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Trabalho de

Sociologia
XX
I
Componentes: Filipe, Isabella, Lucas, Thalyson e Wender .
O conhecimento do
Mundo social

por meio da
sociologia
INTRODUÇÃO

DIFERENCIAÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE O MUNDO:


(Prévia: 4 tipos de conhecimentos  Senso comum; religioso; filosófico e científico.)
COMPREENSÃO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA:
(Prévia: Sociologia é, a grosso modo, a ciência que estuda a sociedade.)
CONTEXTO SOCIAL: (Prévia: Classes sociais e condições
Econômicas.)
TEMPORALIDADE: (O tempo social pode ser considerado como uma referência específica ou um
qualificativo de uma perspectiva mais substancial do tempo, ou seja, como um recorte da aplicação
do tempo à realidade social, ou pode ainda, ser tomado como uma concepção autônoma do tempo. )
RELAÇÃO INDIVÍDUO SOCIEDADE: (Prévia: O indivíduo é sempre coagido pela sociedade,
que exerce toda a sua força sobre ações e pensamentos individuais.)
CONCEITOS SOCIOLÓGICOS: (Tipos de conceitos sociológicos; Anomia; Autoridade;
Burocracia; Carisma; Coesão social... entre outros.)
 Diferenciação dos
conhecimentos sobre o
mundo.
Relaciona-se com o estabelecimento de hierarquias. Lugares e posições
são referências para indicar quem ou quais grupos são superiores ou
inferiores; mais prestigiados ou desprezados. Essas diferenças são
justificadas por algum argumento q confirma a própria diferença. Quem
nunca ouviu que pobres são pobre poque não se esforçam o suficiente?
Que negros são bons de samba e futebol, mas que não são intelectualmente
capazes para ocupar profissões de prestígio... Esses são exemplos, entre
tantos outros possíveis, de mostrar e marcar a diferença entre as pessoas,
justificar situações desiguais e estabelecer uma escala hierárquica que vai
do menos ao mais, do menor ao maior, do pior ao melhor.
• em função da nossa curiosidade, buscamos formas de tentar
explicar a nossa realidade. Temos quatro tipos de
conhecimentos na nossa sociedade.

1)Conhecimento Empírico ou de Senso comum:


• É o conhecimento prático do dia-a-dia. Passado em geração,
que não se preocupa com comprovações empíricas ou
embasamento teórico. Esse conhecimento é o mais recorrente
na nossa sociedade, são relações de causa e efeito, preocupados
mais com a finalidade de algo, com a real relação de causa e
efeito. É dai que surgem os mitos.
2)Conhecimento religioso ou Teológico:
Atribuir explicações sobrenaturais à fenômenos naturais não compreendidos. Muitas vezes
atribuindo a ação sobre natural a uma ou mais entidades divinas, é muito comum também no
universo religioso ocorrerem rituais, buscando a sua simpatia e/ou acalmar a ira dessas entidades.
Podemos notar também que há diferenças entre as religiões Ocidentais e Orientais, são várias as
diferenças, mas em geral as religiões ocidentais são monoteístas, onde existe um Deus criador
enquanto o ser humano é a criatura, onde Deus é aquele que tudo pode e aquele que tudo vê.
Enquanto isso nas religiões orientais, no geral a relação do homem com os deuses e a natureza é
algo mais harmônico, como se o todo fosse uma coisa só. Essas religiões são mais marcadas por
buscar harmonia entre as coisas.
3)Conhecimento Filosófico:
• Ele vem de uma passagem do pensamento mitológico para um pensamento mais racional, "Marilena chauí"
(uma grande filósofa brasileira), ela entende a atitude filosófica partindo de duas premissas, uma negativa ou
positiva, a primeira você se distância da sua realidade e se questiona sobre absolutamente tudo; na segunda você
deve negar sua realidade e depois tomar uma atitude positiva, que seria colocar um "por que/como/onde?".
Logo, o conhecimento Filosófico consiste em questionar a própria realidade de maneira racional, não
necessariamente buscando respostas.
4)Ciência
:
• a ciência é hoje considerado o conhecimento mais importante, ou pelo menos o que tem maior credibilidade. A
principal característica do conhecimento científico é sua base metodológica, e também o resultado da ciência
tem se mostrado muito efetivo, principalmente na química, na física, nas engenharias, etc... o que dá mais
credibilidade a ela. Uma das principais descrições que temos do método científico, recorre ao "Chico
Toicinho" da Inglaterra no século XVI, ele propõe um "método científico" que ficou conhecido como
"MÉTODO INDUTIVO", partindo de três principais questões: a "observação", a "neutralidade" e a "indução".
E essa observação tinha que ser neutra, você não poderia observar aquele fenômeno já tendo em mente como
aquele fenômeno funcionava, a partir de uma série de análises e repetições do mesmo fenômeno você poderia
então generalizar do "particular" para o "geral", por exemplo: você pega uma caneta e solta ela, e você percebe
que fazendo isso ela cai, e fazendo isso de novo várias vezes você percebe que toda caneta cairá se você soltá-
la, então você esta pegando um caso particular e jogando para uma "generalização". Porem, esse modelo
indutivo de ciência foi criticado, e um dos principais críticos dele foi "Karl Popper", e uma dessas críticas era
que, você não pode generalizar a partir de observações, uma vez que sempre outra observação pode dar um
resultado diferente. Sobre a questão da neutralidade científica, você observa um fenômeno sem ter uma
concepção prévia do que vai acontecer ou do por que aquilo acontece, na visão do "Karl Popper“ isso não era
possível, pois sempre temos uma pré ideia, um "preconceito" (ideias pré estabelecidas que vão, querendo ou
não, influenciar na nossa análise).




• Depois disso, "Karl Popper" procura uma forma de fazer
ciência, que seja mais certeira do que a "indutivista", então ele
propõe um método que ficou conhecido como
"FALSEACIONISTA", mas o que seria isso? é a ideia de que
uma teoria só pode ser considerada científica, se ela pode ser
falseada, se ela pode ser experimentada, posta a prova; e caso a
sua teoria seja refutada, ela n deve ser totalmente abandonada,
essa ideia do "Karl Popper“ gerou grandes avanços na ciência,
pois começaram a testar mais experiências, começaram a testar
mais coisas, porém ele era muito rígido, muitas vezes uma
teoria não era possível de ser falseada por uma questão de
impossibilidade técnica da época.
• A teoria contemporânea, ela vem de "Lakatos", e ele propõe que o pensamento científico antes de mais nada é
um "Programa de pesquisa científica", nesse programa deve sempre procurar seu aperfeiçoamento, a partir dessa
ideia ele estrutura uma maneira de fazer ciência a partir do que ele chama de: um núcleo rígido (que seria uma
teoria que você não mexe, que é irrefutável e que você colocará ela a prova); e ao longo dela (tendo relação com
ela) um cinturão protetor com diversas teorias auxiliares, e essas sim serão postas a prova. A partir dessa
estrutura, nós temos o que ele chama de "HEURÍSTICA NEGATIVA" e "HEURÍSTIVA POSITIVA".
"HEURÍTICA NEGATIVA" seria justamente você não poder negar aquele núcleo rígido, dessa maneira você
esta dando mais uma chance para a teoria. Por outro lado você tem a "HEURÍSTIVA POSITVA", que consiste
em você alterar o cinturão protetor de acordo com as contradições que você vai encontrando com as suas
experiências, e é pensando nisso que existe o que ele chama de "PROGRAMA CIENTÍFICO PROGRESSIVO"
e "PROGRAMA CINETÍFICO REGRESSÍVO (ou degenerativo)", um programa teoricamente progressivo é
aquele que gera novas ideias, novas análises e novas propostas, que sejam inesperadas, não que sejam criadas
necessariamente só para justificar o núcleo rígido; já o programa regressivo ele sempre estará com a sua teoria
atrasada, em relação ao seu conhecimento empírico, ou seja, é a teoria que na prática nunca dá certo, mas sempre
se procura argumentos para se justificar o por que dela não estar dando certo, é aquele clássico "calma! ainda n
deu, mas vai dar". E entre essas duas questões é obvio q a progressiva vai ter uma maior legitimidade ela sempre
será levada muito mais a sério do que a outra. Por fim, "Lakatos" fala de uma "revolução científica", para ele a
revolução científica é um fenômeno racional, quando um programa científico se mostra empíricamente mais
eficaz do que o anterior, do que o seu rival ou do que outro, ou seja, ele da conta daquilo que o sistema anterior
dava conta e ainda abarca questões novas que o outro não abarcava, sendo assim muito mais próximo da
Compreensão da sociologia como
ciência.
• A sociologia como ciência é relativamente recente. Ela está relacionada ao conjunto de transformações
ocorridas nos séculos XVIII e XIX na Europa: especialmente a Revolução industrial.
• Assim surge a sociologia em pleno século XVIII, com as primeiras pesquisas sociais e nas ideias gerais do
iluminismo, como forma de entender e explicar aquelas mudanças sociais. Por isso, a Sociologia é uma
ciência que estuda a sociedade. Com o auxílio da economia, da ciência política, da antropologia e da
psicologia, a sociologia busca compreender, de maneira estritamente científica, como os agrupamentos
sociais humanos desenvolveram-se e como é possível intervir nesse desenvolvimento.
A Sociologia é uma ciência porque tem um objeto de estudo, estuda a realidade social. A sociologia tem um
método de estudo: método científico, na observação de problemas, recolha de dados e analisá-los, colocar
hipóteses e chega-se á conclusão.
• O filósofo “Augusto Comte” (1798-1857) foi o primeiro que sistematizou a sociologia como ciência
específica, utilizando como modelo o método das ciências naturais  Química, física e biologia. A
sociologia é uma ciência tão importante como a
Química, a História, a Biologia e a Matemática, sendo seu estudo, em todos os níveis do ensino básico,
fundamental para o aprimoramento do ser humano, como cidadão crítico que vive em sociedade.
Noções fundamentais das ciências
sociais: contexto social.
O tempo histórico que possibilitou o nascimento da sociologia foi aquele que sucedeu ás duas grandes
revoluções ocorridas no século XVIII, a revolução industrial e a revolução francesa , cujos desdobramentos
alteraram profundamente a vida de homens, mulheres, jovens, crianças e idosos. Nas cidades modernas, as
diferenças e distancias entre ricos e pobres acentuaram-se; a precariedade das relações de trabalho dicou
evidente; as moradias foram desigualmente distribuídas; Nesse ambiente urbano, que obrigava um numero cada
vez maior de habitantes, o desfio era explicar por que as pessoas se distribuíam de forma tão desigual. Ainda
hoje a noção de diferença e seus correlatos – diferenciação, distinção e desigualdade – é muito importante para
a sociologia. Tomemos distinção por sexo ou a chamada “desigualdade de gênero”. Mulheres e homens não são
tratados da mesma maneira em situações semelhantes. O mercado de trabalho nos mostra isso claramente:
mesmo exercendo as mesmas funções, mulheres ainda ganham salários menores do que os homens. Nos grupos
etários também percebemos distinções: pessoas de idades diferentes podem ser discriminadas ou por serem
mais velhas ou por serem mais novas. Há casos de diferenciação por grupos étnicos, grupos que apresentam
traços físicos e culturais considerados, em alguns casos mais aceitáveis pela sociedade e, em outros, menos.
Noções fundamentais das ciências sociais:
temporalidade Social.
• O termo temporalidade social esta extremamente ligado as mudanças que ocorrem
em uma sociedade ao passar do tempo, tomando como objeto de estudo as
mudanças, experiências ou consequências da ação de um meio. Segundo “Norbet
elias” a experiência do que agora se denomina tempo, mudou e continua
mudando, não só de forma histórica e acidental, mas também de forma estruturada
e dirigida. O objetivo desses estudos por meio da temporalidade é ver a evolução
da sociedade humana ao longo do tempo. Mas para saber do tempo e suas
mudanças hoje, é preciso estudar as mudanças no passado e como era interpretado
o tempo, assim também poderemos perceber as mudanças em algum futuro.
Noções fundamentais das ciências sociais:
relação indivíduo sociedade
• O homem relaciona-se com a sociedade a qual ele pertence sem notar,
esteja ele trabalhando, consumindo ou exercendo seus direitos como
ser humano e cidadão. Há uma contribuição óbvia ou até mesmo mutua
entre o homem e seus companheiros de sociedade, afinal até no ato de
trabalhar ocorre uma dependência social, por exemplo: um camponês
que produz temperos para venda, precisa de alguém que o compre, e
esse comprador precisa de alguém que o produza, e a sociedade não
contem apenas uma relação de produtor e consumidor há também,
vários outros papeis em uma sociedade como o preparo de próximos
integrantes dela como educador de jovens, a aqueles que exercem a lei
e por assim vai. O homem molda o meio em que vive assim como
também recebe suas mudanças e adaptações e assim criando e
moldando também a sua cultura.
Noções fundamentais das ciências sociais: conceitos
sociológicos
SENSO_COMUM: É o saber que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano, sem depender de uma
investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.
DIREITOS SOCIAIS: São aquelas obrigações que cada sociedade impõe a si própria e a seus cidadãos, com o intuito de garantir a
todos um determinado padrão de vida e prevenir a descriminação.
DIREITOS POLÍTICOS: São normas previstas pela constituição de um país.
CARISMA: É a empregada, atualmente, pelo senso comum, para descrever a qualidade heroica ou extraordinária de um individuo.
COESÃO SOCIAL: Designa a situação em que os indivíduos envolvidos em um determinado sistema social compartilham de sua
estrutura e sentem compelidos a apoiá-los nas suas normas, crenças e valores.
CONSENSO: Acordo geral entre grupos e indivíduos quanto à forma de pensar e de sentir sobre determinados assuntos.
CONTROLE SOCIAL: Se refere à capacidade de autorregulação e aos mecanismos por ela empregados para garantir que seus
membros sigam os padrões estabelecidos.
A BUROCRACIA: Teve sua principal definição elaborada por “Max Weber”  trata-se de um modo de administração em cada
funcionário, recrutando com base em critérios universalistas e aptidões publicamente constatadas, exerce uma função em uma
hierarquia de status.
AUTORIDADE: É, portanto, uma relação que deve ser analisada do ponto de vista de quem emite a mensagem ou o comando é de
quem os recebe
ANOMIA: Anomia quer dizer ausência de normas ou regras de organização. Uma sociedade anômica, em que o sentimento de
desregramento é mais forte do que o de orientação com vase em regras corre o risco de desintegração
CONCLUSÃO

DIFERENCIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE O MUNDO: Nós entendemos disso tudo é que há várias
formas de se pensar, todas elas com grandes, incríveis e curiosas diferenças, e podem até mesmo inspirar de uma forma
única cada pessoa, que também tem as suas formas únicas de ver a vida, de resolver seus problemas, ter ideias, enfim...
Cada pessoa tem um pensamento com a sua ideia do mundo, de com viver (Filipe Leonel
e de como de vivendo, ou até mesmo,
seguir .
como será depois da morte. Oliveira )
COMPREENSÃO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA: A sociologia é uma ciência porque tem um objeto de
(Isabella
estudo, estuda aAlmeida
realidade social. Sociologia é definida como a ciência geral da sociedade.
Fernandes.)

CONTEXTO SOCIAL: (LucasEntendi que é muita


de Oliveira Rochadesigualdade social, e muitas pessoas são julgadas por suas condições
financeiras, e tem mulheres que exercem a mesma função de alguns homens, mas não são tratadas da mesma maneira.
Costa.)
TEMPORALIDADE SOCIAL: Eu entendi que a sociedade e seus interesses estão em constante mudança, e para
perceber essas mudanças (Wender Prates
é necessário estudar o presente e o passado, por consequência poderemos imaginar como será
o futuro. Gonçalves.)
RELAÇÃO INDIVÍDUO SOCIEDADE: Eu aprendi que mesmo não querendo, estamos ingressados (Wender
emPrates
uma
sociedade, as vezes não percebemos, mas, até no ato de comprar é uma atividade social. Gonçalves.)
CONCEITOS SOCIOLÓGICOS: Conceitos sociológicos são conceitos que toda (Thalyson
comunidadePereira do precisa
ou sociedade
Nascimento.)
BIBLIOGRAFIA
Fontes de pesquisa:
Diferenciação dos conhecimentos sobre o mundo: https://youtu.be/EznIa9FITic; Livro
Compreensão da Sociologia como ciência: https://mundoeducacao.uol.com.br/; livro
Noções fundamentais das ciências sociais (CONTEXTO SOCIAL): Livro
Noções fundamentais das ciências sociais (TEMPORALIDADE SOCIAL):
https://www.ssoar.info/ssoar/bitstream/handle/document/6472/ssoar-athenea-2003-4-braz_d
e_aquino-a_temporalidade_como_elemento_chave_.pdf;jsessionid=D4411C11939264982A
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Noções fundamentais das ciências sociais (RELAÇÃO INDIVÍDUO SOCIEDADE): Livro
Noções fundamentais das ciências sociais(CONSEITOS SOCIOLÓGICOS): Livro

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