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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA

DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO REGIONAL VII - ITAQUERA E


GUAIANAZES- COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

xxxxxxx, brasileiro, casado,


desempregado, portadora da cédula de identidade RG de nº xxxxxx
inscrita no CPF sob o nº xxxxxx, residente e domiciliado Rua Sud
Menucci xxxxx apto xx, xxxxx, Santo André, Cep xxxxxxx , por seu
advogado que esta subscreve procuração anexa, com escritório
profissional na Rua xxxxxxxxx, São Paulo-SP CEP: xxxxx endereço
eletrônico xxxxx.com, onde receberá intimação, vem, respeitosa mente
a presença de Vossa Excelência, nos termos do arts. 335 e 343 do
Código de Processo Civil, propor a presente

AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO LIMINAR DE FIXAÇÃO DE


ALIMENTOS PROVISÓRIOS

I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

O(A) autor(A) da presente ação, por não ter condições econômicas e


financeiras de arcar com as custas processuais e demais despesas
aplicadas, sem prejuízo de seu sustento e de sua família, vem, com base
no art. 5º, LXXIV da Constituição Federal e no art. 98 e seguintes do

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Código de Processo Civil, requer que sejam lhe concedidos os benefícios
da Gratuidade de Justiça.

II- DOS FATOS

O menor é filho do requerido (A), conforme cópia de certidão de


nascimento anexa. Entretanto, apesar da relação jurídica que os uni, o
Requerido(A) não vem lhe prestando auxílio com regularidade, para
criação e educação de seu filho.

Ressalta-se que a genitora do menor trabalha atualmente como


__________, auferindo renda mensal de XXXXX, e vem com muita
dificuldade arcando com as despesas de criação do menor, tais como
moradia, alimentação, vestuário, educação, medicamentos, lazer etc.

O(a) Requerido(A), por sua vez, trabalha como -----------, auferindo


XXXXXX.

Diante dos fatos expostos, surgiu a necessidade de se ingressar com a


presente demanda para fixar um valor mensal a título de pensão
alimentícia em favor do menor.

III – DO DIREITO

A Constituição Federal, no arti. 229, traz o seguinte teor: “os pais


têm o dever de assistir, criar os filhos menores, e os filhos maiores
têm o dever de ajudar a amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade”.

Neste mesmo raciocínio o art. 1634,I, do Código Civil impõe a


responsabilidade a ambos os pais, qualquer que seja a situação
conjugal quanto aos filhos. O Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei 8.096/90, em seu art. 22 traz a seguinte norma: “aos pais

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incube o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes ainda no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir determinações judiciais”

O fundamento desta obrigação, conforme ensinamentos da


Doutrinadora Maria Helena Diniz no seu livro “Curso de Direito Civil
Brasileiro, 5. São Paulo: Saraiva, 2003 p, 467:

O fundamento desta obrigação de prestar alimentos é o princípio


da preservação da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º,III) e o
da solidariedade familiar, pois vem a ser um dever personalíssimo,
devido pelo alimentante, em razão do parentesco que o liga ao
alimentado.

A ação de alimentos disciplinada pela lei 5.478/68 em seu art.2º, diz


que o credor de alimentos exporá suas necessidades, provando apenas
o parentesco ou então a obrigação de alimentar do devedor. Destarte,
resta mais que provado que o Requerido (A) tem o dever de prestar
alimentos não podendo se escudar do seu dever em nenhuma hipótese.

Portanto, é evidente que o pedido de alimentos formulado pelo


requerente é juridicamente possível, uma vez que há relação de
parentesco entra as partes, e foram expostos requisitos necessários
para que sejam fixados alimentos, tendo em vista a necessidade do
menor e a possibilidade do Requerido (A).

IV – DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

É sabido que nas ações de alimentos é cabível a fixação de alimentos


provisórios, conforme ensinamentos do art. 4º da lei 5.478/68: “ao
despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a
serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que
deles não necessita”.

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No caso em tela, em conseqüência das dificuldades financeiras da
genitora(O) do menor, necessário se faz a fixação, como tutela de
urgência, tendo em vista que o Requerido(A) possui situação econômica
financeira estável.

A vista disso, requer a V. Excelência a fixação de alimentos provisórios,


em caráter de urgência no valor mensal de 30% do salário do Requerido
(A), para satisfação das necessidades do filho.

V – DOS PEDIDOS

Diante o exposto, a presente ação deverá ser julgada totalmente


procedente, determinando V. Excelência:

1. O deferimento dos benefícios da Justiça Gratuita, conforme art.


98 e 99 do CPC/15;
2. Designação de audiência prévia de conciliação nos termos do art.
319. VII, do CPC/15;
3. A fixação dos alimentos provisórios em 30% sobre os rendimentos
brutos, abatidos os descontos legais, acrescidos de feris e 13°
salário;
4. Intimação do ilustre representante do Ministério Público para
intervir no feito;
5. A citação do Requerido (A), acima descrito, para que compareça
em audiência designada por V. Excelência, sob pena de confissão
quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal
sob pena de sujeitar-s aos efeitos da revelia, nos moldes do art.
334 do CPC/15;
6. A procedência do pedido condenando o Requerido (A) ao
pagamento dos alimentos definitivos no mesmo pleiteado o item
3;

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Provará o alegado por todos os meios permitidos em direito, em
especial pela juntada de documentos, oitiva de testemunhas e
depoimento pessoal do réu.

Atribui-se o valor da causa o valor de R$ 12.541,32(doze mil


quinhentos e quarenta e u reais e trina e dois centavos)

Neste termos,

Pede deferimento;

São Paulo --- de ---- de 2022

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