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EXCELENTISSIMO SR.

DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA


DO FÓRUM REGIONAL DE NITEROI.

JULIA DE CASTRO DA FONSECA, menor impúbere,


representada, por sua mãe JULIANA FARIAS DE CASTRO, brasileira, solteira,
domestica, portadora da carteira de identidade nº: 21.269.570- expedida pelo
DETRAN/RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº :109.897.697-, residente e domiciliado à
Estrada Tv Lengruber Filho, nº. 767, casa, Bairro Engenhoca, CEP: 24.110-498,
por seu advogado infra assinado, patrono com endereço eletrônico
arcanjo767@yahoo.com.br, vem à presença de V. Exª. propor, requerer, com base
no art. 19 da Lei n. 11.340/2006,

AÇÃO DE ALIMENTOS

Em face de MARCELO JOSE SELANO DA FONSECA, inscrito


no CPF nº.012.656.327-66, podendo ser encontrado no endereço Estrada Caetano
Monteiro, nº. 391, Niterói, CEP: 24320-570 e também podendo ser achado no
endereço Rua Manoel João Gonçalves, nº. 43, Loja Fonseca, Niterói, CEP:24130-
150, oferecendo as razões a seguir:

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

Inicialmente afirmar a Requerente, sob as penas da lei, que não


possui condições financeiras para arcar com o pagamento das custas judiciais e
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, sendo,
portanto, beneficiária da Gratuidade de Justiça, nos termos da Lei 1.060/50, com
as alterações introduzidas pela Lei nº. 7.510/86.

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-I-
DOS FATOS

01. A Requerente é genitora da menor JULIA DE CASTRO DA


FONSECA, nascida em 12/10/2020, consoante se depreende das informações da
requerente conviveu com o requerido por um período 9 anos como um
relacionamento extra conjugal, haja vista, que o requerido é casado, nesse ínterim,
as partes tiveram uma filha. (certidão anexa).

02. A Requerente e o demandado tiveram problemas no


relacionamento devido à personalidade difícil do Requerido que, por diversas
vezes gerou varias brigas.

03. Ocorre que, o requerido quando da sua vontade somente arca


com o valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

04. No entanto a requerente paga aluguel e está arcando sozinha


com demais gastos da menor, para tanto adunamos comprovante de deposito
feito pelo patrão da requerente, que desconta do seu salário em seguida:

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05. Os desentendimentos da Requerente com o requerido podem
ser comprovados através de conversas através de aplicativo de comunicação
demonstrando a dificuldade da requerida em ter somente o que cabe por direito:

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06. O requerido alega que sua vida financeira está precária,
porém, não condiz coma realidade da documentação adunada, primeiramente o
requerido declara imposto de renda e por sua vez é sócio de um campo de
futebol que todos finais de semana tem eventos.

07. Diante de todo exposto, o quadro de privações materiais e


afetivas supra demonstrado, do desrespeito do Requerido com os filhos, do
desamor inquestionável, não resta a menor dúvida de que o mesmo violou e
continua violando gravemente os deveres do genitor.

08. Desnecessário dizer que, ante a diferença e o descaso do


Réu quanto à sorte da próprio filhos, vem a Autora, passando por inúmeras
privações, pois os rendimentos de sua mãe não são suficientes para atender a
todos os reclamos oriundos da sua manutenção e sustento, necessitando da
colaboração paterna.

09. Enfim o sustento da menor se tornou impossível apenas para


ser arcado pela Mãe, razão pela qual se faz necessária à condenação do
requerido para o pagamento da pensão alimentícia. No montante referente a
30% sobre os ganhos que o tal tem como salario, de modo a não auferir a
subsistência da menor.

-II-
DOS ALIMENTOS

A Requerente durante o relacionamento exclusivamente foi


dedicado ao lar.

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A Requerente necessita para o sustento próprio, para o
pagamento das despesas próprias e lar, uma pensão alimentícia no porte de um
salário mínimo.

Devemos ressaltar que o requerido quando convivia com a


requente era responsável por todo encargos do lar e de sua esposa

Uma vez que o Requerido atualmente percebe em torno de


R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por cada evento no campo de futebol, possuindo
plenas condições de prover o sustento de toda a sua família.

Excelência, a Requerente necessita urgentemente dos


alimentos provisionais, não só em virtude dos motivos explicitados.

-III-
DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

Deferimento do pedido de GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

1) LIMINARMENTE, a procedência do pedido de fixação de


alimentos provisionais no porte de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais),
pouco mais que um salário mínimo, para depositar na conta que este juízo
determinará sua abertura;

2) A citação do Requerido, para, querendo, vir contestar a presente


ação, sob pena de revelia e confissão;

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3) No MÉRITO, a procedência do pedido principal, para que seja
decretada a fixação dos alimentos definitivos no porte de dois salários mínimos,
ou seja, R$ 2.000, 00 (dois mil reais), condenando-se o Requerido no
pagamento das custas judiciais, honorários advocatícios e demais cominações
legais, na forma do art. 20, do Código de Processo Civil;

4) A intimação do ilustre representante do Ministério Público,


para que se manifeste e acompanhe o feito até o seu final, sob pena de
nulidade, ex-vi dos arts. 82, incisos I e II, 84 e 246, todos do Código de Processo
Civil;

5) A produção de todas as provas admissíveis em direito,


especialmente prova documental inclusa e apresentação de demais documentos
que forem ordenados, prova pericial, o depoimento pessoal do separando e
testemunhal adiante arrolada, reservando-se o direito de usar os demais
recursos probatórios que se fizerem necessários ao deslinde da ação;

Dá-se a presente o valor de R$ 24.936,00 (vinte e quatro mil


novecentos e trinta e seis reais)

Nestes Termos.

Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 13 de Outubro de 2021.

ALEXANDRO DO NASCIMENTO
OAB/RJ 148.226

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