1.Argumentos indutivos:
Um argumento diz-se indutivo quando algo que está para além do conteúdo das premissas é
de alguma forma apoiado por elas ou é provável em consequência destas.
Alguns A são X.
Generalização
Logo, todos os A são X.
Dois
tipos Previsão
No passado ocorreu X.
Logo, no futuro ocorrerá X.
Exemplos:
Generalização: Até hoje não foram observados lobos que não fossem
carnívoros. Logo, todos os lobos são carnívoros.
Previsão: Até hoje não foram observados lobos que não fossem carnívoros.
Logo, o próximo lobo que observarmos será carnívoro.
3.Argumentos de autoridade:
Uma vez que a vida é demasiado breve e as nossas capacidades intelectuais são
limitadas, não nos é possível investigar e descobrir tudo sozinhos. Somos, por
isso, frequentemente levados a argumentar apoiando-nos no trabalho e
opinião de especialistas. Sem eles ser-nos-ia impossível reunir toda a
informação e conhecimento que temos sobre o nosso mundo.
X (uma pessoa ou uma organização que tem obrigação de saber) diz A. Logo, A
é verdade.
Falácias:
O que é uma falácia informal?
Uma falácia é um erro de raciocínio, intencional ou não, associado ao
conteúdo das proposições do argumento ou a deficiências de linguagem.
Geralmente o erro não é óbvio. Um argumento pode ser formalmente válido e
ainda assim incluir uma falácia informal.
Tipos de falácias:
Falsa relação causal: consiste em concluir que há uma relação de causa e efeito
entre dois acontecimentos que ocorrem sempre ao mesmo tempo ou que em
que A ocorre imediatamente após B
Exemplo:
(A) Sempre que a Maria entra com o pé direito na sala de aula tira boa nota a
Filosofia
(B) Logo, a positiva que a Maria tira no teste é causada por entrar com o pé
direito
É o falso argumento do “voto útil”, muito comum entre as forças partidárias maiores,
na altura da campanha eleitoral.