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Berenice Dias, menor impúbere, representada por sua genitora Marina, ambas já qualificadas
nos autos da Ação em epígrafe, processo nº xxxx que move em face de, Levigaldo Pereira,
brasileiro, solteiro, profissão, portador do RG xxxxx IFP, inscrito no CPF sob o nº xxxxx,
residente na Rua xxxxxxx CEp xxxx, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, não se
conformando com a r. decisão de fls.x e com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do
Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelas razões anexas.
I. DA TEMPESTIVIDADE
A Agravante junta cópia integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado nos termos do
artigo 425, IV do Código de Processo Civil, e, entre elas, encontram-se as seguintes peças
obrigatórias:
Pede deferimento.
Local, data
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
Comarca de ……………..
A respeitável decisão interlocutória agravada merece ser reformada, visto que a proferida em
franco confronto com os interesses da Agravada, além da injusta decisão perante as provas
presentes no autos, que demonstram a falta de condições da Agravante de arcar com as
despesas judiciais e a necessidade da urgência na concessão da tutela antecipada de alimentos
provisórios, para que possa obter a manutenção do seu sustento.
A Agravante Berenice Dias, menor impúbere através de sua mãe Marinara ingressou com ação
judicial contra Levidalgo Pereira pai da Agravante, requerendo a fixação de verba alimentar no
valor de 1 salário-mínimo nacional. Visto que seu genitor nunca ajudou de nenhuma maneira
na manutenção do sustento da agravante, tendo assim, sua genitora que arcar com todas as
despesas como fora comprovado nos autos fls x.
Dentre outros pedidos a agravante requereu a concessão dos benefícios da justiça gratuita,
por não ter condições financeiras de arcar com as despesas processuais, o que fez por meio de
declaração de hipossuficiência de recursos anexo aos autos (fls. x) Contudo, o despacho inicial
indeferiu o pedido de alimentos provisionais, onde sua decisão baseou-se na ausência do
fumus boni iures e de periculum im mora.
Como comprovado através da declaração de hipossuficiência de recursos anexo nos autos (fls.
x) e da planilha de gastos anexados nos autos (fls. x) torna-se praticamente impossível a
manutenção do sustento da agravante, visto que sua mãe não pode trabalhar por conta da
deficiência que impede a sua básica locomoção, como comprovados através dos laudos
médicos anexados aos autos (fls. x) Assim, necessária se faz a concessão de liminar da tutela
antecipada.
Como evidenciado não poder ser negado os benefícios da gratuidade judiciária a Agravante,
pois, como comprovado através dos documentos anexos nos autos a agravante não possui
condições mínimas para conseguir arcar com tais custas . Daí a presunção, até prova em
contrário, de ser pobre nos termos do art. 4º, parágrafo 1º, da Lei 1.060/50, verbis:
“Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação,
na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os
honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta
lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais. “
“ Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos
pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
No caso em questão não ocorreu a negação de não necessidade, porém a comprovação em
documentos anexos nos autos assim como a vontade expressa em pedir o alimento em caráter
de urgência. Não tendo diante a necessidade da pessoa humana e principalmente do menor
impúbere.
IV- DO PEDIDO
2- Requer que seja reformada a decisão do julgador a quo concedendo assim o beneficio da
Assistência Judiciária Gratuita ao Agravante, que faz jus ao beneficio.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data