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 Jurisprudência

Acórdão de Supremo Tribunal de Justiça nº 082061, de 21 Janeiro 1993

Recurso nº JSTJ00017787, Ponente SAMPAIO DA SILVA

A contradição nos fundamentos da decisão, o chamado erro de julgamento por não


conformidade da decisão com o direito substantivo aplicável, ou o erro na construção do
silogismo judiciário, não configuram nulidades da sentença.


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 9651301, de 26 Maio 1997

Recurso nº JTRP00020430, Ponente REIS FIGUEIRA

I - Não é a decisão, enquanto conclusão de silogismo judiciário, que adquire o valor de


caso julgado, mas o próprio silogismo, considerado no seu todo; o caso julgado incide
sobre a decisão como conclusão de certos fundamentos e atinge estes fundamentos
enquanto pressupostos daquela decisão, bem como as questões apreciadas, que
constituam antecedente lógico indispensável da parte dispositiva da sentença. II - A
excepção da alínea a) do n.1 do artigo 107 do Regime do Arrendamento Urbano repor...


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 0030220, de 13 Abril 2000

Recurso nº JTRP00028934, Ponente OLIVEIRA BARROS

I - Não influindo a matéria de um quesito na resolução da causa, a falta de resposta a ele


não determina nulidade. II - Não deve confundir-se o vício formal de erro no silogismo
judiciário com o erro substancial de julgamento. III - Só o primeiro integra a nulidade
prevista na alínea c) do n.1 do artigo 668 do Código de Processo Civil.


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 0030220, de 13 Abril 2000


Recurso nº JTRP00028934, Ponente OLIVEIRA BARROS

I - Não influindo a matéria de um quesito na resolução da causa, a falta de resposta a ele


não determina nulidade. II - Não deve confundir-se o vício formal de erro no silogismo
judiciário com o erro substancial de julgamento. III - Só o primeiro integra a nulidade
prevista na alínea c) do n.1 do artigo 668 do Código de Processo Civil.


Jurisprudência

Acórdão de Supremo Tribunal Administrativo nº 0007562, de 24 Abril 1996

Recurso nº JTRL00005515, Ponente NUNES RICARDO

I - As presunções judiciais, como meios de prova são, em rigor, operações probatórias,


geradas por percepção, "a qual é racionalizada numa proposição" que daqui prossegue
silogisticamente para outra proposição, à base de regras gerais que servem de premissas
maiores do silogismo e que podem ser regras jurídicas ou máximas da experiência. II -
As presunções judiciais só são admitidas nos casos e termos em que é admitida a prova
testemunhal.


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 9140430, de 28 Janeiro 1992

Recurso nº JTRP00003411, Ponente ARAUJO BARROS

I - Entre a causa de pedir e o pedido deve existir o mesmo nexo lógico que entre as
premissas dum silogismo e a sua conclusão. II - Assim, com base na sub-rogação legal
não se pode pedir que se declare a existência de um empréstimo mercantil ou, em
alternativa, a nulidade de mútuo por falta de forma, pois não houve empréstimo de
dinheiro com obrigação de restituição.


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 9530263, de 21 Setembro 1995

Recurso nº JTRP00015486, Ponente AUGUSTO DE VASCONCELOS


I - À falta de fundamento das respostas dadas aos quesitos não é aplicável o regime das
nulidades da sentença e designadamente a alínea b) do n.1 do artigo 668 do Código de
Processo Civil, que tem que ver com a omissão da indicação dos fundamentos de facto
ou de direito ( premissas do silogismo judiciário ) da sentença, peça completamente
distinta da decisão sobre a matéria de facto ( acórdão ou despacho ).


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação do Porto nº 9930357, de 06 Maio 1999

Recurso nº JTRP00025967, Ponente JOÃO VAZ

I - Cabe à instituição hospitalar, no processo de embargos à execução em que pretende


cobrar o preço dos serviços de assistência que prestou ao lesado, o ónus de alegar e
provar os factos constitutivos do direito à indemnização. II - O princípio dispositivo não
permite ao tribunal atender aos factos alegados pelo embargante, ainda que provados,
para proferir decisão favorável à parte contrária, conhecendo do seu pedido formulado
na acção executiva, por não existir o nexo lógico que existe en...


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação de Lisboa nº 0007562, de 24 Abril 1996

Recurso nº JTRL00005515, Ponente NUNES RICARDO

I - As presunções judiciais, como meios de prova são, em rigor, operações probatórias,


geradas por percepção, "a qual é racionalizada numa proposição" que daqui prossegue
silogisticamente para outra proposição, à base de regras gerais que servem de premissas
maiores do silogismo e que podem ser regras jurídicas ou máximas da experiência. II -
As presunções judiciais só são admitidas nos casos e termos em que é admitida a prova
testemunhal.


Jurisprudência

Acórdão de Tribunal da Relação de Lisboa nº 10554/2005-6, de 01 Junho 2006

Ponente FERNANDA ISABEL PEREIRA


I - Na sua parte decisória, a sentença reconduz-se, no seu traçado lógico essencial, a um
verdadeiro silogismo, podendo a sentença assentar sobre um único silogismo ou em
vários silogismos que ajudam, cada qual com a sua contribuição, a encontrar a resposta
completa à pretensão formulada pelo autor, à luz do direito aplicável. A contradição
entre os fundamentos e a decisão analisa-se, assim, no plano do silogismo judiciário
construído pela sentença e não naquele que em correcta aplicação do ...

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Síntese da Matéria

Silogismo (1)
 

1. O silogismo é uma forma de raciocínio dedutiva. Na sua forma


padronizada é constituído por três proposições: As duas primeiras
denominam-se premissas e a terceira conclusão.

2. Existem três grandes tipos de silogismo. O nosso estudo apenas


incidirá sobre o silogismo categórico regular.

 Tipos de Silogismo
Silogismos Categóricos Regulares
 Silogismos constituídos por três termos e três proposições
categóricas.As premissas são apresentadas forma absoluta
e incondicional. A relação entre estas e a conclusão é
constrangente, isto é, necessária. Esta é a forma padrão do
silogismo.
Exemplo: Todas as baleias são mamíferos.
               Alguns animais são baleias.
     Logo, alguns animais são mamíferos.
Silogismo Categórico Irregulares
(silogismo abreviado ou ampliado).
Silogismo incompleto, onde falta pelo
menos uma premissa (está subentendida).
Entima
Exemplo: Eu penso, logo existo.
 
Silogismo no qual uma ou duas premissas
são acompanhadas das suas provas.
Epiquerema Exemplo: Todo o B é C porque é D
               Todo o A é B porque é H
      Logo, todo A é C.
Trata-se de um argumento constituído por
dois ou mais silogismos, dispostos de modo
a que a conclusão do primeiro seja uma
premissa do segundo e assim
Polissilogism sucessivamente.
o Exemplos: B é C
                A é B
      Logo, A é C
                D não é C
       Logo,D não é A.              
Trata-se de um argumento que tem pelo
menos quatro proposições com os seus
termos encadeados de forma correcta.
Exemplo: O vertebrado tem sangue
Sorites vermelho
               O mamífero é vertebrado
               O carnívoro é mamífero
               O leão é carnívoro
      Logo, O leão tem sangue vermelho.        
Silogismos Hipotéticos
 Silogismo em que a premissa maior não
afirma nem nega de modo absoluto, mas a
título condicional.
Condicionais
Exemplo: Se chover não vamos ao futebol.
               Chove
      Logo, não iremos ao futebol.
Silogismo em que a premissa maior se
apresenta sob a forma alternativa.
Exemplo: Este triângulo ou é isósceles ou
Disjuntivos
escaleno.
               Ora este triângulo é escaleno
      Logo, este triângulo não é isósceles.    
Argumento onde são apresentadas duas
alternativas possíveis, mas nenhuma é
desejável.
Exemplo clássico sobre um aluno com
maus resultados em lógica: O aluno ou
Dilema
estudava ou não estava. Se estudava merece
ser castigado porque não aprendeu a
matéria como era seu dever; se não
estudava merece igualmente ser castigado
porque não cumpriu o seu dever. 
3. Estrutura do silogismo categórico regular.

Relação entre as proposições


Premissa  Todo o alentejano (A) é Todo o A é
maior português (B) B
Premissa  Os barranquenhos (C) são  Todo o C é
menor alentejanos (A)  A
 Os barranquenhos (C) são Todo o C é
Conclusão
portugueses(B) B
Relação entre os termos
( atende ao exemplo anterior)
Termo de maior extensão.
Integra a premissa maior e
Termo Maior português
aparece como predicado da
conclusão.
Termo de extensão
intermédia. Repete-se nas
Termo médio  alentejano
duas premissas, mas não
aparece na conclusão.
Termo de menor extensão.
Termo menor barranquenho Integra a premissa menor e é
sujeito da conclusão.

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