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A pior ditadura é a do poder judiciário. STF e governadores juntos querem destruir o Brasil!

“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”

Essa frase, dita por Rui Barbosa no início do século XX, profetizou o que o Brasil está vivendo
hoje, quase 100 anos depois: Uma verdadeira ditadura da toga! Nós não votamos em juiz, nós
não elegemos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mas são eles que agora governam
o país.

Não é de agora que o STF vem adotando uma postura interventora e até autoritária, derrubando
medidas e atos dos poderes Legislativo e Executivo – principalmente deste – ou simplesmente
tomando decisões por conveniência.

Como exemplo de decisões que interferiram diretamente nas competências do poder executivo,
temos a suspenção da validade da Medida Provisória (MP) que extinguia a cobrança do seguro
DPVAT; a derrubada, por unanimidade, da MP de Bolsonaro que transferia a FUNAI para o
Ministério da Agricultura; o restabelecimento do mandato de conselheiros do Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, órgão tomado por esquerdistas
e que o governo tentou desaparelhar; o impedimento do executivo de extinguir todos os órgãos
colegiados da administração federal, como conselhos, comitês e comissões, os quais sugam
recursos públicos e só servem para pendurar em cargos esquerdistas para que eles possam dar
pitaco em decisões do governo; a recente revogação da expulsão de 34 diplomatas
venezuelanos ligados ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro; e a interferência do Ministro
Alexandre de Moraes na nomeação do Diretor Geral da Polícia Federal, que suspendeu
monocraticamente a nomeação de Alexandre Ramagem.

Não apenas o poder executivo é vítima da usurpação de poderes por parte do STF. Ano passado,
o STF votou a criminalização da homofobia – a qual foi equiparada ao crime de racismo –, algo
que em tese só o poder legislativo poderia fazer. Em outubro, a segunda turma composta por
Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, Edson Fachin e Celso de Mello criou um
“armengo” jurídico, com base em interpretação sobre a ordem de apresentação das alegações
finais nos processos que envolvem delações premiadas, que retirou da cadeia Aldemir Bendine,
ex-presidente do Banco do Brasil no governo Dilma, e atrasou vários processos da Lava Jato.

Vale mencionar as deliberações por conveniência, dentre as quais a mais importante foi a que
revogou a possiblidade de prisão após condenação em 2° instância – que até hoje nosso
congresso não teve a decência de reverter – e o grave inquérito flagrantemente ilegal das “Fake
News”, iniciado por Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. No Brasil, só a Polícia Federal, as Polícias
Civis e o Ministério Público podem instaurar inquéritos, mas o STF roubou deles também essa
prerrogativa.

E não é só o STF que se sente no direito de intervir nas competências do Poder Executivo. Foram
várias decisões arbitrárias ano passado por parte de juízes de 1° instância que travaram ações
do Executivo Federal, fazendo com que Bolsonaro, por exemplo, tivesse que colocar de volta os
radares em rodovias federais e não pudesse nomear Sergio Camargo como presidente da
fundação Palmares por ele não ser um militante do Movimento Negro, como queria a Justiça
Federal (TRF-5).

Esse ativismo judicial só é possível porque há a provocação por parte dos Ministérios Públicos
estaduais, de entidades e de partidos políticos, a absoluta maioria deles de esquerda. A Rede
Sustentabilidade é o partido que mais acionou o Supremo, com 18 processos; seguida do PDT,
com 14; o PSOL e o PSB, com dez cada; o PT, com oito; o Solidariedade, com cinco; e o PCdoB,
com quatro. As ações deles representam quase 30% dos questionamentos no STF, ganhando da
própria Procuradoria Geral da República (PGR). Tais partidos se aproveitam dos nossos
Ministérios Públicos estaduais – dentre os quais o de Sergipe – serem tomados por militantes
progressistas e de esquerda, e do nosso sistema judiciário ser burocrático e com infinitas
instâncias. Apesar de não terem vencido as eleições e muitos como a REDE terem obtido um
desempenho pífio – menos 2% dos votos para presidente –, acabam governando o país por meio
da interferência do poder judiciário, por eles provocada.

A pratica do ativismo judicial tem graves consequências para o Brasil, em especial nas áreas de
segurança e economia. E é agora, em meio a pandemia, que estamos vendo o furor autoritário
do poder judiciário, em especial do STF, ser escancarado e suas consequências danosas serem
vistas e sentidas por toda a sociedade. Na segurança, tivemos várias decisões judiciais que
liberaram uma grande quantidade de criminosos, inclusive líderes de facções criminosos, alguns
dos quais fugiram após soltura.

A maior estrago já pode ser visto na economia graças a autonomia dada a prefeitos e
governadores de poderem fechar o comércio de suas cidades e estados. No último dia 16 de
abril, o STF definiu que Prefeitos e Governadores tem autonomia para implementar medidas de
combate ao vírus chinês, independente do executivo federal. Na última quinta-feira, 07 de maio,
essa decisão foi ampliada, definido que as administrações municipais e estaduais também
podem restringir a circulação de pessoas e veículos, inclusive em Rodovias Federais (BRs) dentro
dos seus territórios. Com isso, um prefeito do interior pode simplesmente fechar uma BR que
dê acesso à sua cidade.

Tais decisões são um estupro à constituição e uma violação sem precedentes ao modelo de
federação vigente no Brasil. Além da retirada de competência do Executivo Federal, houve uma
permissão para que governadores e prefeitos ajam de forma autoritária e restrinjam liberdades
dos cidadãos.

Apesar de toda essa autonomia dada à prefeitos e governadores, na última quinta-feira o


Ministro Edson Fachin do STF derrubou o decreto que permitia a reabertura do comércio na
cidade de Londrina-PR. No mesmo dia, a Justiça Federal também impediu a reabertura do
comércio no Distrito Federal. E assim tem ocorrido com prefeitos de várias cidades no interior
do estado de São Paulo que tem buscado reabrir o comércio de suas cidades contra a vontade
do governador daquele estado, “DitaDoria”.

Vejam a contradição: O mesmo STF que deu carta branca à prefeitos e governadores para
fecharem o comércio é o mesmo STF que impede prefeitos e governadores de abrirem o
comércio. O mesmo STF que antes dizia que as recomendações da OMS (Organização Mundial
da Saúde) deveriam ser seguidas, hoje decide manter tudo fechado contradizendo a nova
diretriz da Organização que hoje recomenda o modelo adotado na Suécia, que implementou o
Isolamento Vertical. Ou seja, governadores, podem fazer o que quiserem, desde que seja aquilo
que o STF quer. E o que eles querem, na minha visão, é quebrar o país para derrubar Bolsonaro!

Nesta semana, o presidente Bolsonaro – que é acusado de antidemocrático e autoritário pela


grande mídia e por esse mesmo sistema podre do qual o STF faz parte, que promove o
cerceamento de liberdades – foi com empresários e o Ministro da Economia, Paulo Guedes,
levar um pouco de realidade à bolha na qual os Ministros daquela corte vivem. Uma realidade
desesperadora que revelou a dificuldade vivida por industriais e empresários, que estão na com
suas indústrias na UTI e podem ter que fechar num tempo muito curto, sendo obrigados a
demitir milhares de trabalhadores.

É essa a realidade que os ministros do supremo, com seus R$ 30 mil – pagos por nós – garantidos
no fim do mês, se negam a enxergar ou simplesmente não se importam! Eles tem a geladeira
cheia. O trabalhador da indústria, o pequeno comerciante e, em especial, o autônomo, não.

Após essa reunião, até agora nenhuma medida concreta por parte do STF, responsável pelas
decisões que tiraram praticamente todo o poder decisório do Presidente da República, foi
tomada no sentido de conciliar o combate a pandemia de COVID-19 com a retomada da
economia.

Para muitos que ainda tem a coragem de defender o que o STF vem fazendo e acreditam que a
prioridade é apenas a saúde, de onde acham que sai o dinheiro pra comprar os respiradores
chineses para as UTIs e os testes de coronavírus? Sem dinheiro circulando, aí sim veremos um
colapso em breve, e não será apenas do sistema de saúde. Sem a economia funcionando, em
breve veremos a dívida do governo crescer de forma exorbitante e seremos nós, novamente, a
pagar essa conta sofrendo com inflação, aumento de impostos, desemprego e falta de
investimentos.

Diante do que temos visto, fica cada vez mais transparente que o único objetivo do Poder
Judiciário, em especial do STF, é fazer um jogo político para usurpar poderes do Presidente da
República e assim impedi-lo de governar, e deixar a economia do país quebrar, sem se importar
com as consequências de suas decisões para os cidadãos trabalhadores.

O que parece é que a nossa Constituição não vale mais nada e que o STF se tornou a própria LEI.
Ditadores de toga!

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