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Nome: Claudiany Calvenca Conegundes de Souza

Matrícula: 21901

PETIÇÃO INICIAL

AO JUÍZO DA ___ VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE...

Nome do menor..., sobrenome..., nacionalidade, menor impúbere, neste ato


representado por sua genitora, Maria da Silva, nacionalidade..., profissão..., estado
civil, CPF inscrito sob o nº..., RG nº..., residente e domiciliado na rua..., número...,
CEP..., bairro..., cidade-UF..., endereço eletrônico..., vem respeitosamente à presença
de vossa excelência, através de seu advogado infra-assinado, procuração em anexo,
com endereço eletrônico..., endereço profissional na rua..., número..., CEP..., bairro...,
cidade-UF, onde receberá intimações de costume, ajuizar, com fundamento no arts 2°
e 4 ° da lei 5.478/68, artigos 1.694 do Código Civil (CC), bem como o artigo 229 da
Constituição Federal (CF), propor AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE FIXAÇÃO
DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS em face de, José da Silva, nacionalidade...,
profissão..., estado civil..., CPF inscrito sob o nº..., RG nº, residente e domiciliado na
rua..., número... CEP..., bairro..., cidade-UF..., endereço eletrônico.., em razão dos fatos
e fundamentos a seguir expostos:

DOS FATOS

O autor é legítimo filho de sua genitora, nascido em decorrência de uma relação


amorosa com o requerido. É incontroversa, a paternidade atribuída ao requerido.
Acontece que até o momento a genitora está tendo que arcar sozinha com as despesas
da criança, o qual está sob os cuidados. As despesas acerca da criação do
REQUERENTE não deve recair somente sobre a responsabilidade de sua genitora, que
são muitas e notórias, totalizando cerca de R$ 7. 400 (sete mil e quatro centro reais) ao
mês, como se vê na tabela em anexo:
Nome: Claudiany Calvenca Conegundes de Souza
Matrícula: 21901

Em contrapartida, o requerido atualmente trabalha como servidor público e também


possui apartamentos e galpões que estão alugados e duas salas que estão disponíveis
para alugar, logo o requerido possui uma boa estabilidade financeira e ganhos mensais
suficiente para ajudar nas despesas do requerente. Ainda, é importante ressaltar que o
requerido possui um renda mensal totalizando em R$ 15.500 juntando todas as rendas
e os patrimônios que o mesmo possui.
Desse modo, como o REQUERIDO se negou a prestar qualquer auxílio quando
procurado, não resta outra opção ao REQUERENTE a não ser a presente ação, de
forma que seja arbitrada uma quantia a título de pensão alimentícia para suprir suas
necessidades..
Diante dos fatos aqui expostos, não havendo outra maneira, será necessário ingressar
com a presente Ação de Alimentos para fixação de alimentos provisórios, haja vista a
situação financeira da mãe e a necessidade de se compartilhar as responsabilidades
quanto a criação do requerente.

DO DIREITO

O direito a alimentos, está expresso na nossa Constituição Federal, mais precisamente


no seu artigo 229, que assim nos diz.
“Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.”
Nome: Claudiany Calvenca Conegundes de Souza
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A ação de alimentos é regulada pela lei 5.478/68 e prevista no artigo 1.696 do CC, que
assim nos diz:
“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo
a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta
de outros”
O Código Civil garante aos parentes a pretensão de alimentos necessários à sua
subsistência, devendo estes serem fixados observando o binômio necessidade-
possibilidade (art. 1694, CC).
Portanto, está claro que o dever de prestação não é exclusivo somente para a genitora,
e sim também do seu pai, é óbvio que o réu deve cumprir com as obrigações para que
assim o autor tenha uma qualidade de vida estável.

DA NECESSIDADE E POSSIBILIDADE

A genitora no momento não tem a menor condição de arcar com as despesas que
proporcione uma qualidade de vida justa para seu filho. Por outro lado, a situação
financeira do réu é boa, conforme informações passadas, além disso é de conhecimento
notório que o mesmo exerce a finca-se servidor público recebendo a quantia de R$
7.000 (sete mil reais), além de ser proprietário de quatro apartamentos alugados, dois
galpões alugados e duas salas para alugar, o que demonstra total possibilidade de arcar
com as despesas mínimas necessárias a proporcionar uma qualidade de vida digna
para a criança.

DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Por força da previsão do art. 4º da Lei de Alimentos (Lei 5.478/68), os alimentos


provisórios devem ser fixados desde logo, de forma a prover o sustento do
REQUERENTE. Nesse caso, a necessidade de fixação de tal provisão legal é
indiscutível, uma vez que atualmente a responsabilidade de todas as despesas do
REQUERENTE recai apenas sob sua genitora. Por outro lado, é claro que as nossas
leis protegem aqueles que precisam de alimentos. Neste caso, torna-se imprescindível
a fixação de alimentos em favor da criança.
Diante do exposto, mostra-se necessária a fixação de alimentos provisórios em favor do
autor, pois, sua necessidade é de urgência pois não tem a possibilidade da genitora
arcar com as despesas sozinha.
Nome: Claudiany Calvenca Conegundes de Souza
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DO DIREITO

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao


jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Deveres
esses que devem ser garantidos pela família, sendo recíproco entre os pais, cujo dever
é de assistir, criar e educar seus filhos menores.

O pedido da parte Autora encontra fundamento no art.


1695, resta demonstrada a necessidade, vez que a genitora precisa de ajuda com,
despesas médicas, plano de saúde, alimentação, moradia, mercado, educação, conta
de luz, material escolar e não tem como sem ajuda do pai da criança arcar com as
despesas do filho.
No mais, até onde a parte Requerente tem ciência sobre os percebimentos do
Requerido, o mesmo tem possibilidade em prestar a assistência devida, visto que, o
requerente possui uma boa estabilidade e por todo exposto, requer a fixação dos
alimentos.

Do pedido

Por todo exposto requer:

1. A fixação, a título de alimentos provisórios, do percentual de 50% dos


rendimentos líquidos do REQUERIDO ou 3,5 salários mínimos em caso de
desemprego, nos termos do art. 4º da Lei 5.478/1968 e art. 1.706 do Código
Civil, por analogia;
2. Determinar a citação do REQUERIDO, sob pena de decretação da revelia, para
integrar a relação processual e tomar ciência da decisão interlocutória de fixação
dos alimentos provisórios, notificando-o, ainda, da audiência de que trata o art.
5º da Lei 5.478/1968;
3. A intimação e vista dos autos ao Representante do Ministério Público para que
acompanhe os atos e procedimentos dessa ação, como também para que se
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manifeste sobre os mesmos, nos termos do art. 178, II, do Código de Processo
Civil;
4. A procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de
alimentos definitivos, na proporção de em R$ 15.500,00 (quinze mil e quinhentos
reais), equivalente a 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, a ser
depositado na conta corrente do banco XXX, agência XXX, conta nº XXX, conta
em nome de XXX.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova, em especial a


testemunhal, documental, bem como todas aquelas necessárias à obtenção da justiça.

DO VALOR DA CAUSA

Atribui-se à causa o valor de R$ 7.400 (sete mil e quatrocentos), para os devidos efeitos,
nos termos do art. 292, III, do Código de Processo Civil.

Nestes termos.

Pede deferimento.

Local e data.

Advogado OAB n°…..


Nome: Claudiany Calvenca Conegundes de Souza
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