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EXCELENTÍSSIMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO

PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA – MINISTRO


DA DEFESA.

WILSON KORESSAWA, brasileiro,


divorciado, Advogado, residente na Rua Gibraltar 62, Glória,
Belo Horizonte-MG, CEP – 30.880-000, neste ato como
cidadão e Advogado em causa própria, vem perante Vossa
Excelência, com fundamento na Constituição Federal, no
Código Penal, no Código de Processo Penal, na Lei
14.197/2021 e na Lei 12.850/13, representar pela

PRISÃO EM FLAGRANTE
DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES

- Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e Ministro do STF,


podendo ser encontrado na Praça dos Três Poderes,
Brasília - DF, CEP – 70.175-900, pela prática dos fatos a
seguir descritos.
Data maxima venia, o representado tenta,
com emprego de grave ameaça, utilizando-se de alguns
Delegados da Polícia Federal, abolir o Estado Democrático
de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos
poderes constitucionais, quando determina prisões de
apoiadores do Presidente Bolsonaro e buscas e apreensões
ilegais nas residências deles (sem apreensão de nada, sem
crimes), quando impõe a utilização da urnas eletrônicas,
sem a impressão do voto e a permissão da contagem
pública, o que vai de encontro aos ditames constitucionais e
legais e a prática utilizada em inúmeros Países
desenvolvidos, que abandonaram o uso de tal equipamento.
Além disso, ao arrepio da Constituição
Federal, ele tenta depor, também por meio de grave
ameaça, utilizando-se de alguns Delegados da Polícia
Federal, o governo do Presidente Bolsonaro, legitimamente
constituído e eleito democraticamente.
Ele impediu, juntamente com outros Ministros
do STF e integrantes do TSE, que os votos sejam aferidos
nas próximas eleições e a impossibilidade de conferência
dos resultados delas, mediante violação indevida de
mecanismos de segurança do sistema eletrônico de
votação, que deveria ser estabelecido pela Justiça Eleitoral,
a qual ele preside, ao impedir a impressão dos votos para
eventual contagem pública, em respeito ao mais importante
direito político dos cidadãos brasileiros, de escolha dos seus
representantes.
Além disso, o representado também
restringiu, impediu e dificultou, com emprego de violência
psicológica, o exercício de direitos políticos de todos os
brasileiros apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro, em
razão da opção política deles, mandando alguns Delegados
da Polícia Federal prenderem vários apoiadores do
Presidente Bolsonaro e fazerem buscas e apreensões,
ilegalmente nas residências deles, como também
determinou a proibição de as pessoas utilizarem as cores
verde e amarela, a bandeira do Brasil no dia da eleição, sem
nenhum amparo legal, abusando da autoridade e do poder.
Além disso, nada faz para impedir que alguns
Governadores, entre eles o da Bahia, que comanda a Polícia
Militar, de aquartelar inúmeros policiais militares, impedindo-
os de votar, pois, ao que tudo indica, são apoiadores do
Presidente Bolsonaro.
A população brasileira, pessoas humildes,
ricos, pobres, empresários, empregados, enfim, toda uma
Nação assiste atônita, as investidas ilegais, abusivas e
criminosas da referida Autoridade, que não é legislador,
mas, se passa como tal; que não é policial, mas, age como
se o fosse; que pretende ser, ao mesmo tempo, vítima,
investigador, Membro do Ministério Público, Julgador e
analisador das próprias decisões que profere, tudo contra os
ditames constitucionais e legais, completamente fora das
quatro linhas do ordenamento jurídico, ao instaurar o
chamado inquérito das fake news, infindável, por meio do
qual comete todas essas arbitrariedades.
Todos sabem que ele está em flagrante de
crimes gravíssimos, inafiançáveis e, por isso, que admitem
a prisão em flagrante, nos termos do Código de Processo
Penal (arts. 301 e 302, do CPP).
Em razão da autoridade que exerce, ele
domina os meios de comunicação, que fraudam supostas
pesquisas eleitorais e colocam o concorrente do Presidente
Bolsonaro na frente, o que não é verdadeiro, ou melhor, o
que é absolutamente falso, mas, é feito para justificar a
fraude que o TSE pretende levar a efeito, sob o comando do
representado.
É público, notório e indiscutível que o
Presidente Jair Bolsonaro arrasta multidões nas
manifestações, motociatas e carreatas em todo o Brasil,
enquanto o referido concorrente, nem aparece nas ruas e,
quando o faz, nem pagando, consegue pessoas para
acompanhá-lo.
O Brasil não pode e não vai sucumbir por
causa de um único homem, mesmo que ele esteja
acompanhado dos demais integrantes do TSE e do STF,
com algumas ressalvas, pois, ninguém está acima da lei e o
poder emana diretamente do povo, que vai reagir contra
qualquer tentativa do referido ilustre cidadão de barrar o
legítimo direito de escolha do representante político.
A referida urna é completamente falha, não
confiável e passível de fraude. Inúmeras denúncias foram
feitas nas últimas eleições municipais quando, após divulgar
os resultados pela televisão, o TSE protagonizou um
verdadeiro espetáculo de barbaridades, com
desaparecimento de votos de diversas seções eleitorais,
candidatos que já comemoravam a vitória em pequenos
municípios viram os votos sumirem, sendo tudo relatado ao
Chefe de TI do TSE e ao então Ministro Presidente, Luís
Roberto Barroso, que atribuiu o apagão à invasão de
hackers, o que demonstrou a insegurança do equipamento.
Inúmeros Juízes Eleitorais do Brasil inteiro
elaboraram um documento, protestando contra o Presidente
do TSE por ter centralizado a apuração lá, contra a
disposição expressa do Código Eleitoral, mas, nada foi feito.
Além disso, ao que tudo indica, há um conluio
entre o representado e alguns Ministros do STF, pois,
mesmo provocados, estes não afastaram o representado
dos processos que envolveram ou envolverem o Presidente
Bolsonaro, mesmo sabendo-se que é evidente que Ministro
em comento não poderia atuar em tais casos, por expressa
disposição do Código de Processo Penal.
Portanto, há provas indiscutíveis no sentido
de que o representado está incurso nas penas dos crimes
acima mencionados, em flagrância delitiva, e todas as
autoridades policiais e seus agentes têm o dever de prendê-
lo em flagrante, nos termos do art. 301, do Código de
Processo Penal.

Não há que se falar em ausência de prova,


pois, todos os fatos aqui relatados são públicos e notórios,
estão demonstrados no google, nas redes sociais e em
todas as determinações e discursos proferidos pelo
representado, que podem ser requisitados para integrar o
auto de prisão em flagrante.

Por outro lado, é evidente que, no exercício


do cargo, o referido Ministro interferirá, fundamentalmente,
seja para levar a efeito as condutas criminosas aqui
descritas ou para apagar as provas de eventual fraude no
cômputo dos resultados das eleições, já que ele mesmo
impediu a impressão e a contagem pública dos votos e
comanda todos os ilustres Juízes Eleitorais do País e, com
certeza, mais uma vez, centralizará a apuração do resultado
das eleições numa sala ultra secreta, o que fere o princípio
constitucional da publicidade (art. 37, CF), pois, o sigilo é só
do voto, a apuração não só pode como deveria ser pública.
E, se o resultado for diverso do que o povo
brasileiro viu, filmou e fotografou nas ruas (o que foi
divulgado para todo o mundo), o crime estará consumado e
teremos uma desordem pública, comoção social e, quiçá,
uma guerra civil no Brasil, o que se pretende evitar.

Como se vê, todos os integrantes do TSE e


do STF nada fazem para impedir que o representado leve
adiante tais propósitos criminosos, o que indica, data
maxima venia, que há indícios de que todos incidem no art.
1o., § 1º, da Lei 12.850/13, segundo a qual, considera-se
organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela
divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de
obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que
sejam de caráter transnacional.

De acordo com o art. 2o., § 5º, da referida lei,


se houver indícios suficientes de que o funcionário público
integra organização criminosa, poderá o juiz determinar seu
afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem
prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer
necessária à investigação ou instrução processual, o que é,
indiscutivelmente, necessário.
Não dúvidas da presença dos requisitos
necessários para o deferimento das cautelares, fumus boni
iuris e periculum in mora.

Não deve haver nenhuma suspeita sobre a


Autoridade que ocupa a Presidência momentânea do TSE,
mas, há várias.

As eleições realizar-se-ão, em todo o País,


no próximo domingo, dia 02/10/2022 e, no final do dia, o
Presidente Jair Bolsonaro pode ser alijado do poder,
ilegitimamente, diante de inúmeras provas de que ele tem,
no mínimo, 70% do apoio de todos os cidadãos brasileiros
(eleitores).

A medida pode ser revertida e é bastante


razoável, pois, o que se espera é que tenhamos eleições
limpas e nenhuma hipótese ou expectativa de fraude, mas,
esta já está sendo anunciada, pois, os grandes veículos de
comunicação já apresentam estatísticas inverídicas de que
o segundo colocado passou na frente, o que não engana
nem leigos.

Vossa Excelência tem a responsabilidade de


afastar um único homem que abusa do poder. O povo
brasileiro não vai aceitar nenhuma fraude e, se for
necessário, ao que tudo indica, parará todo o País por causa
dele.

Portos, aeroportos e rodovias serão fechados


e todas as autoridades da Segurança Pública do País
receberão o comando do povo para que as medidas aqui
buscadas sejam levadas a efeito.

Ressalto que semelhante pedido já fora


formulado anteriormente, em duas ocasiões, mas, desta
vez, para evitar a destruição do nosso País, o povo brasileiro
vai aderir e mandar as ordens, caso Vossa Excelência não
aja, pois, o poder emana diretamente do povo na atual
circunstância em que o Brasil vive, na completa omissão dos
Membros do Congresso Nacional, em sua grande maioria
(art. 1o., parágrafo único, da Constituição Federal).

Respeitosamente, este subscritor sugere que


Vossa Excelência convoque todos os Comandantes das
Forças Armadas, o Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, o
Superintendente da Polícia Federal e demais autoridades
que entender envolvidas para o encaminhamento deste
requerimento, tudo comunicando a Sua Excelência, o
Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Com fé em Deus, Vossa Excelência agirá.

Pelo exposto, estando o representado


incurso nas penas dos arts. 359-L, 359-M, 359-N e Art. 359-
P, da Lei 14.197/2021 e nos arts. 1o., § 1º e 2o., § 5º, da Lei
12.850/2013, representa nos seguintes termos:

1. PRELIMINARMENTE, PELA PRISÃO EM


FLAGRANTE DO MINISTRO ALEXANDRE DE
MORAES;
2. PRELIMINARMENTE, PELO AFASTAMENTO
PREVENTIVO DO MINISTRO ALEXANDRE DE
MORAES DA PRESIDÊNCIA DO TSE E DO STF, sob
pena de Vossa Excelência permitir que ele consume
os crimes acima referidos e impeça a obtenção das
provas, em caso de resultado diverso do que está
público e notório, nas redes sociais, nos celulares e
filmagens do povo brasileiro;
3. PRELIMINARMENTE, pela proibição de o referido
Ministro atuar como Presidente do TSE e de participar
de quaisquer julgamentos que envolvam o Presidente
Jair Bolsonaro;
4. Que, expressamente, identifique os Delegados de
Polícia Federal que cumprem ordens manifestamente
ilegais do Ministro Alexandre de Moraes e determine
a instauração de processos administrativos contra
eles, em razão de todas as ordens ilegalmente
cumpridas, seja de prisões e de buscas e apreensões,
entre outras providências que Vossa Excelência tem
o dever de adotar;
5. Pela convocação de todos os Comandantes das
Forças Armadas, do Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, do
Superintendente da Polícia Federal, do Procurador-
Geral da República e das demais autoridades que
Vossa Excelência entender envolvidas para o
encaminhamento deste requerimento, tudo
comunicando a Sua Excelência, o Senhor Presidente
da República, Jair Bolsonaro;
6. A determinação para a instauração de inquérito
policial para apurar os crimes, em tese, aqui descritos
e o envolvimento dos demais integrantes do TSE e do
STF.

Nesses termos, pede deferimento.

Belo Horizonte-MG, 1O/10/2022


Assinado de
WILSON forma digital WILSON KORESSAWA

ISSAO por WILSON


ISSAO Advogado-OAB-DF 46.466

KORESSA KORESSAWA:3
6670499191
WA:3667 Dados:
2022.10.01
0499191 07:09:47 -03'00'

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