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Índice:

Introdução...................................................................................................................................4

Silogismo....................................................................................................................................5

Estrutura e materia do silogismo.................................................................................................5

Principios de silogismo...............................................................................................................5

Principio de extensao..................................................................................................................5

Regras do silogismo....................................................................................................................6

Regras das proposicoes...............................................................................................................6

Figuras e modos de silogismos...................................................................................................7

Modos do silogismo....................................................................................................................8

Classificação dos silogismos.......................................................................................................9

Silogismos Irregulares..............................................................................................................10

Silogismos hipotéticos..............................................................................................................12

Silogismo hipotético disjuntivo................................................................................................13

Dilema.......................................................................................................................................13

Regras do dilema.......................................................................................................................14

Falacias.....................................................................................................................................14

Calculo proposicional...............................................................................................................17

Conectivos lógicos ou operadores lógicos................................................................................18

As operações logicas sobre as proposições...............................................................................19

Conclusão..................................................................................................................................21

Referencias Bibliograficas........................................................................................................22
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Introdução

Neste presente trabalho que tem como tema silogismo uma forma de inferencia mediata ou
racicinio dedutivo e formado per tres proposicoes,sendo as duas primeiras designadas por
premissas e a terceira por conclusao
vem de forma clara e perceptível abordando os principais tópicos a serem analisados.

Com as investigações feitas, no entanto verificou-se quesilogismo

O trabalho afigura-se como objectivos:

Objetivo Geral:

 Identificar e caracterizar o silogismo

Objetivo Específico:
 Compreender o silogismo e suas proprias caracteristicas;
 Conhecer diferentes princípios e regras do silogismo.

Metodologia

Para o conhecimento ser considerado científica é necessário que se conheça o método que
especifica como se chegou a esse conhecimento de modo que se conheça os caminhos usados
para atingir a realidade. Portanto neste presente trabalho científica foi feita a pesquisa em sites
e algumas revisões bibliográficas nos manuais disponíveis.
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Silogismo

De acordo com GEQUE e BIRIATE (2010)Silogismo e uma forma de inferencia mediata ou


racicinio dedutivo e formado por tres proposicoes,sendo as duas primeiras designadas por
premissas e a terceira por conclusao

Estrutura e materia do silogismo

Observa o exemplo seguinte

Todos os mocambicanos sao orgulhosos – termo maior (p).

Ora todos os macuas – termo menor (S) sao mocambicanos.

Portanto todos os macuas sao orglhos.

Todo silogismo categorico e composto por tres proposicoes ou juizos, sendo duas premissas

Exemplo:

 Todos os mocambicanos sao orgulhosos;


 todos os macuas sao mocambicanos;
 Toods os macuas sao orgulhosos.
Nas tres proposicoes,surgem apenas tres termos:
 orgulhosos,macuas e mocambicanos.

Principios de silogismo

Os principios de silogismo sao os fundamentos e garantes da possibilidade da coerencia do


pensamento e , porque nao, do raciocinio.assim podemos falar de dois principios
fundamentais do silogismo:o de compreensao e de extensao

Principio de compreensao- duas coisas ou ideias identicas a uma terceira sao identicas entre
si.

Exemplo:

 Judite irma de jose, e jose irmao de mariamo ,entao judite e irma de mariamo

Principio de extensao

Tudo oque se afirma uo nega universalmente de um sujeito afirma-se ou nega-se nas sua
partes
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Exemplo:

 Todos os mocambicanos , consequentemente afirmamos que , os maputenses,


macuas,beirenses, os ayaos, e cada um dos mocambicanos sao orgulhosos

Regras do silogismo

O silogismo contem tres termos, maior menor e medio

Esta regra pode ser vioolada facilmente quando se usa um termo equivoco(com mais de um
significado).

Exemplo:

 O gato e pai;
 Ora o gato e teu;
 Logo, e teu pai.

Neste caso o termo teu tem dois signicados diferentes(oque corresponde a dois termos), na
segunda premissa posse e na conclusao.este silogismo faz com que seja invalido ,pois
apresenta quatro termos.

Nenhum termo deve ter maior extensao na conclusao do que nas premissas.

Exemplo :

 Os animais sao ferozes;


 Ora leao e animal ;
 Logo,leao e feroz.

O termo medio deve ser tomado universalmente pelo menos uma vez.

Exemplo:

 Os macondes sao generosos;


 Ora,alguns generosos sao feiticeiros;
 Portanto,os macondes sao feiticeiros.

O termo medio nao deve figurar na conclusao.


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Regras das proposicoes

De duas premissas negtivas nada se pode concluir.

Exemplo:

 Nenhum homem e reptil;


 Ora,o reptil nao e passaro;
 Logo,...

De duas premissas afirmativas nao se pode tirar uma conclusao negativa

Exemplo:

 Quem pensa existe


 Eu penso
 Logo,eu nao existo

Nada se pode concluir de duas premissas particulares

Exemplo:

Alguns nostenhos sao macondes.Alguns nortenhos sao artesoes. Napda se pode


concluir,porque nao se sabe a relacao que existe entre os dois grupos de homens considerados.

A conclusao segue sempre a parte mais fraca.

Exemplo:

 Todos os lagartos sao repteis;


 Ora alguns animais nao sao repteis;
 Portanto,alguns animais nao sao lagartos.

Figuras e modos de silogismos

«De acordo com GEQUE e BIRIATE (2010) as figuras do silogismo sao quatro figuras
possiveis »
1ª figura(sub-prae)
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Atenta no seguinte silogismo e tenta perceber oque aconteceu ao termo medio nas premissas
apresentadas.

Exemplo:

 Todo homem e mortal;


 Ora,antonio e homem;
 Entao, Antonio e mortal.

2ª figura(prae-prae)

Atenta no seguinte silogismo e tenta perceber oque aconteceu ao termo medio nas premissas
apresentadas

Exemplo:

 Os angolanos nao sao adeptos de mocambola;


 Ora os mocambicanos sao adeptos de mocambola;
 Logo,os mocambicanos nao sao angolanos.

3ª figura(sub-sub)

Atenta no seguinte silogismo,e tenta descobrir oque aconteceu ao termo medio presente nas
premissas

Exemplo:

 Os batráquios não comem cenouras;


 Os batráquios são anfíbios;
 Portanto, alguns anfíbios não comem cenouras.

O termo médio «batráquios», e sujeito (sub) em ambas as premissas.

4ª Figura (prae-sub)

As hienas são animais quadrupedes;

Ora, os animais quadrupedes não são seres voadores;

Logo, não há ser voador que seja hiena.

Nesta figura, o termo médio «animais quadrupedes “e predicado (Prae) na premissa maior e
sujeito (Sub) na premissa menor.
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Modos do silogismo

De acordo com a WIKIPEDIA acessado no dia 14/03/2020 pelas 17h:57 minutos

O modo do silogismo e a forma como os diferentes tipos de


proposições (AEIO) nele se dispõem. (Fazendo combinações
possíveis das quatro letras em grupo de três (que é o número de
proposições de um silogismo categórico), terrenos 64 modos
possíveis de silogismo. E ainda, combinando as quatro figuras as
quatro figuras com 64 modos, obteremos 256 silogismos, porém, de
entre estes só 19 são considerados modos validos (aqueles que
cumprem as 8 regras estabelecidas, que anteriormente estudamos).
Atentemos agora no seguinte quadro com os 19 modos validos.

Figuras Modos do silogismo


1.ª figura AAA AEA AII EIO
2.ª figura EAE AEE EIO AOO
3.ª figura AAI EAO IAI AII OAO EIO
4.ª figura AAI AEE IAI EAO EIO

Através de vários procedimentos, sendo a mais importante conversão, e possível reduzir


silogismos de uma figura a outra

Exemplo։

 Nenhum maconde e ignorante;


 Alguns políticos são ignorantes;
 Alguns políticos não são macondes.

Nos exemplos dados, pode observar-se que, no primeiro silogismo, o termo médio
«ignorante» desempenha a função de predicado nas duas premissas, trata-se de um silogismo
do modo «EIO». Convertendo a premissa maior do mesmo silogismo, podemos transformá-lo
num silogismo categórico da primeira figura, modo«EIO» em que o termo médio desempenha
a função do sujeito na premissa maior e de predicado na premissa menor.
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Classificação dos silogismos

Há dois tipos principais de silogismo: Categóricos e Hipotéticos.

Os silogismos categóricos compreendem dois tipos: Regulares e Irregulares. (Os silogisrnos


regulares são aqueles cuja estrutura apresenta três proposições e três termos. Os silogismos
que ata agora vimos são categóricos regulares. Vejamos, então, os silogismos categóricos
irregulares e os hipotéticos.

Silogismos Irregulares

Segundo a WIKIPEDIA (Acessado no dia 14-03-2020 pelas 18h:00)

Dá-se o nome de silogismos irregulares ou derivados aos silogismos categóricos que, na sua
estrutura e matéria, apresentam mais ou menos de três termos e mais ou menos do que três
premissas. Estas são estruturas argumentativas, que embora validas, não obedecem a uma
forma canônica.

Vejamos alguns silogismos categóricos irregulares ou derivados

Entimema (ou silogismo incompleto) e um silogismo em que uma das premissas, ou


inclusive as duas, não estão expressas por poderem ser subentendidas.

Exemplo ։ A Sida e uma doença infecciosa porquê e transmitida por um vírus. Neste caso,
falta a premissa maior։ As doenças infecciosas são transmitidas por vírus. Passando para a
forma canônica (padrão), temos

 As doenças infecciosas são transmitidas por um vírus


 A sida e transmitida por um vírus
 Portanto, a sida e uma doença infecciosa

A malária e a principal causa de mortes humanas em África.

Aqui não estão expressas as duas premissas։ As doenças são principais causadoras de mortes
humanas em África (premissa maior); a malária e uma doença (premissa menor). Passando
para a forma canônica (padrão).

 As doenças infecciosas são as principais causadoras de mortes humanas.


 A malária e uma doença infecciosa.
 Portanto, a malária e a principal causadora de mortes humana em África.
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Epiquerema˗ e um silogismo em que uma ou duas premissas apresentam as respectivas


demonstrações. Assim, as premissas demonstrativas são acompanhadas, em geral, pelo termo
porque ou por um outro com a função justificativa ou demonstrativa.

Exemplo:

 A malária e a principal causa da mortalidade em África porque a organização mundial


da saúde (OMS) afirma que cerca de metade das mortes neste continente se deve a esta
epidemia.
 Ora a malária é uma doença infecciosa porque pode ser transmitida de uma pessoa
para outa através da picada de mosquito anófeles.

Polissilogismos são silogismos encadeados, ou seja, agrupados, de tal modo que a conclusão
do primeiro seja uma premissa, maior ou menor do silogismo seguinte. Por isso, os
polissilogismos podem ser progressivos (quando a conclusão de um silogismo é premissa
maior do silogismo seguinte) ou regressivos (quando a conclusão de um silogismo é premissa
menor do silogismo seguinte).

Exemplo de um silogismo progressivo:


 Tudo quanto é nutritivo (A) é saudável (B)
 A fruta (C) é nutritiva (A)
 O citrino (D) é fruta (C)
 O citrino (D) é saudável
 A laranja (E) é O citrino (D)
 Portanto a laranja (E) é saudável (B)

Exemplo de um silogismo regressivo:


 Tudo que e nutritivo(A) saudável (B).
 A toranja (C) e nutritivo(A)
 A toranja (C) saudável (B possilogismo
 As coisas saudáveis (B) são apetitosas (D)
 A toranja (C) e apetitosa (D)
 Tudo o que e apetitoso (D) agrada ao paladar (E)
 A toranja (C) e agradável ao paladar (E)
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Sorites - são espécies de possilogismos abreviados em que o sujeito da primeira premissa se


torna o predicado da segunda, e em que o sujeito da segunda premissa se torna o predicado da
terceira, e assim sucessivamente até a conclusão que une o sujeito da última premissa ao
predicado.da primeira premissa: sorites progressivo; ou, ainda, em que o predicado da
primeira premissa e sujeito da segunda e em que o predicado da segunda premissa 6 sujeito da
terceira até a conclusão que une o sujeito da primeira premissa ao predicado da última
premissa: sorites regressivo. o sorites contém, no mínimo, quatro proposições.

Exemplo de um sorites progressivo (sorites da malária):


 As doenças infecciosas (A) são parasitarias (B.
 As viroses tropicais (C) são doenças infecciosas (A).
 A malária (D) e uma virose tropical (C)
 Portanto, a malária (D) e parasitaria (B).

Exemplo de um sorites regressivo (sorites da vacina):


 As vacinas previnem (A) as doenças (B)
 Quem se previne das doenças (B) tem mais saúde (C)
 Quem tem mais saúde (C), mais alegre e (D)
 Quem e mais alegre e (D), ganha mais longevidade(E)
 Portanto, as vacinas (A) garantem uma maior longevidade (E)

Silogismos hipotéticos

Segundo GEQUE e BIRIATE ( 2010) afirma que:Neste tipo de


silogismo, a premissa maior não afirma nem nega de modo absoluto
ou categórico, mas sob uma condição ou estabelecendo alternativas.
Por isso, a premissa maior e constituída por duas ou mais
proposições simples, e as ligações são feitas por conectores
particulares da união «se...então», «…e....», «...ou...» estes
silogismos classificam-se em: condicional, disjuntivo, conjuntivo, e
dilema
Condicional

Exemplo:

Se malombe tem malária, então está doent;.

Ora, malombe tem malária;

Portanto, (ele) está doente;


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Modus ponens (ou afirmação do antecedente)

Se P então q; ora, p; logo, q. (p→q ; p;logo, q)


Exemplo:

 Se João estudar terá bons resultados. (p→q)


 Ora, João estudou. (p)
 Logo, terá bons resultados (q)

Modus tollens (ou negação condicionada)

Se p, então q, ora,não q; p,não p. (p→q; ¬q;


logo, ¬p

Exemplo:

 Se tenho malária, então estou doente. (p→q)


 Ora, não estou doente. (¬q)
 Portanto, não tenho malária. (¬q)

Silogismo hipotético disjuntivo

O silogismo disjuntivo e aquele em que na premissa maior não admite que dois termos
opostos prediquem simultaneamente um mesmo sujeito este silogismo assume dois modos:

Modus ponendo-tollens (afirmando, nega)

Exemplo:

 Edson da Luz não pode ser, simultaneamente, musico malawiano e moçambicano.


 Como Edson da luz é musico moçambicano, logo ele não é músico malawiano.

Modus tollendo-ponens (negando, afirma)

Exemplo:

 A Elisa não pode ser baixa e alta ao mesmo tempo.


 Ora, Elisa não e alta.
 Logo ela é baixa
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Dilema

E formado por uma proposição disjuntiva e por duas proposições condicionais

Exemplo:

 Ou como o que está na mesa ou deixo de comer.


 Se como o que está na mesa é porque não tenho alternativa melhor é, por isso, tenho
de comer.
 Se não como, ficarei desnutrido e poderei morrer a fome, por isso tenho de comer o
que está na mesa.
 Logo, de qualquer das formas tenho de comer.

Regras do dilema

 A disjunção deve ser completa, para que o adversário não tenha outra saída.
 A refutação de cada uma das hipóteses, deve ser feita validamente para o que o
opositor não possa negar as consequências.
 A conclusão deve ser a única que pode ser deduzida, caso contrário, o dilema pode
ser contentável.

Falacias

De acordo com GEQUE e BIRIATE (2010) «Designa-se falacia um raciocinio errado com
aparencia verdadeira,este vocabulo provem do grego fallere (de falacia que significa
enganar )» .

As falacias que sao cometidas involuntareamente designam-se por Paralogismos; as que sao
produzidas de forma a confundir alguem numa discussao sesignam-se por sofismas. Assim
em qualquer falacia ocorre dois elementos essencias

Uma verdadem aparente – em que o argumento e convensente e leva os encauto ao


equivoco

Um erro oculto – que faz com que se retirem conclusoes falsas a partir de uma verdade.

Existe um verdade de falacias mas nao ha consenso quanto a sua classificacao.com tudo as
mais frequentes e comuns sao:

Falacia da equivocacao ou equivoco – acontece sempre que usamos,num argumento ou a


mesma palavra em dois sentidos diferentes.
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Exemplo:

 So o homem e que pensa.


 Nenhuma mulher e homem.
 Logo ,nenhuma mulher pensa.

Anfibologia – deriva da ambiguidade sintatica de uma parte de um argumento.esta falacia


ocorre sempre que procuramos sustentar uma conclusao recorrendo a uma interpretacao
errada de uma proposicao gramaticalmente ambigua .

Exemplo:

 Toods os homens amam uma mulher


 Antonio ama a joana
 Logo,todos os homens amam a joana

Falacia de analogia – ocorre quando se sobrevalorizam as semelhancas entr duas ou mais


coisas.

Exemplo:

 Os macacos nao sao herbivoros


 Os gatos nao sao herbivoros
 Logo, os gatos sao macacos

Falacia do acidental – acontece quando tomamos oque e acidente pelo que e essencial e vice-
versa

Exemplo:

 Este telefone nao funciona


 Logo, a tecnica e uma farsa .

Falacia de ignorancia da causa – ocorre quando tomamos por causa de um simples


antecedente ou qualquer sircunstancia acidental

Exemplo

 Depois das cheias no rio pungue houve epidemias


 Logo,as cheias do rio pungue sao causadores de epidemia
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Falacia da conversao – quando se convertem proposicoes sem respeitar as regras

Exemplo:

 Os mowenes andam pelas ruas da ciadade.


 Logo,que anda pelas ruas da cidade e molwene

Falacia de oposicao – ocorre quando nao sao respeitadas asregras da oposicao de proposicoes

Exemplo:

 Todos os africanos sao hospitaleiros


 Logo, nenhum afriacano e hospitaleiro

Circulo vicioso – acontece quando se pretende resolver uma questao com a propria questao

Exemplo:

 O que e logica ? e a cicencia do que e a logica


 O remedio cura porque tem a virtude curativa.

Falacia da falsa dicotomia – ocorre se apresentam duas alternativas como sendo as unicas em
dado universo.

Exemplo;

 Ou estas do meu ou estas contra mim


 Ou come tudo que esta no prato ou nao comes nada

Argumentum ad hominem (ataque pessoal) – está falácia é cometida quando alguém tenta
refutar o argumento de uma outra pessoa.

Exemplo:

 O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa sobre si. Mas somo podemos
acreditar num homem cujo o passado melindroso?
 Não podemos aceitar o parecer da professora porque esta é muito jovem e não tem
experiência suficiente
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Argumentum ad populum – esta falácia ocorre quando, por falta de razoes, convincentes ou
pertinentes, se manipulam os sentimentos de uma audiência modo a fazer adoptar o ponto de
vista de quem fala.

Exemplo:

 Querem uma cidade sem lixo? Quere uma cidade em que as ruas não estejam
esburacadas?
 Querem uma cidade com escolas para todos? Votem no partido X!

Argumento ab baculum - (apelo a forca – pressão psicológica) verifica-se quando quem


argumenta a favor de uma argumentação ou afirmação que algum mal ou problema acontecera
a quem não aceitar.

Exemplo:

 Ou te calas ou ficas sem recreio.


 As minhas opiniões são corretas e mandarei prender quem discordar de mim

Argumentum ad ignorantiam (apelo a ignorância) – está falácia ocorre quando se


argumenta que uma proposição e verdadeira porque não foi provado que e falsa.

Exemplo:

 Até hoje, ninguém conseguiu provar a não existência de seres racionais superiores aos
homens.
 Logo existem outros seres superiores aos homens.

Argumentum ad misericordiam (apelo a piedade) – este tipo de falácia verifica-se quando


alguém argumenta recorrendo aos sentimentos de piedade e de compreensão de uma
audiência, de modo que a conclusão defendida seja aprovada.

Falácia de composição - (tomar parte pelo todo) – se a parte de um todo tem uma certa
propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade.

Exemplo:

 Nem estes, nem aqueles sapatos me servem.


 Logo, nenhuns sapatos me servem.
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Calculo proposicional

De acordo com a Alves et al (2002) «Calculo proposicional é uma das partes indispensáveis
da lógica matemática. »

Antes de falar do cálculo propriamente dito, precisamos entender alguns conceitos básicos e
conhecer alguns novos termos e um deles é a proposição.

Proposições

São sentenças declarativas, afirmativas e que tem um sentido, e que sejam verdadeiras ou
falsas.

Exemplo:

 10 é um número par
 Mario é presidente da china
 Essas sentenças podem ser classificadas por verdadeiro ou falso.

Proposições simples e complexas

 Proposições simples ou atômicas – são aquelas que não se podem decompor noutras
proposições, o seu valor logico depende unicamente do confronto com os factos que
enunciam.

Por exemplo: «os moçambicanos são africanos»

 Proposições complexas ou moleculares – essas proposições são consideradas as mais


simples, e são ligadas por partículas que se chamam de conectores, a partir dessa
ligação formam uma proposição complexa.
 Por exemplo: « Lurdes Mutola foi campeã olímpica dos 800 m ou cantora ou
dançarina»

Conectivos lógicos ou operadores lógicos


Observemos o seguinte quadro das conectivas e as respectivas expressões verbais e símbolos.

Operação logica Expressão verbal Símbolo


Negação Não ~ Ou ¬
Conjunção E ˄
Disjunção inclusiva Ou ˅
Disjunção exclusiva Ou, ou ˅˅
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Condicional Se....então... →
Bicondicional Se e só se ↔

As operações logicas sobre as proposições

Negação (~ Ou ¬)

Por exemplo: «A Mariamo é estudante UR» então a proposição «A Mariamo não é estudante
da UR»

Observemos a tabela da verdade para a negação

p ~p
V F
F V
Conjunção (˄)

Consideremos a seguinte proposição:

Queremos estudantes que: fale português (p) e fale francês (q).A tabela que se segue mostra
em que condições a conjunção e verdadeira.

p q p˄q
V V V
V F F
F V F
F F F

Disjunção (v) e uma operação que expressa uma alternativa, na qual se traduz na linguagem
corrente pela partícula (ou)

Há dois tipos de disjunção a saber: Inclusiva e Exclusiva.

Inclusiva (v = ou).A tabela que se segue mostra em que condições a disjunção inclusiva e
verdadeira.

p q Pvq
V V V

V F V
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F V V
FF F

Exclusiva (vv = ou…ou). A tabela que se segue mostra em que condições a disjunção
exclusiva e verdadeira.

p q Pvvq
V V F

V F V

F V V
FF F

Condicional (→).A tabela que se segue mostra em que condições a condicional e verdadeira.

p q P→ q
V V V

V F F

F V V
FF V

Bicondicional (↔). A tabela que se segue mostra em que condições a bicondicional e


verdadeira

p q P↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
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Conclusão

Portanto com o final do trabalho constatou se que para o Silogismo e uma forma de inferencia
mediata ou raciocinio dedutivo e formado por tres proposicoes. Sendo as duas primeiras
designadas por premissas e atreiceira por conclusao.Silogismo tem como objetivo principal de
estudar os principios de silogismo, regras de silogismo, regras das proposicoes, figuras e
modos de silogismo e clasificacao do silogismo.

Principios de silogismo sao os fundamentos e garantes da possiblidade da coerencia do


pensamento, regras de silogismo, o silogismo contem tres termos: Maior, menor e medio;

Figuras e modo de silogismo e forma como os diferentes tipos de proposicoes;

Regras das proposicoes as proposicoes de duas premissas negativas nada se pode concluir;

Classificao de silogismo, a dois principios de silogismo; categoricos e Hiponteticos.


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Referencias Bibliograficas

GEQUE BRIATE,o livro da filosofia, Maputo, Universidade pedagogica, 2010.

Wikipedia, Acessado no dia 14/03/2020,Montepuez, Universidade Rovuma, pelas 18:00horas.

Wikipedia,Acessado no dia 14/03/2020, Montepuez, Universidade Rovuma, pelas 17:57


minutos.
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