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GUARDA UNILATERAL
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menor que se sobrepõem a qualquer outro juridicamente tutelado.
Precedentes.RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, ART. 557 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. (TJ-RJ - AI: 359635020128190000 RJ
0035963-50.2012.8.19.0000, Relator: DES. CARLOS AZEREDO DE
ARAUJO, Data de Julgamento: 24/07/2012, OITAVA CAMARA CIVEL,
Data de Publicação: 01/08/2012)
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TAMBÉM TEM DIREITO À TER A FILHA EM SUA COMPANHIA NAS
FÉRIAS ESCOLARES. SENTENÇA MANTIDA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS CORRETAMENTE FIXADOS. PRECEDENTES DO
TJRJ. IMPROVIMENTO DO RECURSO. (TJ-RJ - APL:
00224991920098190014 RJ 0022499-19.2009.8.19.0014, Relator: DES.
MARCO AURELIO BEZERRA DE MELO, Data de Julgamento: 15/10/2013,
DÉCIMA SEXTA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 07/01/2014 16:05)
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SATISFATÓRIA. PRECLUSÃO QUANTO À OITIVA DO DEPOIMENTO
PESSOAL DAS PARTES, QUE NÃO SE MANIFESTARAM NESSE
SENTIDO EM AUDIÊNCIA NEM EM ALEGAÇÕES FINAIS.
DEFERIMENTO DE TUTELA ANTECIPADA QUE NÃO SE DEU DE
OFÍCIO, MAS EM RAZÃO DE PEDIDO EXPRESSO NA INICIAL.
INVIABILIDADE DE RECONHECIMENTO DA GUARDA
COMPARTILHADA NA HIPÓTESE. INEXISTÊNCIA DE DIÁLOGO E
CONSENSO ENTRE OS GENITORES. PRINCÍPIO DO MELHOR
INTERESSE DO MENOR QUE APONTA NA NECESSIDADE DE
ADOÇÃO DA GUARDA UNILATERAL. PARCIAL PROVIMENTO DO 2º
APELO (DA AUTORA), NEGANDO-SE PROVIMENTO AO 1º (DO RÉU).
(TJ-RJ - APL: 00128875420098190209 RIO DE JANEIRO BARRA DA
TIJUCA REGIONAL 1 VARA DE FAMILIA, Relator: LUIZ FERNANDO
RIBEIRO DE CARVALHO, Data de Julgamento: 28/08/2013, TERCEIRA
CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 03/09/2013)
GUARDA COMPARTILHADA
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1. Ementa: Agravo de instrumento. Ação de guarda e regulamentação de visitas
do filho das partes. Decisão agravada que deferiu a tutela antecipada para
estabelecer a guarda compartilhada e regulamentar à visitação por parte do
genitor. Irresignação recursal que sustenta a nulidade da decisão por ter sido
extra petita, na medida em que o pedido foi de guarda unilateral a ser exercida
exclusivamente pela genitora, ora agravante, com a regulamentação da
visitação por parte do genitor. Nulidade que não se verifica. Decisão que
encontra amparo legal no artigo 1584 do Código Civil, alterado recentemente
pela Lei 13.058/2014, objetivando a prevalência do melhor interesse da
criança, passando o § 2º do citado dispositivo a dispor que "quando não houver
acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os
genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda
compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não
deseja a guarda do menor", pondo-se em relevo que a recorrente não se opõe
ao convívio do menor com o pai "por entender que o menor também precisa da
convivência paterna". Demais questões ora suscitadas que não podem ser
apreciadas neste momento, sob pena de violação ao duplo grau de jurisdição.
Aplicação do entendimento consolidado no Enunciado nº 59 da Súmula da
Jurisprudência desta Corte. Recurso a que se nega seguimento, na forma do
disposto no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil. (TJ-RJ - AI:
00107157720158190000 RJ 0010715-77.2015.8.19.0000, Relator: DES.
CARLOS JOSE MARTINS GOMES, Data de Julgamento: 13/03/2015,
DÉCIMA SEXTA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 19/03/2015 00:00)
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(TJ-RJ - CAUTELAR INOMINADA: 00490016120148190000 RIO DE
JANEIRO BARRA DA TIJUCA REGIONAL 1 VARA DE FAMILIA,
Relator: ALEXANDRE ANTONIO FRANCO FREITAS CAMARA, Data de
Julgamento: 29/04/2015, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
04/05/2015)
3. Ação de guarda compartilhada e visitação. Pedido contraposto de guarda em
favor da genitora e de regulamentação da visitação. Sentença de procedência
que defere a guarda compartilhada do menor aos genitores, fixada a residência
física do menor com sua genitora e regulamenta a visitação e convivência entre
pai e filho. Apelação da ré tão somente quanto à guarda compartilhada. Ainda
que a guarda compartilhada hoje se apresente como regra, de acordo com a
nova legislação protetiva (Lei nº 13.058/2014), a soluções das demandas que
envolvem guarda de menor é presidida pelo princípio do melhor interesse
desse. Conjunto probatório do qual se recolhe que o menor, hoje com 08 anos
de idade, encontra-se sob a guarda de fato da mãe desde 2010, quando do
rompimento da união de seus genitores, preservada, entretanto, a presença
paterna na vida da criança, conciliada com seus hábitos e rotina do diaadia. Por
outro lado, e, embora inaceitáveis os eventuais embaraços porventura
cometidos pela mãe ao direito de visitação e convivência da menor com o pai,
não se pode, prematuramente, estabelecer guarda compartilhada como mera
punição à genitora, sem que se considere a compatibilidade da medida com o
melhor interesse do menor, especialmente nos casos de pais que não são
capazes, ainda, de decidir assuntos básicos do cotidiano do filho. Laudo
psicológico que não recomenda a guarda compartilhada. Para que sejam
alcançados os efeitos benéficos a que se propõe a guarda compartilhada, se faz
necessário que os pais tenham, no mínimo, uma relação amistosa entre si. Caso
contrário, a guarda unilateral se torna a mais recomendável. Inversão do ônus
da sucumbência. Recurso a que se dá provimento. (TJ-RJ - APL:
04447798420118190001 RJ 0444779-84.2011.8.19.0001, Relator: DES.
MAURICIO CALDAS LOPES, Data de Julgamento: 10/06/2015, DÉCIMA
OITAVA CAMARA CIVEL, Data de Publicação: 11/06/2015 17:16)
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A APELAÇÃO DO RÉU. Ação de guarda ajuizada pela genitora do menor
(atualmente com oito anos de idade), em face do pai. Alega que exerce a
guarda de fato do menor desde o nascimento e pretende a guarda definitiva
para levar o filho para morar na Argentina, para onde pretende se mudar.
Sentença julgando procedente o pedido. Apelação do Ministério Público.
Preliminarmente, requer a anulação da sentença, eis que não se realizaram
estudos social e psicológico, pretendendo sua realização. Caso seja superada
essa premissa, pleiteia a guarda compartilhada. Apelação do réu. Pleito de
guarda compartilhada. Sentença que merece anulação. Preliminar de anulação
arguida pelo MP que se acata. Sendo o destinatário da prova, o Magistrado não
é mero espectador da luta das partes, podendo, a seu juízo, deferir ou indeferir
as diligências inúteis ou determinar quais devam ser produzidas e quais são
estéreis à formação do seu convencimento ou protelatórias, sem que isso
caracterize cerceamento de defesa. Ocorre que, em situações envolvendo
menor, os estudos social e psicológico se mostram imprescindíveis para
aferição do superior interesse do mesmo. No caso, verifica-se que o juízo a
quo, para formar sua convicção acerca dos fatos em questão e julgar
procedente o pedido, considerou essencialmente a prova oral, consubstanciada
nas declarações das partes e testemunhas. Por motivos óbvios as partes tendem
a fazer um juízo de valor que os favoreça, egoisticamente, ao entendimento de
que possuem melhores condições de ter a guarda do menor e suprir suas
necessidades. Ve-se que também foi considerado o estudo social realizado nos
autos da autorização judicial para viagem ao exterior. O fato de o estudo social
ter sido feito em outro contexto, nos autos em que se pretendia apenas uma
autorização judicial para viagem, e não a guarda definitiva, para fins de residir
no exterior, reforça a necessidade da realização, no presente feito, de um novo
estudo social, além do psicológico. Diante das compreensíveis contradições
entre as partes e sem fazer ilações sobre quem deteria a verdade, já que um
único fato pode ter diferentes versões a partir da vivência de cada um, ganha
mais peso a necessidade de se realizar estudo social e psicológico do caso por
profissionais de confiança do juízo, eis que suas conclusões necessariamente
trarão uma posição isenta sobre a questão, que certamente será de grande valia
para subsidiar melhor o entendimento do juízo. Se por fim, mesmo com as
diligências levadas a efeito, não se obtiver resultado mais efetivo, ao menos se
terão esgotado os meios para prestação da jurisdição mais consentânea aos
objetivos da proteção integral acolhida pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente. Precedentes jurisprudenciais desta Corte. PROVIMENTO DA
APELAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ANULAR A SENTENÇA
E DETERMINAR O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, COM REALIZAÇÃO
DO ESTUDO SOCIAL E PSICOLÓGICO. PREJUDICADA A APELAÇÃO
DO RÉU. (TJ-RJ - APL: 00058105520138190208 RJ 0005810-
55.2013.8.19.0208, Relator: DES. JUAREZ FERNANDES FOLHES, Data de
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Julgamento: 17/06/2015, DÉCIMA QUARTA CAMARA CIVEL, Data de
Publicação: 23/06/2015 15:00)
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ser necessária a dilação probatória a fim de conceder a tutela antecipada
pleiteada consistente na fixação da guarda compartilhada, uma vez que não há
nos autos indícios dos requisitos autorizadores da mesma, previstos no artigo
273 do CPC. 3. Em se tratando de Direito das Famílias, as questões em
discussão são de cunho eminentemente fático, tornando-se imperiosa a
ampliação da análise probatória já que se busca, primordialmente, resguardar
os interesses da criança. 4. Nesta toada, nas ações de guarda - e visitação - não
é diferente: é fundamental observar-se o interesse do menor, sempre! 5. Assim,
antes de obedecer aos anseios paternos, tem como destinatário primeiro o
menor, a fim de que possa exercer o direito fundamental de desenvolvimento
sadio, evitando-se, desta forma, que haja alterações sistemáticas de guarda. 6.
Na hipótese, portanto, revela-se necessário maior dilação probatória,
notadamente com a confrontação das provas trazidas pelo recorrente com
outros elementos de prova, em especial a partir do contraditório e demais
elementos que o Juízo na origem entenda necessários à elucidação dos fatos,
evitando, assim, tornar precipitada qualquer modificação na vida cotidiana do
menor. DESPROVIMENTO DO RECURSO, POR ATO DO RELATOR". (TJ-
RJ - AI: 00177323820138190000 RIO DE JANEIRO NOVA FRIBURGO 2
VARA DE FAMILIA, Relator: MONICA DE FARIA SARDAS, Data de
Julgamento: 05/04/2013, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
09/04/2013)
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de Julgamento: 21/01/2014, DÉCIMA SEXTA CAMARA CIVEL, Data de
Publicação: 17/02/2014 17:26)
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em mente que visões ultrapassadas e pré-estabelecidas, tais como o exercício
da guarda pela mãe e apenas pensionamento pelo pai devem ser revistas, de
modo a ajustarem-se com a proteção integral da criança e do adolescente,
reconhecendo-se a responsabilidade de ambos os genitores na criação,
educação e formação da personalidade dos seus filhos, bem como para
assegurar o completo desenvolvimento psicofísico. Assim, muito embora os
pais da menor sejam vizinhos e o genitor tenha liberdade de horário de
trabalho, como alega na inicial da demanda originária (fls. 03), a visitação tal
como deferida - todas as tardes, retirando a infante da residência materna às
13:00 hs e devolvendo-a, no mesmo local, às 17:30 - causa prejuízo para a
infante. Neste contexto, considerando que há orientação para que a menor seja
amamentada pelo seio materno até os dois anos de idade, bem assim de prática
de atividades adequadas à idade e relacionamento com outras crianças para
aprimoramento no desenvolvimento psico-motor, conforme receituário
subscrito pelo profissional que assiste a infante, entendo razoável que a
visitação ocorra as quartas e domingos, das 13h às 17 h. PROVIMENTO
PARCIAL DO RECURSO. GUARDA DE MENOR. PLEITO DE GUARDA
COMPARTILHADA FORMULADO PELO GENITOR. FARTA PROVA
PRODUZIDA NOS AUTOS QUE ATESTA A PRESERVAÇÃO DOS
INTERESSES DAS CRIANÇAS COM A PERMANÊNCIA DA GUARDA
UNILATERAL, ALÉM DO AMPLO REGIME DE VISITAÇÃO, SITUAÇÃO
HÁ MUITO CONSOLIDADA. Processos jurídicos que discutem a alteração
de guarda de crianças remetem à questão do cuidar, do proteger, do criar. Criar
pode ser associado com vida. E são as vidas de Laura e João Miguel que estão
em jogo. A resolução desse ato jurídico poderá vir a repercutir nas vicissitudes
do desenvolvimento e até mesmo na continuidade da estruturação psíquica das
crianças. Nossa ordem constitucional elege os interesses superiores das
crianças em nível hierárquico superior, devendo o Estado assegurar absoluta
prioridade na preservação da integridade psicofísica e criação de condições que
propiciem o desenvolvimento no seio familiar satisfatoriamente, considerando
que são pessoas em desenvolvimento, garantido o livre desenvolvimento de
suas personalidades. As alterações axiológicas trazidas pela Constituição da
República demandam o resguardo das crianças em ambiente que assegure o
bem-estar e a plena criação, que deverá ser exercida, tanto quanto possível,
pelos genitores. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA E DESPROVIMENTO
DO RECURSO. (TJ-RJ - APL: 01314966720118190001 RJ 0131496-
67.2011.8.19.0001, Relator: DES. LUCIA MARIA MIGUEL DA SILVA
LIMA, Data de Julgamento: 02/04/2013, DÉCIMA SEGUNDA CAMARA
CIVEL, Data de Publicação: 24/06/2013 17:35). (TJ-RJ - AI:
00305185120128190000 RIO DE JANEIRO NOVA FRIBURGO 2 VARA DE
FAMILIA, Relator: ROBERTO DE ABREU E SILVA, Data de Julgamento:
09/10/2012, NONA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/10/2012)
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