso.
 
4)      Elabore sua resposta considerando diferentes pontos de
vista.Desenvolver a habilidade de se colocar no lugar do outro é essencial
para relacionar-se melhor com os demais. Por mais que você tenha certeza
que tem razão em determinada situação, firmar o seu posicionamento de
maneira convicta sem buscar outros pontos de vista só fará de você uma
pessoa amarga ao longo do tempo. Busque entender a situação como se fosse
um terceiro, não envolvido. Pergunte-se: um observador externo, como
descreveria o acontecido? O que ele observaria, estando de fora da situação?
 
5)      Responda apenas quando não estiver mais sob efeito da raiva. O
momento adequado para dar qualquer resposta ou iniciar uma conversa
produtiva é o momento em que você se sente no controle de todas as suas
reações. Enquanto você não se julgar capaz de uma resposta equilibrada e
construtiva, foque seus esforços em acalmar-se, entender o ponto de vista do
outro e preparar-se para o diálogo. Quando for a hora, convide o outro para
uma conversa e esclareça o ocorrido. Se for necessário desculpar-se, faça de
coração aberto.
A IRA
Se você é o alvo:

6)      Separe o sentimento, da pessoa, da situação. Quando você é o alvo da


raiva, o primeiro passo é ter em mente que a raiva é do outro e não
necessariamente a “culpa” é sua. Mais uma vez, é importante que você tente
entender a situação do ponto de vista do outro, mesmo que seja difícil. O que
fez com que o outro se descontrolasse? Em qual contexto isso ocorreu? Às
vezes a pessoa está passando por situações pessoais delicadas e você estava
apenas no lugar errado na hora errada.
 
7)      Busque formas positivas de lidar com a situação. Todos temos
momentos complicados e problemas pessoais, por isso é importante
encontrar maneiras positivas de lidar a raiva alheia. Faça uma reflexão a
respeito dos pontos positivos que aquela pessoa tem e, se possível, encontre
maneiras de apoia-la. Mesmo que você se sinta ofendido, não alimente desejo
de vingança, pois esse tipo de sentimento só fará mal a todos os envolvidos.
 
8)      Mantenha o relacionamento em um nível adequado. Aconteça o que
acontecer não entre em conflito direto e descarado com alguém. Não grite,
não se descontrole, não expresse a raiva abertamente. Por mais que você
sinta que tem razão em determinada situação, no ambiente do trabalho,
qualquer reação passional pode ser muito prejudicial para a imagem que as
pessoas fazem de você. Reações impensadas e exageradas podem ter impacto
extremamente negativo em sua carreira.
PROJETO SETE PECADOS

2 - A INVEJA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A inveja é o desejo por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem ou
conseguiu. O invejoso ignora o que possui, priorizando o status do outro e cobiçando
o que é do próximo.

Muito comum em qualquer relação pessoal, nas organizações não é diferente. As


pessoas invejam o status da outra, o salário, o cargo, o prestígio...
A inveja muitas vezes aparece com um sentimento de antipatia, quando se julga não
gostar do outro sem motivo aparente, o famoso “meu santo não bateu com o dele”.
A INVEJA
Se você sente:

9)      Entenda a sua inveja. O primeiro e mais importante passo para lidar com
a inveja é reconhecer que o que se está sentido é, de fato, inveja. Muitas
vezes as pessoas não conseguem nem mesmo reconhece-la quando ela
aparece. Pergunte-se: o que me incomoda nessa pessoa? Existe algo que ela
tem que eu gostaria de ter? Reconheça e contemple a inveja.
 
10)      Se o que o outro tem é de fato importante para você, verifique se você
está disposto a se esforçar para alcança-lo. O motivo principal da inveja é o
desejo próprio de ter o que o outro tem. Sendo assim, o próximo passo é
analisar como conseguir, levando em conta a sua própria realidade e
necessidade, aquilo que te causa desejo. Pergunte-se: Como conseguir o que
o outro tem? O que ele fez pra chegar onde eu também quero chegar? Quais
são os preços necessários a se pagar para conseguir o que eu quero?
 
11)      Entre em ação!Invista seu tempo em atividades produtivas e que
gerem o bem para você e para os que te cercam. Coloque-se em movimento
em busca de suas metas e saiba que existirão vários obstáculos a serem
superados ao longo do caminho. Quando a gente admira uma pessoa e quer
alcançar as mesmas coisas que ela alcançou é importante que tenhamos
consciência de que o outro também teve dificuldades para prosperar.
 
12)      Cuide da sua própria vida. Lembre-se que de nada adianta comparar o
seu progresso com o dos outros. Perceba as suas conquistas ao longo do
tempo e seja grato por tudo que já alcançou. Busque pautar suas ações pelas
necessidades e desejos que lhe são próprios e não pelo que os outros fazem
ou deixem de fazer, têm ou deixam de ter.
A INVEJA
Se você é o alvo:

13)      Saiba que nem sempre o que o outro tem é inveja. As vezes
classificamos qualquer crítica recebida como inveja. Por isso, ao receber um
feedback negativo avalie até que ponto é um comentário sincero e faça disso
uma oportunidade de reflexão para melhoria íntima. Se questione com
sinceridade se o conteúdo da crítica pode ser melhorado em você em busca
de aprimoramento pessoal e profissional. Nem sempre a crítica é fruto de
inveja.
 
14)      Entenda que a inveja é do outro e que ele é responsável pelo que sente,
não você.Se o que o outro sente é mesmo inveja, não há nada que você possa
fazer. É muito incômodo ser alvo da inveja alheia, mas o sentimento é do
outro e não há muito o que possa ser feito nessa situação.
 
15)      Não se diminua para não ser alvo de inveja.Existe um mito de que a
inveja é capaz de fazer mal ao invejado, mas isso não passa de uma fantasia. A
inveja do outro só te fará mal se você buscar ser menos do que é capaz de ser,
se você se diminuir para não ser motivo dessa atenção indesejada.
 
16)      Faça o seu show, brilhe no palco e não se importe com as vaias de
inveja.Toda posição de destaque acarretará nos demais os mais diversos tipos
de sentimento. Por isso, se você almeja crescimento na carreira saiba que a
inveja e outros sentimentos negativos por parte dos demais farão parte da
sua trajetória e você terá que aprender a lidar com isso.
PROJETO SETE PECADOS

3 - A PREGUIÇA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A preguiça é a inatividade acentuada. Também pode ser vista como falta de capricho,
de esmero, de empenho, negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza.
A preguiça na maioria das vezes é caracterizada pela tentativa do menor esforço, pela
busca do caminho mais cômodo para realizar as atividades cotidianas.

A preguiça também pode ocorrer na falta de vontade de realizar as tarefas com


qualidade, quando a pessoa faz por fazer ou entrega um relatório de qualquer jeito.
A PREGUIÇA
Se você sente:

17)      Avalie os motivos da preguiça. Muitas vezes ela está relacionada a


falta de motivação, falta de perspectivas na empresa, falta de interesse no
que você está fazendo. Busque as causas e tenha clareza dos motivos pelos
quais você sente preguiça e falta de vontade. Só assim será possível atuar nas
causas.
 
18)      Atue nas causas da preguiça. Preguiça gera inatividade que gera mais
preguiça. É um círculo vicioso e por isso deve ser quebrado. Avalie de
maneira prática qual é o próximo passo que você pode tomar ainda hoje em
busca de seus sonhos? Mesmo que seja uma atividade pequena, faça. Depois
que você estiver ativo é mais difícil desistir ou desanimar.
 
19)      Se a preguiça é momentânea encontre formas de se manter ativo.
Existem inúmeras maneiras de se manter em movimento, mesmo nos
momentos de maior desânimo. Uma grande dica é quebrar suas grandes
metas em atividades mensais, semanais e diárias. Estabeleça as prioridades
do dia e ataque o essencial antes.
 
20) Cuide da sua rotina fora do trabalho. Hábitos de sono, alimentação e
exercícios podem influenciar sensivelmente a sua saúde e sua disposição para
o trabalho. Por isso, busque manter uma rotina que te faça bem, mantendo
elevado nível de energia.
A PREGUIÇA
Se é o seu colega:

21)      Não aceite fazer o serviço do outro a não ser que exista alguma
contrapartida envolvida. As pessoas são diferentes e têm habilidades
próprias e interesses em tarefas específicas. Sendo assim, cada um tem mais
afinidade com determinada tarefa e por isso sente mais prazer em realiza-la.
Se o seu colega pede que você execute uma tarefa pra ele pois pra você a
atividade é mais fácil ou sabidamente mais prazerosa, negocie com ele algo
que ele possa fazer para você. Assim, cada um se beneficia por fazer o que
mais gosta.
 
 
22)      Estabeleça limites e busque mantê-los diariamente. Existe uma
tendência natural de que as pessoas mais ativas e resolutivas acabem por
serem mais demandadas, e, por isso, os mais eficientes tendem a ficarem
sobrecarregados. No entanto, a sobrecarga pode ter impactos na saúde da
pessoa e na sua produtividade, afetando a satisfação no trabalho e as
oportunidades de crescimento profissional. Por isso, se você está sendo
demandado cada vez mais, negocie e estabeleça limites. Sempre que possível
se responsabilize pelas tarefas mais complexas e estratégicas pois são elas
que vão tirar você da sua zona de conforto e proporcionar desafios que
podem te levar a novos patamares na carreira.
 
23)      Se a sua produtividade incomoda o preguiçoso, afaste-se dele. O
empregado que se destaca pela sua alta produtividade e por suas entregas
diferenciadas tende a incomodar os demais em um ambiente de pouca
produtividade. Isso acontece porque aquele indivíduo acaba por chamar a
atenção do chefe, que estabelece um padrão de comparação superior que
deve ser igualado ou superado pelos demais. Isso pode fazer com que pessoas
altamente produtivas naturalmente diminuam sua produtividade para se
igualar aos outros e, com isso, pertencer ao grupo. Por isso, se você é essa
pessoa que se destaca, fique atento para não diminuir a qualidade das suas
entregas. Sentir-se parte do grupo é importante, mas lembre-se os reais
motivos pelos quais você está no trabalho.
PROJETO SETE PECADOS

4 - A GULA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A gula é o desejo insaciável por comida e por bebida. A gula também pode estar
relacionada com o egoísmo humano: querer sempre mais e mais, não se contentando
com o que já tem.

A forma mais aparente da gula nas organizações é o trabalho desenfreado. Muitas


vezes, em busca dos resultados diferenciados ou até mesmo por falta de organização,
a pessoa trabalha descontroladamente, fazendo muitas horas extras e não
conseguindo parar nem mesmo em momentos que deveriam ser de descanso. Esse
comportamento prejudica o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional e pode
ser muito nocivo para o indivíduo a longo prazo.
A GULA
Se você sente:

24)      Saiba que horas a mais de trabalho nem sempre significam mais
produtividade. A dedicação intensa ao trabalho é altamente valorizada na
sociedade atual. A falta de tempo chega a ser quase um sinal de status e uma
validação de que a pessoa de fato é importante em sua profissão. Por essa
razão, é difícil não se deixar levar pela correnteza. Mas o fato é que, na
maioria das vezes, as pessoas não fazem uma boa gestão do tempo que têm
disponível e por isso acabam por se excederem no trabalho. 
 
25)      Organize sua rotina e aprenda a priorizar.Se você se organizar,
priorizar tarefas essenciais, cortar atividades desnecessárias e aprender a
delegar, vai conseguir fazer mais com o tempo que tem e, com isso,
provavelmente não irá precisar de horas a mais.
 
26)      Tenha clareza do quanto está disposto a dedicar-se ao trabalho.O
autoconhecimento é essencial para que você saiba até que ponto está
disposto a se esforçar em seu trabalho e ter a clareza do quanto vale a pena
continuar a dedicar-se ao que faz atualmente. Eventualmente, se você
perceber que parte de seu esforço tem sido em vão, é importante estabelecer
os limites claros. Assim, será possível manter o equilíbrio entre o pessoal e o
profissional
 
27)      Encontre formas de separar a vida profissional da vida pessoal. No
passado era discurso dos especialistas de Recursos Humanos que pessoas
deveriam separar a sua vida pessoal da profissional. Com o passar do tempo
esse discurso mudou, uma vez que se percebeu que o ser humano é um ser
integrado e que tal separação não era possível na prática. A separação entre
a vida profissional e a pessoal passou a ser vista, então, como um exercício
diário. Nem sempre é fácil, mas é importante para que você consiga alcançar
equilíbrio pleno em todas as áreas da sua vida.
 
28) Permita-se desconectar, você merece! Viver plenamente o tempo livre
e se permitir descansar depende, em grande parte, de ter interesses fora do
trabalho. É muito importante que você tenha consciência do que gosta de
fazer e de seus interesses pessoais. Assim, será mais fácil ter tempo para
você e para o que você mais gosta na vida, seja sua família, amigos, um
hobby...
A GULA
Se é o seu colega:

29)      Foque na sua produtividade e não quantidade de trabalho do outro. Se


o seu colega faz várias horas extras e se gaba por isso, busque maneiras de
não se incomodar com isso. Foque no seu trabalho e na sua própria
produtividade, demonstrando que é possível se destacar com o tempo
dedicado. 

 30)      Em um ambiente competitivo, onde horas a mais são usuais, relembre


sempre seus objetivos profissionais.Caso as horas extras sejam usuais no
ambiente de trabalho e você perceba a necessidade de adequar-se a essa
regra para atingir metas de carreira, faça isso de maneira consciente,
entendendo como um preço a ser pago por um objetivo maior. É preciso estar
conectado a todo tempo com os nossos valores, objetivos e metas pessoais e
lembrar que cada conquista tem seu preço.
PROJETO SETE PECADOS

5 - A AVAREZA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A avareza ou ganância é o apego excessivo e descontrolado aos bens materiais e ao


dinheiro. Ela aparece no trabalho quando se tem muito apego a determinada forma de
fazer as coisas. Algumas pessoas acham que só existe uma maneira de executar
determinada tarefa ou uma maneira mais acertada que as demais.

Outra forma que a avareza aparece é aquela pessoa que não passa as informações
para os colegas, por receio de perder sua importância na dinâmica da organização. O
receio é de que alguém acabe por realizar a atividade com maior proficiência e que a
pessoa corra o risco de perder o emprego ou ser substituído.
A AVAREZA
Se você sente:

31)      Reflita os motivos de você centralizar tarefas ou de não querer ensinar


o que sabe. Se você tende a centralizar as tarefas, independentemente da
posição hierárquica que ocupa, é essencial que reflita a respeito dos motivos
pelos quais você faz isso. Normalmente as pessoas centralizam as atividades
pois acreditam que os outros não são capazes de executa-las com o mesmo
grau de qualidade. Outro motivo é a insegurança quanto à possibilidade de
perder o emprego caso outras pessoas dominem o conteúdo do seu trabalho.
Seja qual for o motivo, é importante identifica-lo.
 
32)      Saiba que trabalho em equipe dará mais resultados e o sucesso será
mais duradouro. Perceba que o seu valor está nas entregas bem executadas e
nos resultados e que é muito mais duradouro o sucesso quando toda equipe
sabe executar bem uma determinada atividade. Cada elemento do time tem
habilidades e conhecimentos específicos que, quando bem trabalhados,
contribuem para um resultado mais completo e elaborado.
 
33)      Se você dividir o que sabe os outros estarão mais abertos a dividir o
que sabem com você também. Quando você exercita a confiança nos demais é
natural que desperte no outro o instinto de confiar em você. Por isso, se
apresente como um profissional aberto a ensinar e compartilhar informações.
Será muito mais provável que os demais se sintam estimulados a ensinarem o
que sabem. Assim você aprenderá mais e estará preparado para novos
desafios.
 
34)      Lembre-se que o trabalho em equipe é uma competência essencial para
o crescimento profissional. Saber trabalhar em equipe é uma das
competências mais procuradas e valorizadas em processos seletivos. Ao
avaliar a possibilidade de progressão na carreira para cargos de liderança,
aqueles que demonstram habilidades de relacionamento e de influência têm
incrivelmente mais vantagem com relação aos demais.
A AVAREZA
Se é o seu colega:

35)      Demonstre que você valoriza o conhecimento que o outro tem. O


primeiro passo para conquistar a confiança do colega e despertar nele o
desejo de trabalhar com você é valorizar o conhecimento que ele tem e a
forma faz as coisas no dia a dia. A atenção aqui deve estar voltada para
compreender o valor do trabalho do outro e deixar clara sua apreciação.
Elogie quando couber ou ressalte o quanto o outro entende a respeito de
determinado tópico. Mas atenção: não vale elogio vazio! Respeito é a base de
qualquer relacionamento e se você falar algo apenas para agradar o colega
será visto como “puxa saco”, o que não é nada positivo para sua imagem.
 
36)      Deixe clara sua disposição a aprender. Entendendo que o outro sabe
algo que você não sabe, demonstre interesse em aprender. Colocar-se na
posição de aprendiz. Faça seu colega o perceber que ele também se
beneficiará se ensinar o que sabe.
 
37)      Estimule a confiança do seu chefe no seu trabalho. Ao receber uma
tarefa, demonstre que você entendeu o que precisa ser feito e execute-a com
o máximo de empenho. Assegure o procurará em caso de dúvidas. Os bons
resultados servirão para que o seu gestor confie cada vez mais no seu
potencial. Com isso, ele se sentirá mais à vontade para de passar atividades
mais complexas, contribuindo para o seu desenvolvimento e para seu
crescimento profissional.
PROJETO SETE PECADOS

6 - A LUXURIA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A luxúria é o desejo passional e egoísta por todo o prazer corporal. Como em qualquer
lugar em que se agrupam pessoas, o desejo amoroso e sexual acontece nas empresas.

Mas diferentemente de outros ambientes, nos quais esse desejo é tolerado ou bem-
visto, nas empresas pode ser muito prejudicial, se não bem administrado.
A LUXURIA
Se você sente:

38)      Se você está interessado em um colega, saiba que o trabalho é um


ambiente diferenciado para relacionamentos. Caso você esteja interessado
em algum colega, tenha cuidado redobrado com qualquer tipo de abordagem
para que suas ações não prejudiquem o seu desempenho e sua imagem na
empresa. O ambiente é profissional e, por isso, brincadeiras que são
facilmente aceitas em outros locais devem ser fortemente evitadas.
 
39)      Se você tem um relacionamento na empresa, aja de acordo com as
políticas internas. Em todas as empresas existem regras de conduta,
explícitas ou implícitas. O mesmo vale quanto o assunto é relacionamento
amoroso. Por isso, entenda quais são as regras quando existe relacionamento
entre empregados e comporte-se de acordo.
 
40)      Preserve, ao máximo, o seu relacionamento no trabalho. Empresa não é
lugar para demonstrar afeto pelo seu companheiro ou companheira. Da
mesma forma, desentendimentos devem permanecer apenas entre os
envolvidos e serem resolvidos fora do expediente. Tenha certeza que quanto
menos o relacionamento for exposto, melhor será para todos os envolvidos.
 
41)      Trate o seu parceiro como colega de trabalho. Dentro da empresa
vocês devem manter o relacionamento profissional, como o fazem com as
demais pessoas com quem se relacionam cotidianamente.
 
42) Evite relacionamentos amorosos com chefes ou subordinados.Relação
amorosa não combina com a estrutura de poder e hierarquia da empresa,
simples assim. Por isso, evite ao máximo esse tipo de relacionamento.
A LUXURIA
Se é o seu colega:

43)      Deixe clara sua intenção. Se um colega está interessadoem você e


deixou isso claro, estabeleça limites e aja de maneira profissional. O melhor,
nesse caso, é ser discreto e evitar comentar o fato as outras pessoas da
empresa. Seja claro se não tem interesse, diga que nãoquer levar a relação
para outra esfera e continue convivendo com a pessoa profissionalmente.
 
44)      Esteja atento quando as coisas passarem dos limites. Se você deixou
claro que não tem interesse nas investidas do outro e mesmo assim ele ainda
insiste, busque ajuda do Recursos Humanos ou de algum superior no qual
você confie. Lembre-se que quando existe a promessa de aumento salarial ou
promoção na carreira em troca de atos sexuais, por parte de superiores, isso
pode ser caracterizado como crime de assédio sexual.
PROJETO SETE PECADOS

7 - A SOBERBA
O que é / Como se manifesta nas organizações

A soberba também é conhecida como orgulho e consiste na vontade de ser superior a


todos. Está associada à arrogância e à vaidade e é muito comum nas organizações.

Aparece principalmente em pessoas que ocupam cargos mais altos na hierarquia, que
por estarem em destaque têm comportamentos arrogantes e prepotentes, como se os
demais valessem menos ou fossem inferiores.
A SOBERBA
Se você sente:

45)      Conscientize-se da sua vaidade. Se a mosca da vaidade te picou saiba


que ser visto como extremamente vaidoso pode prejudicarsensivelmente o
seu desenvolvimento de carreira. Pessoas vaidosas tendem a falar muito de si
mesmas, na maioria das vezes de maneira positiva, e ouvir menos o que o
outro tem a dizer. Por isso, tendem a gerar antipatia nos demais.
 
46)      Peça feedback dos pontos a serem melhorados e aceite-os de maneira
aberta. A melhor maneira de manter-se realista a respeito de suas reais
capacidades é pedir feedback constante aos que te cercam. Além de pedir o
feedback é necessário apresentar uma postura realmente aberta ao que o
outro tem a dizer.
 
47)      Busque aprender com as outras pessoas. Por melhor que você seja no
seu campo de atuação, sempre haverá muito o que aprender com os outros.
Se as referências do seu cotidiano te parecem fracas, ou seja, se você não
percebe muita possibilidade de troca com os colegas, busque referências
externas. Você só se desafiará a ser melhor se conviver com pessoas mais
preparadas que você.
A SOBERBA
Se é com o outro:

48)      Entenda a vaidade do seu chefe e faça as concessões que não te


ferirem. Se o seu chefe é vaidoso e por isso gosta de ser chamado de “senhor”
e isso não te incomoda, apenas adapte o discurso e bola pra frente. Entender
o que é importante para o outro e se adaptar, desde que não te fira
diretamente, é sinal de maturidade e sabedoria.
 
49)      Busque formas positivas de lidar com a soberba. Uma reação comum à
soberba é se tornar vaidoso também. Assim, tendo um colega que gosta de
exaltar os próprios feitos, você começa a se comportar de maneira
semelhante, como se fosse uma competição. Isso é um caminho que não leva a
lugar nenhum. Então, se você perceber que está se tornando o que não gosta
no outro, simplesmente pare.
 
50)      Não confunda vaidade com falta de respeito. Quando a pessoa é a
pessoa ser autocentrada e orgulhosa, isso pode ser entendido e trabalhado.
No entanto, a soberba não pode ser razão que justifique a falta de respeito do
outro, principalmente se ele ocupa posição de liderança. Independentemente
da hierarquia, o respeito é fundamental em qualquer relação humana.
PROJETO SETE PECADOS

MUITO
OBRIGADA
Espero que você aproveite muito essas dicas.

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