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AO JUIZO DA __ VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG

Nome, brasileira, estado civil, profissão, portadora da identidade Nº xxxx, inscrita o CPF sob o
nº xxxx, endereço eletrônico xxxx, residente e domiciliada na Rua xxxx, xx, Bairro xxxx, CEP:
xxxx, Belo Horizonte/MG, vem, por meio dos advogados do Núcleo de Prática Jurídica da
Faculdade Pitágoras, todos com endereço profissional na Rua Santa Madalena Sofia, 30 –
Bairro Vila Paris – Belo Horizonte/MG, a presença da Vossa Excelência, com fulcro nos artigos
1.571, IV, e 1.580, §2º do Código Civil, art. 226, §6º da Constituição Federal e Art. 53, I, a, da
Lei 13.105/15 (Novo Código de Processo Civil), propor:

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PEDIDO DE ALIMENTOS

em face de Nome, brasileiro, profissão, estado civil, CPF e RG desconhecidos, endereço


eletrônico desconhecido, residente e domiciliado desconhecido, com endereço profissional na
Avenida xxxx, xx, Sala: xx; Bairro xxxx, Belo Horizonte, MG, CEP xxxx (nome da empresa),
pelos fatos e fundamentos que passam a expor a seguir:

I – DOS FATOS

Autora e Réu casaram-se em xx/xx/xxxx, pelo regime de comunhão parcial de bens, não tendo
adquirido bens na constância do casamento.

Da união, adveio uma filha, xxxx, nascida em xx/xx/xxxx.

Encontram-se a Autora e o Réu separados de fato desde o início do mês de setembro,


permanecendo a menor sob os cuidados da mãe.

Considerando a impossibilidade da vida em comum, a Autora decidiu pelo divórcio, sendo que
este não poderá se dar na forma consensual, em face do desinteresse da parte contrária.

Destaca-se ainda o fato de que a Autora não possui condições, de sozinha, suprir as
necessidades da filha, uma vez que atualmente trabalha como monitora de oficina, possuindo
uma renda mensal de R$ 00,00 (escrever por extenso), conforme documento anexo.

Dessa forma, considerando a impossibilidade de vida em comum, alternativa outra não resta se
não a propositura de presente ação de divórcio.

É a síntese dos fatos.

II – DOS BENS
A união foi consolidada através da comunhão parcial de bens, contudo a Autora informa não
haver bens a serem partilhados.

III – DO NOME

Quanto ao nome, a Requerente, desde já manifesta o deseja de voltar a usar o nome de solteira,
ou seja, xxxx.

IV – DA GUARDA DA FILHA

A menor xxxx desde a separação de fato do casal, reside com a Autora, de maneira que a guarda
fática já está sedimentada.

Deve-se observar também, que, não somente, as condições financeiras e econômicas do


interessado em exercer a guarda devem ser levadas em consideração, visto que as necessidades
da menor ultrapassam os limites materiais, adentrando no campo da afetividade, do amparo
psíquico, social e sentimental.

Tal feito se torna nítido pela interpretação do princípio constitucional do Melhor Interesse da
Criança, em que se deve preservar ao máximo aqueles que se encontraram em situação de
fragilidade, a criança e o adolescente, por estarem em processo de amadurecimento e formação
de personalidade.

Diante disso, e com base no melhor interesse da menor, requer seja concedida a guarda
unilateral da menor em favor da genitora, ora Autora, de maneira a tão somente consolidar o
que já existe faticamente1. Propõe-se que as visitas do genitor à filha se dê em finais de semana
alternados.

V – DOS ALIMENTOS

5.1. DO BINÔMIO NECESSIDADE – POSSIBILIDADE

Embora presumida a necessidade da menor, porquanto decorrente do dever de sustento, inerente


ao poder familiar, será feita a sua quantificação a seguir, nos termos previstos no art. 2º da Lei
nº 5.478/1968.

As despesas mensais da filha do casal, em valores aproximados são as seguintes, a saber:

DESPESAS VALOR

Alimentação R$ 00,00

Vestuário R$ 00,00

1
A pretensão da autora se encontra respaldada nos artigos 1584 e 1634, II, ambos do Código Civil, que
dispõem acerca da guarda unilateral.
Transporte escolar R$ 00,00

Total das despesas R$ 00,00

Pois bem. O dever de sustento, traduzindo a noção de assistência ou de proteção, representa


uma, dentre as várias atribuições legais impostas aos pais, relativamente a seus filhos menores.

Nesse sentido, os alimentos deverão ser fixados para suportar tudo quanto seja necessário ao
desenvolvimento da filha do casal, pois o poder familiar impõe mais que apenas manter o filho
vivo, competindo ao pai proporcionar-lhe crescimento moral e intelectual, amparando-o, ainda,
nas necessidades culturais e na fruição de atividades recreativas e de lazer.

Com relação ao quantum a ser fixado, deve ser observado o binômio necessidade/possibilidade
presente no artigo 1694, §1º do Código Civil que prevê: “Os alimentos devem ser fixados na
proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada”.

Isto posto, com base nos argumentos acima lançados, mister sejam fixados alimentos no
patamar mensal equivalente ao percentual de 00% (escrever por extenso) da renda líquida
do Réu a título de pensão alimentícia, sendo esta descontada diretamente da folha de
pagamento, e depositada em conta de titularidade da genitora, , cujos dados são o seguinte:
Caixa Econômica Federal, conta poupança, agencia xxxx, operação xx, conta xxxx, com o
escopo de se garantir à filha do casal as condições necessárias ao seu desenvolvimento saudável.

5.2. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

É fundamental para a filha do casal que seja fixado alimentos provisórios já que até o presente
momento, é sua Mãe (ora Autora), sozinha, que tem arcado com todas as suas despesas.

Como o interesse da menor é a razão imperiosa nesse tipo de demanda, a lei, antecipando
qualquer alegação das partes, determina que deverão ser fixados alimentos provisórios em
benefício da menor, assim que despachar o pedido.

Dessa forma, requer inaudita altera pars, seja fixado os alimentos provisórios no patamar
mensal equivalente ao percentual de 00% (escrever por extenso) da renda líquida do Réu
a título de pensão alimentícia, sendo esta descontada diretamente da folha de pagamento, e
depositada em conta de titularidade da genitora, cujos dados são o seguinte: Caixa Econômica
Federal, conta poupança, agencia xxxx, operação xx, conta xxxx, com base no disposto no art.
4º da Lei 5.478/78.

VII – DOS PEDIDOS

Diante de todo exposto, a Autora requer:

1. Seja julgada totalmente procedente a presente ação de divórcio, decretando-se o


divórcio entre as partes com a competente expedição de ofício ao Cartório de Registro
Civil da cidade de Cambé-PR, para que este proceda a devida averbação na certidão de
casamento;

2. Seja determinado a alteração do nome da Autora para que esta volte a utilizar seu nome
de solteira, qual seja xxxx;

3. Inaudita altera parte, a concessão de alimentos, fixados no patamar mensal equivalente


ao percentual de 00% (escrever por extenso) da renda líquida do Réu a título de
pensão alimentícia, sendo esta descontada diretamente da folha de pagamento, e
depositada em conta de titularidade da genitora, cujos dados são o seguinte: Caixa
Econômica Federal, conta poupança, agencia xxxx, operação, xx, conta xxxx;

4. A concessão em caráter definitivo de alimentos, nos moldes delineados no item


anterior.

5. Seja deferida o pleito pela concessão da guarda unilateral da filha xxxxxx em favor da
Autora;

VIII – DOS REQUERIMENTOS

A Autora requer ainda:

1. A citação do Réu no seu endereço comercial acima apontado para que, querendo,
responda a presente ação, bem como para que compareça à audiência de
conciliação/mediação a ser designada por este Juízo;

2. A intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos do artigo 698 do


NCPC, para que intervenha no feito até o final;

3. Ao final, seja expedido o competente Mandado de Averbação ao Cartório competente


nos termos apontados no pedido;

4. Os benefícios da assistência judiciária gratuita, nos termos do art. 98 do NCPC, vez que
o Exequente não possui condições de suportar as custas processuais e honorários
advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme atesta em
declaração inclusa;

5. Provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o


depoimento pessoal do executado, oitiva de testemunhas e juntada de documentos;

6. Por fim, requer deste D. Juízo o expresso DEFERIMENTO da possibilidade de que os


prazos da parte Exequente se contem EM DOBRO, certificando-se a Secretaria deste
Juízo de que a concessão dos prazos e respectiva abertura de oportunidade para seu
cumprimento se deem conforme determina a Lei.

Dá-se a causa o valor de R$ 00,00 (escrever por extenso).

Termos em que,
Pede deferimento.

Belo Horizonte, xx de xxxx de xxxx.

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