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Proc. Nº ..................................... (
A RÉ, já devidamente qualificada nos presentes autos, intermediada pela Defensoria Pública
Estadual, vem, respeitosamente à presença de V.Exa., em tempo hábil, oferecer
CONTESTAÇÃO à AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO, aduzindo e requerendo o que adiante segue:
1. INICIALMENTE
2. DOS FATOS
O Autor postula, em sua petição inicial, divórcio litigioso em face da Ré, imputando a ela a
acusação de não ter querido acompanhá-lo quando precisou mudar de emprego para outra
cidade, além da incompatibilidade de gênios e desentendimentos constantes, o que teria
levado à insuportabilidade da vida em comum.
No mais, o Autor infere que os filhos do casal já são maiores e que não há bens a serem
partilhados
3. DO DIREITO
O deslocamento do Autor para Tabatinga, inclusive, foi resultado de uma decisão espontânea
sua, visto que não havia a necessidade desta mudança para que seu emprego fosse mantido.
Tal conduta caracterizou, pois, abandono de lar.
Desta maneira, a Autora violou os deveres do casamento estabelecidos no art. 1724 do Código
Civil, especialmente a lealdade e o respeito. O abandono de lar pela Autora importa violação
ao preceito da vida em comum, no domicílio conjugal, esculpido no art. 1566, II, do CC.
Por conta disso, deve ser reconhecida a culpa do Autor pelo término do casamento, cujo
divórcio ora requer.
Inicialmente, cabe inferir-se que, por estar caracterizada a culpa do Autora pela dissolução do
casamento em questão, conforme expedindo e demonstrado acima e pelos documentos
anexos, ela deve pagar alimentos à Ré. Isso porque os alimentos são devidos ao
Cônjuge ou companheiro inocente, aplicando-se os preceitos do art. 1702 do Código Civil: “Na
separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocentes e desprovido de recursos,
prestar-lhe-á o outro a pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios
estabelecidos no art. 1694”
De igual forma, o art. 19 da Lei 6515, a Lei do Divórcio, estabelece que os alimentos serão
devidos apenas pelo cônjuge que é responsável pela separação.
Quanto aos filhos, de fato, estes já são todos maiores, mas existe uma filha de 20 anos,
DEIVIANE MENEZES DA SILVA, que ainda estuda, conforme prova certidão de nascimento e
declaração de matrícula anexas (docs. 01 e 02).
Conforme o disposto no Código Civil Brasileiro, têm-se o que segue:
“Art. 1.694..
pessoa obrigada.”
.............................
fato dela ainda estar estudando e ter que sustentar o filho, não
pedir a exoneração.
26.08.2002 p. 228.
própria. Necessidade.
4. DO PEDIDO
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Local e Data.
Defensor Público
Rol de testemunhas:
Rol de documentos: