Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução.................................................................................................................................................2
1. Silogismos Irregulares......................................................................................................................3
2. Empiquerema....................................................................................................................................4
4. Polisilogismos.......................................................................................................................................4
5. Silogismos Hipotéticos.....................................................................................................................6
6. Silogismo Hipotético Disjuntivo.......................................................................................................8
7. Silogismo Hipotético Conjuntivo......................................................................................................9
8. Logica Proposicional......................................................................................................................13
9. Proposições Simples e Proposições Complexas..............................................................................14
10. Conectivas Logicas ou O operadores Lógicos............................................................................14
11. As Tabelas de Verdade...............................................................................................................15
12. As Operações Logicas Sob as Proposições.......................................................................................15
13. Conjunção (Ʌ ou & ou,)...................................................................................................................16
14. Disjunção (V)...................................................................................................................................16
15. Disjunção Exclusiva (V~ ou VV).....................................................................................................17
16. Condicional ou Implicação (→)........................................................................................................17
17. Incondicional ou Equivalência (↔)..................................................................................................18
Conclusão...............................................................................................................................................18
Bibliografia.............................................................................................................................................19
1
Introdução
O presente trabalho, tem por tema Silogismo e dentro do qual, falar-se-á do silogismo regular,
falacias e paradoxes e por ultimo da lógica proposicional.
O trabalho tem por objectivo de dar a conhecer as formas de inferência mediata ou raciocínio
dedutivo formado por três proposições, sendo as duas designadas premissas e a terceira por
confusão.
A materialização do presente trabalho foi feito com auxilio de livro que fala do assunto em destaque
"O silogismo".
Quanto a estrutura o trabalho compreende as seguintes partes, a saber˸ A pré-textual, onde consta a
capa e o índice, A textual que contem a introdução o desenvolvimento e a conclusão, e a pós-textual
onde consta a Bibliografia.
2
1. Silogismos Irregulares
Dá-se o nome de silogismos irregulares ou derivados aos silogismos categóricos que, na sua
estrutura e matéria, apresentam mais ou menos do que três termos e mais ou menos do que três
premissas. Estas são estruturas argumentativas que, embora validas, não obedecem a uma forma
canónica, isto é, a um padrão do silogismo categórico.
Entimema (ou silogismo incompleto) ~é um silogismo, ou argumento, em que uma das premissas,
ou inclusive as duas, não estão expressas por poderem ser subentendidas.
Exemplo: A SIDA é uma doença infeciosa por que é transmitida por um viros.
Neste caso, falta a premissa maior: as doenças infeciosas são transmitidas por viros.
Aqui não estão expressas as duas premissas: as doenças são as principais causadoras de mortes
humanas em Africa (premissa maior); a malaria é uma doença (premissa menor).
3
O uso de entimema é frequente numa situação discursiva quotidiana, pois os sujeitos falantes
pressupõem que as premissas omissas são sobejamente conhecidas, preferindo, então, subentende-
las, não cansar aos seus interlocutores, facto que, em algumas situações, pode gerar confusão.
2. Empiquerema
Ora, a malaria é uma doença infeciosa porque pode ser transmitida de uma pessoa para outra através
da picada do mosquito anófeles.
É permitido matar aquele que atenta injustamente contra a nossa vida, como provam o direito
natural, o direito positivo e os costumes.
Ora o Cláudio armou ciladas a Milão para lhe tirar a vida, como provam a escolta que o
acompanhava (…).
4. Polisilogismos
- São silogismos encadeados, ou seja, agrupados, de tal modo que a conclusão do primeiro seja uma
premissa, maior ou menor, do silogismo seguinte. Por isso, os Polisilogismos podem ser
progressivos (quando a conclusão de um silogismo é premissa maior do silogismo seguinte) ou
regressivos (quando a conclusão de um é premissa menor do silogismo seguinte).
4
A laranja (E) é um citrino (D).
A=B
C=A
C=B
D=C
D=B
E=D
E=B
Exemplo de um Polisilogismo regressivo:
A=B
C=A
C=B
B=D
C=D
D=E
C=E
Sorites – são espécies de Polisilogismos abreviados em que o sujeito da primeira premissa se torna
o predicado da segunda e em que o sujeito da segunda premissa se torna o predicado da terceira e
5
assim sucessivamente ate a conclusão que une o sujeito da última premissa ao predicado da
primeira premissa: sorites progressivos; ou, ainda, em que o predicado da primeira premissa é
sujeito da segunda e em que o predicado da segunda premissa é sujeito da terceira ate a conclusão
que une o sujeito da primeira premissa ao predicado da última premissa: sorites regressivas. Os
sorites contem, no mínimo, quatro proposições.
A=B
C=A
A=B
D=B
6
5. Silogismos Hipotéticos
5.1 Condicional
Exemplo:
A primeira premissa maior do silogismo anterior é constituída por uma proposição condicional,
sendo, por isso, equivalente ou composta por duas proposições: a primeira "Malombe tem malaria"
e a segunda “Malombe está doente". Estas duas proposições, que formam uma só, estão ligadas
metre si pelas partículas " se … então…, " mas poder-se-ia dizer também com o mesmo sentido:
"ter malaria implica, para Malombe, estar doente".
A proposição " se Malombe tem Malaria " é a condição ou antecedente e a proposição " então
(Malombe) esta doente" é o condicionado ou consequente. A premissa menor, a segunda
simplesmente se limita a repetir e a afirmar uma das proposições (ou partes da mesma), que
compõem a premissa maior, neste caso o antecedente, e a conclusão decorrem logicamente dessa
afirmação.
7
Ora, Matavel estudou. (p).
Logo, terá bons resultados. (Logo, q).
Modus tollens (ou negação do condicionado).
Se p, então q; ora, não q; Logo, não p. (p→;~q; Logo, ~p).
Exemplo:
Se tenho malaria, então estou doente. (p→q).
Ora, não estou doente. (~q).
Portanto, não tenho malaria, (~p).
A operacionalidade deste modo do silogismo hipotético condicional obedece a duas regras
fundamentais:
Primeira - Num silogismo hipotético condicional, a negação do consequente torna necessária
a negação do antecedente.
Segundo – Da negação do antecedente nada se pode concluir.
No exemplo anterior, seria um grave erro afirmar o consequente para depois afirmar o
antecedente:
Se tenho malaria, então estou doente.
Ora, estou doente.
Logo tenho malaria.
9
Logo, de qualquer das formas, tenho de comer.
1. A disjunção deve ser completa, para que o adversário não tenha outra saída.
2. A refutação de cada uma das hipóteses deve ser feita validamente para que o opositor
não possa negar as consequências.
3. A conclusão deve ser a única que pode ser deduzida, caso contrarie o dilema pode ser
contestável.
7.2 Falacias e Paradoxos
Designa-se por falacia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Este vocábulo
prove do Grego falleré (de falacia, enganar).
Enquanto sujeitos falantes, comentemos frequentemente erros que os ouvidos desatentos não
descobrem imediatamente. Tais erros ou falacias podem ser, por um lado, involuntários ou
despropositados e, por outro, propositados ou voluntários.
As falacias que são cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos. As que são
produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se por sofismas. Em
qualquer falacia ocorrem dois elementos essenciais;
Exemplo:
Só o homem é que pensa.
Ora nenhuma é homem.
Logo nenhuma mulher pensa.
10
Este argumento é falacioso, dado que, na primeira premissa, a palavra "homem" significa
"espécie humana" e, na segunda, "ser humano" do sexo masculino.
11
Logo, as cheias do rio Pungue são causadoras de epidemias.
Falacia da conversão – sucede quando se convertem proposições sem respeitar as regras.
Os molwenes andam pelas ruas da cidade.
Logo, quem anda pelas ruas da cidade é molwene.
Falacia de oposição – ocorre quando não são respeitadas as regras da oposição de
proposições.
Todos os Africanos são hospitaleiros.
Logo, nenhum Africano é hospedaleiro.
Circulo vicioso (ou petição de principio) – acontece quando-se pretende resolver uma
questão com a própria questão.
O que é a logica’
É a ciência do que é logico.
O remedio cura porque tem a virtude curativa.
Falacia da falsa dicotomia – ocorre quando se apresenta duas alternativas como sendo as
únicas existentes em dado universo, omitindo alternativas possíveis.
Confunde opostos e contraditórios, sendo, por isso, conhecida como a falacia do "tudo ou
nada".
Ou estas do meu lado ou estas contra mim.
Ou comes tudo que esta no prato ou então não comes nada.
Argumentum ad hominen (ataque pessoal) – esta falacia é cometida quando alguém tenta
refutar o argumento de uma outra pessoa, atacando não o argumento mas a própria pessoa
em vez de apresentar razoes adequadas ou pertinentes contra determinada ideia ou opinião,
pretende-se refutar tal opinião ou ideia, censurando, desacreditando ou desvalorizando a
pessoa que a defende.
O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa sobre si. Mas como poderemos
acreditar num homem cujo passado é melindroso?
Não podemos aceitar o parecer da professora por que esta é muito jovem e não tem
experiencia suficiente.
Argumentum ade populum (apelo ao povo, a emoção) – esta falacia ocorre quando, por falta
de razoes convincentes ou pertinentes, se manipulam e exploram sentimentos de uma
audiência de modo a fazer adoptar o ponto de vista de quem fala. O argumento dirige-se a
um conjunto de pessoas (povo) e tira partindo de preconceitos, desejos e emoções, com
12
intuito tornar persuasiva uma ideia ou uma conclusão para qual não se encontram dados,
provas ou argumentos racionais. Apela-se a emoção das pessoas e não arasão.
Querem uma cidade sem lixo? Querem uma cidade em que as ruas não estejam esburacadas?
Querem uma cidade com escolas para todos? Votem no partido X!
Argumentum ad baculum (apelo a forca – pressão psicológica) – Verifica-se quando quem
argumenta a favor de uma conclusão sugere ou afirma que algum mal ou problema
acontecera a quem não aceitar. Este tipo de argumento baseia-se em ameaças explícitas ou
implícitas ao bem-estar físico ou psicológico do ouvinte ou do litor, seja ele um individuo ou
um grupo.
Ou te calas ou ficas sem recreio.
As minhas opiniões estão corretas e mandarei prender quem discordar de mim.
Argumentum ad ingnoratian (apelo a ignorância) – esta falacia acontece quando se
argumenta que uma proposição é verdadeira porque não foi provado que é falsa, ou que é
falsa porque não foi provado que é verdadeira.
Ate hoje, ninguém conseguiu provar a não existência de seres racionais superiores aos
homens.
Logo, existem também outros seres racionais superiores ao homem.
Argumentum ad misericordiam (apelo a piedade) – este tipo de falacia verifica-se quando
alguém argumenta recorrendo aos sentimentos de piedade e de compreensão, de modo que a
conclusão ou afirmação defendi dada seja aprovada. Mas convém sublinhar que o apelo a
piedade ou falar ao coração não é, de forma alguma, um modo racional de argumentação. É
o que acontece frequentemente quando alguns alunos tentam convencer os seus professores
a passa-los de classe, evocando razoes comoventes.
Falacia da composição (tomar a parte pelo todo) – se as partes de um todo têm uma certa
propriedade, argumenta-se que o todo tem essa mesma propriedade. Esse todo pode ser um
objecto composto de diferentes partes como um conjunto de membros individuais.
Nem estes, nem aqueles sapatos me servem.
Logo, nenhuns sapatos me servem.
8. Logica Proposicional
Dito de outra forma a logica moderna, ou seja, logica ou inferência proposicional, recorre a
uma linguagem simbólica para poder traduzir as proposições e as suas relações, evitando,
desta forma, ambiguidades que resultam do uso que se faz da linguagem natural.
13
Na aplicação da logica proposicional, é preciso ter em consideração os seguintes aspectos:
As variáveis – que são as letras do nosso alfabeto, com que representaremos as proposições
simples ou seja atónicas. As variáveis (que são em numero indefinido) representam,
qualquer enunciado. Por isso, são também denominadas como sendo letras enunciativas: p,
q, r, s, t, p', q', r' s', etc.
As conectivas ou operadores lógicos são em número de cinco: ~, Ʌ, V, → ou ↔.
Os parenteses (curvos ou retos) e as chavetas: Os parentes e as chavetas funcionam como
sinais de pontuação nas proposições complexas, tal como a vírgula e os pontos. A ordem da
sua utilização é a mesma que a da aritmética elementar: Primeiro, os parenteses curvos, de
seguida os parenteseis rectos e por fim, as chavetas. Por isso, eles indicam quando é que
uma proposição simples termina e quando é a outra começa.
Os valores lógicos das proposições: diz se a proposição p é verdadeira ou falsa quando o seu
enunciado é verdadeiro ou falso. E toda a proposição pode assumir um único valor logico,
sendo verdadeira ou falsa. Estes valores podem ser abreviados pelas letras V, verdadeiro (ou
1) e F, falso (0).
14
10. Conectivas Logicas ou O operadores Lógicos.
São partículas que designam as diferentes operações logicas. A semelhança da aritmética
elementar, em que os símbolos "+,", "-,", "x," e ":", " ou, se … então …" e outras designam
diferentes operações sobre valores de verdade.
Observa o quadro das conectivas e as respectivas expressões verbais e símbolos.
15
Se considerarmos verdadeira a proposição "A Lurdes Mutolo é atleta Moçambicana", então
a proposição " A Luredes Mutola não é atleta Moçambicana". Será falsa, pois esta ultima é a
negação daquela.
A negação é um operador que, ao ligar se a uma única proposição a torna falsa se é
verdadeira e verdadeira se ~e falsa.
Como uma proposição pode ter dois valores de verdade – verdeiro e falso e como o valor
logico de cada proposição molecular, isto é composta, depende especificamente de valores
lógicos das proposições simples atómicas que a compões, podemos construir uma tabela de
verdade para a negação na qual se relacionam os valores de verdade possíveis para a
proposição p e para a sua negação ~ p.
P ~p
V F
F V
13. Conjunção (Ʌ ou & ou,)
Tomemos em consideração as proposições seguintes:
Mataka esta doente.
Mataka vai ao médico.
Assim teremos "Mataka esta doente e vai ao médico". Foi possível combinar estas
proposições recorrendo a conector "e" (Ʌ). Neste caso as duas proposições estão
ligadas por conjunção. "a proposição resultante Mataka esta doente e vai ao medico"
pode ser representada da seguinte forma: p Ʌ q (podendo ler se "p e q").
A conjunção é verdadeira se e somente se as duas proposições forem
Se as proposições Mataka está doente e Mataka vai ao médico são verdadeiras, então
a proposição Mataka esta doente e vai ao médico é verdadeira.
A tabela que se segue mostra em que condição a conjunção é verdadeira.
16
A disjunção é a operação que expressa uma alternativa, a qual se traduz na
linguagem corrente pela partícula (ou).
Há dois tipos de disjunção.
Assim, a proposição está sol ou a temperatura está agradável é verdadeira nos casos seguinte.
17
F (0) V (1) V (1)
F (0) F (0) F (0)
Conclusão
Depois de uma leitura cuidadosa, conclui-se que silogismo irregular e aquela que na ssua
estrutura e matéria, apresenta mais ou menos que três termos e três premissas e dentro do
qual temos a entimema, epiquerema, polissilogismo, sorites e mais.
Falacia e um raciocínio errado com aparência verdadeira " este vocábulo provem do grego-
falleré que significa enganar ", que dentro dela podemos encontrar varias formas de falacias˸
A falacia de anfibologia, de analogia, entre outras.
Lógica proposicional ou inferência proposicional recorre a uma linguagem simbólica para
poder traduzir as proposições e as suas relações, evitando desta forma, ambiguidades que
resultam do uso que se faz da linguagem natural.
19
Bibliografia
20