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VICTOR HUGO RAMOS DE SOUZA MATTOS, nacionalidade ..., menor impúbere, atualmete
com 5 (cinco) anos de idade, nascido em 15/02/2019, portador do documento de identidade
n° ..., inscrito no CPF sob o n° ..., neste ato representado por sua genitora LÚCIA HELENA DA
SILVA RAMOS, nacionalidade ..., estado civil ...., Técnica de Enfermagem, portadora da carteira de
identidade n° ..., inscrita no CPF sob o n° ..., ambos residentes à Rua ..., n° ..., bairro ..., nesta cidade
de Volta Redonda/RJ, representados por seu advogado ..., inscrita na OAB/..., sob o n° ...,
instrumento do mandado em anexo, com escritório à Rua ..., n° ..., bairro ..., da cidade de ..., e-mail,
vem respeitosamente, a presença de Vossa Excelência apresentar
em face de JORGE DE SOUZA MATTOS, estado civil ..., Bioquímico, portador do documento
de identidade n° ..., inscrito no CPF sob o n° ..., residente à Rua ..., n° ..., bairro ..., na cidade de
Campinas/SP, pelopelo rito especial da Lei 5.478/68 e a aplicação subsidiária do Código Civil e
do Código de Processo Civil em razão das questões de fato e de Direito adiante
I – DA JUSTIÇA GRATUITA
II – DOS FATOS
GASTOS VALOR
Escola R$ XX,XX
Transporte R$ XX,XX
Remédio R$ XX,XX
Plano de saúde R$ XX,XX
Alimentação R$ XX,XX
Uniforme R$ XX,XX
Vestimentas R$ XX,XX
Total R$ XX,XX
Ao analisar o Art. 300, do CPC, vemos que a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
Tratando-se do elemento que evidencia a probabilidade do direito, pronuncia-se que foi
acostado aos autos a Certidão de Nascimento do menor em que consta o nome do Requerido
como pai.
Noutro giro, quanto o risco do resultado útil do processo, cumpre informar que o menor
necessita com urgência o valor da pensão, uma vez que a genitora não está conseguindo
sobreviver financeiramente com os custos de alimentação e saúde do Requerente.
A doutrina é consolidade no seguinte sentido:
“Também acrescem a seus requisitos o da prova inequívoca e a do juízo de verossimilhança da
alegação, não no sentido de se tratar de uma verdade absoluta, demonstrada de modo
incontroverso e incontestável, mas, uma prova robusta, capaz de aproximar a percepção do
julgador ainda em sede de cognição sumária, de uma probabilidade muito grande de verdade
daquilo que está sendo alegado.” (Madaleno, Rolf Direito de família / Rolf Madaleno. - 8. ed., rev.,
atual. e ampl. - Rio de Janeiro : Forense, 2018. Pg. 1.156)
Deste modo, a prova para a concessão da tutela antecipada tem que ostentar uma robustez
que demonstre de forma clara o direito alegado. Nesta senda, foi acostado o Registro Civil das
duas crianças menores em que consta o nome do Requerido como genitor destes.
Portanto, Excelência, vê-se necessário o deferimento da Tutela de Urgência, no devido
procedimento, para que se cumpra a obrigação, uma vez já apresentado as necessidas do menor,
como gastos farmaceuticos e escolares, além da inssuficiência da genitura para arcar com todo
custo, logo que os dois requisitos previstos pelo art. 300 do CPC foram cumpridos.
IV – DO DIREITO
Os alimentos, tanto como dever, bem como direito, são preconizados no Código Civil de nos
arts. 1.695 e 1.696. Vejamos:
“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem
pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos
os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
Neste aspecto, podemos observar que, segundo o que diz os dispositivos legais, é dever de
prover alimentos aqueles que tem condição necessária para arcar com os custos de vida do
alimentante que não detém de bens suficientes para se manter, podendo ser essa obrigação
estendida até aos avôs do alimentante.
A – DO BINÔMIO “NECESSIDADE/POSSIBILIDADE”.
Portanto, o ônus da prova não recai sobre os alimentados para provarem que o seu genitor
possui recursos financeiros necessários para arcar com o sustento desses, mas sim recai sobre o
Alimentante provar que não detém de recursos financeiros.
V – DOS PEDIDOS
a) O deferimento da gratuidade de justiça, uma vez que o autor é pobres na forma da lei;
b) O deferimento do pedido de Tutela de Urgência de ALIMENTOS PROVISÓRIOS, uma vez
previsto os requisitos do Art. 300 do CPC para o deferimento;
c) A designação prévia de conciliação e mediação, nos termos do art. 334, VII, do CPC;
d) A citação do Requerido, para comparecer em audiência conciliatória, bem como,
querendo, ofereça posteriormente sua contestação, sob pena de revelia e confissão quanto à
matéria de fato;
e) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir no feito como
fiscal da ordem jurídica, em conformidade com o artigo 1.788, II do CPC;
f) A concessão de alimentos provisórios no percentual sugerido de 30% (trinta por cento)
do salário mínimo nacional, em caso de não possuir vínculo empregaticio, equivalente, por ora, a
R$ 1.500,00 (Um mil e quinhentos reais), para auxiliar nas custas ja demonstradas
anteriormente;
g) Ao final, a procedência da presente ação, condenando o requerido à prestação de
alimentos definitivos, na proporção sugerida de 20% (vinte por cento) dos seus rendimentos
líquidos com vínculos empregatícios, incluindo: bonus, PLR, férias, 13% e outros beneficios;
Sempre o que for mais benefico ao autor, a ser depositado na conta corrente do banco ...,
Agência ..., Operação ..., Conta XXXXX-X, Titular: VICTOR HUGO RAMOS DE SOUZA MATTOS;
h) A condenação do Réu em custas e honorários advocatícios sucumbenciais, no valor total
de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.
6 – DAS PROVAS.
7 – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a presente causa o valor de R$ 12.000,00 (Doze mil reais), calculados sob 20% do
salário em caso de vínculo empregatício.
Nestes termos,
pede deferimento.
Advogado ....
OAB/... nº: ...