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I – PRELIMINARMANTE
I – A. Das Publicações:
Inicialmente requer que todas as comunicações forenses de praxe sejam
feitas em nome do Autor THIAGO PAES DE AGUIAR, inscrito na seccional
fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, sob o número 205.596, com
qualificação supra, requerendo, para tanto, a anotação de seu nome na contracapa destes
autos.
I – B. Da Gratuidade de Justiça:
Av. Perimetral Marechal Deodoro, nº 392, sala 806, 25 de Agosto, Duque de Caxias, RJ, CEP: 25.071-190.
E-mails: aguiareadvogados@gmail.com e samuelsouza784.ss@gmail.com
Tels. (21) 99459-4082 / (21) 3491-5262 / (21) 98099-7375
O Requerente, não possui condições para arcar com as despesas processuais
sem prejuízo de seu sustento bem como de sua família, fazendo, portanto, jus ao
benefício da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC.
Ademais, conforme previsão expressa do Novo Código de Processo Civil,
possui presunção de veracidade as alegações de insuficiência de recursos para arcar com
as custas processuais, vejamos os diplomas no CPC pertinentes ao tema em questão:
I – C. Da Competência:
Av. Perimetral Marechal Deodoro, nº 392, sala 806, 25 de Agosto, Duque de Caxias, RJ, CEP: 25.071-190.
E-mails: aguiareadvogados@gmail.com e samuelsouza784.ss@gmail.com
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Ainda, enquanto eram apenas namorados a genitora engravidou e, portanto,
o autor é pai do Alimentado, conforme prova a cópia da Certidão do Registro Civil em
anexo.
II – A. Dos Alimentos:
Impende frisar, que desde o nascimento do alimentado o autor nunca se
negou a ajudar e forneceu toda manutenção ao sustento de seu filho, foi custeado
algumas das despesas, com a finalidade de oferecer o melhor bem estar para seu filho.
Acrescenta-se que, o surgimento de entraves com a genitora, a qual continua em
dificultar o acesso do alimentante ao menor e outros empecilhos enfrentados pelo
requerente.
O alimentante sabendo da importância em regulamentar o direito de
alimentos e visitas, a fim de continuar ajudando na mantença da criança, seja ela de
caráter emocional como financeira, por entender que não somente de dinheiro a criança
necessita, mas também de atenção, carinho, cuidado e acesso paterno busca
regulamentar os direitos de seu filho.
No entanto, o alimentante exerce a profissão de bancário, percebendo o
valor de R$ 3.540,00 (três mil quinhentos e quarenta reais e quarenta centavos)
conforme documento em anexo, mas atualmente o alimentante enfrenta grande
dificuldade financeira, diante de enormes custos, gerado por enorme dívida, conforme
documento anexado nos autos, porque somente com o banco Itaú o valor da dívida está
ultrapassando dez mil reais, além de haver outras dívidas mensais custeadas pelo autor.
Por todo o exposto e, ainda como demostrará ao final, vem oferecer à título
de alimentos ao Alimentado, o valor equivalente a 10% (dez por cento) de seu
rendimentos líquido, recurso este que entende suficiente para fazer frente às despesas
concorrentes que têm com relação ao Alimentado, relativas aos gastos com alimentação,
vestuário, educação, transporte e recreação, requerendo também que os alimentos
fixados incidam, inclusive, sobre o 13º salário, salário família, férias proporcionais e
vencidas, FGTS, PIS/PASEP, comissões, abonos, gratificações, bem como quaisquer
verbas trabalhistas indenizatórias porventura auferidas, mediante desconto direto em
folha de pagamento.
Nesse sentido, vale esclarecer que o Alimentante custeia o plano de saúde
do Alimentado, além de ter passado o Auxílio Creche/escola, no valor de R$ 600,00
(seiscentos reais) para integrar o salário da genitora do melhor, benefício este que
atualmente faz parte de sua remuneração, mas passará a integrar a remuneração da
genitora nos próximos meses, tudo conforme documentos anexados, além de se
comprometer, também, a pagar metade (50%) dos medicamentos quando necessitar
mediante apresentação prévia de receita e nota ou cupom fiscal do medicamento.
Av. Perimetral Marechal Deodoro, nº 392, sala 806, 25 de Agosto, Duque de Caxias, RJ, CEP: 25.071-190.
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Por fim, na hipótese de o Alimentante vir a ficar desempregado, sem vínculo
empregatício, pensionará ao Alimentado com a quantia mensal equivalente a 15%
(quinze por cento) dos vencimentos líquidos.
II – B. Da Regulamentação de Visitas:
No tocante a tal ponto, necessário esclarecer que o Alimentante e a genitora
do Alimentado possuem atritos tão somente em relação as visitas do pai, ora
Requerente, isto porque, deixa de entregar o menor nos finais de semana prometido,
além de atrasar as entregas e ainda posterga-las, tudo de forma injustificada e
irresponsável, sendo este o motivo determinante a ensejar a propositura da presente
demanda.
Com efeito, o requerente, tendo em vista que a genitora do Requerido de
forma injustificada vem descumprindo o pactuado no que diz respeito a visitação, vem
perante vossa excelência requerer a regulamentação de visitas, por entender ser
direito fundamental da criança ter consigo a presença dos pais, diante da necessidade de
prestar visitas, por não conviver diariamente com seu filho, nos termos do que prevê o
artigo 1.589. caput, do código civil. Vejamos:
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos,
poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar
com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua
manutenção e educação.
Observa-se que a visitação é direito próprio do menor com os pais conviver, com
a finalidade de reforçar o vínculo paterno ou materno. Além de materializar o direito do
filho de conviver com o genitor que não exerce a guarda, assegurando o
desenvolvimento de um vínculo afetivo e saudável. Porquanto, o rompimento da relação
amorosa dos genitores não pode comprometer a continuidade dos vínculos parentais
com o menor.
Por fim, o requerente busca a regulamentação de visita, possibilitando o
alimentante permanecer com o menor aos finais de semana, ou seja, aos sábados e
domingos, enquanto a genitora ficaria de segunda-feira à sexta-feira. Caso a genitora
também pretenda a presença do menor consigo aos finais de semana, ficaria por
discricionariedade da mesma, um final de semana no mês com o menor.
Av. Perimetral Marechal Deodoro, nº 392, sala 806, 25 de Agosto, Duque de Caxias, RJ, CEP: 25.071-190.
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II) fixar, desde logo, Alimentos Provisórios no valor equivalente a 10% (dez por
cento) dos vencimentos líquidos, requerendo que os alimentos fixados incidam,
inclusive, sobre o 13º salário, salário família, férias proporcionais e vencidas, FGTS,
PIS/PASEP, comissões, abonos, gratificações, bem como quaisquer verbas
indenizatórias porventura auferidas, mediante desconto direto em folha de pagamento
ou depositado em conta corrente a ser aberta por este Juízo em nome da representante
legal do menor ou outra apresentada por ela, até o dia 10 (dez) de cada mês, a iniciar
pelo subsequente;
VI) por fim, seja julgado procedente o pedido, determinando-se o pagamento dos
alimentos em caráter definitivo no mesmo valor e proporção dos provisórios supra
requeridos, e, na hipótese de o Alimentante vir a ficar desempregado, pensionará ao
Alimentado com a quantia mensal equivalente a 20% (vinte por cento) do salário
mínimo nacional vigente;
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Nestes Termos,
Pede deferimento.
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