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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1°

VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE TAUBATÉ/SP

MARIA APARECIDA VEIGA DOS SANTOS , brasileira, casada,


do lar, portadora da Cédula de Identidade RG nº XXXXXXXX SSP/SP, inscrita no CPF
nº XXXXXXX, residente na Rua dos Passos, nº 58, (Granville), Taubaté/SP, CEP:
xxxx, Fone: (12) xxxx-xxxx, e-mail maria.cida@gmail.com, por meio do Defensor
Público ao final assinado, constituído nos termos do art. 128, XI, da Lei Complementar
Federal nº 80/94, prescindindo da apresentação de procuração e com prerrogativa de
intimação pessoal, consoante os arts. 185 e 186 do CPC, vem, perante Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, propor a presente

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO SEM PARTILHA DE BENS

Em face de MARCOS PEREIRA SANTOS, brasileiro, casado,


metalúrgico, portador da Cédula de Identidade RG nº XXXXXXXX SSP/SP, inscrito no
CPF nº XXXXXXX, residente na Rua Afonso Matos nº 77, (Esplanada Santa
Terezinha), Taubaté/SP CEP: xxxxx-xxx, Fone: (12) xxxx-xxxx, e-mail
marcos.pereira50@gmail.com , pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

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1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, requer os benefícios da Gratuidade da Justiça, na sua


integralidade, nos termos dos arts. 98 e 99 do CPC, por não possuir condições
financeiras para arcar com o pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios,
sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, conforme declaração de
hipossuficiência em anexo.

2. OS FATOS

A Autora casou-se com o Réu em 06/03/1992, sob o Regime da


Comunhão Parcial de Bens, consoante a cópia da certidão de casamento em anexo.

As partes estão separadas de fato há aproximadamente dois anos e


meio,em virtude de desinteligência de ambos, a requerente afirma que não há
possibilidades para reconciliação.

A parte contrária atualmente mora com sua mãe, e não mais


encontrou-se com a requerente.

Acerca dos fatos, a requerente pretende alcançar o divórcio do casal,


através da presente ação, regularizando sua situação civil.

2. OS BENS

Juntos, não contraíram bens, logo, não há o que ser partilhado.

3. OS FILHOS

Da relação conjugal não houve a concepção de nenhum filho

4. OS ALIMENTOS DO CÔNJUGE

A requerente, por ter se abdicado 32 anos de sua vida, em razão de


seu casamento, alega que nunca trabalhou (vide carteira de trabalho) e necessita de
pensão da parte contrária para manter seu sustento. Conforme rege o art. 1704 do
Código Civil.

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5. O USO DO NOME

A autora, deseja voltar a utilizar o nome de solteira “MARIA


APARECIDA VEIGA”, vide Art.1.578,§ 2º,CC;

6. OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A pretensão da requerente encontra fundamento no § 6º, do artigo


226 da Constituição Federal de 1988. “O casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio".
Segundo Maria Helena Diniz: “o divórcio é a dissolução de um
casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante
sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias”

7. DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) Os benefícios da gratuidade da justiça, em conformidade com os


arts. 98 e 99 do CPC, já que não possui condições financeiras para arcar com o
pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família, conforme Declaração em anexo;

b) A citação do réu por Edital, nos termos do artigo 231, inciso II, do
Código de Processo civil,no endereço acima, para comparecer à audiência de
conciliação ou mediação, e, para, querendo, responder aos termos da presente ação;

c) Ao fim, julgar pela procedência do pedido principal, para que seja


decretado o divórcio do casal, observando os termos da presente exordial, em especial
voltando a requerente a usar o seu nome de solteira, qual seja: Maria Aparecia Veiga;

d) A intimação pessoal da parte Autora para todos os atos


processuais, consoante o art. 186, §2º, do CPC.

f) Expedir, após o trânsito em julgado, os competentes mandados de


averbação e de inscrição da sentença ao cartório de registro civil competente, para que
proceda às alterações necessárias junto ao assento do casamento das partes, com isenção
de custas;

g) Requer o mediante o Art.1.704 do Código Civil, a necessidade de


alimentos para o cônjuge, sendo esta pensão fixada pelo juiz.

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8. AS PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admissíveis, notadamente a oitiva de testemunhas, depoimento pessoal do Réu e juntada
de documentos.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.412 (mil quatrocentos e doze reais),


conforme indica o art. 291 do Código de Processo Civil (“Art. 291. A toda causa será
atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente
aferível”)

Termos em que,

Pede deferimento.

Taubaté, 25 de março de 2024.

Letícia Cristina Conceição de Rossi


OAB/SP xxxx

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