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ÍNDICE

Introdução ..................................................................................................................................... 2
História de Moçambique no período pré-colonial ......................................................................... 3
Os primeiros habitantes de Moçambique ...................................................................................... 3
Os povos primitivos de Moçambique............................................................................................ 4
O primeiro estado do Zimbabué .................................................................................................... 4
Imperio dos Mwenemutapas ......................................................................................................... 5
Os estados de ajaua ....................................................................................................................... 6
O império de gaza ......................................................................................................................... 6
A ocupação militar de Nampula .................................................................................................... 7
Conclusão ...................................................................................................................................... 8
Bibliografia ................................................................................................................................... 9

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho científico de carácter avaliativo da cadeira de Educação cívica para


cidadania de curso, técnico de nutrição 1 que envolve o tema, história de Moçambique
no período pré-colonial e os seus subtemas tais como, os primeiros habitantes de
Moçambique; os primeiros mercadores e colonos árabes; os povos e estados da era pré-
colonial, do território moçambicano ( o império de Zimbabué, e o império dos
Muenemutapa, os prazos e os estados Ajaua), o império de gaza e a ocupação militar de
Nampula.

Ao iniciar este trabalho deu-nos uma boa motivação, capacitação daquilo que diz
respeito a qual se trata neste estudo e no seu próprio objectivo e dar boa compreensão ao
estudante de forma de estar bem actualizado, aplicando o bom desempenho no seus
estudos desta cadeira.

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HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE NO PERÍODO PRÉ-COLONIAL
Moçambique é um pais da África Austral situado na costa do oceano indico. No entanto
vários achados arqueológicos permitem caracterizar a pré-história de Moçambique
(antes da escrita), por muitos séculos antes. Provavelmente o evento mais importante
dessa história terá sido a fixação nessa região dos povos bantu que, não só eram
agricultores, mas introduziram aqui a metalurgia do ferro, entre os séculos I a IV.

OS PRIMEIROS HABITANTES DE MOÇAMBIQUE


Os primeiros habitantes de Moçambique foram provavelmente os Khoisam, que eram
caçadores e recolhedores. A cerca de 10 mil anos a costa de Moçambique já tinha o
perfil, aproximado do que representa hoje em dia: uma costa baixa, cortada por
planícies de alvião, e parcialmente separada do oceano indico, por um cordão de dunas.
Esta configuração confere a região uma grande fertilidade, ostentando ainda hoje
grandes extinções de savana, pululam muitos animais indígenas. Havia portanto
condições para a fixação de povos caçadores e recolhedores e até de agricultores.

Nos séculos I a IV, a região começo a ser invadida por bantu, (ver a expansão Bantu)
que eram agricultores e conheciam a metalurgia do ferro. A base da economia dos bantu
era a agricultura, principalmente de cereais locais, como a mapira, sorco, e a
Ameixoeira; a olaria, tecelagem e metalurgia encontrava-se também desenvolvidas ,
mas naquela época, a manufactura destinava-se a suprir, as necessidades familiares , e o
comercio era efectuado por troca direita. Por essa razão, a estrutura social era bastante
simples baseada na família alargada (ou linhagem ) à qual era conhecido um chefe. Os
nomes desta linhagens nas línguas locais são entre outros, Emacua, O Nlocko, Ieiyao,
Liwele, Em Cichewa, Pfuko E Enchitsonga, Ndango.

Apesar da sociedade moçambicana se ter tornado muito mais complexa , muitas das
regras tradicionais de organização ainda se encontram baseada na linhagem.

Entre os séculos IX e XIII começaram a fixar-se na costa oriental de África , população


oriunda do golfo pérsico, que eram naquele tempo um importante centro comercial.
Estes povos fundaram entre postos , na costa africana e muitos geógrafos daquela época
referiram-se a um activo comercio com as ”terras de Sofala“ incluído a troca de tecidos
da índia por ferro, ouro e outros metais.

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De facto o ferro era tão importante que se pensa que as Aspas de ferro em forma de X,
com cerca de 30cm de comprimento que, formam abundante achados arqueológicos,
nesta regiões eram usadas como moedas. Mas tarde, aparentemente esta “moeda ” foi
substituída por outra moeda com tubos de pena, cheias de ouro em pó, os meticais cujo
o nome deu origem actual moeda de Moçambique.

Com o crescimento demográfico novas invasões e principalmente com a chegada dos


invasores, a instrutora política tornou-se mais complexa , com linhagens, dominando
outras e finalmente, formando-se verdadeiros Estados na região. Um dos mais
importantes foi o primeiro Estado de Zimbabwe

OS POVOS PRIMITIVOS DE MOÇAMBIQUE


os povos primitivos de Moçambique foram os bosquimanes. entre os anos 200 e 300
antes de cristo, ocorreram as grandes migrações de povos bantu oriundos da região dos
grandes lagos, a norte que empurraram os povos locais para régios mas pobre a sul.

Nos finais do século VI surgiram nas zonas costeiras os primeiros entrepostos


comerciais patrocinados pelo suaíli, Árabes que procuravam essencialmente a troca de
artigos vários pelo ouro, ferro, cobre, e marfim vindo do interior.

O PRIMEIRO ESTADO DO ZIMBABUÉ


Embora os povos que falavam a língua Sinchona, ainda hoje a principal língua do
Zimbabué, com cerca de 7 milhões de falantes, em vários dialectos, se tinham instalado
na regiao cerca do ano 500, o primeiro Estado de Zimbabué existido aproximadamente
entre o ano 1250 a 1450, aproximadamente na região actual República do Zimbabué. O
que parece ter sido a capital deste Estado o actual monumento de Zimbabué, cobria
uma superfície (incluindo não só a área dentro dos amuralhados, mas também uma
grande cidade de caniço em volta daquele), levando a pensar que tinha uma população
de varia centenas, talvez milhares de habitantes e uma a grande actividade comercial.

Em Moçambique conhecem-se também ruinas de Madzimbuabue, a mais importante


das quais chamadas Manyikene, há cerca de 50km de vínculo, na província de
Inhambane, e acerca de 450km do grande Zimbabué.

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Para além da grande fertilidade da região onde este Estado se estabeleceu, o apogeu, do
primeiro Estado de Zimbabué deve estar ligado a mineração e metalurgia do ouro, muito
procurado, pelos mercadores originários da zona do golfo pérsico que já de mantavam
“as terras de Sofala” pelo menos deste o sec. XII.

Cerca de 1450 o grande Zimbabué foi abandonado não reconhecendo as razões desse
abandono, mas, pela mesma altura verificou-se uma grande invasão de povos também
de língua Sinchona que deu origem do império mwenemutapas. Estes invasores
submeteram os povos de uma invasão, que se entendeu até o oceano indico, deste o rio
Zambeze, até a actual cidade de Inhambane, pelo que não e claro do abandono do
grande Zimbabué.

IMPERIO DOS MWENEMUTAPAS


A invasão e conquista do norte do planado zimbabueano, pelas tropas de Nyantisimba,
Mutota em 1440 a 1450 deu origem a um novo estado dominado, pela dinastia dos
mwenemutapas, estes invasões que também falavam a língua Cishona estabeleceram a
sua capital, num local próximo ao rio Zambeze no norte ta actual província de Manica.

No sec. XVI o império dos mwenemutapas tinham estendido o seu domínio a uma
região limitada pelo Zambeze, a norte o oceano indico a leste o rio Limpopo a sul e
chegando a sua influencia ao deserto do kahare, a sudoeste. Porem esta ultima região
poderia estar sobre a alçada, de outros estados como para além desta ser uma região
fértil e não estar afectada pela mosca tsé-tsé, permitindo a criação de gado o que
contribuiu para a estabilidade e o crescimento das populações, as minas de ouro estavam
principalmente localizadas num interior. Por essa razão o domínio das rotas comercial,
que constituíam o Zambeze, por um lado e de Sofala mas a sul, conferiu aos
mwenemutapas era a aristocracia que controlava o comercio uma grande riqueza.

Foi o ouro que determinou a fixação na consta do oceano indico, primeiros dos
mercadores e colonos Árabes oriundos da região do golfo pérsico. Ainda no século XII
e depois dos portugueses, no dialpar do século XVI, os mercadores portugueses
apoiados por exércitos privados, foram-se infiltrando-se no império de mwenemutapas
algumas vezes firmando acordos noutras forcando-os .

Em 1530, foi fundada a fundação a povoação portuguesa de cena, em 1537, de Tete no


rio Zambeze, e 1544 de Quelimane, na consta do oceano indico, assenhorando-se da
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rota entre as minas e o oceano. Em 1607, obtiveram do rei a conceição de todas as
minas de ouro do seu território. Em 1627, o mwenemutapas, Capranzina, hostil ao
portugueses, foi deposto e substituído, pelo seu tio Mavura; os portugueses baptizaram-
no e este declarou-se por Vassalo de Portugal, os mwenemutapas reinaram até finais do
século XVII, altura em que foram substituídos pela dinastia dos changamiras dumpos,
outro grupo shona, que dominavam o reino bútua, contribuído assim para a expansão
territorial do imperio. As relações dos changamiras com os portugueses tiveram altos e
baixos, mas em 1693.

OS ESTADOS DE AJAUA
No rico planalto de Niassa, fixaram-se os bantu Ajaua ou (Yao e também pronunciado
Jaua) agricultores e caçadores mas também comerciantes que, no século XVIII, já
islamizados, muito contribuíram, para o trafico de escravos. No século XIX esta
população expandiu-se para oeste ( incluído o Malawi) e originou estados poderosos no
planalto, entre os quais o mataca, o mutarika, o mucanjila, e o jalassi. Estes Estados só
foram dominados pelos portugueses através da Companhia do Niassa.

O IMPÉRIO DE GAZA
O estado de gaza foi fundado por Sochangane, (também conhecido por Manicuse, em
1821 1858) como resultado do Mfecane um grande conflito despoletado entre os zulos,
por consequência dos assassinados dos chaca, ou (shaka), em 1828, que culminou com
a invasão de grande áreas da África Austral por exércitos Nigune. O império de gaza no
seu apogeu, abrangia toda área costeira, entre os rios Zambeze e maputo e tinha sua
capital em Mazagaze na actual província de gaza.

O rei de gaza dominou os reis dongas (possivelmente o mesmo Tsonga, da língua


Chitsona, a língua actualmente dominante na região, no sul de Moçambique através do
membros da sua linhagem, os necunes comerciando marfins que recebiam como
tributos, com os portugueses estabelecidos na costa, principalmente em lorencos
marques ou em Inhambane, aparentemente sochangane não fazia comercio de escravos
os povos derrotados erram removidos das suas terras e cativos eram usados como
trabalhadores no campo e carregadores alternativamente, serviam como guerreiros para
conquistar novas terras, onde se poderiam estalar mas eram cidadão de segunda, os
agonizados, nem devolviam aos portugueses os escravos que fugiam para a sua guarda.

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Com a sua morte sucedeu-lhe o seu filho mawewe que decidi em 1859, atacar os seus
irmãos, para ganhar mais poder. Apenas um irmão Mzila ou Muzila, conseguiu fugir
para o traval onde organizou um exercito, para atacar o seu irmão. A guerra durou até
1864, e, entretanto, a capital do reino mudou-se do vale do rio Limpopo, para
mossurize, a norte do Rio Save, na actual província moçambicana de manica, foi em
mussurize que, em 1894, acendeu ao trono Gungunhana finho de muzila. Cungunhan
regressa a manjacaze, em 1889, aparentemente pressionado pelos exploradores de
Manica e falta de apoios locas. Em Gaza, Gungunhana prosseguiu a política do seu pai
de assimilação dos reinos locais os “Tongas” e de resistência à dominação portuguesa,
mas essa resistência não durou mais de 6 anos. Gungunhana foi preso e Gaza finalmente
submetida a administração colonial.

A OCUPAÇÃO MILITAR DE NAMPULA


Os estados islâmicos da costa (Xeicado de Quitangonha reino de Sancul, Xeicado de
Sangage, e Sultanato de Angoche), em aliança dos pequenos reinos macuas do interior
conseguiram até ao fim século XIX, resistir à dominação portuguesa. Com uma técnica
já naquela época era considerada de guerrilha (Teixeira, botelho. 1973. história militar e
política dos portugueses em Moçambique. O primeiro volume centro tipográfico
colonial, Lisboa, citado em UEM 1982 ).

Depois de muitas tentativas, em 1905,os portugueses encetaram uma nova táctica,


enviando grandes colonas militares a partir da Ilha de Moçambique e Missuri que
avançavam ao longo dos rios submetendo os chefes macuas. Nos locais onde
conseguiam a colaboração destes, organizaram “circunscrições” com uma administração
incipiente, mas efectivam; onde não conseguissem, instalavam “capitaneais moves” de
bases militares.

Dessa forma, conseguiram dividir o território e as populações, incentivando as


rivalidades entre si, com os estados islâmicos que acabaram por entrar em decline-o e
forma finalmente subjugados à administração colonial

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CONCLUSÃO

Tendo chegado ao final deste estudo científico de carácter avaliativo, para educação
cívica para cidadania do curso técnico de nutrição I. conclui-se que a história de
Moçambique no período pré-colonial, e um período muito importante, para ser estudado
por acontecerá tantas coisas neste território moçambicano. segundo Newiitte, Molyn
(história de Moçambique, em 1997,disse que é o momento de invasão dos povos
Bantos entrando ilegalmente no estado moçambicano.

Concluímos que a história de Moçambique no período pré-colonial uma fase que da


para estudar os acontecimentos e transmitir o conhecimento para a geração futura com
aquilo que se viveu no passado antes da colónia.

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BIBLIOGRAFIA

HEDGE, David (coordenador) a história de Moçambique, Moçambique no auge do


colonialismo, em 1930 a 1961. Volume 2, 2ª edição Maputo, Livraria universitária,
UEM 1999

NEWITTE, Malyn. História de Moçambique, Mem-martins, publicações Europa-


América, 1997.

SERRA, Carlos (coordenador). história de Moçambique, parte 1, primeiras sociedades


sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300-1885, part. 2 agressão imperialista,
1886-1930. Volume I, 2ª edição, Maputo, livraria universitárias UEM 2000.

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