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Prof. MS. Leonardo Amaral Pinheiro da Silva
I – DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL.
À luz do que dispõe o art. 976 do Código de Processo Civil/2015, vale afirmar
ao Douto Julgador que o caso em tela não se trata de uma demanda repetitiva, nem
configura um risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica.
O autor pleiteia, com fulcro no art. 319, inciso VII, do Diploma Adjetivo, que
seja realizada audiência de autocomposição, comprometendo-se a parte autora a
comparecer na referida assentada.
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V – DO DIREITO:
A requerente invoca o disposto no artigo 1.521, inciso VI, do Código Civil, que proíbe
novo casamento quando casada
VI – As pessoas casadas;”
Desta forma, se alguém encontra-se unido a outra pessoa por vínculo matrimonial
válido, não poderá se casar novamente antes de cessado o laço anterior.
Constituem formas de cessação do vínculo matrimonial: a certidão de óbito do cônjuge
falecido; a certidão de nulidade ou anulação deste; e o registro de sentença ou de
escritura pública do divórcio.
Vale lembrar, que o Brasil é um país que admite apenas casamento monogâmico,
constituindo crime a bigamia disposto no art. 235 do Código Penal Brasileiro cuja pena
é de 2 a 6 anos de reclusão.
Assim a autora tem seu direito amparado pelo artigo 1.548 do mesmo diploma, em pedir
a anulação do casamento:
O casamento nulo está previsto no artigo 1.548 do Código Civil e ocorre quando o
casamento é celebrado por um cônjuge que tenha impedimento legal. As causa de
impedimento ao casamento estão descritas no artigo 1.521 do mencionado código.
No caso do casamento nulo o vício que contamina o ato é grave e tem como
consequência a inexistência de seus efeitos.
Para sua decretação é necessário sentença judicial em ação proposta por qualquer
interessado ou pelo Ministério Público.
Com a decretação da nulidade os cônjuges voltam ao estado civil anterior.
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VI – DA CONCLUSÃO:
Advogado oab nº