1) A mãe da menor Julia Martinho Rangel está processando o pai da criança, Atila Rangel Lúcio, para obter alimentos provisórios.
2) Desde a separação do casal há 3 meses, o pai não contribui de forma regular para o sustento da filha, apesar de ter condições financeiras.
3) A mãe pede que os alimentos provisórios sejam fixados em 30% dos rendimentos líquidos do pai ou 30% do salário mínimo caso esteja desempregado, a serem depositados em sua
1) A mãe da menor Julia Martinho Rangel está processando o pai da criança, Atila Rangel Lúcio, para obter alimentos provisórios.
2) Desde a separação do casal há 3 meses, o pai não contribui de forma regular para o sustento da filha, apesar de ter condições financeiras.
3) A mãe pede que os alimentos provisórios sejam fixados em 30% dos rendimentos líquidos do pai ou 30% do salário mínimo caso esteja desempregado, a serem depositados em sua
1) A mãe da menor Julia Martinho Rangel está processando o pai da criança, Atila Rangel Lúcio, para obter alimentos provisórios.
2) Desde a separação do casal há 3 meses, o pai não contribui de forma regular para o sustento da filha, apesar de ter condições financeiras.
3) A mãe pede que os alimentos provisórios sejam fixados em 30% dos rendimentos líquidos do pai ou 30% do salário mínimo caso esteja desempregado, a serem depositados em sua
JULIA MARTINHO RANGEL, menor impúbere, inscrita no CPF
sob o n° 193.126.516-09, nesse ato representado por sua genitora e também requerente na presente ação, POLIANE ARAUJO MARTINHO LÚCIO, brasileira, casada, diarista, portadora do documento de identidade n° MG-18.020.052 e CPF n° 108.756.816- 86, ambas residentes e domiciliadas na Rua Travessa São João Batista, n° 12, Cachoeira do Vale, Timóteo-MG, CEP 35.184-028, por meio da sua advogada DATIVA, Dra. DÉBORA MARA SILVA, brasileira, inscrita na OAB/MG sob o nº 209.042, que esta subscreve, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer,
AÇÃO DE ALIMENTOS
COM PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS E
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Em face de ATILA RANGEL LUCIO, brasileiro, casado,
autônomo, portador do documento de identidade (desconhecido), CPF n° 061.695.196-57, (31) 9 8691-0188, pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor: 1) DOS FATOS
A requerente contraiu matrimônio com requerido no dia 20 de maio de
2005, sob regime de comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento anexa.
Desta união adveio o nascimento da menor JULIA MARTINHO
RANGEL, conforme doc. anexo.
Atualmente o casal encontra-se separado de fato há três meses.
Desde a separação, o requerido NÃO CONTRIBUÍ DE FORMA
REGULAR para o sustento da menor. Em verdade, desafiou a requerente a procurar a justiça caso quisesse receber a pensão alimentícia, entretanto, contribui irregularmente para o sustento.
Por estas razões não resta ao Requerente outro caminho, senão o do
Judiciário, para pleitear o pedido de alimentos.
2) DO DIREITO
A Lei 5.478 /68 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando
esta. O Art. 1696 do diploma civil diz que:
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre
pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. O Requerente encontra amparo legal no art. 1695 do Código Civil que diz:
Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não
tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
É dever inescusável dos pais em proporcionar os recursos
necessários e indispensáveis à manutenção dos filhos previstos na Constituição Federal, Código Civil e Legislação Especial, constituindo sua omissão em crime de abandono material, disposto no art. 244 do Código Penal. É o que ensina a ilustre professora Maria Helena Diniz em sua obra Código Civil anotado:
“Será dever de ambos sustentar, guardar e educar os filhos,
preparando-os para a vida de acordo com as suas possibilidades (CF/88 arts. 227 e229; Lei 8.069, arts. 19 e 22: RT, 423:85, 181:191 e 184:652). A violação dessa obrigação, relativamente ao que concerne aos filhos menores e não emancipados, acarreta a suspensão ou destituição do pátrio poder, remediando-se o mal pela ação de alimentos, podendo, ainda, configurar crime de abandono material e moral da família (CP, arts. 244 a 247).”
Constitui-se obrigação dos pais, de acordo com a proporção de
seus rendimentos, de assistir e criar os filhos, sem qualquer discriminação de tratamento entre estes, sento que tal assistência deve ser completa, especialmente e com absoluta prioridade no tocante a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária ( artigos 227 e § 6° e, 229, da Constituição Federal, e artigo 4° do Estatuto da Criança e do adolescente, e art. 1634, inciso I, art. 1694 e seu § 1°, e, por analogia artigo 1.703, estes últimos todos do Código Civil vigente).
A legislação pátria subordina os alimentos à possibilidade de
serem ministrados sem o prejuízo de quem são reclamados e também a necessidade daqueles que os pleiteiam, jungidos formam o binômio possibilidade/necessidade, afim de saciar ambos.
Em compasso a tais dispositivos legais e o caso em tela,
comprovada a condição econômica e financeira do Requerido, quantifica-se a pensão alimentícia ao Requerente, em uma porcentagem de 30% sobre os rendimentos líquidos mensais a serem pagos a título de alimentos a menor, ora autora.
Assim sendo, requer-se na forma da lei e em especial do artigo
1.694 e sei § 1° do Código Civil, seja o demandado condenado ao pagamento de pensão alimentícia ao demandante.
3) DOS ALIMENTOS
O dever alimentar dos pais está expressamente previsto na
CRFB/1988, em seu art. 229, bem como no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual destaca-se que “aos pais, incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”. O Código Civil confere, a quem necessita de alimentos, o direito de pleiteá-los de seus parentes, em especial, entre pais e filhos, nos termos do art. 1.694 e 1.696.
Sendo assim, há comprovação da relação de parentesco entre as
partes, pai e filha, surge a necessidade de os genitores proverem o sustento da criança/adolescente, por imperativo, em razão do poder familiar
Não restando dúvidas quanto à paternidade do requerido, requer
seja fixado em favor do menor ALIMENTOS PROVISÓRIOS no percentual de 30% (trinta por cento) dos rendimentos líquidos do genitor, descontados diretamente de sua folha depagamento em caso de vínculo empregatício ou 30% do salário mínimo em caso de desemprego, a serem depositados na conta da genitora POLIANE ARAUJO MARTINHO LÚCIO,cujos dados da conta bancária são: Caixa Econômica Federal, agência 2296, conta poupança 00058734-4
Por todo o exposto, REQUER:
A) O recebimento e o deferimento da presente peça inaugural;
B) A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, haja vista
que a Requerente não possui recursos para arcar com os custos e despesas do processo, ora lhe foi nomeado advogada dativa; C) Seja citado o Requerido, no endereço acima indicado, para, querendo, responderem os termos da presente ação, sob pena de caracterização da revelia e presunção de veracidade dos fatos afirmados na petição inicial; Caso não seja encontrado requer a citação por telefone e whatsapp, qual seja, o número do requerente: (31) 9 8691-0188.
D) Em caso de estar trabalhando com vínculo empregatício ou 30% do salário
mínimo em caso de desemprego a serem depositados na conta da genitora POLIANE ARAUJO MARTINHO LÚCIO, cujos dados da conta bancária são: Banco Caixa Econômica Federal, agência 2296, conta poupança 00058734-4
E) Seja julgada procedente a presente ação, confirmando-se a obrigação de prestar
ALIMENTOS DEFINITIVOS, observado o binômio possibilidade-necessidade;
F) A intimação do Representante do Ministério Público para que apresente as
manifestações que julgar pertinente, nos termos do art. 178, II, do CPC; 9. Seja designada audiência de conciliação, e não havendo êxito, seja designada audiência de Instrução e Julgamento para a oitiva das partes e testemunhas;
G) A produção de todas as provas admitidas em direito;
H) Requer que as intimações ocorram EXCLUSIVAMENTE em nome do
Advogado DÉBORA MARA SILVA OAB/MG 209.042. I) Por fim, requer que sejam fixados honorários advocatícios, a serem suportados pelo Estado, no valor em conformidade com a Tabela de Honorários da Advocacia Dativa.