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Processo nº ...
CONTESTAÇÃO
I. DOS FATOS:
III. 3 – Da Guarda
Conforme preceitua a segunda parte do §1º, do art. 1.583, do Código
Civil, a guarda compartilhada é a responsabilização conjunta e o exercício de
direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam no mesmo teto,
concernentes ao poder familiar dos filhos.
Em outras palavras, é quando os pais respondem simultaneamente
sobre o filho menor, ou prioriza-se o engajamento de ambos os genitores no
crescimento e desenvolvimento dos filhos, que passarão a dividir a
responsabilidade para tomada de decisões, e, ainda que o filho resida somente
com um dos genitores, os dois possuem o mesmo poder familiar sobre ele.
Ocorre que para a fluida ocorrência da guarda compartilhada as partes
devem possuir minimamente uma boa relação, - não confundindo-se com
cumplicidade – mas uma relação de respeito entre ambos, pois as decisões
devem ser tomadas em comum acordo, para que distorções não afetem o
crescimento mental e psicológico da criança.
No caso em tela, tal situação é possível, uma vez que o réu apenas quer
a prova de que seja o legítimo pai do menor, pede então que seja julgada
procedente a guarda compartilhada, permitindo assim que o menor desfrute
tanto da companhia paterna, como da materna, em um regime de visitação
muito amplo e flexível.
ADVOGADO
OAB/RS 00.000