1. A autora solicita a regulamentação da guarda do menor Manoel da Conceição Pinheiro Neto, do qual cuida desde o falecimento da mãe em 2011.
2. A autora alega preencher os requisitos para obter os benefícios da justiça gratuita e pede prazo em dobro para as manifestações processuais.
3. A autora argumenta que a guarda compartilhada é a regra atualmente no Brasil e deve ser aplicada neste caso, a menos que o pai declare não desejar.
1. A autora solicita a regulamentação da guarda do menor Manoel da Conceição Pinheiro Neto, do qual cuida desde o falecimento da mãe em 2011.
2. A autora alega preencher os requisitos para obter os benefícios da justiça gratuita e pede prazo em dobro para as manifestações processuais.
3. A autora argumenta que a guarda compartilhada é a regra atualmente no Brasil e deve ser aplicada neste caso, a menos que o pai declare não desejar.
1. A autora solicita a regulamentação da guarda do menor Manoel da Conceição Pinheiro Neto, do qual cuida desde o falecimento da mãe em 2011.
2. A autora alega preencher os requisitos para obter os benefícios da justiça gratuita e pede prazo em dobro para as manifestações processuais.
3. A autora argumenta que a guarda compartilhada é a regra atualmente no Brasil e deve ser aplicada neste caso, a menos que o pai declare não desejar.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ª VARA DE
FAMÍLIA DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS, DA COMARCA DA ILHA DE
SÃO LUÍS.
Assistência Judiciária Gratuita (Artigos 98 e 99, do CPC).
Prazo em dobro (Artigo 186, § 3º, do CPC).
FRANCISCO AGENIRO ANDRADE JUNIOR , brasileiro, casado, vigilante , inscrito
no RG nº 0190819020012 e CPF nº 007.415.943-74, Nascido em 05/04/1994, Telefones: (98) 982268339, residente e domiciliada na Rua 5 N° 30 b, Bairro: Vila Magril , , CEP. 65010000 São Luís/MA, E TAISSA COSTA AGUIAR, brasileira, casada, dona do lar, inscrito no RG nº 04391997 e CPF nº 609987003-20, nascido em 27/11/1995, residente e domiciliada na Rua 5 N° 30 b, Bairro: Vila Magril , , CEP. 65010000 São Luís/MA, CEP. 65.010-000 São Luís/MA, por intermédio de seus Procuradores e estagiário ao final assinados, do Escritório-Escola “Prof. Expedito Alves de Melo”, vinculado ao Núcleo de Prática Jurídica Santa Terezinha-CEST, localizado à Avenida Casemiro Junior, nº 260, Anil, nesta cidade e comarca, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 226, §6°, da CRFB/88, ajuizar a presente. :
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA
do menor, MANOEL DA CONCEIÇÃO PINHEIRO NETO, em face de, HILMAR
BATISTA SOUZA PINHEIRO, brasileiro, solteiro, pedreiro, RG nº 031425082006-2 e CPF nº 037181003-55, sem endereço eletrônico, Telefone: (98) 989208442, residente e domiciliada na Rua Santa Rita, nº 06, quadra 17, Vila Pavão Filho, nesta capital, CEP 65058-618, pelas razões de fato e de direito passa a expor:
1- DA JUSTIÇA GRATUITA
Considerando que a Requerente não possui condições de arcar com as
despesas referentes às custas processuais, honorários advocatícios e demais encargos legais, sem prejuízo do próprio sustento, assim como de sua família, requer a Vossa Excelência, com base no arts. 98 e 99, do CPC, que sejam deferidos os benefícios da assistência judiciária gratuita, visto que é declarada através do atestado de hipossuficiente nos termos da lei.
2- DOS FATOS
A Requerente é a avó materna do menor, de quem vem requerer a
regularização da sua guarda, porque desde o falecimento de sua genitora, no dia 03 de setembro de 2011, conforme comprova a certidão de óbito anexo, tem cuidado do neto, MANOEL DA CONCEIÇÃO PINHEIRO NETO, de 07 anos.
O casal, HILMAR BATISTA SOUZA PINHEIRO e ROSINETE FERREIRA
DE SOUSA, conviveu por cerca de 2 anos, separados somente quando a esposa veio a óbito.
O pai do menor, sempre presente, tem contribuído de forma satisfatória
com os alimentos da criança, também concorda com a guarda pela requerente, como constata declaração anexa.
Cumpre salientar que a Requerente é pessoa íntegra, vive em um
ambiente familiar saudável, estando a criança perfeitamente adaptada à convivência com a Requerente, seu esposo e o irmão por parte de mãe. O menor, MANOEL DA CONCEIÇÃO PINHEIRO NETO, convive com os avós e o irmão e está regularmente matriculado e frequentando a escola. A Requerente tem a guarda e responsabilidade do menor apenas de fato e não de direito, querendo então regularizar a situação a fim de garantir que o mesmo tenha os cuidados necessários e suficientes ao seu bem-estar.
3-DO DIREITO
A Guarda Compartilhada obrigatória é a regra hoje no Brasil, devido
ao comando imperativo dos Art. 1.583, § 2º e Art. 1.584, § 2º - Código Civil, com nova redação inserida pela Lei nº 13.058/2014. Sendo que, a Guarda Unilateral só será aceita quando um dos genitores declarar em juízo que não pretende a guarda compartilhado do menor. Longos debates foram feitos no Congresso Nacional até chegar a esse dispositivo legal, tendo em vista que, três quartos da população carcerária são oriundos de filhos criados sem a presença do pai-genitor. Sem falar nas complicações psicossociais que o menor enfrentará, inclusive, algumas enveredando pelo suicídio, amplamente divulga na literatura Psicológica. Quem não demonstra maturidade para lidar com as situações da vida, também não terá de cuidar e educar um menor em formação. A aversão a Guarda Compartilhada é razão suficiente para a inversão da guarda unilateral de fato, além de ser uma forma de Alienação Parental. A sociedade, o menor e o genitor não podem ser reféns de sentimentos de vinganças, ciúmes, desprezo e medo de perder a guarda. Desta forma, nunca podemos confundir direito de convivência ou visitas com guarda compartilhada, esta última, segundo comando legal trata com isonomia tanto o genitor quanto a genitora, vejamos;
Art. 1.583, § 2º. Na guarda
compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. Art. 1.584. § 2º. Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. (grifos nossos).
4-DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
a) Os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos dos arts. 98 e 99, do Código
de Processo Civil;
b) A intimação do Ilustre representante do Ministério Público para intervir no feito;
c) Requer que seja concedido o PRAZO EM DOBRO para todas as manifestações
processuais de acordo com o artigo 186, § 3º, do CPC; d) A citação do requerido para responder, querendo, aos termos da presente ação; e) A realização do estudo social do caso, a ser feito por profissionais especializados;
f) A designação de audiência para a oitiva da Requerente e de testemunhas
arroladas;
g) Que seja determinado, em termos inequívocos na sentença, Guarda
Compartilhada Obrigatória, atendendo ao comando imperativo do Art. 1.583, § 2º e Art. 1.584, § 2º - Código Civil, com nova redação inserida pela Lei nº 13.058/2014, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a Guarda Compartilhada do menor.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em
direito, especialmente pelo protesto pessoal da Requerida, oitiva de testemunhas e juntada de outros documentos.
Dá-se à causa de R$ 954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais),