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I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, requer a Vossa Excelência que seja deferido o benefício da Gratuidade de Justiça,
com fulcro no artigo 98, caput, do Código de Processo Civil, por não ter condições de arcar com às
custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízos do próprio sustento e de sua família,
visto que a Requerente atualmente está tentando ingressar no mercado de trabalho.
Cumpre salientar ainda entendimento da Terceira Turma do Superior Tribunal de
Justiça, a qual decidiu que a gratuidade de justiça nas ações de alimentos em favor de crianças e
adolescentes não exige prova de insuficiência financeira do responsável legal, tendo em vista
que a menor é presumidamente incapaz economicamente, não se podendo condicionar a
concessão de gratuidade de justiça à demonstração de insuficiência de recursos da procuradora
legal, tendo em vista que o direito à gratuidade tem natureza personalíssima (artigo 99, parágrafo
6º).
II – DOS FATOS
Visto que o alimentante possui emprego fixo na empresa Conte Solar (painel
solar) exercendo a função de analista comercial.
A renda média mensal do requerido ultrapassa de R$ 1.212,00 (um mil duzentos
e doze reais) que seria o salário-mínimo vigente, o requerido recebe um pouco mais de R$ 1.700
(um mil e setecentos reais) mensal.
Em razão do requerido ganhar mais de um salário, é justo que o mesmo pague
a título de alimentos o valor de R$ 510,00 (quinhentos e dez reais) sendo 30% do salário, mais R$
202,50 (duzentos e dois reais e cinquenta centavos) referente ao leite especial que a alimentada
precisa.
Termos em que
Pede deferimento.