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DOS FATOS
O autor casou-se com Rosalva em maio de 2021 e sua filha Mariana nasceu em
2 de fevereiro de 2022. Jairo registrou a criança em seu nome.
Ocorre que quando a criança tinha apenas quatro meses de idade, a autora
descobriu que Rosalva mantinha um relacionamento com outro homem, o que
ocasionou a dissolução do casal e a determinação de pensão alimentícia no valor
de R$
2.00.00 (dois mil reais) para filha Mariana. conforme processo homologatório de
liminar nº xxxx.
Visivelmente chateado, Jairo não interagiu muito com Mariana, pois ficou claro
com o tempo que a jovem não tinha nenhum vínculo com ele ou sua família.
Ao ser confrontada com esta informação, Rosalva admitiu que teve outro
namorado pouco antes de se tornar mãe de Mariana, mas também disse não ter
dúvidas de que o autor era o pai de Mariana.
II. DO DIREITO
Sabe, Excelência, diante dos fatos revelados, fica claro que o autor não é o pai
biológico da menor. Desta forma, o autor tem a oportunidade de contestar a
alegada paternidade da criança. Isso ampara o disposto nos artigos 1.601 e 171,
II, CC.
Acresce a inexistência de paternidade social porque, como já referido, o infractor
não coabita nem tem qualquer contacto com o menor; como resultado, o autor
tem o direito de solicitar uma renúncia à manutenção e uma correção parcial do
registro. A pensão alimentícia estabelecida na sentença do processo nº 1 deve,
portanto, cessar tão logo seja verificada a validade da pretensão do autor à
paternidade do menor.
Além disso, para comprovar a paternidade ilegítima do autor, seu nome deve ser
retirado da certidão de nascimento da filha, que consta no registro de pessoas
físicas.
III. PEDIDOS
Ante o exposto, a autora requer e exige:
a) A ação em causa for julgada procedente;
b) restituição ao estado anterior das partes em decorrência da desconstrução da
relação filial em decorrência do reconhecimento inválido da paternidade;
c) a cessação da relação jurídica entre o autor e o destinatário, componente
essencial do estado de associação a extinguir;
d) publicação de autorização ao cartório de pessoas físicas, no cadastro, para
apagar o sobrenome do autor do nome dos herdeiros, bem como o apagamento
dos nomes dos demais genitores, ensejando a liberação do autor da obrigação
de prestar alimentos;
e) convocação da ré por oficial de justiça na pessoa de seu representante legal
para participar de reunião de conciliação nos termos do art. 319, VII CPC/2015;
f) determinação da prova pericial por exame hematológico, exame de DNA,
notificação do IMESC e citação dos participantes do processo
Termos em que,
Pede deferimento.
CIDADE – DATA.