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Objetivos: Compreender a É justo que o que é justo seja seguido e é necessário que o que é mais forte seja seguido.
importância da lógica; A justiça sem a força é impotente; a força sem a justiça é tirânica. A justiça sem a força é
Identificar falácias; contestada, porque há sempre maus; a força sem a justiça é acusada. É preciso portanto
Distinguir argumentos pôr em conjunto a justiça e a força, e, por isso, fazer com que o que é justo seja forte, e o
válidos dos não validos; que é forte seja justo.
Aplicar regras dos A justiça está sujeita à disputa, a força é muito reconhecível e sem disputa. Assim não se
silogismos;
pode dar a força à justiça, porque a força contradisse a justiça e disse que era injusta, e
Identificar diferentes tipos
de argumentos; disse que era ela que era justa. E assim, não podendo fazer com que o que é justo fosse
Conhecer os conectivos forte, fez-se com que o que é forte fosse justo.
lógicos.
Cap. 8 Lógica: aristotélica e simbólica.
1. Por que estudar lógica? Página 93 Algumas falácias:
Qual a função da lógica, em que sentido O argumento de
A lógica ao contrario do que muitos pensam
ela pode nos ajudar? autoridade;
ela estar no dia a dia , numa conversa
Vamos dizer que ela de certo modo O argumento contra
comum, em um diálogo corriqueiro, mas
purifique alguns argumentos ou identifique o homem;
está também, em grandes debates ou
certos erros de raciocínios. Leva nos a A falácia de
discussões de ordem formal, e acadêmicas
distinguir o verdadeiro do falso e o válido generalização
cientificas. Por essa razão um bom politico,
do não valido, por falar nisso vamos ver apressada;
um líder, ao representar um certo grupo, um
agora como os argumentos podem nos ser Falácia de acidente;
cientista, advogados... tem de entender de
apresentados. Falácia da
lógica.
conclusão
2. começando pelas falácias. 93 irrelevante ou de
O que são falácias? ignorância da
Os sofistas e Platão já tinham tratado de questões
são argumentos não válidos, portanto, questão;
lógicas, mas nenhum deles o fez com a amplitude e
enganosos, eu posso me utilizar desses As falácias de
rigor alcançados por Aristóteles (c. 384-322 a .C.). O
argumentos de duas maneiras uma com a petição de principio
próprio filósofo, porém, não usou o nome “lógica”,
intenção de enganar, deste modo, trata se (ou raciocínio
termo que só apareceu mais tarde, talvez no século
de um sofisma, e/ou apenas quando circular ou círculo
III a.C., com os estoicos. As diversas obras sobre
raciocínio de modo incorreto e neste vicioso);
lógica foram reunidas com o título de Organon, que
caso, chamamos de Paralogismo, que As falácias de falsa
significa “instrumento” (e, no caso, instrumento para
não tenho a intenção de enganar a causa (ou post hoc).
se proceder corretamente no pensar).
ninguém, no entanto, meu argumento
leva as pessoas ao erro.
Algumas falácias.
Trata se de um paralogismos quando o individuo comete o erro de raciocínio sem
O que é uma falácia?
intenção de enganar, trapacear.
São argumentos não Já o segundo chama-se de sofisma por que o individuo tem a intenção de conduzir o
validos. outro ao erro em plena consciência do que está acontecendo.
3. Por que estudar lógica, em que sentido ela será útil na vida pratica?
R. A lógica é uma necessidade fundamental, para entendermos, para corrigirmos, os nossos erros de raciocínios, sejam no âmbito profissional, ou até mesmo, no
convívio prático, nas relações sociais, a fim de pudermos ter certeza do que nos é proposto em determinadas situações do dia a dia. A lógica nos auxilia na
distinção do falso e verdadeiro.
4. Conforme o texto de Pascal e analisando numa ótica da lógica o que ele defendeu em seu
argumento?
R. Está evidente que seu texto tem um arcabouço logico em que nos propõe como conclusão do seu raciocínio um equilíbrio entre justiça e força/ poder.
• Quantidade: R. quando se falar de quantidade das proposições se está querendo saber se esta é geral ( universal ou total)
• 1. Ex. Todo cão é mamífero: “Todo C é M” [proposição universal afirmativa]
• ou particular. Que pode ser singular se caso se refiram a um só indivíduos.
A extensão de um termo é sua amplitude, isto é, a coleção de todos os seres que o termo
designa no contexto da proposição. É fácil identificar a extensão do sujeito. Exemplo:
A flor ( o artigo a pressupõe a totalidade das flores)
Alguma flor.
Esta flor.
Diagramas de Euler.95
Observe os exemplos:
Todo paulista é brasileiro (Todo P é B)
E terceiro excluído.
1. Princípio de identidade: Se um enunciado é verdadeiro, então ele é verdadeiro.
2.Princípio de não contradição: Também chamado simplesmente princípio de contradição. Duas proposições contraditórias,
não podem ser ambas verdadeiras:
Se for verdadeiro que “Alguns seres humanos não são justos”, é falso que
“ Todos os seres humanos são justos”.
3. Princípio do terceiro excluído, às vezes chamado do princípio do meio excluído. Todo enunciado é verdadeiro ou é falso: não
há um terceiro valor.
Exemplo: Ou P ou não P ( não há intermediários, como proposições meio certas ou mais ou menos certas). Como disse
Aristóteles: “ Entre os opostos contraditórios não existe um meio” A lógica clássica é bivalente, ou seja, apresenta apenas dois
valores, verdadeiro e falso.
4. Argumentação silogística
Agora vamos entender o que é um silogismo conforme Aristóteles pensou, mas antes disso, é
importante conhecermos as regras do silogismo. Cabe ressaltar que a lógica aristotélica fora
ampliada pelos estoicos e medievais.
Vejamos um argumento de dedução silogística: Estamos diante de uma
argumentação composta de três
Nenhum C é B. (premissa maior) proposições, em que a última
Todos os D são C. ( premissa menor) (conclusão) deriva logicamente
D B das duas anteriores, chamadas
Logo, nenhum D é B. (conclusão) C
premissas.
2.
A premissa é falsa e a
Todos os homens são louros.
segunda é verdadeira; 2. O argumento é válido formalmente, porque
Pedro é homem.
apressadamente, concluímos não fere nenhuma das regras do silogismo. No
Logo, Pedro é louro. entanto, é uma falácia quanto à matéria, por
que o raciocínio não é válido.
ser um raciocínio correto que parte de
Engano: estamos diante de premissa falsa. Esses enganos costumam
um argumento logicamente ocorrer na vida real, sobretudo quando nossas
conclusões se baseiam em preconceito.
válido, isto é, que não fere as
regras do silogismo.
Regras do silogismo
Nesse caso, todas as ( Todo inseto...)
3. Todo inseto é invertebrado.
proposições são os três termos são
Todo inseto é hexápode (tem seis patas).
verdadeiras. No entanto, a “inseto”, “hexápode” e
Logo, todo hexápode é invertebrado. inferência é inválida. “invertebrado”.
Vejamos as regras que estabelecem parâmetros para
O termo menor,
Identificarmos os argumentos válidos e não válidos.
“hexápode”, tem
São oito as regras do silogismo:
extensão particular na
1. O silogismo só deve ter três termos.
premissa menor : “Todo
2. De duas premissas negativas nada resulta. inseto é (algum)
3. De duas premissas particulares nada resulta. hexápode”, mas na
4. O termo médio nunca entra na conclusão. conclusão é tomado em
5. O termo médio deve ser total pelo menos uma vez. toda extensão
6. Nenhum termo pode ser total na conclusão sem ser total nas premissas. (todo hexápode).
7. De duas premissas afirmativas não se conclui uma negativa. Portanto, fere a regra 6.
8. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca: se nas premissas uma delas for negativa, a conclusão deverá ser
negativa; se uma for particular, a conclusão deverá ser particular.
5.Tipos de argumentação
Algumas características de Argumento dedutivo: aqui se infere a conclusão da premissa anterior
argumentações :
Dedução; portanto, não acrescenta nada além do que já houvera visto nas
Indução e proposições anteriores, por isso, fala se de um argumento estéril, porque
Analogia.
na conclusão só aparece aquilo que já fora dito nos argumentos
anteriores. Não deixa de ter um rigor na analise, contudo, não nos trás nada de novo, por outro
lado, é uma forma de organizar nossos conhecimentos já adquiridos. Exemplos:
1. Todo brasileiro é sul -americano. 2. Todo brasileiro é sul-americano.
Todo paulista é brasileiro. Algum brasileiro é índio.
Todo paulista é sul-americano. Algum índio é sul-americano.
Argumento indutivo:
Ao contrario da primeira características do argumento dedutivo que parte de pelo menos de
uma proposição geral, universal, para uma conclusão, que pode ser geral, particular ou singular.
Aqui é o oposto o argumento indutivo parte de diversos dados e informações singulares para se
afirmar proposições universais. Nesse tipo de argumento ocorre a generalização indutiva que
pode ser de dois tipos: a indução completa e a incompleta.
Tipos de argumentação
Como já afirmamos na indução o conteúdo da conclusão excede os das
Indução completa: é aquela que cria exame de
premissas, o que não ocorreria nas operações dedutivas, pois bem, aqui
cada um dos elementos de um conjunto, como neste
na indução incompleta essas operações de raciocínios podem criar
caso: “A visão, o tato, a audição, o paladar e o
apenas probabilidades de estarem corretas, ainda mais, se for o caso de
olfato ( que chamamos sentidos) têm um órgão
não serem feitas cuidadosamente e de modo criterioso. Essa técnica é
corpóreo. Portanto, todo sentido tem um órgão
muito usada e como exemplo podemos citar o caso das pesquisas de
corpóreo.
eleição de candidatos a determinado cargo publico.
Indução incompleta: é a que a partir de alguns
elementos conclui-se a totalidade. Seguem dois
exemplos: Quando se faz uma pesquisa de intenções de votos um
1. Esta porção de agua ferve a 100ºC, e esta outra, instituto consulta amostras significativas de diversos
e esta outra...; logo, posso concluir que a água segmentos sociais, conforme a metodologia científica. Ao
ferve a 100ºC. considerar que entre os eleitores da amostra
2. O cobre é condutor de eletricidade, o ouro, o 25% votarão no candidato X
ferro, o zinco, a prata também. Logo, todo 10% votarão no candidato Y, conclui que a totalidade dos
metal é condutor de eletricidade”. eleitores votará segundo a mesma proporção da amostragem
pesquisada.
A indução por mais que tenha suas fragilidades perante outros recursos do rigor e das formas
de operação do raciocínio, é muito importante tanto nas questões relacionadas as experiências
diárias quantas as relacionadas aos conhecimentos das ciências experimentais.
Tipos argumentações
Analogia: (ou raciocínio por semelhança) é uma indução parcial ou
imperfeita, na qual passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma
conclusão universal, mas a outra enunciação singular ou particular. Da
comparação entre objetos ou fenômenos diferentes , inferimos pontos de
semelhanças.