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CONTESTAÇÃO
com fulcro nos artigos 335 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC), e o faz
pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Tendo em vista que a audiência de conciliação foi realizada na data (...), não
tendo sido obtido o acordo, a presente peça processual é tempestiva, tendo o prazo de
15 (quinze) dias sua conclusão ainda prevista para a data (...).
IV. DO DIREITO
A nossa lei maior, a Constituição Federal de 1.988, trouxe expressa nos artigos
227 e 229 esta obrigação, pertinente aos pais, de prestarem alimentos aos filhos. No
caso em tela, comprovadamente o requerido não possui possibilidade financeira para
arcar sozinho com a manutenção do menor e nem um valor que comprometa a sua
própria manutenção.
V. DA IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA
O caput do art. 98 do CPC dispõe sobre aqueles que podem ser beneficiários
da justiça gratuita:
Uma pessoa com todos esses rendimentos NÃO PODE ser considerada
hipossuficiente.
“quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover,
pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se
reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu
sustento“.
No presente caso a Genitora traz aos autos apenas alegações de valores que
seriam auferidos pelo Genitor, não apresentando qualquer comprovação de suas
alegações.
Por fim, afirma a Requerente que os gastos com a menor, mensais envolvem:
R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) com transporte; alimentação, moradia, lazer,
escola, saúde, além de outros gastos diversos. Tais valores não cabem ao menor,
sendo a tentativa de repasse deste ônus indevido, podendo acarretar apenas o
enriquecimento ilícito da Genitora que se abstém de sua responsabilidade e a
transfere exclusivamente ao pai.
Pois bem, alega a Genitora ter um gasto fixo com a menor a título de moradia
de R$ 800,00 (oitocentos reais) valor que não contém qualquer comprovação. Tendo
em vista a menor residir com a avó.
Por todo o exposto o Requerido requer desde logo a Redução dos Alimentos
Provisórios arbitrados, fixando-se o valor de 2/3 sobre 30% dos seus rendimentos
comprovados, nos termos do Art. 13, § 1º da Lei de Alimentos.
Nos termos do Art. 1.695 do CC, os alimentos quando fixados deverão sempre
obedecer ao binômio necessidade – possibilidade, não devendo desfalcar o
necessário ao sustento do Devedor, devendo ser, como amplo entendimento
jurisprudencial e doutrinário, fixados de acordo com percentual dos rendimentos do
Requerido, neste sentido:
N. termos
P. Deferimento.
(Local e data)
(Assinatura e OAB do Advogado)